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ED para reposição da 1ª prática da dsciplina

Aluno:

Matrícula:

CASO DA BRUNA

Bruna, de 15 anos de idade, chega ao acolhimento da Clinica da Família muito


preocupada e querendo fazer um TIG, fala para a agente comunitária que não
está usando contracepção. Bruna não deseja estar grávida, tem parceiro fixo,
porém tem encontros casuais com o ex-namorado. Não apresenta quaisquer
doenças de base.
O resultado do TIG foi negativo.
O que você faria agora?
1) Que informações são relevantes para a definição da escolha do método
contraceptivo para Bruna?

Devemos considerar a idade, que ela nunca usou nenhum tipo de método
contraceptivo, o fato dela não possuir nenhuma doença de base e ela não
possuir somente um parceiro.

2) Quais métodos contraceptivos podem ser utilizados por esta paciente? 

Primeiramente eu conversaria com o paciente sobre a importância do uso de


preservativo, que além de prevenir a contaminação por IST, também é um
bom adjuvante para contracepção. Conversaria com ela sobre as pílulas
anticoncepcionais (orais) como minipílula, explicaria o uso correto, temos como
opção os anticoncepcionais injetáveis (que nessa idade tem boa adesão, já que
a aplicação geralmente é trimestral, ou mensal) e diu de cobre. Explicaria todos
os prós e contras e chegaríamos num acordo de qual o melhor método,
pensando nas necessidades dela.

3) Quais orientações e recomendações devem ser feitas? 

Primeiramente, além de orientar sobre o uso regular do contraceptivo


escolhido, bom frisar que o uso de métodos de barreira são fundamentais.

Importante também salientar que as idas ao ginecologista (pelo menos anuais


para realizar preventivo devem ocorrer), alertar sobre corrimento, uso correto
do preservativo e quando recorrer ao ginecologista. Falar também sobre
possíveis efeitos dos métodos citados acima e deixar claro que caso não de
certo com 1 deles, podemos recorrer a outros. Aproveitar para colher o
preventivo no dia dessa consulta, falar sobre IST’s, além disso solicitar nessa
consulta exame para possíveis doenças sexualmente transmissiveis.

CASO DA VALÉRIA

Valéria, 28 anos, G5P3A2, vem se consultar na unidade de saúde, pois no local


onde trabalha foi solicitado que fizesse exames de preventivo e para doenças
sexualmente transmissíveis. Refere que usa ACO mas esquece com
frequência de tomar no horário certo. 
Durante a consulta diz que não pode engravidar de jeito nenhum em virtude do
trabalho e quer saber como faz para realizar a laqueadura tubária.

Valéria não apresenta outras morbidades. Refere duas cesarianas prévias nos
dois últimos partos (filhos de 11, 5 e 3 anos). Fuma 1 maço de cigarro por dia
desde os 14 anos.
1. Quais as indicações para a realização de laqueadura tubária? 
Indica-se para mulheres ou casais que não desejam ter mais filhos e/ou
mulheres as quais a gravidez pode representar risco a saúde.
2. Quais outros métodos contraceptivos podem ser utilizados por esta
paciente até a realização do procedimento? 
Podemos indicar a utilização de Diu de Cobre, já que ela esquece com
frequência da pílula, ou anticoncepcional injetável (mensal ou trimestral).
3. Quais orientações e recomendações devem ser feitas?

Primeiro de tudo cessar o tabagismo antes da cirurgia, um Beta HCG para


descartar uma possível gravidez, realizar o preventivo e os testes para IST’s,
orientar sobre a cirurgia (riscos...), orientar sobre a eficácia dos métodos
contraceptivos e sobre a importância do uso de preservativo.

CASO DA CLÁUDIA
Cláudia, 42 anos, G2P2 (ambos partos normais), divorciada, tabagista de mais
15 cigarros por dia, procura a unidade para uma consulta de rotina. Refere
irregularidade nos ciclos menstruais com momentos em que precisa utilizar um
pacote de absorvente por dia e isso a incomoda, pois trabalha como caixa de
supermercado. Durante a consulta refere também que está em uma nova
relação e que não deseja engravidar.
1. Quais métodos anticoncepcionais poderíamos usar neste caso de acordo
com a categoria de recomendação?
Neste caso poderíamos indicar anticoncepcionais orais (minipílula ou pilula
combinada), para tentar amenizar e controlar o fluxo menstrual,
anticoncepcional injetável, além do uso de preservativo ou diu de cobre (que
seria minha última opção, já que ela pode aumentar consideravelmente o fluxo
menstrual).
2. Quais orientações e recomendações devem ser feitas para esta
paciente?
Uso de métodos de barreira, uso correto do contraceptivo escolhido por ela,
idas anuais ao ginecologista para realização de preventivo e exame das
mamas. Além disso solicitar teste para IST’s e orientar sobre elas.
3. No caso da decisão pelo DIU, quais as orientações devem ser feitas?

Orientar sobre um possível aumento do fluxo menstrual, também sobre a


realização (anual ou semestral) de ultrassom intravaginal para observar se o
mesmo está no lugar.

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