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INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS – CAMPUS FORMOSA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ARISTEU ALVES DE PAIVA FILHO


ISABELLE PANDOLFO DA MOTTA
MARCO TÚLIO SAAD ARAÚJO LEITE
MATHEUS COSTA GONÇALVES
MURILO NEVES BALIZA

SEMINÁRIO
GRUPO PROJETOS, INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL

FORMOSA - GO
2019
ARISTEU ALVES DE PAIVA FILHO
ISABELLE PANDOLFO DA MOTTA
MARCO TÚLIO SAAD ARAÚJO LEITE
MATHEUS COSTA GONÇALVES
MURILO NEVES BALIZA

SEMINÁRIO
GRUPO PROJETOS, INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL

Roteiro descritivo do Seminário de


projetos da aula de Introdução à Engenharia
Civil.
Orientador Vitor Amadeu da Silva
Feitoza

FORMOSA - GO
2019

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Sumário
A ESSÊNCIA DA ENGENHARIA ....................................................................................................... 4

COMO SER UM BOM PROJETISTA ................................................................................................ 4

O QUE É PROJETO? ............................................................................................................................ 4

HISTÓRIA DOS PROJETOS ............................................................................................................... 4

PROCESSO DE PROJETO .................................................................................................................. 4

AÇÃO CIENTÍFICA E AÇÃO TECNOLÓGICA ................................................................................ 5

FASES DO PROJETO........................................................................................................................... 5
Identificação de uma necessidade ....................................................................................................... 5

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................................................ 5

COLETA DE INFORMAÇÕES ............................................................................................................ 5

CONCEPÇÃO DA SOLUÇÃO ............................................................................................................ 6

AVALIAÇÃO DO PROJETO ............................................................................................................... 6

ESPECIFICAÇÃO DA SOLUÇÃO FINAL .......................................................................................... 6

COMUNICAÇÃO DO PROJETO ....................................................................................................... 6


Memorial descritivo ............................................................................................................................. 6
Memorial de Cálculo ............................................................................................................................ 6

TIPOS DE PROJETOS.......................................................................................................................... 6

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ........................................................................................... 7

ABORDAGEM DE PROBLEMAS EM ENGENHARIA .................................................................... 7

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A ESSÊNCIA DA ENGENHARIA
A engenharia se fundamenta na resolução de problemas técnicos físicos, com o intuito
de propor soluções mais rápido e o mais econômico possível, visando sempre a segurança de
todos os envolvidos. Ela revoluciona o mundo a todo momento com diversos tipos de inovações
sendo elas criativas e de grande funcionalidade, como por exemplo nas construções de arranha-
céus. O desenvolvimento tecnológico pede modernidade nos edifícios e os Arquitetos ficam
responsáveis por entregar esses projetos inovadores;

COMO SER UM BOM PROJETISTA


Para o sucesso na área dos projetos é necessário saber executar dois processos fundamentais:
Análise (o estudo aprofundado feito sobre as partes do problema maior) e a síntese (o resultado da junção
dos dados obtidos na análise).Além de seguir um roteiro caprichado é necessário sempre ler e buscar
informações além das que você pode adquirir no curso.

O QUE É PROJETO?
Genericamente é o conjunto de ações que tem o intuito de resolver um problema. É fundamental
na criação de um projeto a dualidade entre a ciência (técnicas e regras da engenharia) e as artes (saberes
aprimorados pela experiência, imaginação e força pessoal).Projetar é estabelecer um conjunto de
procedimentos e especificações, para que quando postos em prática resultem em algo concreto, ou, num
conjunto de informações, dependendo de fatores como o orçamento e tempo. Existem dois tipos de
projeto: projeto por evolução: aquele que é uma nova versão de um projeto anterior, por exemplo: um
novo modelo de escova de dente elétrica, sua desvantagem é a baixa atratividade de clientes, pois muitas
pessoas não vêm diferenças significativas entre o novo modelo e o antigo. Projeto por inovação: surge
dos desenvolvimentos científicos, não sendo baseado em algo já feito, pois busca inovar, ou seja, criar
algo totalmente novo. Sua desvantagem é a grande chance de apresentar defeitos já que é único e não
vem de outro pré-existente.

HISTÓRIA DOS PROJETOS


As primeiras civilizações desenvolviam seus projetos de acordo com suas necessidades,
o que certamente exigia a coordenação e planejamento por um gerente de projetos. Tanto que
durante a supervisão da construção da Basílica de São Pedro, em Roma, Michelangelo
enfrentou todos os tipos de tormentos de um gerente de projeto dos dias atuais: especificações
incompletas, mão de obra insuficiente, verbas vacilantes e cliente muito influente. A partir da
Segunda Guerra Mundial, a disciplina de gestão de projeto surgiu oficialmente, mas só
recentemente os limites dos grandes projetos ultrapassaram os limites tradicionais.

PROCESSO DE PROJETO
Dentro de processos de projeto, serão analisadas as etapas, nas quais o cliente deverá
falar sobre seus objetivos com a obra. É necessário ter em mente o que deseja, ou seja, a
concepção da ideia, para assim, ser passada para um rascunho. A comunicação deve ser clara,
concreta e concisa. Uma comunicação falha pode resultar em um projeto falho, não atendendo
as necessidades esperadas, ou seja, deve ser coletado o maior número de informações possíveis
sobre os objetivos do cliente. Após a comunicação, a busca de um bom processo solucionador
vai garantir o sucesso da obra. Deve ser avaliado um bom método, formando uma linha de

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solução que deve ser aprendida e executada. Cada projeto possui suas peculiaridades. Soluções
padronizadas, na maioria dos casos, não são boas escolhas, uma vez que cada projeto irá partir
de uma necessidade específica.

ETAPAS
• IDENTIFICAÇÃO DE UMA NECESSIDADE
• DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
• COLETA DE INFORMAÇÕES
• CONCEPÇÃO
• AVALIAÇÃO
• ESPECIFICAÇÃO DA SOLUÇÃO FINAL
• COMUNICAÇÃO

AÇÃO CIENTÍFICA E AÇÃO TECNOLÓGICA


O método científico visa a solução de problemas, porém consiste em um método fechado
e absoluto. A ação científica pode iniciar baseando – se em conhecimentos já existentes,
podendo obter hipóteses imediatas para depois, passar por experimentos validando ou não. Já a
ação tecnológica, necessita do conhecimento científico aplicado juntamente com outros
conhecimentos. A ação tecnológica passa por uma análise de condições econômicas,
mercadológicas e ambientais, além da análise de viabilidade. É interativa e resulta em uma
comercialização, competindo no mercado.

FASES DO PROJETO
IDENTIFICAÇÃO DE UMA NECESSIDADE
O projeto surge, por muitas vezes, por uma insatisfação, ou então a fim da criação do
novo. A identificação destas, é a partir das primeiras conversas com o cliente. Exemplo: em um
projeto residencial, é necessário saber o número de cômodos, o tamanho aproximado de cada
ambiente, a quantidade de moradores, de acordo com a necessidade. Antes de começar a
execução, deve obter informações sobre o local, condições topográficas, ambientais. No caso
de obras já prontas, a visita ao local é também necessária, com a finalidade de saber as
caraterísticas do uso do espaço, de arredores da obra, histórico do bairro etc.

DEFINIÇÃO DE UM PROBLEMA
Para um bom desenvolvimento projetista, é de suma importância estabelecer a diferença
entre identificar uma necessidade (mais abrangente) e definir um problema (mais específico).
Um bom projetista analisa todas as condicionantes, e utiliza de métodos para ampliar sua árvore
de soluções evitando se prender em um único tipo de resolução, sempre visando atender todas
as necessidades do cliente no âmbito ecológico e social, dentro das condições estudadas.

COLETA DE INFORMAÇÕES
Atuar no mesmo ramo do projeto auxilia na busca e coleta de informações importantes
para o projeto, uma vez que, quanto maior o número de informações, maiores são os caminhos
para conceder uma solução precisa, coesa e prática. Para maior êxito, recomenda-se coletar

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informações de acordo com os Dados de Entrada e Saída do projeto e suas Condicionantes, os
seus Critérios para realização, sua Utilização e o Volume de Produção do produto final.

CONCEPÇÃO DA SOLUÇÃO
Após definir um problema e colher suas informações, o projetista deve buscar soluções
ativamente, sem preocupar-se com seus detalhes. Uma boa revisão Bibliográfica das fases
anteriores, e uso de métodos estimulantes da criatividade são valiosos para o projeto. São
especificadas as configurações do produto final, e algumas vezes podem envolver a formulação
de modelos para estudos detalhados, com uso de Análises e Sínteses de cada possível solução.

AVALIAÇÃO DO PROJETO
Nesta fase é feita uma análise completa do projeto, através de cálculos detalhados e
desempenho do sistema. Como o projeto é um processo iterativo, muitas vezes erros cometidos
são uma boa fonte de dados para trabalhos futuros, especificamente, quando se está chegando
ao seu final. Em geral, dois tipos de conferências são utilizadas: a verificação matemática (por
meio de equações usadas em modelos analíticos ou em programas computacionais
apropriados); e a verificação através do bom senso (experiência acumulada aliada à aplicação
de um método empírico confiável na abordagem do problema).

ESPECIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO FINAL


Depois das avaliações aprovadas, parte se para o projeto detalhado, que objetiva
estabelecer as especificações da engenharia escolhida. Nesta fase e preparado o memorial
descritivo do projeto, que consiste na descrição detalhada das suas partes constituintes.

COMUNICAÇÃO DE UM PROJETO
A apresentação de projeto tem que ser feita de maneira clara e objetiva; essa
comunicação pode ser oral ou escrita geralmente e feita entre cliente e projetista em reuniões.
Ela pode conter relatórios técnicos, esquemas detalhados, listagem de programas
computacionais e modelos icônicos. Fazem parte de comunicação de trabalhos de engenheiro:

MEMORIAL DESCRITIVO
São as características básicas referenciada no item especificação da solução final.
MEMORIAL DE CÁLCULO
Apresentando os cálculos realizados para o dimensionamento do projeto.

TIPOS DE PROJETOS
PROJETOS NA AUTUALIDADE
É interessante destacar também aspectos da arquitetura pós-moderna, esta que inclui
vários conceitos de arquitetura desconstrutivista, além de conciliação de aspectos
arquitetônicos com tecnologia moderna, esta que é denominada de arquitetura high-tech. É
interessante destacar que cada país também possui um estilo arquitetônico diferenciado, que

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visa garantir o conforto para sua população de acordo com vários aspectos do meio ambiente,
sobretudo o aspecto climático.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Apesar de um projeto estar terminado, várias outras tarefas ainda estão por vir, o
engenheiro deve continuar acompanhando seu projeto para evitar gastos e consumos
desnecessários. Assim como deve participar indiretamente na distribuição de seu projeto no
mercado, pois o mercado influencia diretamente no seu projeto.

ABORDAGEM DE PROBLEMAS EM ENGENHARIA


Para ser um bom engenheiro, precisamos primeiramente de uma visão clara de qual é o
problema a ser resolvido e analisar a sua resolução como um todo, pois se não cumprirmos
esses requisitos, comprometemos a solução do problema. Deixando o imediatismo de lado
podemos filtrar melhor nossas ideias e aceitar mais de uma solução como resposta, pois nem
sempre nossa primeira ideia será correta. É sempre bom discutirmos com colegas de sala, pois
um ajuda o outro com suas experiências e sempre devemos continuar praticando. Devemos
sempre nos organizar, listando as informações necessárias do problema, aplicando hipóteses,
resolvendo o problema matematicamente, verificar se as medidas estão corretas no sistema
internacional e sempre conferir as respostas. E somente com essa organização podemos
economizar tempo, reduzir possibilidade de erros, e ter uma percepção clara na solução do
problema.

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