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´ABORDAGEM AURIORAL´

Técnicas
Terapêuticas
FGA. MARIA JAQUELINI DIAS
DOS SANTOS.
CRFA. 3-18098/2
SÉRIE: TÉCNICAS TERAPÊUTICAS -
ABORDAGEM AURIORAL

Ouvir no Silêncio
Nada melhor do que conversar
no silêncio do que conversar no
ruído!

Isso vale para todos nós!


E vale ainda mais para crianças


com deficiência auditiva!

Fga. Dra. Maria Jaquelini Dias dos Santos


CRFa 3-18098/2
SÉRIE: TÉCNICAS TERAPÊUTICAS -
ABORDAGEM AURIORAL

As habilidades auditivas se desenvolvem


gradativamente, ou seja, primeiro,
percebemos que há som, depois qual a
.
localização do som, depois qual som é
esse, e assim por diante...
E ouvir no ruído é uma das habilidades
desenvolvidas tardiamente, por volta
dos 5 anos¹.

Se a criança está aprendendo a ouvir,


ela primeiro precisa aprender a ouvir no
silêncio.


Maria Jaquelini Dias dos Santos
Fga. Dra.
CRFa 3-18098/2
SÉRIE: TÉCNICAS TERAPÊUTICAS -
ABORDAGEM AURIORAL

O som da voz deve se sobressair


perante os outros sons, isso significa
que é importante que a criança tenha
oportunidade de ouvir a fala quando
não há muito ruído.

Isso não significa que a família tenha


que manter a casa em silêncio, mas, que
tenha que proporcionar momentos em
que a fala seja o som predominante.

Fga. Dra. Maria Jaquelini Dias dos Santos


CRFa 3-18098/2
SÉRIE: TÉCNICAS TERAPÊUTICAS -
ABORDAGEM AURIORAL

Considerações de como usar essa


técnica²:
- Ouvir no silêncio é uma técnica

utilizada nos primeiros estágios do

desenvolvimento, pois, futuramente,

ouvir no ruído também será uma meta

terapêutica;
- Desligue televisão, rádio, celular, e

outros equipamentos que produzam

ruídos;
- Foque sua atenção na criança;
- Organize a terapia explicando aos pais

que cada um terá um momento para

falar durante a brincadeira.


Fga. Dra. Maria Jaquelini Dias dos Santos

CRFa 3-18098/2  
SÉRIE: TÉCNICAS TERAPÊUTICAS -
ABORDAGEM AURIORAL

LEMBRE-SE SEMPRE:

- Quando for brincar/conversar,


mantenha-se no nível da criança e
próximo à ela;
- Dê tempo para ela responder;
- Fale devagar e com intensidade normal
de fala!
Referências:
1. Pereira LD, Schochat E. Processamento Auditivo Central:
manual de avaliação. São Paulo: Ed. Lovise; 1997.
2. Alves A. Terapia Fonoaudiológica - Os primeiros anos. In:
Tratado de Audiologia, São Paulo: Ed. Santos, 2011. pag.
611-35.
Fga. Dra. Maria Jaquelini Dias dos Santos
CRFa 3-18098/2

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