Na Inglaterra e no País de Gales temos o projeto Elephant Branded.

Esse projeto foi

desenvolvido por James Boom que foi impactado, durante suas viagens, com a
diferença na educação das crianças nos continentes africanos e asiáticos. A Elephant
Branded recolhe sacos de cimento e os transforma em bolsas, carteiras e malas feitas à
mão. A venda desses produtos permite que a empresa doe um kit escolar e uma
mochila a essas crianças, além de ajudar a comunidade local que produz os produtos.
A missão da empresa é fazer uma mudança sustentável, longa e positiva nas
comunidades que produzem os seus produtos e nas crianças que recebem os kits
escolares. One Elephant... one idea. Outro exemplo que podemos citar é o Grameen
Bank, primeiro banco do mundo especializado em microcrédito. Esse banco foi
fundado em Bangladesh no ano de 1983 pelo professor Muhammad Yumus e tem por
missão erradicar a pobreza do mundo. Opera como uma empresa privada auto
sustentável que dá crédito às pessoas pobres que não o conseguem nos bancos
tradicionais e até o momento já ajudou milhões de pessoas a saírem da extrema
pobreza. Na Escócia, o governo realizou ações para desenvolver o empreendedorismo
social no país, a partir do momento em que o professor passa a ter essa capacitação
ele é capaz de levar para dentro da sala de aula essa vivência, e pode ajudar os alunos
a compreenderem e vivenciarem as empresas sociais como negócios criativos e
impactantes, assim eles poderão buscar uma mudança positiva que contribua para a
melhoria da sociedade e ampliando assim o crescimento do movimento de empresas
sociais. A educação empreendedora visa estimular o desenvolvimento do pensamento
crítico, da análise de problemas mais complexos e a busca por soluções inteligentes e
diferenciadas. Na realidade da nossa educação aqui no Brasil, essa visão ainda não é
muito difundida. Hoje em dia a formação dos jovens e adultos deve ser mais
abrangente e multidisciplinar, ao estimularmos os alunos a pensarem como
empreendedores damos a eles ferramentas para se desenvolverem sendo mais
otimistas face ao futuro, estarem mais disposto a enfrentarem riscos, buscarem mais
oportunidades e saberem lidar com imprevistos além de, estarem mais aptos a lidarem
com problemas e liderarem outras pessoas. Exemplos de projetos no campo do
empreendedorismo social em São Paulo podemos citar como um exemplo o Projeto
Gerando Falcões de Edu Lyra. Projeto este desenvolvido em redes de solidariedade,
redes de ONGs, onde o foco é trazer o esporte e a cultura para crianças e jovens e
qualificação profissional para jovens e adultos das periferias e favelas de São Paulo.
Desenvolve oficinas como de skate, hip hop, funk, futsal e tênis e oficinas de coral nas
escolas da periferia, onde a missão é erguer pontes de oportunidades entre a periferia
e o centro acabando com a atual desigualdade social. O Projeto Recomeçar com o
objetivo de ajudar o egresso do sistema prisional na recolocação do mercado de
trabalho. E, através da qualificação profissional tem se a geração de renda para as
famílias atendidas. Outro exemplo a citar em alguns campi da Universidade de São
Paulo (USP) onde os alunos, através do conhecimento adquirido em sala de aula e em
parceria com a Enactus, organização internacional sem fins lucrativos que incentiva e
inspira os alunos a melhorar o mundo através da ação empreendedora,
desenvolveram mais de 20 projetos de empreendedorismo social que visam melhorar
a qualidade de vida de comunidades em situação de vulnerabilidade social. Um desses
projetos é o Domus em São Carlos - SP, que atende moradores de um assentamento
em Capão das Antas com 216 famílias. Por meio de um estudo para melhorar as
moradias que são feitas de MDF e madeira serrada, eles utilizam embalagens
cartonadas, as embalagens de leite e sucos, que funcionam como isolante térmico. O
revestimento realizado em casas de madeira visa dar mais dignidade e qualidade de
vida para pessoas que não conseguiram até o momento, ter uma moradia em
alvenaria.