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1. Como você geralmente toma uma decisão?

Que quesitos você leva em


consideração para isso?

Vejo o que é mais correto para cada situação. Se existem pessoas envolvidas, me esforço
pra entender o lado delas e o que elas acham sobre a situação em questão, então tento
arrumar uma forma para que tudo se alinhe e entre em harmonia, o que eu penso, e os
outros. Assim, criando um futuro onde eu não tenha problemas nesta área e não me
arrependa. Eu tenho muitos problemas de indecisão, então procrastino muito na hora de
decidir coisas importantes, me sinto sem direção na maioria das vezes. Então, no geral,
levo em consideração o impacto que minhas ações podem ter no meu futuro, o bem estar
geral (eu incluída), e se vai trazer resultados bons.

2. O que é "lógica" para você? E o que você acha dela?

Algo bem relativo, o que faz sentido pra mim, pode não fazer para determinada pessoa, pois
o processo dela pra chegar em uma conclusão foi diferente. Mas de uma forma superficial,
seria analisar dados existentes, encontrar incongruências e lacunas, então com base nisso
estudar e encontrar uma maneira de justificar aquilo que falta ou não faz sentido. Lógica
pode ser o mais óbvio, dependendo do contexto, ou então algo muito mais profundo, com
nuances e padrões mais complexos de serem explicados. Depende do seu ponto de vista
sobre a questão em si.

3. O que você acha/como você lida com seus sentimentos? Você acha que isso afeta
de certa forma em suas decisões?

Questão complicada. Não é como se eu tivesse pleno domínio dos meus sentimentos, na
verdade eu não consigo nem assimilar muito bem o que eu mesma sinto. Eles me travam,
eu tenho muitas expectativas sobre o que as outras pessoas vão achar de mim. Se eu sou
chata, inconveniente, desprovida de inteligência ou algo do tipo. Eu me censuro bastante
por medo de não ser boa o suficiente, não ser legal, e esse tipo de coisa. Então sim,
influenciam bastante na minha tomada de decisões. Na verdade, me fazem ficar parada no
mesmo lugar.

4. O que você acha/como você lida com sentimentos de outras pessoas? Você acha
que isso afeta de certa forma em suas decisões?

Lido relativamente bem. Eu posso ser carinhosa, realista, sensível, ou então mais rígida,
depende do que a pessoa precisa no momento. Eu quero que todo mundo fique bem, e que
gostem de mim. Tem vezes que sou um pouco explosiva, dependendo do que a outra
pessoa me fala, mas acredito que é uma reação normal, ninguém realmente gosta de ser
criticado. Eu me arrependo quase instantaneamente quando exagero. E sim, as emoções
das pessoas ao meu redor me influenciam bastante. Não sei explicar exatamente, mas eu
sei como fazer alguém que eu amo feliz, então faço o que está ao meu alcance para tentar
tornar as coisas boas pra todo mundo.
5. O que você acha do passado? Como você usa ele para a tomada de decisões, se
você usar?

Não me lembro dele com detalhes, e nem gosto de pensar a respeito. Sou uma pessoa
diferente, e acho que tudo aconteceu como tinha que ser, não adianta lamentar por algo que
já se foi a muito tempo. Na tomada de decisões, procuro tentar não repetir as mesmas
situações, entretanto não é como se eu tivesse muito controle sobre isso, é mais como um
ajuste de rota no presente. Obviamente eu tenho medo que coisas ruins se repitam, assim
como todo mundo, mas não me prendo muito a isso.

6. O que você acha do presente? Como você usa ele para a tomada de decisões, se
você usar?

Não acho nada do presente, eu só vivo ele. Vivo mais no modo automático, mas às vezes
sou um pouco impaciente, querendo que as coisas aconteçam rapidamente. Bom, na
tomada de decisões, eu observo mais no geral o que pode estar me atrapalhando, ou
potencialmente me ajudando, e levo em consideração em coisas práticas e urgentes.

7. O que você acha do futuro? Como você usa ele para a tomada de decisões, se você
usar?

O futuro é místico, ele pode ser obscuro, mágico, solitário, cheio de amor... São muitas
possibilidades, mas eu prefiro acreditar que ele possa ser bom. Eu já tenho minha vida
planejada, não de forma muito detalhada, mas o visual ideal de como eu quero que as
coisas sejam. Muitas das vezes me pego esperando o momento certo para realizar meus
sonhos, mas ele provavelmente não está em um futuro tão próximo assim. Eu uso bastante
na hora de tomar decisões. É curioso pensar que um simples passo em falso pode mudar
tudo, então eu tomo muito cuidado na hora de falar alguma coisa, realizar, ou o que quer
que seja. O melhor é deixar as coisas fluírem, até onde eu quero que elas cheguem,
tomando cuidado pra não perder pessoas queridas e coisas importantes no processo.

8. O que você acha de experiências novas?

Depende do quanto eu estou aberta pra recebê-las. Eu preciso me preparar e observar


antes, não consigo me jogar de cabeça, principalmente em algo que possa me trazer algum
risco. Mas, se eu estou bem com aquilo e me sinto segura, eu vou e nada me para.

9. Como você geralmente expressa suas emoções e sentimentos?

Com palavras e atitudes. Depende da gravidade e urgência da situação. Se eu gosto de


alguém, vou procurar falar palavras carinhosas, elogiar, dar importância e meu tempo. Se
eu me sentir chateada, vou expor mais com ações, deixando essa pessoa um pouco de
lado. Se ela me procurar, eu vejo que existe realmente um incômodo da parte dela. Sou
muito aberta ao diálogo, então tento resolver mais por esse método. Se não me procurar,
acho melhor simplesmente seguir minha vida, pois onde não existe procura, também não
existe entrega e reciprocidade. Não posso dizer que é assim pra todo mundo, já que tenho
um relacionamento diferente com cada pessoa, mas no geral funciona desta forma.

10. O que você acha de novas possibilidades?

Legais, não penso realmente muito sobre isso. Eu penso em várias, mas foco só em uma,
não consigo dividir minha atenção entre muitas coisas ao mesmo tempo, é uma coisa por
vez. Não diria exatamente que sou aberta a tentar de cara, só se eu ver que realmente vale
a pena e observar melhor antes de me precipitar.

11. Para você, o que é justiça? E o que acha dela?

Pergunta complexa. Meu primeiro instinto foi dizer que é algo que deveria ser igual para
todos, entretanto não funciona assim. Você tem que ver as nuances e as circunstâncias de
cada situação, o que ocasionou, e o que está por trás daquilo. Um caso de assassinato, por
exemplo, naturalmente é algo extremamente grave, mas e se for por legítima defesa? Ou
em defesa de outra pessoa? A vítima realmente não "mereceu" morrer? Ou então
"provocou" sua morte? É diferente de quando alguém mata por prazer. Mas bom, o que eu
disse na teoria já se aplica às leis, o problema é como essa punição é executada para cada
pessoa da nossa sociedade.

Não julgo quem procura justiça pelas próprias mãos, mas de certa forma acho triste alguém
ter que chegar a esse ponto, já que as coisas não são justas como deveriam ser, e os seres
humanos não são tratados de maneiras iguais mesmo em crimes de diferentes motivações
e com uma gravidade diferente.

12. Que tipo de pessoa você não gosta de conviver? E por quê?

Pessoas mal educadas, impulsivas, escandalosas, exibidas e debochadas. Que se acham o


centro do universo, com motivações fúteis, falsas e com a intenção de prejudicar os outros.
Eu tenho um bom radar pra esse tipo de pessoa e ver elas enganando os outros facilmente
me irrita, pois é difícil você saber o caráter da pessoa e não poder expor de forma clara. Eu
não sei como exteriorizar, pois é só uma impressão muito negativa, mas na maioria das
vezes eu estou certa e a pessoa se prova ser realmente ruim.

13. Que tipo de situação te deixa mais confortável? E por quê?

Um ambiente que eu possa dar conselhos, apoiar as pessoas, confraternizar e falar sobre
interesses em comum. Escrever e conversar são coisas que eu gosto muito, isso com quem
eu conheço bem. Me deixa confortável porque me sinto em sintonia com o momento
presente e as pessoas ao redor. É especial, parece que as coisas fluem bem.

14. O que você acha do mundo ao seu redor? Você acha que é conectado à ele?
Notando mudanças? Por quê (sim ou não)?
Não sou realmente muito conectada, parece que o tempo está parado pra mim, não é uma
sensação boa, parece que eu deixo coisas importantes passarem, e a sensação de perda
depois é um pouco incômoda, mas prefiro não focar muito nisso. Sou uma pessoa de pouca
ação, e isso é algo que me incomoda profundamente, mas eu não consigo mudar, e eu fico
frustrada com isso. Não noto muitas mudanças, mas diria que eu sinto quando a atmosfera
muda, quando deixa de ser quente e amigável, e se torna fria com o tempo.

15. Você se considera uma pessoa impulsiva? Por quê (sim ou não)?

Não, só quando me sinto muito pressionada e estressada. Aí eu tenho uns picos de


coragem e faço coisas constrangedoras e fico querendo morrer depois, mas é bem raro eu
fazer algo sem pensar antes. Eu considero muito o impacto negativo das coisas, e espero o
momento certo de agir se é algo que eu quero muito. Só que eu me preparo tanto que às
vezes esse momento nunca chega.

16. O que você acha da ideia de ter uma rotina e da ideia de segurança?

Gosto das duas ideias. Ter segurança é bom, é importante ter um ponto de partida e
retorno, pessoas em quem confiar, um lar. Eu já tentei ter uma rotina, mas sou bem
desorganizada e não consigo realmente executar o que eu planejo como eu quero, só que
de alguma forma eu estou presa a uma rotina. Não fazendo sempre as mesmas coisas, mas
de alguma forma sempre no mesmo lugar.

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