O documento discute a importância da Cultura de Paz e do respeito à diversidade religiosa nas escolas brasileiras. Ele destaca que a ONU promove a eliminação de discriminações, inclusive as religiosas. Também relata um caso de bullying sofrido por um estudante de Candomblé em uma escola de São Paulo e defende que os professores devem ensinar sobre o pluralismo religioso do Brasil para promover o respeito entre os alunos.
O documento discute a importância da Cultura de Paz e do respeito à diversidade religiosa nas escolas brasileiras. Ele destaca que a ONU promove a eliminação de discriminações, inclusive as religiosas. Também relata um caso de bullying sofrido por um estudante de Candomblé em uma escola de São Paulo e defende que os professores devem ensinar sobre o pluralismo religioso do Brasil para promover o respeito entre os alunos.
O documento discute a importância da Cultura de Paz e do respeito à diversidade religiosa nas escolas brasileiras. Ele destaca que a ONU promove a eliminação de discriminações, inclusive as religiosas. Também relata um caso de bullying sofrido por um estudante de Candomblé em uma escola de São Paulo e defende que os professores devem ensinar sobre o pluralismo religioso do Brasil para promover o respeito entre os alunos.
Através da declaração sobre uma Cultura de Paz a ONU reconhece a
necessidade de eliminar todas as formas de discriminação e intolerância,
inclusive aquelas baseadas em religião. No seu Artigo 1º especifica uma Cultura de Paz como um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados no respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não- violência por meio da educação, diálogo e da cooperação. Nas escolas a Cultura de Paz é um esforço para que conceitos como a mediação de conflitos e desenvolvimento das relações humanas sejam incluídos no planejamento pedagógico de todas as escolas brasileiras( www.fundacaotelefonicavivo.org.br). Isso diz respeito a uma visão de mundo que privilegie o diálogo e a mediação para resolver conflitos, abandonando atitudes e ações violentas e respeitando a diversidade dos modos de pensar e agir. (www.ufmg.br). Como sabemos o Brasil recebeu múltiplas influências culturais e o pluralismo religioso é uma característica marcante em nosso país. No Brasil, importante parcela da população é composta por descendentes de africanos, povos que trouxeram bases culturais religiosas que influenciaram decisivamente as práticas espirituais do país (www.portal.mec.gov.br-diversidade-religiosa-direitos-humanos). Assim como, fomos influenciados pela religiosidade dos povos indígenas e das diversas etnias que imigraram para nosso país. E é sempre difícil respeitar o que não se conhece. O não reconhecimento e o desrespeito às diversas manifestações religiosas dá-se pela dificuldade de compreensão, entendimento e respeito à essa diversidade religiosa. Um exemplo de caso de intolerância e desrespeito religioso aconteceu em uma escola pública estadual de São Bernardo do Campo, escola Antonio Caputo no bairro Riacho Grande, São Paulo. Um estudante de 15 anos foi alvo de bullying por causa da sua religião o Candomblé. As provocações começaram após o jovem se recusar a participar da oração e leitura da Bíblia durante as aulas de história ministrada por uma professora evangélica. A atitude da professora em não respeitar, não aceitar a religiosidade do aluno e impor a sua religião, incentivou os alunos a iniciarem uma “perseguição religiosa” contra o aluno. O aluno, devido aos bullyings sofrido, passou a apresentar problemas de fala, como a gagueira e ansiedade. Os pais foram até a escola para conversar sobre essa situação, e a professora disse que não iria mudar, o aluno foi trocado de sala mas o problema não foi resolvido. O professor e a escola possuem um papel fundamental, de levarem aos alunos a desenvolverem a sua capacidade crítica para analisarem as informações que recebem e nesse contexto deve-se trazer à discussão o pluralismo religioso presente em nosso país. Através do conhecimento das múltiplas culturas religiosas os alunos passam a conhecer e a respeitar e é papel fundamental do professor mediar essas discussões mostrando que cada um tem a liberdade de ter sua religião e todos tem o dever de respeitar. Pode- se organizar palestras com diferentes representantes religiosos e os alunos podem elaborar perguntas a esses representantes. Através de projetos utilizando diversos gêneros textuais das áreas do conhecimento de Ciências Humanas, Linguagem e Códigos e Ciências da Natureza e Matemática, proporcionando aos alunos uma visão mais ampla do tema e da importância da religiosidade para cada grupo social. Conhecendo esse universo tão diverso e rico podemos compreender e respeitar. No caso da escola em São Bernardo do Campo, a professora deveria ser reorientada e deveria mediar os conflitos, trazendo para a sala de aula a diversidade religiosa através de projetos e debates, mostrando que em no nosso país temos uma variedade de religião e que todas devem ser respeitadas, todos tem o direito de manifestar a sua religiosidade. Mostrando que somos um país laico, que nossa constituição prevê a liberdade de crença religiosa a todos os cidadãos e o respeito às manifestações religiosas.