1) Na sociedade trovadoresca, as pessoas eram bastante religiosas e submissas à Igreja, enquanto a nobreza detinha o poder político.
2) Nas cantigas de amor, os homens admiravam e idolatravam as mulheres, vendo-as como seres intocáveis e inspiradores.
3) Nas cantigas, as mulheres eram retratadas cumprindo tarefas como ir buscar água ou inspirando os poetas através do amor e sofrimento.
1) Na sociedade trovadoresca, as pessoas eram bastante religiosas e submissas à Igreja, enquanto a nobreza detinha o poder político.
2) Nas cantigas de amor, os homens admiravam e idolatravam as mulheres, vendo-as como seres intocáveis e inspiradores.
3) Nas cantigas, as mulheres eram retratadas cumprindo tarefas como ir buscar água ou inspirando os poetas através do amor e sofrimento.
1) Na sociedade trovadoresca, as pessoas eram bastante religiosas e submissas à Igreja, enquanto a nobreza detinha o poder político.
2) Nas cantigas de amor, os homens admiravam e idolatravam as mulheres, vendo-as como seres intocáveis e inspiradores.
3) Nas cantigas, as mulheres eram retratadas cumprindo tarefas como ir buscar água ou inspirando os poetas através do amor e sofrimento.
Na sociedade trovadoresca, as pessoas eram bastante religiosas,
ou seja, o ser humano era submisso, a Deus e á igreja. Havia
também a nobrez que era a base do poder na época, junto ao clero. A mulher não tinha cargos muito importantes na época, já que elas tinham a sua mentalidade focada na criação dos seus filhos e do seu marido. Na poesia trovadoresca observamos a admiração pelo sexo feminino, onde o homem atuava como poeta e escrevia versos lisonjeando e idolatrando a mulher em questão. Aqui temos uma relação suserano-vassalo sendo a senhor o suserano e o homem o vassalo, que serve e deve eterna obediência á mulher amada. Esta era vista como um ser intocável e repleto de pureza, enquanto o poeta assumia-se inferior a ela, já que para ele ela é uma criação divina. Conseguimos perceber o papel da mulher nas cantigas de amigo e de amor, pois era a mulher a inspiração do homem. No poema “digades, filha, mia filha velida” temos uma conversa entre mãe e filha, aqui a menina tinha ido á fonte buscar água, o que podemos interpretar também como uma tarefa da mulher naquele tempo, outro exemplo disso é o poema “descalça vai pera a fonte”, onde a donzela está outra vez a dirigir-se para a fonte. Aqui também temos uma cantiga de amor escrita pelo nosso rei D. Dinis, já aqui conseguimos ver um universo completamente diferente, nas cantigas de amor conseguimos ver mais o sofrimento que nas cantigas de amigo, e nestas conseguimos presenciar os sentimentos que a dama fez com que o sujeito poético sentisse, nomeadamente o sofrimento e o amor que nunca será correspondido, o que leva o poeta a escrever estes versos. Na lírica camoniana também conseguimos ver a maioria destes aspetos, até porque em alguns dos seus poemas conseguimos perceber a influência da poesia trovadoresca. Camões em especifico para além de ser conhecido como o “pai” da língua portuguesa, este também era conhecido pelas suas inúmeras paixões, o poeta era apaixonado pela mulher e as suas caraterísticas únicas, independentemente da raça, religião ou origem, o que também reflete nos poemas que escreveu. As mulheres têm um grande papel na lírica camoniana pois muitos dos poemas escritos por camões são a falar destas. Na lírica camoniana achamos dois tipos de mulher: uma caracterizada espiritualmente e a outra corporizada e associada à persuasão do sujeito poético. Dois exemplos são, respetivamente, “um mover d’lhos brando e piadoso” e “ondados fios de ouro reluzente”. No primeiro soneto apresenta um retrato da mulher amada, onde se dá maior relevância aos seus traços morais. O sujeito poético apresenta inúmeras qualidades espirituais, o que mostra que o poeta está fascinado principalmente pelo carácter da dama. No segundo poema conseguimos ver um lado mais físico de representar a mulher, já que ele faz uma descrição do aspeto da amada, evidenciando a sua beleza claramente abundante.