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Relatórios referentes aos capítulos do livro: Ofício de Mestre do autor

Miguel Arroyo

Capítulo 1
Conversas sobre o Ofício de Mestre
Esse capítulo traz a reflexão de sempre estarmos buscando melhorar,
aprimorar quanto ao nosso oficio. Ter um oficio remete ao fazer qualificado,
profissional e os mestres de oficio são uma entidade respeitada, reconhecida
socialmente e que carregam o orgulho de sua maestria. Nesse contexto, o
capitulo também aborda que essa categoria mantém e reproduz a herança de um
saber especifico, sem deixar de reconhecer pressões, embates e resistências.
Com isso, é pontuada também a necessidade que o professor tem de estar
procurando o melhor, ou seja, de manifestar, se impor. Nesse sentido, ser
educador(a) é necessário muito estudo, dedicação, ou seja, exige qualificação,
além de realizar seu trabalho com orgulho e satisfação, o que o capitulo nos leva
a pensar. Dessa forma, o mestre de oficio é aquele que é livre para fazer o seu
trabalho, estar lutando pelos seus direitos.

Capitulo 2
Um modo de ser
Esse capítulo discute sobre a visão pouco profissional que muitas vezes o
professor é submetido, ou seja, a presença de divisões antiquadas de vocação ou
amor. E ser educador vai muito além, é necessário preparo, dedicação. Nesse
contexto, é refletido também quanto a imagem do professor que não é única, ou
seja, existem diferenças de salários e diferentes formas de ser professor(a).
Além disso, o capitulo traz a questão do reconhecimento social da infância,
adolescência e juventude e a herança que carregamos quanto a profissão do
professor, uma profissão muito importante que merecia mais valorização.

Capítulo 3
Um dever-se
Esse capítulo pontua sobre o dever-se do professor que seria a reflexão
quanto ao nosso futuro, que mestre queremos ser e muitas vezes a mídia e a
sociedade enxerga apenas a conduta do professor, ou seja, se ele é bom. Nesse
sentido, esse olhar para a conduta seria a questão do carinho, do afeto que o
educador tem com o aluno, mas é preciso olhar além, ou seja, observar se o
estudante realmente está aprendendo. Isso porque, ser educador envolve também
essa questão do carinho, afeto, mas também é preciso proporcionar ao aluno
uma aprendizagem significativa, ir além, acompanhar o aprendizado.
Ademais, o capítulo fala sobre a desvalorização do professor, quanto a questão
salarial, as condições de trabalho. E esse dever-se, que o professor esteja sempre
se atualizando, especializando, seguir em frente e buscar sempre o lado humano,
estar em constante evolução, rumo a uma educação transformadora.

Capítulo 4
A humana docência
Esse capítulo destaca a o vínculo de libertação, emancipação e politização
e a escola como instrumentalizadora, ou seja, o que descobrir os educandos
como gente e não mais como alunos. Nessa perspectiva, é refletido o sentido
educativo de oficio de mestre, o que leva a descobrir a docência humana,
aprendemos assim, a ser humanos. Desse modo, nós como futuros (as)
educadores (as) temos de extinguir toda estrutura lógica excludente e seletiva
que reforçam o processo de desumanização, no qual alunos fora da escola são
submetidos e fazer da escola um espaço de direitos, de humanização.

Capitulo 5
Conteúdo da humana docência
Esse capítulo traz a questão do professor e o aluno, a finalidade da
educação é o pleno desenvolvimento do educando, o professor estar sempre com
o olhar atento ao seu aluno. Além disso, é pontuado a identidade do educador, a
qual é reforçada por interesses e valores sociais, ou seja, como ele se constrói
enquanto profissional. Outro ponto refletido é a questão das auto-imagens
ameaçadas, que é a questão do julgamento e menosprezo que muitas vezes o
docente é submetido pela sociedade, pelas condições de trabalho. Ademais, o
capitulo também destaca sobre a escola produtiva, ou seja, mostrar para o aluno
que a sala de aula vai muito além, que tenhamos intencionalidade para propor e
dar as aulas. A sensibilidade com a totalidade da formação humana, também é
discutida, a qual seria a docência aberta a outros conteúdos, trabalhar a
interdisciplinaridade.
Capítulo 6
Intranquilidades nos quintais do conhecimento
Esse capítulo menciona sobre a prática pedagógica muito conteudista e
que é necessário o professor ir além, trazer conteúdos também para a prática, ou
seja, não ficar restrito somente ao conteudismo. Nesse contexto, é frisado que
muitas vezes o professor é ignorado, possui baixos salários, é preciso mais
valorização, também questões de aprovação e reprovação são debatidos no
capitulo. Nesse sentido, refletir como será nossa prática docente, como iremos
trabalhar com nossos alunos em sala de aula, se ficaremos presos ao livro
didático, ou vamos também trazer para a prática os conhecimentos, estimular a
criticidade são pontos discutidos.

Capítulo 7
Parâmetros e ausências
Esse capítulo aborda sobre os PCNs parâmetros curriculares nacionais,
como mediadores para os professores, cada etapa tem a maneira certa de educar
o aluno, formando-se um ciclo. Nesse sentido, esses parâmetros trazem as
marcas de debates teóricos e políticos, além de que optam umas visões e
ignoram outras, eles são mais do que parâmetros, visto que traduzem
concepções sobre a função social e cultural da escola.
Ademais, o capítulo traz que vários encontros tentam incentivar a leitura e
ajudar em sua compreensão e aproveitamento, os parâmetros abrem horizontes
redefinindo conteúdos redefinem a docência.

Capitulo 8
O subsolo comum de nossa docência
Esse capitulo pontua que precisamos nos ocupar de como os alunos
aprendem a fim de investir em metodologias mais significativas que façam com
que os alunos levem mais da escola. Nesse contexto, é refletido também que
como ensinamos condiciona o professor que somos, ou seja, é preciso que
tenhamos sensibilidade, visto que nós seremos espelhos aos nossos alunos.
Além disso, os alunos levarão para a sua vida as posturas, as formas de
aprender, de se interessar, ter curiosidade e até de sentir, raciocinar e interagir.
Dessa forma, o autor destaca que a docência pode ser um exercício de tomada de
consciência, bem como mediação da cultura, ensinar de forma dinâmica e
interessante de modo que os alunos terão facilidade em aprender.
Capítulo 9
O aprendizado do ofício
Esse capitulo traz sobre o aprendizado do professor e o autor frisa que
esse aprendizado ocorre ao longo de nossa vida, ou seja, professor é a primeira
profissão que nós temos um primeiro acesso, e cada educador que se passa por
nossa vida deixa um exemplo. Nessa perspectiva, é pontuado que repetimos
traços de nossos mestres que por sua vez, já repetiram traços de outros mestres,
o que nos leva a pensar como um professor pode marcar nossa vida, tanto
positivamente, quanto negativamente.
Segundo o autor, a escolha da profissão é um fato social, dessa forma as pessoas
de classes populares já crescem incorporando traços de profissões acessíveis que
fazem parte de seu universo e o magistério é uma dessas profissões consideradas
de fácil acesso. E o capitulo faz refletir sobre essa questão do que nos levou a
sermos professores (as).

Capitulo 10
Aprendendo nas transgressões
Esse capitulo traz a questão das esperas por melhores condições de
trabalho, reconhecimento e as lutas para torná-las realidade se tratando da
profissão do professor. Mas que por outro lado, com o passar do tempo, foram
sendo construídas leis, planos de carreira, que foram muito importantes tanto
para a educação, quanto a profissão do professor. Nesse contexto, o autor
destaca sobre a formação do professor, que vai muito além, é fundamental que o
educador tenha uma prática que faça sentido e traga significados.
Além disso, o transgredir seria também a questão da aprendizagem significativa,
que no ponto de vista do autor, seria sair da educação básica tecnicista que
ignora valores, que é fria, e valorizar mais os sentimentos, culturas, porque cada
aluno carrega consigo uma história.
A transgressão segundo o autor seria também um gesto de liberdade, no qual o
professor exerce sua autonomia e é livre para a inovação. E seria também um
direito de ofício, o professor estar sempre se atualizando, trazendo para a sua
prática inovação.
Capitulo 11
Uma trama de práticas
Esse capitulo pontua sobre uma das preocupações das propostas
pedagógicas é criar formas de fortalecer os professores e as professoras, ou seja,
o autor vai frisar que precisamos pensar qual o legado que iremos deixar e que
ser professor é uma missão muito importante. Nesse sentido, o capitulo nos leva
a pensar que cada professor tem uma forma de dar a sua aula e que os
professores vão se acostumando a registrar suas práticas individuais ou
coletivas. Ser professor é muito mais ser profissional de práticas do que de
discursos e cada educador que se passar na vida de um aluno, deixará uma
lembrança.
Ademais, utilizar da criatividade, proporcionar aos alunos aulas também
dinâmicas, interessantes, fazem toda a diferença e o autor destaca essa questão.
E a sala de aula é um lugar que fica na memória, é uma troca, cria-se um vínculo
entre aluno e professor.

Capitulo 12
Comunidades aprendizes mútuas
Esse capitulo fala sobre a aprendizagem do aluno, é preciso que ele tenha
um aprendizado significativo, as questões de aprovação e reprovação, bem como
o respeito ao tempo de cada aluno, visto que cada um tem um ritmo de
assimilação de conteúdo. Nessa perspectiva, o autor reafirma sobre os alunos
com seus semelhantes, e com isso trocar conhecimentos. E não diminuir a
importância do professor, os alunos devem interagir bem nas aulas em sala.
Além disso, é destacada a importância do professor, que não devemos vê-lo
apenas como um competente reservatório e transmissor de competências,
conteúdos e informações, caso contrário seremos prejudicamos. Desse modo,
fica a reflexão da profissão do educador e a interação com os semelhantes.

Capitulo 13
Certezas nem tão certas
Esse capítulo nos leva a refletir que as escolas e os encontros de
professores da EB têm mostrado que as incertezas estão sendo encaradas e
dando origens a novas ações criativas. Nessa perspectiva, mobilizar
questionamentos e mudanças pedagógicas e coletivas para além dos quintais
escolares, é também discutido.
Além disso, as certezas protegem as crenças profissionais, inclusive a da
retenção, certezas que podem impedir muita inovação. E inovar desestabiliza, ou
seja, faz-se trabalhar com a insegurança, o que provoca um movimento
formador para os mestres.

Capitulo 14
A caixa de ferramentas
Esse capitulo traz a reflexão acerca de trabalhar ferramentas, como o uso
da mente e do raciocínio, a qual contribui para mudar o mundo e que ensinar os
mesmos conteúdos a todos é uma visão restrita de igualdade. Nesse contexto, é
pontuado que a questão da igualdade trabalha com a caixa de ferramentas
cultural que aflora, dentre outros aspectos e a capacidade de refletir sobre as
desigualdades de condições dos sujeitos.
Ademais, assumir a reponsabilidade de alimentar a caixa de ferramentas da
cultura, é outro aspecto mencionado, a caixa de ferramentas seria um lugar onde
o artesão tire seus artefatos para pensar, agir, produzir, intervir, interagir com
criatividade e autoria. E tudo isso irá contribuir para o processo de ensino e
aprendizagem.

Capitulo 15
Cultura profissional do magistério
Esse capitulo o autor menciona como a cultura profissional do magistério
é de luta, por conta da desvalorização, não é qualquer pessoa que pode ser
professor, é preciso muito estudo e dedicação para proporcionar o melhor
aprendizado aos alunos. O autor busca estabelecer e afirmar a identidade do
professor enquanto profissional do Magistério e defende que as classes
trabalhadoras bem como a história do magistério se estabelecem intimamente
ligada aos processos sociais e culturais do seu povo.
O capitulo traz sobre essa luta por direitos, reconhecimento social do
profissional da educação, é preciso seguirmos em frente, estar em constante
evolução, rumo a uma educação que traga significados.

Capitulo 16
Consciência política e profissional
Esse capitulo o autor traz sobre a mídia, e os intelectuais que discutem a
respeito da cultura, valores, bem como saberes que sufocam a sociedade e
causam inseguranças. Nesse contexto, o capitulo pontua a questão da
conscientização política e profissional que devem caminhar juntas, ou seja, é
preciso politizar o cotidiano escolar não só para apontar os problemas, mas para
que os mestres desempenhem sua função social de ação-reflexão-transformação.
A categoria de professores como autora de sua consciência política e
profissional, pode ser refletida também, bem como essa consciência política nos
ajuda a identificar o que é e o que não é responsabilidade nossa.

Capitulo 17
Uma categoria fragmentada
Esse capitulo menciona que a fragmentação entre gestão e docência,
presente na categoria de professores da EB desde a sua formação inicial, é um
empecilho para a inovação. Nesse contexto, nos leva a pensar que quanto maior
o profissionalismo dos professores, mais estes profissionais têm sua autonomia
perseguida, ou seja, são tratados como crianças que apenas executam o que foi
pensado e ditado por outros.
Além disso, é debatido a questão que a gestão não propicia condições materiais
e políticas para que a docência seja inovadora, com isso, a inovação não sai do
discurso: todos pela educação. Desse modo, a gestão inovadora reconhece e
valoriza a maturidade profissional do professor e o entende como sujeito central
da educação inovadora.

Capitulo 18
A inovação controlada
Esse capitulo traz que as escolas que há inovação,um traço disso é a
transgressão, reações frente ao legalismo, ou seja, seria mudar o estilo da gestão
e inovar as formas de gerir que invoca-se crença dos efeitos multiplicados das
propostas. Nesse contexto, é debatido também sobre o legalismo inovador, o
qual tenta sufocar as oportunidades dos professores de criarem e se afirmarem
como pessoas, coletivos, se livrarem das engrenagens das disciplinas, das grades
dos curriculos. E então criai coletivamente uma nova cultura de gestão do poder
público pode ser um dos produtos da proposta político pedagógica.
Capitulo 19
Trocas de aprendizados do ofício
Esse capitulo destaca que os professores estão se juntando enquanto
sujeitos da ação pedagógica inovadora coletiva, que os espaços de troca sejam
espaços de reconstrução coletiva de nossas autoimagens docentes. Nesse
sentido, os professores comprometidos com o desenvolvimento humano sabem
que a sua matéria-prima são as crianças, jovens e adolescentes e que a escola é
um espaço vivo e ativo de práticas histórico-sociais. Desse modo, é refletiod que
os professores adquirem competências para equacionar suas práticas, escolher
temáticas de reflexão, bem como reinventar as práticas, atividades e
intervenções, reinventar o curriculo escolar.

Capitulo 20
Recuperar a humanidade roubada
Esse capitulo frisa que faz parte do nosso oficio ter consciência e
conscientizar das condições desumanas que fazem parte da nossa realidade
histórica, bem como aproximar as práticas educativas escolares dos projetos
sociais. Nessa perspectiva, é pontuado o aprender com as crianças, jovens,
adolescentes, adultos trabalhadores ou sem trabalho, respeitando seus tempos e
espaços e ajudando-os na consciência da sua inconclusão e da sua capacidade de
serem mais humanos. Portanto, o capitulo traz que o movimento de
humanização e desumanizaçãi acompanham os seres humanos desde a infância e
os educadores têm que resgatar o que foi perdido, que o educar também é
humanizar e a tarefa pedagógica é colaborar para essa humanização.

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