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Ano Letivo 2021/2022

Curso Profissional – Técnico da Ação Educativa Módulo 1 – CBHCJ


Disciplina: Princípios de Distribuição
Ficha Informativa 3 – Higiene e Limpeza Data: ______/_____/______

Nome: N..º: A prof: Liliana Sobral

Produtos de higiene, hidratação e conforto


Os produtos de saúde e higiene englobam uma vasta gama de materiais fibrosos, para diferentes
aplicações, e surgem da necessidade de proteger

Com o crescente aumento de infeções estes produtos assumem, cada vez mais, um papel fundamental.
Tal como os restantes materiais fibrosos de aplicação médica, os produtos de higiene e saúde
devem ser: antialérgicos, resistentes a microrganismos, permeáveis ao ar, não tóxicos, capazes de serem
esterilizados e impermeáveis a líquidos. Para além disso, estes produtos devem proporcionar conforto
e não limitar os movimentos de quem os utiliza.

Cuidados de segurança, manutenção e higiene de materiais, equipamentos e


utensílios utilizados
Agentes básicos de limpeza
Água
É o agente mais simples de limpeza, uma
vez que ajuda a dissolver a maioria da sujidade. No
entanto, a água sem nenhum auxílio não penetra
convenientemente numa superfície.
Se se acrescentar um agente como o
detergente, a solução torna-se mais penetrante e
como tal limpa com maior eficácia. A pressão da
água é um poderoso método de limpeza, desalojando a sujidade e retirando-a da superfície.

Higienização de espaços e equipamentos


Sabão
O sabão é feito de gorduras naturais, como o óleo de palma, óleo de peixe ou
outro animal gordo, misturado com soda cáustica (uma poderosa substância
química). Ele é produzido na forma sólida, liquida, em lascas ou em pó.

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O sabão misturado em água produz uma emulsão. Isto significa que pode dissolver a maioria das
gorduras ou óleos em partículas tão pequenas que se misturam com água e desaparecem.
Para ter certeza que não ficam partículas de sujidade deve-se enxaguar mais que uma vez.
Infelizmente uma mistura de sabão e água também produz uma espuma insolúvel.
Os componentes quer da água quer do sabão, aderem à superfície a ser limpa, tornando mais
difícil o enxaguamento.
Isto torna o sabão impróprio para a limpeza de certas superfícies (ex. Parede de veludo).

Desinfetantes Químicos:
Os desinfetantes químicos são utilizados, frequentemente, para matar
bactérias, sendo esta ideia reforçada constantemente na publicidade.
Contudo, na maioria dos casos, os desinfetantes químicos não são
necessários. Se a superfície tiver sido limpa convenientemente, a maior
parte das bactérias terão sido removidas com a sujidade.
A prevenção passa por manter as superfícies secas, pois a humidade
proporciona a propagação das bactérias.

Para que este tipo de produto atue corretamente é necessário cumprir as seguintes regras:
- A água deve ser acrescentada de acordo com as indicações do produto.
- Os desinfetantes não devem ser misturados. A mistura provocará reação química ou libertação
de gazes tóxicos e os produtos perderão a sua eficácia.
- Nenhum desinfetante é eficaz para todo o tipo de bactérias, pelo que este deve ser escolhido
mediante o tipo de bactéria a matar.
- As soluções desinfetantes só devem ser preparadas quando necessárias, pois perdem a eficácia
se forem guardadas algum tempo.

Algumas regras básicas de higienização com desinfectantes químicos:


Primeiro, as superfícies devem ser limpas.
Higienização de espaços e equipamentos
Alguns desinfetantes podem perder eficácia em certos tipos de plásticos, cortiça ou outro tipo de
material. Siga as instruções.

Detergentes sintéticos:
Estes são feitos a partir da combinação de diferentes químicos. O detergente liberta a sujidade,
mas pode não evitar a necessidade de esfregar. Os detergentes não formam espuma quando adicionados à
água.

Existe um variado leque de opções provenientes de diversas combinações de químicos específicos


para determinados tipos de utilização, como:
Detergentes neutros – São utilizados mais para a limpeza do pó e outras tarefas similares, por
norma são multiusos;
Detergentes alcalinos – São utilizados em superfícies difíceis, em tarefas especializadas, uma vez
que são detergentes desengordurantes. Alguns destes produtos são abrasivos, pelo que devem ser usados
de acordo com as especificações do fabricante.
Agentes ácidos – Estes são usados para limpar casas de banho para remover nódoas causadas
por depósito de cal. Uma vez que são ácidos fortes, devem ser utilizados de acordo com as especificações
do fabricante e respeitando as normas de segurança.

Outros agentes de limpeza:


Agentes compostos de solventes :

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São uma solução de um líquido, por exemplo água, agentes líquidos e outros aditivos. Estes
agentes são usados para a remoção de cera de madeiras, limpeza a seco e remoção de nódoas.
Agentes abrasivos:
Também designados por agentes erosivos, são
muito usados para a limpeza de acessórios sanitários em
loiça ou superfícies esmaltadas. Este tipo de agente não é
aconselhado para superfícies que se risquem com
facilidades.

Regras de organização do serviço de higienização:


As tarefas de limpeza podem ser feitas de várias maneiras de modo a cumprirem os seus objetivos com
o mínimo de esforço pessoal, bom uso de tempo e sem desperdícios, tanto de produtos e materiais de
limpeza ou energia para operar esse tipo de equipamento.
Em alguns estabelecimentos, por cada nova tarefa são propostas técnicas detalhadas:
Que tipo de material usar;
Que equipamento usar;
O padrão pretendido;
Como estabelecer o trabalho;
Que sequência seguir;
Quanto tempo deverá durar.

De acordo com a abrangência e objetivos a atingir, podem estabelecer-se diferentes frequências


de limpeza:
Limpeza corrente: é aquela que se realiza diariamente, e que inclui a limpeza e a arrumação
simplificadas.
Limpeza de conservação ou semanal: é a limpeza que embora não necessite de ser realizada
todos os dias, pela sua importância na conservação de um bom ambiente, não deve ser descurada,
devendo por isso ser realizada pelo menos uma vez por semana.
Limpeza imediata: é aquela que é realizada quando ocorrem salpicos e/ou derrames (ex: sangue
ou outra matéria orgânica) em qualquer período do dia, podendo ser solicitada pelos profissionais de
saúde ou sempre que constatada pelo funcionário do serviço de limpeza.
Limpeza global: trata-se de uma limpeza mais completa e de fundo, que contempla estruturas
por vezes de difícil acesso e/ou limpeza.

A frequência da limpeza é estipulada de acordo com a classificação das áreas. No entanto, as técnicas de
limpeza e os produtos empregues, para cada tipo de material, são sempre iguais em qualquer área do
estabelecimento, quer seja considerada ou não área crítica.

A principal distinção entre a limpeza corrente da “área crítica geral” e da “área semi-crítica geral” reside
na limpeza que é realizada a meio do dia, uma vez que neste período, e somente neste, poderá existir um
menor número de zonas a limpar.

A higienização deve garantir a eliminação de sujidades visíveis e não visíveis, assim como a
destruição de microrganismos patogénicos e até níveis que não coloquem em causa a saúde dos
utilizadores e a qualidade dos produtos. Inclui uma etapa de limpeza seguida de desinfeção.

BOM TRABALHO!
A prof. Liliana Sobral

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