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a arquitetura egípcia pode ser dividida em três categorias, variáveis em função do

destinatário: edifícios para os mortos, edifícios para os vivos e edifícios religiosos.


Desde sempre se identifica que a arquitetura no egito sempre foi primordialmente
político, afinal, as construções davam enfase no papel social do seu propríetário e
era assim, até mesmo para o pós vida.

A arquitetura egípcia contemporânea, assim como acontece em diversas localidades, é


bastante globalizada e multicultural. A tecnologia quebrou fronteiras geográficas e
fez com que novos estilos chegassem ao país, mesclando o antigo com o moderno.
As casas e os prédios comerciais ou residenciais ainda são predominantemente feitos com
pedras, tijolos e materiais mais brutos, muito por conta da necessidade de resistir às
intempéries, como as tempestades de areia que eventualmente ocorrem no deserto.
Na contemporaneidade, a aplicação da arquitetura egípcia pode ser vista, principalmente, na
decoração e no design de interiores. Elementos como o uso do preto e do dourado, que denotam o
luxo que as antigas edificações tinham, podem facilmente ser trazidos para os ambientes
O desenvolvimento posterior da arquitetura egípcia levou as pirâmides a
Entretanto, renovações vêm aparecendo e seguem o mesmo escopo: embelezamento do próprio espaço, ignorando o entorno.
abandonarem a estrutura escalonada. As superfícies externas passaram a ser lisas, Fica difícil associar esse processo a arquitetura antes tão emblemática devido a riqueza e sofisticação de detalhes, tais como
assumindo o formato triangular que ascendia para um ponto central no topo a partir musharabis, geometria dos mosaicos, texturas, o jogo de luz e sombras, entre outros.
de uma base retangular.

Ao decorrer da última década, novos projetos vêm


sendo anunciados, tanto pela iniciativa pública quanto
privada, com parte dos projetos de maior destaque
sendo entregues a equipes estrangeiras. É um fato que
Vale lembrar também que a Impessoalidade era um grande conceito entre os ocorre em outras capitais na busca por uma maior
exposição internacional.
arquitetos egípcios, não deixando que se expressassem os seus pensamentos e
desejos nas obras. O objetivo da arquitetura não era ser uma manifestação
cultural individual, mas sim satisfazer os desejos e cumprir as ordens dos
faraós.

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