O transtorno espectro Autista é um transtorno neurobiológico sendo um

transtorno em desenvolvimento, sendo que, é uma condição em que há uma

alteração no desenvolvimento infantil na área da integração social, da
comunicação, fala e linguagem, sendo que a criança tem um padrão de
comportamento diferente, e restrito de interesse, com o desenvolvimento
neurológico atípico.

Preocupa-se muito com os deficientes físicos, e por suas vezes, esquecem

as crianças sem necessidades educacionais especiais, que apresentam
dislexia, disgrafia, TDHA (transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade),
entre outros, justificando assim estas dificuldades de aprendizagem, como
alteração na leitura, escrita e não interpretação de textos, o psicopedagogo
deve estar atento e sempre em observação quanto a aprendizagem dessas
crianças, atentando para a instituição escolar, e a equipe pedagógica quem
tem um papel fundamental de desenvolvimento e ampliação do conhecimento
das crianças, oferecendo assim apoio e ajuda a suas necessidades,
considerando também acréscimo na sua aprendizagem, cuidando também dos
aspectos psicológicos, pedagógicos, cognitivos e afetivos.

A investigação detalhada dessas crianças, seguida por um tratamento

adequado, poderá evoluir seu desenvolvimento escolar e até sua vida efetiva,
devido ao aumento de sua autoestima, contudo cada criança tem uma
necessidade diferente da outra, e para que haja um ótimo desempenho e
desenvolvimento, é necessário o acompanhamento e atendimento por outros
profissionais como: psicólogos, fonoaudiólogos, e terapeuta educacionais, que
possam ajudar a sanar e a diminuir suas limitações.

Para começar sua intervenção, o psicopedagogo começara com a

anamnese inicial, a avaliações e o diagnóstico das necessidades de cada
criança, no qual ele registrará todos os dados obtidos da história pessoal e
familiar, com a quantidades de detalhes possível, os testes psicopedagógicos
tratam-se de recursos que vão ajudar o psicopedagogo na identificação dos
problemas e níveis de aprendizagem seja no campo da fala, leitura, escrita e
outros que podem ser identificados, permitindo que o profissional elabore o
plano de intervenção mais apropriado aos pais e a escola, e um diagnostico
estruturado.
 De acordo com Me. Thuinie Medeiros Vielas Daros (2020), existem
variedades de testes e abordagem para a realização da avaliação para, assim
chegar ao diagnóstico. As mais comumente utilizadas são as sessões lúdicas
centradas na aprendizagem, as provas psicométricas, as provas projetivas, as
provas específicas e a análise do ambiente, bem como outras formas de
verificação das dificuldades e seus níveis.

Para que haja uma intervenção efetiva, ela precisa ser intensiva, abrangente,
e precoce, que comece antes dos três anos de idade, por intensiva, o modelo
propõe que deve ser feita vinte e quarenta horas por dia, e por intervenção
abrangente, ela precisa abordar aspectos do desenvolvimento motor, fala,
desenvolvimento social, habilidades pedagógicas, o brincar, atenção conjunta e
atividades de vida diária.
Referências

DAROS, T.M.V. Intervenções Inovadora na Psicopedagogia em diferentes

contextos de Aprendizagem. Maringá. PR. Unicesumar. p. 23. 2020.