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Afasia é uma alteração na linguagem, causada por uma lesão neurológica, comumente no

hemisfério esquerdo, frequentemente causada por acidentes vasculares cerebrais (AVC’s)


pode acarretar impacto negativo na vida da pessoa, pois além de afetar a linguagem e
principalmente a aprendizagem pode interferir nos processos relacionados, como a vida
pratica e as relações sociais, afetivas, interativas e interpretativas.

A afasia tem um grande impacto no processo de aprendizagem em várias áreas como


aspectos físicos e motor, intelectual, e afetivo- emocional. A capacidade de produzir palavras
é prejudicada, mas a compreensão e capacidade de formar um conceito são relativamente
preservadas, esse tipo de afasia resulta de um distúrbio na parte dominante frontal esquerda
ou área frontopariental, aréas motoras podem ser afetadas, incluído os movimentos e a área
de Broca, frequentemente causando agrafia, ( perda da capacidade de escrever) frustrando
bastante as tentativas de comunicação, mais ainda assim a comunicação falada e escrita faz
sentido para o sujeito afásico, prejudica também a leitura oral, sendo também incapazes de
compreender palavras ou de reconhecer símbolos auditivos, visuais ou táteis com frequência,
a alexia (perda da capacidade de ler palavras) a afasia pode ser classificada em duas categorias,
de acordo com manifestação fluente e não fluente.

Assim como os aspectos biológicos e psicológicos são importantes para a consolidação da


aprendizagem, não podemos ignorar o papel das emoções e do afeto nesse processo e
consequentemente a afasia pode trazer impactos na área afetivo- emocional como, depressão,
isolamento, ou frustações, todos os processos afeitos relacionado a própria identidade, a
afetividade, o papel social, e as pessoas que ela passa a conviver, ressaltando que as afasias
decorrem de lesões cerebral adquiridos, pois após o episódio neurológico a qualidade de vida
do sujeito afásico será proporcional à intensidade do impacto da afasia sobre ele, não sendo
mais apenas uma questão cognitiva, linguística ou de saúde, torna-se um questão social.

Segundo Fontanese e Schmidt (2016) o tipo de tratamento escolhido depende de muitos


fatores, como a extensão da lesão, etiologia, dominância manual, idade do paciente e
escolaridade, além de depender, também da abordagem teórica utilizada pelos os terapeutas.
Pois é de suma importância o acompanhamento psicopedagógico, ajudando no processo
aprendizagem, estimulando motivação e fala, lidando com suas limitações de ensino-
aprendizagem olhando além de suas limitações e bloqueios.

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