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Data: 09/03/2021

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DR-CGO/FF-005
MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)

MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS


MAP

GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S. A.


(Autorizada a transportar passageiros, cargas e artigos perigosos)

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:


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Analista Especialista Diretor de Operações
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TERMO DE APROVAÇÃO

Determino que todos os colaboradores, incluindo os terceirizados, os


subcontratados e os eventuais que atuam em nome da empresa,
obedeçam ao disposto neste manual.

São Paulo, 09 de março de 2021.

_______________________
Daniel Augusto Cortez
Diretor de Operações

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CONTROLE DE REVISÕES

Numero Revisão Motivo da Revisão Data da Revisão


00 Edição Inicial 01/06/2011
01 Revisão Geral 23/05/2014
Revisão Geral e adequação
02 02/10/2017
conforme IS 175-006 A
03 Revisão Geral e adequação 14/07/2020
conforme IS 175-006 C
04 Revisão dos itens 16.4.3 e 09/03/2021
tabela 16.2. A

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Sumário

TERMO DE APROVAÇÃO ........................................................................................................................................... 2

CONTROLE DE REVISÕES .......................................................................................................................................... 5

1. ABREVIAÇÕES E TERMOS .............................................................................................................................. 9


1.1 ABREVIAÇÕES .................................................................................................................................................9
1.2 TERMOS ....................................................................................................................................................... 11

2 DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................................... 13


2.1 DEFINIÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS .......................................................................................................... 13
2.2 AUTORIZAÇÃO ............................................................................................................................................ 13
2.3 COMAT E AOG ......................................................................................................................................... 15
2.4 APLICAÇÃO PRÁTICA .................................................................................................................................. 15

3 BASE LEGAL E DOCUMENTOS NORMATIVOS INTERNOS. ................................................................... 25

TABELA 3.1.A – GRADE CURRICULAR PARA O CURSO DE ARTIGOS PERIGOSOS ...................................... 27


3.2 DIFERENÇAS DE PROCEDIMENTO GOL X REGULAMENTAÇÃO ................................................................ 28

4 ETIQUETAS E MARCAS ..................................................................................................................................... 29


4.1 ETIQUETAS E MARCAÇÕES ......................................................................................................................... 30
4.2 ETIQUETAS DE MANUSEIO .......................................................................................................................... 37

5 EMBALAGENS ....................................................................................................................................................... 40
5.1 TIPOS DE EMBALAGEM ................................................................................................................................ 40

6 NÚMERO UN E NOME APROPRIADO PARA TRANSPORTE. ................................................................. 43


6.1 ATRIBUIÇÃO DE UN E NOME PARA TRANSPORTE ..................................................................................... 43

7 DECLARAÇÃO DE EXPEDIDOR E DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE. .................................................. 44


7.1 DECLARAÇÃO DE EXPEDIDOR DE ARTIGOS PERIGOSOS ........................................................................... 44
7.2 FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUIMICO (FISPQ) E MATERIAL SAFETY DATA
SHEET (MSDS) ........................................................................................................................................................... 49
7.3 FICHA DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................................... 52

8 CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO (CTE) E AIR WAYBILL (AWB) ......................... 53


8.1 CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO (CTE)........................................................................... 53

9 NOTA FISCAL DO PRODUTO ......................................................................................................................... 58

10 RECONHECIMENTO DE ARTIGO PERIGOSO ......................................................................................... 60

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11 RECUSA DE TRANSPORTE ........................................................................................................................... 60

12 ARTIGOS PERIGOSOS NÃO DECLARADOS ............................................................................................ 61

13 ATENDIMENTO A PASSAGEIROS .............................................................................................................. 62


13.1 CAPACITAÇÃO DOS COLABORADORES....................................................................................................... 62
13.2 RESTRIÇÕES DE EMBARQUE ........................................................................................................................ 62
13.3 DIVULGAÇÃO DAS RESTRIÇÕES DE EMBARQUE DE ARTIGOS PERIGOSOS AOS CLIENTES ...................... 70

14 TRANSPORTE DE COMAT E AOG ............................................................................................................. 75

15 TRANSPORTE DE CARGAS E DE ARTIGOS PERIGOSOS .................................................................... 75


15.1 CAPACITAÇÃO DOS EMISSORES ................................................................................................................. 76
15.2 RECONHECIMENTO DE ARTIGOS PERIGOSOS NÃO DECLARADOS ........................................................... 76
15.3 DOCUMENTAÇÃO DE TRANSPORTE ........................................................................................................... 78

16 ARMAZENAGEM, MANUSEIO, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO .................................. 85


16.1 RESTRIÇÕES DE CARREGAMENTO .............................................................................................................. 85
16.2 SEGREGAÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS ..................................................................................................... 85
16.3 IDENTIFICAÇÃO NA ARMAZENAGEM, MANUSEIO, CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO.................. 86
16.4 TRANSPORTE DE MATERIAIS RADIOATIVOS.............................................................................................. 88
16.5 TRANSPORTE DE MATERIAIS MAGNETIZADOS .......................................................................................... 88
16.6 TRANSPORTE DE GELO SECO ..................................................................................................................... 90
16.7 TRANSPORTE DE PERÓXIDO ORGÂNICO.................................................................................................... 91
16.8 MANUSEIO E FIXAÇÃO DOS ARTIGOS PERIGOSOS NAS AERONAVES ....................................................... 92

17 NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE ........................................................................................................... 93

18 PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA .......................................................................................................... 96

19 REPORTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL ............................................................................................ 96


19.1 REPORTE OPERACIONAL GOL (AQD – AVIATION QUALITY DATABASE) .............................................. 96
19.2 NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS – DISCREPÂNCIAS, INCIDENTES E ACIDENTES – COM ARTIGOS
PERIGOSOS. ................................................................................................................................................................. 96
19.3 PRAZOS PARA ENVIO DA NOAP À ANAC ................................................................................................ 98
19.4 CONTESTAÇÃO ANAC ............................................................................................................................ 101

20 PROCEDIMENTOS ......................................................................................................................................... 102


20.1 POP 01 – ATENDIMENTO DE PASSAGEIRO NO CHECK-IN .................................................................... 102
20.2 POP 02 – EMBARQUE DE PASSAGEIROS NA SALA DE EMBARQUE ........................................................ 106
20.3 POP 03 – PASSAGEIRO EMBARCADO NA AERONAVE ............................................................................ 108

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20.4 POP 04 – EMISSÃO E ACEITE DE CARGAS, COMAT E/OU AOG. ...................................................... 110
20.5 POP 05 – COMUNICAÇÃO AOS DESPACHANTES OPERACIONAIS DE VOO (DOV E DT) ................... 115
20.6 POP 06 – ARMAZENAGEM, MANUSEIO, EMBARQUE E DESEMBARQUE DE BAGAGENS DE ARTIGOS
PERIGOSOS. .............................................................................................................................................................. 118
20.7 POP 07 - SEGREGAÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS ................................................................................. 121
20.8 POP 08 –ACEITE E TRANSPORTE DE GELO SECO – UN1845 ............................................................. 124
20.9 POP 09 – ACEITE E TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS - UN3373 ................................... 126
20.10 POP 10 –ACEITE E TRANSPORTE DE EQUIPAMENTO COM BATERIA DE ION DE LITIO – UN3481... 128
20.11 POP 11 – NOTIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS COM ARTIGOS PERIGOSOS ............................................. 130
20.12 POP 12 – DERRAME OU VAZAMENTO DE ARTIGO PERIGOSO NA AERONAVE. ................................... 131
20.13 POP 13 – NOTIFICAÇÃO AO COMANDANTE ......................................................................................... 133
20.14 POP 14 – EMISSÃO DE CTE ................................................................................................................... 138
20.15 POP 15 – COMAT E AOG .................................................................................................................... 140
20.16 POP 16- PROCEDIMENTO DE EMERGENCIA TRIPULAÇÃO DE CABINE DURANTE O VOO ................... 143
20.17 POP 17- PROCEDIMENTO DE EMERGENCIA TRIPULAÇÃO TÉCNICA .................................................... 147
20.18 POP 18- PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA PARA PESSOAL EM TERRA ............................................... 151
20.19 POP 19- PROCEDIMENTOS APLICAVEIS AO TRANSPORTE DE MATERIAIS RADIOATIVOS .................. 160
20.20 POP 20- AUTORIZAÇÃO PARA EMBARQUE DE ARTIGOS PERIGOSOS DAS CLASSES 1, 2, 3, 4 E 7 ... 163

21 REGISTROS ..................................................................................................................................................... 164

22 ANEXOS ............................................................................................................................................................ 165

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1. Abreviações e Termos
1.1 Abreviações

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
AOG Aircraft On Ground (Aeronave em solo)
AQD Aviation Quality Database
AWB Air Waybill (Conhecimento Aéreo)
CAO Cargo Aircraft Only (Somente Aeronave Cargueira)
CBA Código Brasileiro da Aeronáutica (Lei 7.565 de 19 de dezembro de 1986)
CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear
COMAT Company Material (Material da Companhia)
CRE/DRILL
Código de Resposta de Emergência
CODE
CTE Conhecimento de Transporte Eletrônico
DACTE Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico
DGR IATA IATA Dangerous Goods Regulations (Regulamentação de Artigos Perigosos)
FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
DSO Diretoria de Segurança Operacional
Internacional Air Transport Association (Associação Internacional de Transporte
IATA
Aéreo)
ID Identificação Temporal
IS Instrução Suplementar
MSDS Material Safety Data Sheet (Ficha de Segurança)
Notificação de Ocorrências – Discrepâncias, Incidentes e Acidentes - com Artigos
NOAP
Perigosos
NOTOC Notification to Captain (Notificação ao Comandante)
Organização da Aviação Civil Internacional – International Civil Aviation
OACI /ICAO
Organization
ONU Organização das Nações Unidas
PAX Passageiro
PTAP Programa de Treinamento de Artigos Perigosos
RBAC Regulamento Brasileiro da Aviação Civil
TECA Terminal de Cargas

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TI Índice de Transporte
ULD Unit Load Device (Dispositivo Unitário de Carga)
UN United Nations (Nações Unidas)

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1.2 Termos

Artigo Perigoso: São artigos ou substâncias que podem causar risco a saúde,
segurança, propriedade e meio ambiente, e que são exibidos na lista de artigos
perigosos nestas Regulamentações ou que são classificados de acordo com as
Regulamentações Vigentes.
Artigo proibido: todo e qualquer artigo que representa risco aparente para
segurança, quando transportados por aeronaves civis. Artigo que é proibido para o
transporte aéreo.
Bagagem de mão: bagagem transportada com o passageiro, a bordo da cabine.
Bagagem desacompanhada: Bagagem despachada como RUSH no porão de
carga, ou seja, em aeronave diferente da pessoa a qual pertence.

Bagagem despachada: bagagem que é transportada no porão de uma aeronave.

Bagagem: bem pertencente ao passageiro ou tripulante, transportado a bordo de


uma aeronave, mediante contrato com o transportador.
BIN – Compartimentos situados na parte superior das cabines das aeronaves para
guardar bagagens de passageiros.
Colaborador Habilitado: Profissional designado às atividades envolvendo o
transporte de artigos perigosos, com treinamento vigente de acordo a sua área de
atuação e categoria correspondente conforme descrito no DGR – IATA e IS vigentes.
Conhecimento aéreo (Air Waybill - AWB): documento legal que estabelece o
contrato entre o expedidor de carga e o transportador, para a prestação de serviço de
transporte de carga aérea.
Declaração do Expedidor: formulário preenchido pelo expedidor para embarque
de artigos perigosos.
Disposição Especial: condições especiais para transporte de artigos perigosos.
Embalagem Combinada: conjunto formado por embalagem externa, interna e
acessórios.
Embalagem Homologada: requerimento especial de certificação da embalagem.
Embalagem Quantidade Limitada: aquela que não tem certificação de garantia.
Embalagem Única: embalagem em contato direto com o artigo perigoso.

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Etiqueta de Manuseio: etiqueta de orientação de tratamento do artigo perigoso.


Etiqueta de Risco: etiquetas de identificação do artigo perigoso para transporte.
Expedidor: pessoa que prepara a carga para efetuar o serviço de transporte
aéreo.
Fissionáveis: são todos os materiais cujos átomos podem sofrer fissão nuclear.
GOLLOG: Denominação da Diretoria de Cargas
LSA: material de baixa atividade por unidade de massa (conhecido como de Baixa
Atividade Específica).
Mala postal: volume contendo correspondência e/ou outros objetos confiados
pelas administrações postais a uma empresa aérea para entrega a outras administrações
postais.
Malote: volume, não enquadrado como mala postal, contendo documentos e/ou
outros itens, confiado à empresa aérea para entrega a diferentes destinatários.
Manuseio de artigo perigoso: atividade de transbordo, armazenagem,
carregamento e descarregamento.
Sobrembalagem: Unidade de facilitação de manuseio que reúne várias
embalagens.

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2 Disposições Gerais

2.1 Definição de artigos perigosos

2.1.1 Artigos perigosos são artigos ou substâncias que, quando transportados


por via aérea, podem constituir risco à saúde, à segurança, à propriedade e ao meio
ambiente e que figure na Lista de Artigos Perigosos – tabela 3-1 do DOC. 9284-AN/905 –
ou na tabela 4.2 da Regulamentação sobre Artigos Perigosos da IATA e que estão
classificados de acordo com a Regulamentação.

2.2 Autorização

2.2.1 A GOL está autorizada a transportar passageiros, cargas e artigos


perigosos, conforme EO (Especificações Operativas). Não utiliza aeronaves
exclusivamente cargueiras, aeronaves consideradas Combi, não transporta artigos
perigosos como carga na cabine de passageiros e não dispõe de Unit Load Devices (ULD)
em suas operações.
2.2.2 Não há nenhum artigo perigoso ou procedimento com isenção da ANAC.

Tabela 2.2.A Aprovação das Especificações Operativas

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2.2.3 Todo processo de aceitação, manuseio e transporte de artigos perigosos


na GOL, incluindo COMAT e AOG, segue a regulamentação Nacional e Internacional
vigentes, além da Política Interna da empresa.
2.2.4 Este documento faz parte dos manuais e procedimentos operacionais de
tripulantes e foi elaborado em conformidade com as normas da ICAO, ANAC, IATA. Ele
não se sobrepõe a nenhuma regulamentação oficial emitida pelos países para onde, de
onde ou sobre os quais a GOL venha a executar qualquer voo e não pode ser citado como
base para justificar desvios de qualquer lei ou determinação legal ou judicial.
2.2.5 Informações adicionais sobre treinamentos de artigos perigosos
encontram-se disponíveis no Programa de Treinamento de Artigos Perigosos (PTAP) da
empresa.

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2.3 COMAT e AOG

2.3.1 Os materiais da companhia aérea, denominados COMAT e/ou AOG,


classificados como artigo perigoso poderão ser transportados se estiverem em
conformidade com as especificações da Regulamentação e DGR IATA.

2.4 Aplicação Prática

2.4.1 Todo processo relacionado à aceitação e transporte de artigo perigoso é


monitorado através de um programa de auditoria interna estabelecido pela GOL e
auditorias externas do órgão regulador.
2.4.2 Os procedimentos contidos neste manual servem para que o colaborador,
incluído o terceirizado, subcontratado e eventual que atue em nome da empresa:

• Reconheça um artigo perigoso;


• Rejeite o seu transporte ou impeça a continuação de um transporte
iniciado erroneamente;
• Aceite para transporte somente artigo perigoso em conformidade
com a regulamentação;
• Manuseie o artigo perigoso conforme a regulamentação;
• Transporte o artigo perigoso conforme a regulamentação;
• Notifique ocorrências envolvendo artigos perigosos.

Nota: Em caso de dúvidas sobre artigos perigosos em relação à sua classificação,


marcação, etiquetagem, embalagem, documentação, ocorrências, etc., a GOLLOG deve
ser consultada/comunicada por meio do e-mail:
gr-controledequalidadecgo@voegol.com.br

2.5 Distribuição

2.5.1 Toda localidade em que exista operação de carga, inclusive COMAT e


bagagem (aeroporto e locais que aceitam e/ou manuseiam, incluindo locais operados por
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terceiros) o manual DGR - IATA ou DOC 9284 – ICAO, em sua versão vigente, incluindo
atualizações caso apropriado, devem estar disponíveis e de fácil acesso aos
colaboradores.
2.5.2 Os procedimentos definidos neste documento devem ser de
conhecimento e devem ser cumpridos na sua totalidade por todos os colaboradores,
incluindo os franqueados, terceirizados, os subcontratados e os eventuais que atuam em
nome da empresa.
2.5.3 Outros documentos podem ser utilizados com o objetivo de
complementar este manual.
2.5.4 Qualquer alteração do conteúdo deste documento seguirá o processo de
distribuição abaixo.
2.5.5 O processo de distribuição de documentos da empresa assegura
disponibilidade da versão corrente do Manual de Artigos Perigosos – MAP aos
colaboradores através do Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos e na cabine de
comando da aeronave.
2.5.6 Para os franqueados, terceirizados, subcontratados e eventuais, o manual
ou apenas os procedimentos relacionados às funções que eles exercem são distribuídos e
controlados pelas áreas contratantes. As empresas contratadas são responsáveis por
repassar as informações aos seus colaboradores. Esse processo é monitorado através de
auditorias e inspeções internas.

Nota: O Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos é o meio oficial de consulta dos


2.5.7
documentos normativos para colaboradores da empresa.

2.6 Penalidade

2.6.1 O não cumprimento dos procedimentos descritos em todo este


documento pode ocasionar penalidades administrativas à GOL, ao colaborador, incluindo
o terceirizado, subcontratado e eventual que atue em nome da empresa, como:

a. Multa;
b. Suspensão de certificados, licenças, concessões ou autorizações;
c. Cassação de certificados, licenças, concessões ou autorizações;

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d. Detenção, interdição ou apreensão de aeronave, ou do material


transportado;
e. Intervenção nas empresas concessionárias ou autorizadas.
f. Processo criminal de acordo com os Art. 261, Art. 263 e Art. 258 do
Código Penal, à empresa, ao colaborador, incluído o terceirizado, subcontratado e
eventual que atue em nome da empresa.
o Art. 261 – “Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou
praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou
aérea:”
Pena - reclusão, de dois a cinco anos.
o Art. 263 – “Se de qualquer dos crimes previstos nos artigos. 260 a 262, no
caso de desastre ou sinistro, resulta lesão corporal ou morte, aplica-se o disposto no art.
258”.
o Art. 258 – “Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de
natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é
aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-
se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo,
aumentada de um terço.”

2.7 Atualizações e revisões do MAP

2.7.1 As atualizações do MAP ocorrerão:


• Sempre que houver alteração na regulamentação nacional ou internacional que
implique em mudanças no procedimento;
• Sempre que houver alterações nas políticas e nos procedimentos operacionais
da empresa; ou
• Por solicitação da ANAC.

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2.8 Infraestrutura

2.8.1 A base deve possuir na área de aceitação, com fácil visualização um


banner de advertência aos clientes quanto às classes de risco, exemplos visuais de
artigos perigosos, incluindo baterias e sua responsabilidade quanto à carga não
declarada e/ou falsa declaração de conteúdo.
2.8.2 A base deve possuir área segregada para alocação de artigos perigosos.
Os artigos perigosos devem ficar acondicionados na área demarcada do Terminal de
Carga identificada com os dizeres “ARTIGOS PERIGOSOS”, em locais de fácil acesso caso
necessite tomar ações de emergência como derrames de líquido e fogo.
2.8.3 A área demarcada deve possuir o banner com as etiquetas e marcas e
tabela de segregação, conforme modelo abaixo:

Imagem 2.8.A – Banner de Artigos Perigosos

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Detalhamento do Banner:

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Tabela de Segregação
Código RCX RGX RXB RXC RXD RXE RXG RFG RNG RCL RPG RFL RSC RFW ROX ROP RCM AVI PER FIL HEG
IMP CL/DIV 1.3C 1.3G 1.4B 1.4C 1.4D 1.4E 1.4G 2.1 2.2 2.2 2.3 3 4.2 4.3 5.1 5.2 8
RCX 1.3C - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RGX 1.3G - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXB 1.4B X X - X X X X X X X X X X X X X X - - - -
RXC 1.4C - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXD 1.4D - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXE 1.4E - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXG 1.4G - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RFG 2.1 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RCL 2.2 X X X X X X X - - - - - - - - - - X - - X
RPG 2.3 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RFL 3 X X X X X X X - - - - - - - X - - - - - -
RSC 4.2 X X X X X X X - - - - - - - X - - - - - -
RFW 4.3 X X X X X X X - - - - - - - - - X - - - -
ROX 5.1 X X X X X X X - - - - X X - - - - - - - -
ROP 5.2 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RCM 8 X X X X X X X - - - - - - X - - - - - - -
RRY 7 - - - - - - - - - - - - - - - - - X - <> <>
RPB 6.1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
RIS 6.2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ICE 9 - - - - - - - - - - - - - - - - - <> - - <>
HUM - - - - - - - - - - - - - - - - - X X - X
Legenda
X Não podem ser transportados um ao lado do outro, requer segregação.
<> Realizar segregação por compartimento (1 ou 4)
- Não requer segregação
AVI Animal vivo
PER Perecível
FIL Filmes não revelados
HEG Ovos Embrionados
Animais inimigos naturais devem ser separados; animais de laboratório separados dos sádios.
Animais não devem ser acondicionados muito próximos a alimento em geral.
Observações
HUM não deverá ser carregado próximo a animais vivos e produtos comestíveis.
Verificar distância de separação para radioativos no manual DGR, inclusive entre AVI e Radioativos

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2.8.4 É necessário dispor de chuveiro de emergência e paletes especiais para


contenção de vazamentos.
2.8.5 Para as bases que manuseiam materiais radioativos, a placa abaixo deve
estar no local de armazenagem dos artigos perigosos:
Imagem 2.8.B Quadro de telefone de Emergência CNEN

2.8.6 Abaixo segue modelo de infraestrutura:

Imagem 2.8.C Modelo de Infraestrutura – área de artigos perigosos

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3 Base Legal e Documentos Normativos Internos.

3.1 O MAP foi desenvolvido em cumprimento às leis e regulamentações vigentes e


documentos normativos:
• Anexo 18 ao Convênio sobre Aviação Civil Internacional: Transporte Seguro de
Artigos Perigosos – The Safe Transport of Dangerous Goods by Air;
• Documento 9284-AN/905 da OACI: Instruções Técnicas para o Transporte
Seguro de Artigos Perigosos pelo Modal Aéreo - Technical Instructions for Safe Transport
of Dangerous Goods by Air;
• Doc 9481- AN/928- Emergency Response Guidance da OACI;
• DGR – Dangerous Goods Regulations da IATA, atualizado conforme
periodicidade desse órgão regulador;
• Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 175 – RBAC175 – Transporte de
Artigos Perigosos em Aeronaves Civis – ANAC;
• Instrução Suplementar nº 175-001 (IS175-001) – Orientações para o transporte
de artigos perigosos em aeronaves civis – ANAC, revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº 175-002 (IS175-002) – Curso de artigos perigosos
para pessoal envolvido com transporte aéreo – ANAC, revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº 175-003 (IS175-003) – Instruções para
preenchimento completo e adequado do Conhecimento de Transporte eletrônico – CT-e –
e do Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico – MDF-e – ANAC, revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº IS 175-004 (IS175-004) – Orientações quanto aos
procedimentos para a expedição e transporte de substâncias biológicas e infectantes em
aeronaves civis – ANAC, revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº IS 175-005 (IS175-005) – Orientações para os
procedimentos quanto à notificação de ocorrências – discrepâncias, incidentes e
acidentes – com artigos perigosos, ANAC, revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº IS 175-006 (IS175-006) – Manual de Artigos
Perigosos- MAP, ANAC, revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº IS 175-007 (IS175-007) – Programa de treinamento
de artigos perigosos - PTAP, ANAC, revisão vigente;

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• Instrução Suplementar nº IS 175-008 (IS175-008) – Orientações para


solicitação e obtenção (approval) e isenção (exemption) para transporte de artigos
perigosos por via aérea, ANAC, revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº IS 175-009 (IS175-009) – Instruções para
preenchimento e envio do Relatório de Transporte de Artigos Perigosos à ANAC, ANAC,
revisão vigente;
• Instrução Suplementar nº IS 175-010 (IS175-010) – Guia de resposta a
emergências para incidentes aeronáuticos envolvendo artigos perigosos, ANAC, revisão
vigente;
• Instrução Suplementar nº IS 175-011 (IS175-011) – Declaração do expedidor
para artigos perigosos, ANAC, revisão vigente;
• Resolução Nº 280, de 11/07/2013 - Dispõe sobre os procedimentos relativos à
acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial ao transporte
aéreo e dá outras providências;
• Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica;
• AJUSTE SINIEF Nº 09 - Institui o Conhecimento de Transporte Eletrônico e o
Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico;
• PSESCA - Plano de Segurança de Empresa de Serviços Auxiliares ou
Concessionários;
• PSOA – Programa de segurança do operador aéreo;
• PR-GRHTT-005 – MOS Manual de Operações de Solo;
• MO-CAB/OC- MANUAL DO COMISSÁRIO DE VOO;
• QRH – Quick Reference Handbook;
• QRC – Quick Reference Card (Tripulação de Cabine);
• DR–ORG-DQ – 003 – Plano Corporativo de Resposta a Emergências;
• DR-ORG/DQ- 002 - MGSO – Manual de Gerenciamento de Segurança
Operacional;
• Norma ABNT-NBR 14725 Norma apresenta informações para a elaboração e
preenchimento de uma FISPQ;
• Especificações Operativas da GOL aprovadas pela ANAC;

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• Programa de Treinamento de Artigos Perigosos (PTAP), grade curricular de


treinamento abaixo:
Tabela 3.1.A – Grade Curricular para o curso de artigos perigosos

Fonte: IS175-002

Chaves / Categorias
1. Expedidores e pessoas que assumem as responsabilidades dos expedidores, incluindo os funcionários dos
operadores aéreos que atuam como expedidor, pessoal dos operadores de transporte aéreo que preparam os
artigos perigosos como materiais da empresa aérea (COMAT).
2. Pessoa responsável pelo preparo da embalagem com artigo perigoso - embalador.
3. Funcionários das Agências de Carga Aérea envolvidos no processamento de artigos perigosos.
4. Funcionários das Agências de Carga Aérea envolvidos no processamento da carga (exceto carga perigosa).
5. Funcionários das Agências de Carga Aérea envolvidos na manipulação, armazenagem e capatazia da carga.
6. Instrutores de curso de transporte aéreo de artigos perigosos e funcionários dos operadores aéreos e agentes
de manipulação em terra que aceitam artigos perigosos.
7. Funcionários dos operadores aéreos e agentes de manipulação em terra que aceitam carga (exceto de artigos
perigosos).
8. Funcionários dos operadores aéreos e agentes de manipulação em terra, responsáveis pelo manuseio,
armazenagem e capatazia da carga e bagagem.
9. Funcionários de atendimento aos passageiros.
10. Membros da tripulação técnica e planejadores de carregamento.
11. Membros da tripulação de cabine.
12. Funcionários de Segurança encarregados da inspeção dos passageiros e de suas bagagens e da carga.

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3.2 Diferenças de Procedimento GOL X Regulamentação

3.2.1 Em alguns casos a GOL é mais restritiva que a regulamentação, essas


restrições são apresentadas nos procedimentos e enviadas à ANAC conforme previsto no
RBAC 175,19 e identificados no DGR IATA e estão expressas neste capítulo precedidas do
código G3:

G3-01 As seguintes classes com risco primário ou secundário serão aceitas para
transporte com aprovação prévia:
• Classe 1 - Explosivos
• Classe 2 - Gases
• Classe 3 - Líquidos inflamáveis
• Classe4 - Sólidos Inflamáveis; Substâncias passíveis de combustão espontânea;
Substâncias que, em contato com a água, liberam gases inflamáveis
• UN3091 – Baterias de metal de lítio contidas no equipamento (Esta limitação
será excluída do Manual DGR IATA em 2021)
• Classe 7 - Materiais radioativos
As solicitações devem ser submetidas com antecedência via e-mail para: gr-
controledequalidadecgo@voegol.com.br

G3-02 Artigos perigosos da divisão 6.2, Categoria B, serão aceitas e devem cumprir
com os seguintes requisitos:
• O remetente deve fornecer a prova de que a remessa legalmente é aceita para
o transporte e todos os requisitos do Estado foram cumpridos;
• O remetente deve enviar à empresa um certificado assinado por um médico,
cientista ou outro profissional semelhante de que os envios satisfazem os critérios
relativos às substâncias biológicas Categoria B;
Artigos perigosos da divisão 6.2, Categoria A, e animais infectados não são aceitos
para o transporte.

G3-03 Não utilizado

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G3-04 O expedidor deve fornecer um número de telefone de emergência 24 horas


de uma pessoa / agência que é conhecedor dos perigos, características e ações a serem
tomadas no caso de um acidente ou incidente relacionado com cada uma das
mercadorias perigosas transportadas. Essa informação deve estar contida no “Handling
Information” da DGD, deve vir precedido do código do país, informando ser o telefone de
emergência;

G3-05 Não utilizado

G3-06 Material Físsil não deve ser aceito para transporte.

G3-07 Não utilizado

G3-08 Restrições adicionais à tabela Disposições Relativas a Artigos Perigosos


Transportados por Passageiros ou Tripulação devem ser solicitadas para o e-mail: gr-
controledequalidadecgo@voegol.com.br. (item 13.2.A deste manual)

G3-09 Remessas de gelo seco estão limitadas em 800 kg por voo (Esta limitação
será excluída do Manual DGR IATA em 2021).

4 Etiquetas e Marcas

4.0.1 As etiquetas e marcas são símbolos utilizados na identificação de


volumes, na orientação de manuseio e armazenagem. A sua fixação nas embalagens e/ou
sobre embalagem é obrigatória de acordo com a subseção Especificações de Etiqueta do
Capítulo 2 e 3 da Parte 5 do DOC. 9284-AN/905 ou Seção 7 do DGR IATA, e seguem os
padrões de forma, cor, formato, símbolo e texto.
4.0.2 As etiquetas devem ser legíveis e fixadas de forma que não se
sobreponham ou fiquem ocultas, preferencialmente em um mesmo lado dos volumes.
Quando as dimensões da embalagem permitirem, as etiquetas devem ser colocadas na
mesma superfície juntamente com o nome apropriado para transporte e marca adequada.

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4.0.3 O material de cada etiqueta, a impressão e o adesivo utilizado devem ser


suficientemente duráveis para resistir às condições normais de transporte incluindo as
exposições ao ar livre sem que haja prejuízo à sua efetividade.

4.1 Etiquetas e Marcações

4.1.1 Classe 1 – Explosivos

Código IMP de carga 1: REX, RCX, RGX, conforme a situação.


Desenho: Bomba explodindo - na cor preta
Fundo: Na cor laranja
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Nota: Geralmente, as cargas que levam etiquetas da Divisão 1.1 ou 1.2
não podem ser transportadas por via aérea.
* lugar para divisão e grupo de compatibilidade, por exemplo
“1.1C”

Código IMP de carga: RXB, RXC, RXD, RXE, RXG, RXS, conforme a
situação.
Desenho: na cor preta
Fundo: Na cor laranja
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
* Colocar o grupo de compatibilidade. Os números “1.4” impressos
na etiqueta devem ter uma altura mínima de 30mm e cerca de 5mm
largura

Código IMP de carga: REX


Desenho: Na cor preta
Fundo: Na cor laranja
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Nota: As embalagens com esta etiqueta estão, normalmente, proibidas
para o transporte aéreo.

1 Código IMP de carga = Códigos utilizados na indústria da aviação. Ver tabela B.2.2.4 do Apêndice B do manual DGR
IATA.
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*** Colocar o grupo de compatibilidade. Os números “1.5”


impressos na etiqueta devem ter uma altura mínima de 30mm e cerca de
5mm largura

Código IMP de carga: REX


Desenho: Na cor preta
Fundo: Na cor laranja
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Nota: As embalagens com esta etiqueta estão, normalmente, proibidas
para o transporte aéreo.
*** Colocar o grupo de compatibilidade. Os números “1.6”
impressos na etiqueta devem ter uma altura mínima de 30mm e cerca de
5mm largura

4.1.2 Classe 2 – Gases

Nome: Gás inflamável


Código IMP de carga: RFG
Desenho (chama): Branco ou preto
Fundo: Vermelho
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Esta etiqueta pode ser impressa também com o símbolo (chama), texto,
números e linha de borda mostrada em preto sobre o fundo vermelho.

Nome: Gás não inflamável, não tóxico


Código IMP de carga: RNG o RCL, conforme a situação.
Desenho (Cilindro de gás): na cor preta ou branca.
Fundo: Verde
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Esta etiqueta pode ser impressa também com o símbolo (cilindro de gás),
texto, números e linha de borda mostrada em preto sobre o fundo verde.

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Divisão 2.3 Nome: Gás tóxico


Código IMP de carga: RPG
Desenho (crânio e tíbias cruzadas): na cor preta
Fundo: Branco
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

Nota: As etiquetas de substâncias tóxicas com as legendas "Gás Tóxico"


ou "Gás Venenoso" são aceitáveis.

4.1.3 Classe 3 - Líquidos Inflamáveis

Nome: Líquido inflamável


Código IMP de carga: RFL
Símbolo (chama): Preto ou Branco.
Fundo: Vermelho.
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Esta etiqueta pode ser impressa também com o símbolo (chama),
texto, números e linha de borda mostrada em preto sobre o fundo
vermelho.

4.1.4 Classe 4 - Sólidos Inflamáveis

Nome: Sólidos inflamáveis


Código IMP de carga: RFS
Símbolo (chama): Preto.
Fundo: Branco com sete listras verticais de cor vermelha.
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

Nome: Combustão espontânea


Código IMP de carga: RSC
Símbolo (chama): Preto.
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

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Fundo: a metade superior Branca, a metade inferior Vermelha.

Nome: Perigoso quando molhado


Código IMP de carga: RFW
Desenho: Preto e Branco.
Fundo: Azul
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Esta etiqueta pode ser impressa também com o símbolo (chama),
texto, números e linha de borda mostrada em preto sobre o fundo
azul.

4.1.5 Classe 5 - Oxidantes / Comburentes e Peróxidos Orgânicos

Nome: Comburente (oxidante)


Código IMP de carga: ROX
Desenho (chama sobre círculo): Em Preto
Fundo: Amarelo
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

Nome: Peróxido Orgânico


Código IMP de carga: ROP
Desenho (chama sobre círculo): na cor preta ou branca
Fundo: Amarelo
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

4.1.6 Classe 6 - Venenosos / Tóxicos e Infecciosos

Nome: Tóxico
Código IMP de carga: RPB
Desenho (crânio e as tíbias cruzadas): na cor preta.
Fundo: Branco
Dimensão mínima: 100 x 100 mm
Nota: As etiquetas de substâncias tóxicas com as legendas
"Tóxico" ou "Venenoso" são aceitáveis.

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Nome: Substância infecciosa


Código IMP de carga: RIS
Para pequenas embalagens as dimensões podem ser: 50 x 50
mm
Símbolo (três meias luas sobrepostas em um círculo)
Inscrição: Preto na parte inferior
Fundo: Branco
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

4.1.7 Classe 7 - Radioativos

Materiais Radioativos
Código IMP de carga: RRW
Desenho (trevo): Preto
Fundo: Branco.

Nome: Radioativo
Código IMP de carga: RRY
Desenho (trevo): Preto
Fundo: A metade superior em amarelo com bordas brancas e a
metade inferior em branco

Nome: Radioativo
Código IMP de carga: RRY
Desenho (trevo): Preto
Fundo: A metade superior em amarelo com bordas brancas e a
metade inferior em branco

Nome: Etiqueta de Índice de Segurança da Criticidade


Código IMP de carga:
Texto (obrigatório): “Fissile” em preto sobre fundo branco na
metade superior da etiqueta

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Nome: Placa para Classe 7 Materiais Radioativo


Dimensões: As dimensões mostradas são as dimensões
mínimas, onde quer que se utilize dimensões maiores
deverão manter as proporções. A figura do número “7” deverá
ter 25mm ou mais.
Nota: A palavra “Radioativo” na metade inferior da
placa é opcional.

4.1.8 Classe 8 – Substâncias Corrosivas

Nome: Corrosivo
Código IMP de carga: RCM
Desenho (líquidos derramando de dois recipientes de vidro sobre
uma mão e um metal): Preto.
Fundo: A metade superior branco e a metade inferior preta com
bordas brancas
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

4.1.9 Classe 9 – Artigos Perigosos Diversos

Nome: Diversos
Código IMP de carga: RMD ou ICE, RSB (perolas poliméricas e
composto plástico para moldagem, sujeitos a Instrução de
embalagem 957), conforme o caso.
Símbolo (sete listras verticais na metade superior): cor preto
Fundo: Branco
Dimensão mínima: 100 x 100 mm

Nome: Baterias de Lítio


Código IMP de carga: RLI, RLM, conforme o caso.
Símbolo (sete listras verticais na metade superior, grupo de
baterias, uma delas danificada e com chamas na metade inferior):
cor preto
Fundo: Branco

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Dimensão mínima: 100 x 100 mm

Nome: UN3373 (Substância Biológica,


categoria B)
Código IMP de carga: RDS
Dimensões Mínimas: 100 x 100 mm
Cor: Preto sobre o branco

Nome: Gelo Seco


Código IMP de carga: ICE
Dimensões Mínimas: 120 x 110 mm
Cor: Preto sobre o branco

Nome: Gelo Seco em bagagens


Código IMP de carga: ICE
Dimensões Mínimas: 75 x 105 mm
Cor: Preto sobre o branco

Nome: Perigoso ao meio ambiente


Dimensões Mínimas: 100 x 100 mm
Cor: Preto sobre o branco

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Nome: UN3245 (Organismos modificados


Geneticamente)
Dimensões Mínimas: 50 x 50 mm
Cor: Preto sobre o Branco

Nome: Artigos Perigosos em Quantidade


Isentas (Excetuadas)
Dimensões Mínimas: 100 x 100 mm
Cor: Vermelho sobre o Branco
*Espaço para classe ou divisão de risco
**Espaço para nome do remetente ou
destinatário, caso não apareça em outra parte do
volume.

4.2 Etiquetas de Manuseio

Nome: Material Magnetizado


Código IMP de carga: MAG
Dimensões Mínimas: 110 x 90 mm
Cor: Azul sobre branco

Nome: Somente Avião de Carga


Código IMP de carga: CAO
Dimensões Mínimas: 120 x 110 mm
Para pequenas embalagens de substâncias infecciosas
(Classe 6, Div. 6.2), as dimensões podem ser reduzidas à metade.
Cor: Preto sobre Laranja

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Nome: Líquido Criogênico


Código IMP de carga: RCL
Dimensões Mínimas: 75 x 105 mm
Cor: Branco sobre verde
Nota: As palavras “CUIDADO – pode causar feridas e
queimaduras de frio se derramado ou houver vazamento” são
opcionais e podem ser incluídos.

Nome: Orientação de Embalagem (Este lado para acima)


(This Way Up)
Dimensões Mínimas: 74 x 105 mm
Cor: Vermelha ou Preto sobre um fundo que contraste

Desenho alternativo para orientação de embalagem.


Nome: Orientação de Embalagem (Este lado para acima)
(This Way Up)
Dimensões Mínimas: 74 x 105 mm
Cor: Vermelho ou branco sobre um fundo que contraste

Nome: Manter afastado do Calor


Dimensões Mínimas: 74 x 105 mm
Cor: Vermelho e preto sobre um fundo branco ou cores
alternativas.

Nome: Material Radioativo Embalagem Isenta


Código IMP de carga: RRE
Cor: A borda da etiqueta deve ter listras diagonais de cor
vermelha. A etiqueta pode ser impressa em preto e vermelho
sobre papel branco ou pode ser impressa somente em vermelho
sobre papel branco.
Dimensões: 74 X 105mm
Nota: O texto “The information on this package need not
appear on the Notification to Captain (NOTOC)” é opcional e não
é necessário que apareça na etiqueta.

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Nome: Etiqueta de Bateria de Lítio


Código IMP de carga: RLI, RLM, ELI, ELM
Dimensões mínimas: 120 x 110mm
Quando as embalagens têm dimensões tais que podem ter
etiquetas menores, as dimensões da etiqueta podem ser de 74
x105mm.
Cor: A borda da etiqueta devera ter um sombreado de
linhas vermelhas em diagonais. Texto e símbolos em preto sobre
um fundo que contraste.
*lugar para o número UN
** lugar para número de telefone de informação adicional
(emergência).

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5 Embalagens

5.1 Tipos de Embalagem

5.1.1 As embalagens devem ser de boa qualidade, de maneira que resista aos
procedimentos de transporte, incluindo a troca de aeronave e manuseio. Além de
prevenir qualquer perda de conteúdo, por vibrações e troca de temperatura, umidade ou
pressão.
5.1.2 Para o transporte de artigos perigosos são usados 2 tipos de embalagens:
homologadas e não homologadas.
5.1.2.1 Embalagens homologadas
As embalagens homologadas passam por testes de qualidade junto a laboratórios
autorizados pela ANAC, OACI e/ou IATA, as aprovadas recebem o símbolo UN seguida de
uma codificação específica, com barras (/) para separação das informações, conforme
modelo abaixo:

Imagem 5.1.A Código de homologação de Embalagem

5.1.2.1.1 Marca com o símbolo “UN", certificando que a embalagem passou pelos
testes previstos para cada tipo de embalagem.
5.1.2.1.2 Um código alfanumérico que identifica o formato da embalagem e o
material utilizado na sua fabricação;
5.1.2.1.2.1 O tipo de embalagem é indicado mediante um número arábico,
como se segue:
• 1 - tambor;
• 2 - reservado (não utilizado atualmente);
• 3 - bombona;
• 4 - caixa;
• 5 - saco;
• 6 - embalagem composta.
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5.1.2.1.2.2 O material de construção é indicado por letras maiúsculas como se


segue:
• A - aço;
• B - alumínio;
• C - madeira natural;
• D - compensado;
• F - madeira reconstituída;
• G - papelão;
• H - material plástico;
• L - têxtil;
• M - papel, multicapa;
• N - metal – exceto aço ou alumínio;
• P - vidro, porcelana ou louça (não usado nesta regulamentação).

5.1.2.1.3 O Grupo de Embalagem, representado pelas letras X, Y ou Z:


• X: indica que a embalagem passou nos testes para o Grupo de
Embalagem I, podendo também ser utilizada para embarques dos dois
outros Grupos de Embalagem.
• Y: embalagem testada para o Grupo de Embalagem II, podendo também
ser utilizada para embarques do Grupo III de Embalagem.
• Z: embalagens com esse código somente podem ser utilizadas para
acondicionar substâncias do Grupo de Embalagem III.
5.1.2.1.4 Embalagens únicas destinadas a transportar líquidos possuem um
número, indicando a densidade relativa. Já as embalagens destinadas ao transporte de
sólidos ou que possuam embalagens internas, apresentam um número correspondente
ao peso bruto máximo (em kg) para o qual a embalagem foi testada.
5.1.2.1.5 Embalagens únicas destinadas ao transporte de líquidos, a pressão
hidráulica (em kPa) e embalagens destinadas ao transporte de sólidos ou que possuam
embalagens internas, são marcadas com a letra “S”.
5.1.2.1.6 A seguir, aparecem dois dígitos, correspondentes ao ano de fabricação
da embalagem.

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5.1.2.1.7 Tambores ou bombonas de plástico devem obrigatoriamente indicar o


mês de fabricação. Essas embalagens têm uma vida útil de cinco anos, contados do mês e
ano de sua fabricação.
Imagem 5.1.B Mês de fabricação de embalagem

5.1.2.1.8 As últimas informações da marca de homologação indicam o país onde a


embalagem foi homologada, o nome ou código do fabricante da embalagem e o
organismo aprovador da embalagem.

5.1.2.2 Embalagens não homologadas:


As Embalagens não homologadas seguem o mesmo padrão de qualidade das
homologadas, porem não passam por uma avaliação prévia junto aos órgãos acreditados
pela ANAC, OACI e/ou IATA.
5.1.2.2.1 Essas embalagens podem ser utilizadas para transportar artigos
perigosos em quantidade limitada ou quantidades excetuadas, porém devem possuir as
marcas abaixo:
Imagem 5.1.C – Etiqueta de Quantidade Limitada

Imagem 5.1.D – Etiqueta de Quantidade Isenta (Excetuada)

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6 Número UN e Nome Apropriado para Transporte.

6.1 Atribuição de UN e nome para transporte

6.1.1 Aos artigos perigosos são atribuídos números UN e nomes para


transporte de acordo com sua classificação de perigo e sua composição. O processo de
escolha do nome apropriado para transporte para os artigos e substâncias está definido
na subseção 4.1, do DGR - IATA.
6.1.2 UN ou ID (identificação) do número está atribuído à série do artigo ou
substância sob o sistema de classificação das Nações Unidas.
6.1.3 Quando este número é usado, ele deve ser precedido pelas letras "UN".
Caso a substância não tenha sido atribuída a um número no sistema de classificação da
ONU, um número de identificação temporário na série 8000 será atribuído e indicado
quando apropriado. Os números da série 8000 devem ser identificados com o prefixo
"ID" ao invés de UN.
6.1.4 Cada artigo ou substância oferecido para o transporte deve ser declarado
pelo seu "Nome Próprio de transporte", conforme Lista de Produtos Perigosos (ver DGR
4.2).

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7 Declaração de Expedidor e Documentação Pertinente.

7.1 Declaração de Expedidor de Artigos Perigosos

7.1.1 O expedidor deve apresentar uma declaração, conforme padrão nacional


e /ou internacional, apresentando informações sobre o artigo que será transportado e a
forma como o mesmo foi preparado para transporte.

7.1.2 No transporte doméstico de artigos perigosos, a regulamentação autoriza


que Declaração do Expedidor para artigos perigosos que acompanha o embarque seja
emitida em português, exceto o nome do produto, que deve ser escrito em inglês.

7.1.3 Para voos internacionais o idioma inglês, além do idioma requerido pelo
Estado de origem deve ser utilizado nas marcações e documentação relativa ao
transporte de artigos perigosos.

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Imagem 7.1.A Exemplo de Declaração de Expedidor – Português - para


preenchimento em computador

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Imagem 7.1.B Exemplo de Declaração de Expedidor – Inglês - para preenchimento


em computador

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Imagem 7.1.C Exemplo de Declaração de Expedidor - Português - para


preenchimento manual

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Imagem 7.1.D Exemplo de Declaração de Expedidor - Inglês - para preenchimento


manual

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7.2 Ficha de Informação de Segurança de Produto Quimico (FISPQ) E


Material Safety Data Sheet (MSDS)

7.2.1 A Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) é o


documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conforme
Norma ABNT-NBR 14725 e Decreto no 2.657, de 3/7/1998, utilizado também no
transporte como meio de classificação, identificação de um artigo perigoso e
procedimentos de emergência, conforme modelo abaixo:
7.2.2 A Material Safety Data Sheet (MSDS), a exemplo da Ficha de Informação
de Segurança de Produto Químico (FISPQ), é utilizada no transporte como meio de
identificação de um artigo perigoso, porém ela é escrita em outros idiomas, como por
exemplo, inglês e espanhol.
7.2.3 A Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) e a
Material Safety Data Sheet (MSDS) tem em seu item 14 a informação se o produto é
classificado como artigo perigoso ou não para transporte.

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7.2.4 Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ)


Imagem 7.2.A Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ)

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7.2.5 Material Safety Data Sheet (MSDS)


Imagem 7.2.B Material Safety Data Sheet (MSDS)

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7.3 Ficha de Emergência

7.3.1 Na ficha de emergência são apresentadas as informações de


periculosidade do produto e se ele é considerado artigo perigoso.
Imagem 7.3.A Ficha de Emergência

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8 Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE) e Air Waybill (AWB)

8.1 Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE)

8.1.1 O conhecimento aéreo de cargas é um documento fiscal e obrigatório


estabelecido pelo Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), Convenção de Varsóvia - artigo
V, RBAC 175 e IS 175-003 da ANAC, devendo ser preenchido para toda mercadoria
transportada como carga aérea, mesmo que em condição de cortesia. O conhecimento
aéreo deve ser emitido em todo transporte de company material – COMAT ou aircraft on
ground - AOG, que seja classificado como artigo perigoso.
8.1.2 Será preenchido com base na IS 175-003(versão vigente), observando
legislação vigente da Receita Federal, AJUSTE SINIEF Nº 09 - Institui o Conhecimento de
Transporte Eletrônico e o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico,
pela empresa responsável por aceitação de mercadorias em geral para transporte aéreo.
8.1.3 Com relação aos artigos perigosos a embarcar, o conhecimento aéreo -
CTe associado deverá conter no campo “ produto predominante” a informação do artigo
perigoso a ser transportado.
8.1.4 No transporte doméstico (Brasil) deverá ser emitido o CTE e o transporte
será amparado pelo DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte
Eletrônico) e no transporte internacional o AWB – AirWay Bill, conforme procedimentos a
seguir.
8.1.5 O preenchimento do CTE (contrato de transporte para carga, mala postal
ou encomenda) deverá ser realizado por meio do sistema operacional da companhia em
conformidade com as orientações contidas na IS 175-003 revisão vigente:
“O operador aéreo deve emitir o CT-e com base nas informações apresentadas pelo
embarcador presentes em todos os documentos que acompanham a carga,
principalmente nas notas fiscais e nos documentos relacionados às cargas especiais”;
“É de responsabilidade do operador aéreo verificar se os dados informados
eletronicamente pelo embarcador estão de acordo com os demais documentos que
acompanham a carga antes da emissão do CT-e”.

Nota: o embarcador deve obedecer aos demais regulamentos aplicáveis ao transporte


e observar, em especial, as regras relativas ao Transporte Aéreo de Artigos Perigosos.

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8.1.6 Deve-se sempre ter como objetivo descrever o conteúdo da carga


transportada, por isso nomes genéricos não podem ser utilizados. A descrição de
conteúdo deverá ser preenchida no campo de Descrição do CTe ou AWB.

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Imagem 8.1.A Conhecimento de Transporte Eletrônico

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Imagem 8.1.B Air Waybill (AWB)

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8.1.7 Cópia do conhecimento aéreo associada a artigos perigosos apresentados


para transporte deve ser mantida em arquivo juntamente com a cópia da Declaração do
Expedidor de artigos perigosos por período não inferior a 90 dias.

9 Nota Fiscal do Produto

9.0.1 A nota fiscal do produto possui todos os dados dos clientes, Remetente e
Destinatário além da descrição do produto.
9.0.2 A informação constante no campo de descrição, apresentado na imagem
9.0.A, pode evidenciar que se trata de artigo perigoso.

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Imagem 9.0.A Nota Fiscal de Produto

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10 Reconhecimento de Artigo Perigoso

10.0.1 Todo colaborador que atue em nome da empresa, incluindo o


terceirizado, subcontratado e eventual que atue em nome da empresa deve ser capaz de
identificar um artigo perigoso ao verificar uma etiqueta de risco ou manuseio, uma marca
(Ver 4.1 e/ou 4.2) ou um documento relacionado (Ver 7.1, 7.2, 7.3, 8 e/ou 9) ao
transporte aéreo de artigo perigoso.
10.0.2 O processo para reconhecer um artigo perigoso encontra-se no capítulo
20. Procedimento Operacional Padrão.

11 Recusa de Transporte

11.0.1 Todo colaborador que atue em nome da empresa, incluindo o


terceirizado, subcontratado e eventual ao identificar uma etiqueta de risco ou de
manuseio, uma marca (Ver 4.1 e/ou 4.2) ou um documento (Ver 7.2, 7.3, 8 e/ou 9) em
desacordo com a regulamentação de transporte aéreo de artigos perigosos vigente
deverá rejeitar o transporte do material ou impedir o seu transporte em qualquer
aeronave da frota.
11.0.2 O processo para recusa de artigos perigosos com etiquetas e marcas
incorretas, documentação em desacordo, com avaria, vazando, artigos perigosos não
declarados e/ou proibidos consta nos itens:
• 20.1. POP 01 – Atendimento de passageiro no Check-in,
• 20.2. POP 02 – Embarque de passageiros na Sala de Embarque,
• 20.3. POP 03 – Passageiro embarcado na Aeronave,
• 20.4 POP 04 – Emissão e Aceite de Cargas, COMAT e/ou AOG,
• 20.6. POP 06 – Armazenagem, Manuseio, Embarque e Desembarque.

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12 Artigos Perigosos Não Declarados

12.0.1 Todo colaborador que atue em nome da empresa, incluindo o


terceirizado, subcontratado e eventual ao identificar um artigo perigoso não declarado
deverá rejeitar o transporte do material ou impedir o seu transporte em qualquer
aeronave da frota.
12.0.2 Considera-se artigo perigoso oculto ou não declarado quando a descrição
ou nome do produto não deixar claro a natureza da mercadoria. Alguns artigos são
comuns ao dia-dia do colaborador e podem passar despercebidos na operação, podendo
conter substâncias perigosas que podem colocar em risco a segurança das pessoas
envolvidas no trato com a carga, equipamentos e aeronaves. Abaixo alguns exemplos:

• Equipamento de Camping: Pode conter gases inflamáveis (UN 2037 ou UN


1011 ou UN 1978), líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis (UN 1328 ou UN 1331 ou UN
1944 ou UN 1945 ou UN 2254) ou ainda outros artigos perigosos.
• Equipamentos de Mergulho: Pode conter cilindros de gases comprimidos,
lanternas de mergulho de alta intensidade (que geram temperaturas extremas em contato
com o ar), etc.
• Caixas de Ferramentas: Podem conter explosivos, gases comprimidos,
material adesivo ou de pintura, líquidos ou sólidos inflamáveis, líquidos corrosivos,
baterias, etc.
• Itens de Limpeza Doméstica: Podem conter líquidos inflamáveis, gases
tóxicos e inflamáveis (aerossóis), corrosivos e oxidantes.
• Partes de Automóveis: Podem conter combustível, óleo, graxa (UN 3363),
baterias, líquidos, sólidos ou gases inflamáveis diversos, etc.
• Peças de Aeronaves: Materiais da Companhia. Ex.: peças de aeronaves, gases
comprimidos, aerossóis, combustível, tintas, colas, baterias, sinalizadores, kits de
primeiros-socorros, material magnetizado, pneus, geradores químicos de oxigênio no
PSU (Passenger Service Unit) (UN 3356).
• Veículos recreacionais portáteis e brinquedos eletrônicos: Podem conter
baterias de metal de lítio ou íon lítio.

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12.1.1 O processo para recusa de artigos perigosos ocultos ou não declarados


e/ou proibidos consta nos itens:

• 20.1. POP 01 – Atendimento de passageiro no Check-in,


• 20.2. POP 02 – Embarque de passageiros na Sala de Embarque,
• 20.3. POP 03 – Passageiro embarcado na Aeronave,
• 20.4. POP 04 – Emissão e Aceite de Cargas, COMAT e/ou AOG
• 20.6. POP 06 – Armazenagem, Manuseio, Embarque e Desembarque

13 Atendimento a Passageiros

13.1 Capacitação dos colaboradores

13.1.1 O atendimento a passageiros somente será realizado por colaboradores


capacitados no treinamento de artigos perigosos na categoria 9, conforme PTAP (ver item
3.1 deste manual).

13.2 Restrições de Embarque

13.2.1 Por política operacional, a GOL não transporta: barômetros/termômetros


de mercúrio (exceto termômetro médico), lâmpadas submarinas incandescentes,
maçaricos portáteis, cilindros de oxigênio terapêutico cheios.
13.2.2 A GOL proíbe o transporte de artigos perigosos na cabine de comando da
aeronave e na cabine de passageiros, exceto os artigos de previstos na Tabela 13.2.A
deste manual.
13.2.3 A Tabela 13.2.A foi confeccionada baseada na regulamentação IATA
(Manual DGR – IATA), ANAC ( RBAC 175 e site
https://www.anac.gov.br/assuntos/passageiros/o-que-posso-transportar

Nota: Para todos os itens da tabela 13.2.A em que é necessária aprovação da GOL, o aprovador
nomeado será o supervisor do turno ou preposto que realizará uma analise das condições do
material a ser embarcado, tais como embalagem, documentação, etc., sendo obrigatório o registro
da aprovação no sistema de check-in.

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Tabela 13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes (parte 1 de 7)
O comandante deve ser informado da localização

Permitido como bagagem de mão

Permitido como bagagem despachada

Necessita aprovação prévia da GOL


Aerossóis da Divisão 2.2 sem risco subsidiário, para fins desportivos ou para uso doméstico são permitidos
somente em bagagem despachada. A quantidade total desses produtos transportada por cada passageiro ou
Aerossóis não tóxicos e não membro da tripulação não deverá exceder 2,0 kg ou 2,0 L e a quantidade individual de cada produto não
NÃO SIM NÃO NÃO
inflamáveis na Divisão 2.2 deverá exceder 500 g ou 500 ml. As válvulas de descarga dos aerossóis devem estar protegidas por uma
capa ou outros meios que impeçam a liberação acidental de seu conteúdo. (Ver DGR IATA 2.3.5.2 e RBAC
175.11 - Seção 20)
Ex: Tasers, bastões elétricos que contenham artigos perigosos, tais como explosivos, gases comprimidos,
Armas de Choque PROIBIDO
baterias de lítio, etc., são proibidas na bagagem de mão, junto ao corpo ou na bagagem despachada.

Armas de Pressão por ação de ar


Ex: Armas de paintball, airsoft, pistolas e espingardas que disparam chumbo, esferas metálicas, dardos ou
e gás comprimido ou por ação PROIBIDO
outros materiais.
de mola

Artigos de Higiene Pessoal ou Medicinais não radioativos, incluindo aerossóis*, transportados como
bagagem de mão ou despachada. A quantidade total líquida de todos os artigos referenciados transportados
por um único indivíduo não poderá ser superior a 2 kg ou 2 L, não podendo a quantidade líquida de
qualquer artigo individual ultrapassar 500 g ou 500 ml. As válvulas de descompressão desses aerossóis
devem estar protegidas por uma cápsula ou outro meio adequado, para se evitar a liberação involuntária de
Artigos de Higiene Pessoal ou seu conteúdo. Tais artigos incluem produtos como atomizadores, perfumes, colônias e medicamentos que
NÃO SIM SIM NÃO
Medicinais não radioativos contenham álcool,desodorantes, fixadores de cabelo, removedores de esmalte, álcool em gel (embalagem
original com rótulo), broncodilatadores (bombas para asma) e medicamentos que contenham álcool. Acetona
não é permitida. (Ver DGR IATA 2.3.5.1 e RBAC 175.11 - Seção 2)
*Frascos aerossóis e atomizadores, quando transportados como bagagem de mão, não devem
ultrapassar a quantidade de quatro embalagens por pessoa, e a quantidade individual de cada um não
deve ser superior a 300g ou 300ml. (ANAC Resolução 515)

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Tabela 13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes (parte 2 de 7)

O comandante deve ser informado da localização


Permitido como bagagem de mão
Permitido como bagagem despachada
Necessita aprovação prévia da GOL
Artigos como relógios de pulso, calculadoras, câmeras, telefones celulares, computadores portáteis, vídeo-câmeras,
tablets e outros – que contenham pilhas ou baterias de lítio, metal lítio e de íon lítio, para uso pessoal.Para as baterias
de lítio ou metal lítio, o conteúdo não deve ser superior a 2g. As baterias de íon lítio não devem exceder 100wH. (ver
Artigos eletrônicos de uso pessoal DGR IATA 2.3.5.9 e RBAC 175.11 - seção 16). Equipamentos de filmagem de emissoras de televisão, quando SIM NÃO SIM NÃO
apresentando ofício de aprovação emitido pelo Safety da GOL e crachá profissional, podem transportar equipamentos
com bateria de até 2g para metal lítio e até 160wH para baterias de íon lítio. Equipamentos contendo baterias que
excedam 2g ou 160wH são proibidos para embarque.
Por política operacional a GOL não transporta: Artigos que produzem calor, produtos que funcionem à pilha e que,
Artigos que produzem calor ativados acidentalmente, possam produzir calor extremo ou incêndio, tais como lanternas submarinas e equipamentos PROIBIDO
de solda.
Qualquer tipo de bateria sobressalente deve ser transportado apenas como bagagem de mão. Artigos como fontes de
energia, como por exemplo o power bank, são considerados baterias sobressalentes. Estas baterias devem ser
protegidas individualmente para evitar curto circuito. Cada cliente pode transportar até 20 baterias extras. Para as
baterias de lítio ou metal lítio, o conteúdo não deve ser superior a 2g. As baterias de íon lítio não devem exceder
Baterias Sobressalentes, incluindo
100wH. Baterias com equipes de filmagem de emissoras de televisão, quando apresentando ofício de aprovação emitido SIM NÃO SIM NÃO
baterias de metal lítio ou íon lítio
pelo Safety da GOL e crachá profissional, podem ser baterias de até 2g para metal lítio e até 160wH para baterias de íon
lítio. Equipamentos contendo baterias que excedam 2g ou 160wH são proibidos para embarque. Baterias
sobressalentes para equipamentos médicos portáteis, como por exemplo PMED, podem ser aceitas até 160wH (íon lítio)
ou 8g (metal lítio).
Bebidas alcoólicas (em embalagens de venda, sem rompimento do lacre original) que não excedam 70% de alcool em
Bebidas Alcóolicas recipientes com capacidade de até 1 litro, não excedendo o total de 5 litros, quando transportados por passageiros e NÃO SIM SIM NÃO
tripulantes como bagagem de mão ou despachada; (Ver RBAC 175.11 - Seção 1)
Cadeiras de rodas devem ser carregadas e acondicionadas corretamente, mantendo posição vertical. A
bateria deve estar bem presa ao auxílio de mobilidade, deve ter seus terminais protegidos, seus circuitos
Cadeira de Rodas com baterias de
isolados ou seu fusível geral desconectado. A bateria não deve ultrapassar 300wH. Baterias adicionais SIM SIM SIM SIM
Ion Litio
devem respeitar o limite de uma até 300wH ou duas de até 160wH cada.Quando possível, a bateria deve
ser removida do auxílio de mobilidade e acondicionada no compartimento de bagagem da cabine (bin).

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Tabela 13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes (parte 3 de 7)
O comandante deve ser informado da localização
Permitido como bagagem de mão
Permitido como bagagem despachada
Necessita aprovação prévia da GOL
Exclusivamente como bagagem despachada, as cadeiras de rodas devem ser carregadas e acondicionadas
corretamente, mantendo posição vertical. A bateria deve ser retirada da cadeira de rodas e transportada em
embalagem resistente, com os polos isolados e protegidos contra curto circuitos, sempre posicionada
Cadeira de Rodas com bateria derramável SIM SIM NÃO SIM
verticalmente. O MOS - Manual de Operações de Solo apresenta as regras de embalagem. Na embalagem exterior, é
necessário utilizar as etiquetas de "bateria líquida" e "corrosiva" e rotulagem de "Bateria de cadeira de rodas." (Ver
DGR IATA 2.3.2.3/4 e RBAC 175.11 - Seção 11).
Cadeiras de rodas devem ser carregadas e acondicionadas corretamente, mantendo posição vertical. A bateria deve
Cadeira de Rodas com bateria não estar bem presa ao auxílio de mobilidade, deve ter seus terminais protegidos, seus circuitos isolados ou seu fusível
SIM SIM NÃO SIM
derramável geral desconectado. Ver instrução de embalagem 806 e disposição especial A67 do DOC. 9284-AN/905. (Ver DGR
IATA 2.3.2.2, 4.4. Disposições Especiais A123 e A199 e RBAC 175.11 - Seção 10).
Com a autorização do operador de transporte aéreo, não mais que dois pequenos cilindros de dióxido de carbono
Cartucho de Gás, pequenos, não-inflamável ou outro gás semelhante ao da Divisão 2.2 por pessoa, colocados em colete salva-vidas auto inflável com, no SIM SIM SIM NÃO
máximo, 2 (dois) cartuchos para reposição. (Ver DGR IATA 2.3.4.2 e RBAC 175.11 - Seção 13)
Cartuchos de célula de combustível só podem conter líquidos inflamáveis, substâncias corrosivas, gás inflamável
Cartuchos de células de combustível liquefeito, substâncias que reajam com água ou hidrogênio em hidreto metálico.
NÃO SIM SIM NÃO
sobressalentes Reabastecer células de combustível a bordo de uma aeronave não é permitido, exceto a instalação de um cartucho
sobressalente;
Ex.: câmeras, telefones celulares, computadores portáteis e filmadoras
Células de combustível usadas para Cartuchos de célula de combustível só podem conter líquidos inflamáveis, substâncias corrosivas, gás inflamável
energizar dispositivos eletrônicos liquefeito, substâncias que reajam com água ou hidrogênio em hidreto metálico. NÃO NÃO SIM NÃO
portáteis Reabastecer células de combustível a bordo de uma aeronave não é permitido, exceto a instalação de um cartucho
sobressalente;
Cigarros eletrônicos, charutos eletrônicos, cachimbos eletrônicos, vaporizadores pessoais, sistemas eletrônicos de
liberação de nicotina são permitidos apenas para uso pessoal. Não podem ser utilizados e não é permitido
Cigarros Eletrônicos NÃO NÃO SIM NÃO
recarregar os dispositivos e/ou baterias a bordo. Baterias não podem exceder 100 Wh (íon lítio) ou 2g (metal lítio).
Baterias sobressalentes devem ser protegidas curtos-circuitos.

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Tabela 13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes (parte 4 de 7)
O comandante deve ser informado da localização
Permitido como bagagem de mão
Permitido como bagagem despachada
Necessita aprovação prévia da GOL
Pequenas garrafas de dióxido de carbono gasoso utilizadas por passageiros para acionamento de membros mecânicos. Podem
Cilindro de gás, não-inflamável,
ser transportadas garrafas de reposição, de tamanho similar, para garantir o adequado suprimento durante o tempo de duração NÃO SIM SIM NÃO
não tóxico
da viagem. (Ver DGR IATA 2.3.5.3 e RBAC 175.11 - Seção 3)
Por política operacional, a GOL não transporta pequenas garrafas ou cilindros de cheios de oxigênio gasoso ou ar para uso
Cilindros gasosos, oxigênio ou
médico, quando os cilindros são de propriedade do cliente. Cilindros de oxigênio gasoso ou ar, quando comprovadamente PROIBIDO
ar
vazios - válvula aberta, podem ser aceitos para embarque, somente como bagagem despachada.
Dispositivos eletrônicos para Tais como drones e brinquedos movidos à bateria, com bateria de íon lítio não superior a 100wH e bateria de metal lítio não
SIM NÃO SIM NÃO
recreação superior a 2g. Somente como bagagem de mão. HOVERBOARDS SÃO PROIBIDOS PARA TRANSPORTE.
Dispositivos incapacitantes, tais como macé, spray de pimenta, etc. contendo substâncias irritantes ou incapacitantes são
Dispositivos para Incapacitação PROIBIDO
proibidos com a pessoa, em bagagem despachada ou de mão.
Dispositivos eletrônicos médicos portáteis (PMED) com baterias de lítio metálico (até 8g) ou de íon lítio (até 160 Wh), por
Dispositivos eletrônicos para exemplo respiradores, nebulizadores, CPAP. O MOS - Manual de Operações de Solo contempla lista de aparelhos homologados
SIM NÃO SIM NÃO
uso médico para aceitação. Nota: em casos onde o cliente necessita fazer uso do dispositivo durante o voo, é obrigatória a aprovação de
MEDIF ou FREMEC para embarque
Embalagens isoladoras que contenham nitrogênio líquido refrigerado totalmente absorvido em material poroso e destinado ao
Embalagens isoladoras transporte a baixas temperaturas de produtos não perigosos, desde que o projeto da embalagem não permita a formação de
NÃO SIM SIM NÃO
contendo nitrogênio líquido pressão dentro do contêiner e não permita a liberação de qualquer quantidade de nitrogênio líquido, independentemente da
posição da embalagem isoladora (Ver DGR IATA 2.3.5.12 RBAC 175.11 - Seção 18)
Somente quando transportados por membros da Organização da Equipe de Proibição de Armas Químicas em viagens oficiais.
Equipamento de medição de
Os instrumentos não podem exceder os limites de atividade especificados na Tabela 2-15 das Instruções Técnicas ou SIM SIM SIM NÃO
agentes químicos
equivalente em norma da CNEN. Em embalagem segura e sem a presença de baterias de lítio. (ver DGR IATA 2.3.4.4)
Tais como maletas, caixas de dinheiro, malas de dinheiro, etc., incorporando artigos perigosos como parte deste equipamento
Equipamento de segurança PROIBIDO
(ex. baterias de lítio, material pirotécnico)

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Tabela 13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes (parte 5 de 7)
O comandante deve ser informado da localização
Permitido como bagagem de mão
Permitido como bagagem despachada
Necessita aprovação prévia da GOL
Equipamento eletrônico portátil A bateria não pode ter uma voltagem maior do que 12 volts e uma potência superior a 100 Wh.
contendo uma bateria não- O equipamento deve ser protegido de ativação involuntária ou a bateria deve ser desconectada e ter seus terminais NÃO SIM SIM NÃO
derramável expostos isolados
Contendo pequena quantidade de formol, etanol, isopropanol ou outros álcoois.
Espécimes de animais não infectados NÃO SIM SIM NÃO
Deve obedecer a todos os requisitos adicionais da disposição especial A180.
Por exemplo, furadeiras elétricas portáteis sem fio. São dispositivos eletrônicos portáteis contendo baterias de íon lítio. As
baterias de íon lítio não devem exceder 100wH. Caso não seja possível desconectar a bateria da ferramenta, o transporte
Ferramentas eletrônicas portáteis SIM NÃO SIM NÃO
não é permitido, pois a bateria somente pode ser transportada como bagagem de mão, ao contrário da estrutura da
ferramenta, comente transportada como bagagem despachada.
O fogão e o reservatório devem estar vazios. Para anular o risco, deve-se deixar o reservatório drenando por pelo menos
Fogareiro de Acampamento e 01h. Depois de drenado, o reservatório deve ficar descoberto por no mínimo 06h, para que todo o combustível residual
Recipientes contendo líquido evapore. (Ver DGR IATA 2.3.2.5 e RBAC 175 .11 - Seção 17) Deve-se solicitar ao cliente uma declaração que o reservatório SIM SIM NÃO NÃO
inflamável não tenha resquícios inflamáveis. Fogões e reservatórios comprovadamente novos, em embalagens originais e lacradas,
são permitidos para transporte.
Fogos de Artifício, Sinalizadores e
Fogos de Artifício, Sinalizadores e outros Artigos Pirotécnicos PROIBIDO
outros Artigos Pirotécnicos
Fósforos de segurança, por exemplo o fósforo de cozinha, e isqueiros, somente para uso pessoal e transportado junto ao
PERMITIDO
corpo do passageiro. Isqueiros pequenos com gás ou fluido são permitidos. Isqueiros com combustível líquido, isqueiros
Fósforo, isqueiro NÃO JUNTO AO NÃO
tipo maçarico, cargas para isqueiros e fósforos que acendem em qualquer superfície (fósforo de acampamento, strike
CORPO
anywhere) são proibidos para embarque. (Ver DGR IATA 2.3.5.6 e RBAC 175.11 - Seção 5)
Em quantidades que não ultrapassem 2,5 kg por passageiro, quando utilizado para embalar produtos perecíveis, ou,
Gelo seco (CO2) quando aprovado pelo transportador. A bagagem despachada deve estar marcada com "gelo seco" ou "dióxido de SIM SIM SIM NÃO
carbono, sólido" e com o peso do gelo seco. (Ver 4.3 deste manual, DGR IATA 2.3.4.5 ou RBAC 175.11 - Seção 4)
Lâmpadas de baixo consumo NÃO SIM SIM NÃO
Quando em embalagens de venda, para uso pessoal ou doméstico (Ver DGR IATA 2.3.5.11)

Tabela 13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes (parte 6 de 7)
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O comandante deve ser informado da localização

Permitido como bagagem de mão

Permitido como bagagem despachada

Necessita aprovação prévia da GOL

Marca-passos cardíacos implantados cirurgicamente que contenham materiais radioativos ou


PERMITIDO JUNTO
Marca-passo Cardíaco baterias de lítio, ou produtos radiofarmacêuticos implantados no corpo de uma pessoa como NÃO NÃO
AO CORPO
resultado de tratamento médico. (Ver DGR IATA 2.3.5.4 e RBAC175.11 - Seção 6)

Itens como telefone celular, laptop, palmtop, jogos eletrônicos, pager, são permitidos, pois são
de uso controlado a bordo de aeronaves. Materiais de baixa força magnética, como materiais
Materiais que possam interferir nos equipamentos
escolares, ímãs de geladeira, bolsas e mochilas com botões de imã, dispositivos terápicos e etc
das aeronaves e que não estejam relacionados entre PROIBIDO
não são considerados artigos perigosos. Fontes magnéticas intensas, cujo campo magnético
os dispositivos eletrônicos permitidos
interfere na bússola da aeronave, como os ímãs de ferrite e de neodímio, não são permitidos para
embarque.

Uma por pessoa, contendo um cartucho de gás comprimido na Divisão 2.2. Pode ser equipada
com um mecanismo de disparo pirotécnico que contenha não mais que 200 mg líquidos de
explosivos da Divisão 1.4S e não mais que 250mg de gás comprimido da Divisão 2.2. A mochila
Mochila para resgaste em Avalanche SIM SIM NÃO NÃO
deve ser embalada de tal forma que não possa ser ativada acidentalmente. Os airbags (Bolsas de
ar) dentro das mochilas devem ser equipados com válvulas de alívio de pressão. (Ver RBAC
175.11 - Seção 19)
Observado o limite de uma unidade por passageiro ou membro da tripulação e desde que a
tampa de segurança esteja bem colocada sobre seu elemento calefador, os quais não poderão ser
Modeladores de cabelo contendo gás hidrocarburado utilizados, em nenhum momento, durante o voo. Estão proibidas recargas de gás para os NÃO SIM SIM NÃO
referidos modeladores, tanto como bagagem de mão quanto como bagagem despachada. (Ver
DGR IATA 2.3.5.8 e RBAC 175.11 - Seção 7)
Motores de combustão interna com reservatório que nunca teve contato com liquido combustível,
Motores com combustão interna ou motor elétrico não deve haver nenhum resquício de combustível dentro do equipamento. (Ver DGR IATA NÃO SIM NÃO NÃO
2.3.5.15 e DGR IATA 4.4 – Disposição especial A70)
Tabela 13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes (parte 7 de 7)

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O comandante deve ser informado da localização

Permitido como bagagem de mão

Permitido como bagagem despachada

Necessita aprovação prévia da GOL

Apenas da Divisão 1.4S, UN 0012 ou UN 0014, embalados de forma segura. No caso de despacho, as munições devem estar
embaladas de modo que não haja movimentação de projéteis ou cartuchos. Não é permitido o transporte de projéteis ou
cartuchos soltos. Não mais do que 5kg (bruto) por passageiro, para uso próprio. Não se incluem munições com projéteis
Munição (cartuchos para armas) SIM SIM NÃO SIM
explosivos ou incendiários. As permissões para mais de uma pessoa não podem ser combinadas dentro de um ou mais
volumes. (Ver RB AC 175.11 - Seção 9). O procedimento específico para embarque de passageiro armado e despacho de arma
de fogo e munição deve ser verificado na Resolução nº 461/2018.

Pilhas ou baterias Tais como pilhas alcalinas, recarregáveis de níquel metal hidreto ou níquel cádmio, de tamanhos variados (AAA, AA, C, D etc.),
NÃO SIM SIM NÃO
sobressalentes, células secas para uso pessoal.

Pequeno termômetro médico contendo mercúrio, para uso pessoal e desde que acondicionado em embalagem de proteção.
Termômetro médico NÃO SIM NÃO NÃO
(Ver DGR IATA 2.3.5.5 e RBAC 175.11 - Seção 15)

Por política operacional a GOL não transporta: barômetro de mercúrio ou termômetro de mercúrio transportado por
Termômetro ou Barômetro representante do serviço meteorológico governamental ou organismo oficial similar (Ver DGR IATA 2.3.3.1 e RBAC 175.11 - PROIBIDO
Seção 12)

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13.3 Divulgação das Restrições de Embarque de Artigos Perigosos


aos Clientes

13.3.1 Todos os clientes da GOL são notificados sobre as regras para transporte
de artigos perigosos e suas restrições, pois, são disponibilizados displays atualizados das
limitações a passageiros e tripulantes associados a artigos perigosos classificados.
Pessoalmente: o cliente é notificado nas áreas de check-in e lojas, por meio de
displays (imagem 13.3.A). Essas informações também estão disponíveis no site da GOL.
Na sala de embarque, a identificação do Artigo Perigoso por parte do cliente poderá ser
feita por meio do gabarito de bagagem (imagem 13.3.B).
13.3.2 Durante o atendimento o cliente será questionado sobre o transporte de
artigos perigosos, o procedimento completo de atendimento encontra-se no item 20.1
POP01 Atendimento de passageiro no Check-in e 20.2 POP 02 – Embarque de
passageiros na Sala de Embarque.

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Imagem 13.3.A Display

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Imagem 13.3.B Gabarito de Bagagens

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13.3.3 A distância: o cliente é notificado por meio de informações nos contratos,


informações no site da GOL e/ou paginas obrigatórias nos aplicativos para dispositivos
moveis.
13.3.4 O cliente que realizar o check-in por meio de autoatendimento (Totem de
autoatendimento, Site ou Aplicativo) terá que ler o contrato e aceitar o termo de ciência,
caso contrário não será possível dar continuidade no processo, apresentado no modelo
abaixo:

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Imagem 13.3.C Restrições de Bagagens

13.3.5 Para Tripulação Técnica e Tripulação de Cabine são apresentadas as


restrições e suas exceções, tabela 13.2.A, nos manuais e treinamentos.

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14 Transporte de COMAT e AOG

14.1.1 Os materiais da companhia aérea, denominados COMAT ou AOG,


classificados como artigo perigoso poderão ser transportados se estiverem em
conformidade com a EO (Especificação Operativa), não há exceções para transporte de
desses materiais, o mesmo deve seguir as orientações da Regulamentação ICAO ou IATA.
14.1.2 Apenas os artigos ou substâncias que, de outra forma sejam classificados
como artigos perigosos, mas que precisem estar a bordo de uma aeronave em
conformidade com os requisitos de aeronavegabilidade e operacionais, ou para um
propósito especializado previsto no DOC. 9284- AN/905 estarão em situação de exceção.
14.1.3 Somente colaboradores capacitados no treinamento de artigos perigosos
na categoria 1 ou 6 ou que estejam capacitados conforme treinamento por competência
aprovado poderão preparar para transporte de COMAT e/ou AOG classificados como
artigos perigosos.
14.1.4 O Colaborador capacitado a expedir artigos perigosos deverá identificar,
classificar, embalar, marcar, etiquetar e documentar o artigo perigoso conforme
regulamentação.
14.1.5 A aceitação de COMAT e AOG não poderá ser realizada pelo mesmo
colaborador que preparou o artigo perigoso.
14.1.6 Está previamente autorizado o embarque de COMAT e/ou AOG dos
materiais das classes 5, 6 8 e 9 e UN1950 e UN1072 se de acordo com a regulamentação.

NOTA: Os itens não apresentados acima devem ser encaminhados à GOLLOG para
avaliação, no e-mail Gr-controledequalidadecgo@voegol.com.br,ver procedimento para
autorização de embarque de artigos perigosos das classes 1, 2 , 3, 4 e 7.

14.1.7 O procedimento para preparação e aceite de COMAT e AOG está no item


20.15 POP 15 – COMAT e AOG.

15 Transporte de Cargas e de Artigos Perigosos

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15.1 Capacitação dos Emissores

15.1.1 O aceite de Cargas (não perigosas) somente poderá ser realizado por
colaboradores capacitados no treinamento de artigos perigosos na categoria 6 ou 7,
conforme programa de treinamento de artigos perigosos aprovado.
15.1.2 O aceite de artigos perigosos somente poderá ser realizado por
colaboradores capacitados no treinamento de artigos perigosos na categoria 6, conforme
programa de treinamento de artigos perigosos aprovado.

15.2 Reconhecimento de Artigos Perigosos Não Declarados

15.2.1 O colaborador deve estar atento ao embarque de cargas para reconhecer


possíveis artigos perigosos não declarados ou ocultos, seguindo procedimento descrito
no item 20.4 POP 04 – Emissão e Aceite de Cargas, COMAT e/ou AOG.
15.2.2 Artigo perigoso oculto ou não declarado é quando a descrição ou nome
não deixa clara a natureza da mercadoria.
15.2.3 O colaborador deve utilizar o questionário da imagem 15.2.A para
facilitar o reconhecimento.

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Imagem 15.2.A Questionário Padrão de Atendimento Cargas

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15.3 Documentação de Transporte

15.3.1 Para toda aceitação de um artigo perigoso o colaborador treinado na


categoria 6 deverá utilizar o check-list da carga de acordo com o tipo de material a ser
transportado, quando aplicável, a seguir os modelos utilizados:
• Check-list para aceitação de GELO SECO (vide anexo 1)
• Check-list para aceitação de MATERIAL RADIOATIVO (vide anexo 2)
• Check-list para aceitação de ESPÉCIME HUMANO/ANIMAL DE RISCO MÍNIMO
(vide anexo 3)
• Check-list para aceitação de ARTIGOS PERIGOSOS NÃO RADIOATIVOS (vide
anexo 4)
• Check-list para aceitação de “UN 3373”, SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS, CATEGORIA
B (vide anexo 5)
15.3.2 O check-list possui uma seqüência de verificações que deve ser realizada
pelo emissor item a item, desde documentação (Nota fiscal, DGD, declaração de
conteúdo, CTe e/ou outras documentações requeridas pelo DGR - IATA/ANAC), até
embalagem, sobrembalagem, marcação, etiquetagem, etc, garantindo a aceitação de
forma correta.
Caso um ou mais itens do Check-list obtenham resposta negativa, o transporte
deverá ser recusado e uma via do check-list deve ser entregue ao expedidor, devidamente
assinada, identificando o(s) motivo(s) da recusa.

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15.3.3 Os check-lists refletem os requisitos aplicáveis contidos no DGR-IATA,


documentos ANAC ou DOC 9284 vigentes.
15.3.4 Os check-lists são revisados sempre quando há atualização no DGR-IATA,
documentos ANAC ou DOC 9284.
15.3.5 Os check-lists devem ser integralmente preenchidos, datados, assinados
e devem conter informações que identifique o colaborador que realizou a aceitação do
artigo perigoso.
15.3.6 Para o aceite de um artigo perigoso como carga será necessário emitir um
Conhecimento de Transporte, denominado CTe (Nacional) ou AWB (Internacional).
15.3.6.1 O procedimento de Emissão de CTe (Nacional) ou AWB (Internacional)
encontra-se no item 20.14 POP 14 – Emissão de CTE

15.3.6.2 A apresentação de documentação eletrônica por parte do cliente não será


aceita, porém a GOL poderá arquivar a documentação em formato digital em sua rede
corporativa.
15.3.6.3 A Documentação de transporte de um artigo perigoso deve ser arquivada
na base por no mínimo 90 (noventa) dias (3 - três meses) após o voo onde o artigo
perigoso foi transportado, os documentos são:
• Check-list de aceitação de artigo perigoso;
• Declaração de Expedidor (DGD)* ou outro documento alternativo permitido;
• NOTOC**;
• Outros documentos requeridos, quando necessário;
• CTE ou AWB (Exceto recusa no aceite)***;
* Declaração de Expedidor deve ser apresentada em 2 vias originais, uma ficará no arquivo da origem e a outra no
arquivo de destino.
** A NOTOC ficará arquivada com a documentação de voo no aeroporto de origem (terminal de carga ou
aeroporto).
***CTE ou AWB deve ser arquivado por no mínimo 60 meses (5 anos).

O arquivamento dos documentos pode ser eletrônico desde que possa ser
impresso ou disponibilizado a qualquer momento. Toda a documentação requerida está
de acordo com os requisitos DGR – IATA, ANAC e/ou política interna da empresa.

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15.3.6.4 A documentação referente artigos perigosos rejeitados para transporte


devido erro ou omissão do expedidor com relação a embalagem, a etiquetagem, a
marcação ou documentação devem ser arquivados na base por no mínimo 90 ( noventa)
dias (3 - três meses) da data de preenchimento do check list, sendo:
• Check-list de aceitação de artigo perigoso;
• Cópia da documentação entregue pelo expedidor.
O arquivamento dos documentos pode ser eletrônico desde que possa ser
impresso ou disponibilizado a qualquer momento.

15.3.7 Mensalmente o sistema operacional (utilizado pela GOLLOG) gera um


relatório baseado nas emissões de CTE’s, e este é disponibilizado pela GOLLOG à ANAC
até o 10º dia útil de cada mês, através do e-mail artigo.perigoso@anac.gov.br. No
Relatório constam todos os artigos perigosos embarcados como cargas inclusive COMAT
classificados como artigos perigosos, seguindo o modelo Imagem 15.3.A Relatório de
Transporte de Artigos Perigosos.
As informações contidas no Relatório de Transporte de Artigos Perigosos deverão atender
aos requisitos dispostos na IS175-009 – versão vigente.

Imagem 15.3.A Relatório de Transporte de Artigos Perigosos

15.3.8 Bases que não aceitam artigos perigosos possuem na área de aceitação
um display com a informação de que aquela unidade não aceita artigos perigosos,

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conforme imagem 15.3.B Display para Bases que não aceitam artigos perigoso, abaixo:

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Imagem 15.3.B Display para Bases que não aceitam artigos perigosos

15.3.9 Todas as bases que aceitam artigos perigosos possuem na área de


aceitação apresentado de forma visível banner demonstrativo com tipos de etiquetas e
marcas, bem como as sanções penais de forma a reforçar aos expedidores sobre suas
responsabilidades.
15.3.9.1 O banner possui tamanho padrão de 100 x 150 cm, conforme Imagem
2.8.A, abaixo:

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Imagem 2.8.A Banner de Artigos Perigos

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16 Armazenagem, Manuseio, Carregamento e Descarregamento

16.0.1 O manuseio, armazenagem, carregamento e descarregamento de


bagagens e cargas somente poderá ser realizado por colaboradores capacitados no
treinamento de artigos perigosos na categoria 8, conforme programa de treinamento de
artigos perigosos aprovado.

16.1 Restrições de Carregamento

16.1.1 Para carregamento em aeronave de passageiro serão aplicadas as


seguintes restrições:
• Proibido transportar Artigo Perigoso na cabine de passageiros quando estiver
transportando passageiros, exceções na tabela 13.2.A;
• Proibido transportar Artigo Perigoso na cabine de comando, exceções na
tabela 13.2.A;
• Somente transportar artigo perigoso em compartimento de carga em aeronave
de passageiros que obedeça aos requisitos de classe C.
• Proibido transportar Artigo Perigoso que possua a etiqueta de “Somente
Aeronave Cargueira” (Cargo Aircraft Only- CAO), ver 4.2.

16.2 Segregação de Artigos Perigosos

16.2.1 Alguns artigos perigosos são incompatíveis, podendo reagir


perigosamente entre si, estes não devem ser armazenados, manuseados e embarcados
em uma aeronave, próximos um ao outro ou em uma posição que permita interação entre
eles em caso de vazamento.
16.2.2 Os artigos perigosos devem ser separados de outras cargas ou materiais
incompatíveis conforme restrições da tabela de segregação, modelo Tabela 7-1 do DOC
9284 ou tabela 9.3.A do Manual DGR IATA.

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16.2.A Tabela de Segregação baseada no modelo IATA (9.3.A)

Tabela de Segregação
Código RCX RGX RXB RXC RXD RXE RXG RFG RNG RCL RPG RFL RSC RFW ROX ROP RCM AVI PER FIL HEG
IMP CL/DIV 1.3C 1.3G 1.4B 1.4C 1.4D 1.4E 1.4G 2.1 2.2 2.2 2.3 3 4.2 4.3 5.1 5.2 8
RCX 1.3C - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RGX 1.3G - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXB 1.4B X X - X X X X X X X X X X X X X X - - - -
RXC 1.4C - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXD 1.4D - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXE 1.4E - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXG 1.4G - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RFG 2.1 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RCL 2.2 X X X X X X X - - - - - - - - - - X - - X
RPG 2.3 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RFL 3 X X X X X X X - - - - - - - X - - - - - -
RSC 4.2 X X X X X X X - - - - - - - X - - - - - -
RFW 4.3 X X X X X X X - - - - - - - - - X - - - -
ROX 5.1 X X X X X X X - - - - X X - - - - - - - -
ROP 5.2 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RCM 8 X X X X X X X - - - - - - X - - - - - - -
RRY 7 - - - - - - - - - - - - - - - - - X - <> <>
RPB 6.1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
RIS 6.2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ICE 9 - - - - - - - - - - - - - - - - - <> - - <>
HUM - - - - - - - - - - - - - - - - - X X - X
Legenda
X Não podem ser transportados um ao lado do outro, requer segregação.
<> Realizar segregação por compartimento (1 ou 4)
- Não requer segregação
AVI Animal vivo
PER Perecível
FIL Filmes não revelados
HEG Ovos Embrionados
Animais inimigos naturais devem ser separados; animais de laboratório separados dos sádios.
Animais não devem ser acondicionados muito próximos a alimento em geral.
Observações
HUM não deverá ser carregado próximo a animais vivos e produtos comestíveis.
Verificar distância de separação para radioativos no manual DGR, inclusive entre AVI e Radioativos

16.2.3 O processo de segregação encontra-se no item 20.7 POP 07 –Segregação


de Artigos Perigosos

16.3 Identificação na Armazenagem, Manuseio, Carregamento e


Descarregamento.

16.3.1 As marcas e etiquetas de risco e manuseio de artigos perigosos devem


seguir os padrões, conforme item 4.1, e durante todo o transporte devem permanecer
visíveis, isso inclui tomar o cuidado para que fitas e etiquetas da operação não

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encobertem total ou parcialmente, não tampem ou obscureçam essas informações.

16.3.2 Nos casos em que se constate a identificação ilegível e/ou a falta da


etiqueta, possível perda, após a aceitação da carga (durante a armazenagem, manuseio,
carregamento e descarregamento), o colaborador deverá substituir ou recolocar uma
etiqueta conforme orientação da Declaração de Expedidor Dangerous Goods Declaration
(DGD). Não havendo etiqueta apropriada, o embarque deve ser interrompido em qualquer
etapa do processo.
16.3.3 O colaborador nunca poderá remover ou substituir marcações ou
etiquetas de risco ou manuseio que estejam erradas, seja na aceitação do artigo perigoso
para transporte ou em qualquer outro momento do transporte aéreo. A carga deverá ter
seu embarque bloqueado. Caso haja identificação ilegível, a falta da etiqueta e/ou,
possível perda antes da aceitação da carga, a mesma deverá ser recusada.
16.3.4 O artigo perigoso em forma líquida, durante todo o transporte aéreo,
incluindo a armazenagem, o manuseio, o carregamento e o descarregamento que esteja
etiquetado com a etiqueta de manuseio “Este lado para Cima” (ou “Setas para Cima”),
Imagem 16.3.A ou Imagem 16.3.B deve ser transportado conforme a orientação descrita
na etiqueta de manuseio.

Imagem 16.3.A Etiqueta de Orientação

Nome: Etiqueta de Orientação (Este Lado para Cima)


Dimensões Mínimas: 74 × 105 mm
Cor: Vermelho sobre o fundo branco

Imagem 16.3.B Etiqueta de Orientação

Nome: Etiqueta de Orientação (Este Lado para Cima)


Dimensões Mínimas: 74 × 105 mm
Cor: Preto sobre o fundo branco

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16.3.5 O procedimento para identificação e segregação dos artigos perigosos


armazenagem, manuseio, carregamento e descarregamento consta nos itens 20.6 POP
06 – Armazenagem, Manuseio, Embarque e Desembarque e 20.7 POP 07 -
Segregação de Artigos Perigosos.

16.4 Transporte de Materiais Radioativos

16.4.1 O transporte de materias radioativos somente será permitido sob


autorização da GOLLOG, seguindo o procedimento de aprovação conforme item 20.20
POP 20 Autorização para Embarque de Artigos Perigosos das Classes 1, 2, 3, 4 e 7.
16.4.2 Este material deve ser posicionado em área segregada.
16.4.3 Seu carregamento deve seguir a limitação de até 8 T.I .por voo, sendo até
4 T.I por compartimento (porão dianteiro e porão traseiro).
16.4.4 O transporte de Material Fissil não é permitido na GOL, Conforme
variações do operador:
G3-06 Material Físsil não deve ser aceito para transporte.
16.4.5 Quando autorizado o transporte de materiais radioativos deve seguir as
orientações constantes no item 20.19 POP 19 Procedimentos Aplicaveis ao transporte
de Materiais Radioativos.

16.5 Transporte de Materiais Magnetizados

16.5.1 Considera-se material magnetizado, qualquer material que, quando


embalado para transporte aéreo, tenha uma intensidade de campo magnético máxima
suficiente para causar uma deflexão (desvio) da bússola de mais de 2 graus a uma
distância de 2,1 m de qualquer ponto na superfície da embalagem montada.
16.5.1.1 O material que apresentar um desvio de mais de 2 graus a 4,6 m deve ser
recusado.
16.5.2 O Expedidor deve identificar o material magnetizado com a etiqueta de
material magnetizado conforme item 4.2.
16.5.3 A Declaração do Expedidor para Mercadorias Perigosas não é exigida
desde que as palavras "material magnetizado" e o número de embalagens sejam

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mostrados na embalagem e no conhecimento de transporte eletrônico ou AWB.

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16.6 Transporte de Gelo Seco

16.6.1 O dióxido de carbono, sólido (gelo seco) é usado principalmente para o


resfriamento e devido à sua temperatura muito baixa (cerca de -79 ° C) pode causar
queimaduras graves na pele após contato direto. O gás resultante é mais pesado do que
o ar e pode causar asfixia em áreas confinadas.
16.6.2 Esse material pode ser transportado como bagagem de mão ou
despachada, quando conservando perecíveis, em quantidades que não exceda 2,5 kg por
pessoa, conforme tabela 13.2.A.
16.6.3 Como carga, a GOL é restritiva que a regulamentação e limita o
transporte deste material em uma quantidade máxima de 800kgs por voo, independente
do compartimento. (Esta limitação será excluída do Manual DGR IATA em 2021).
16.6.4 O Procedimento para transporte de gelo seco encontra-se no item 20.8
POP 08 – Aceite e Transporte de Gelo Seco – UN1845.

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16.7 Transporte de Peróxido Orgânico

16.7.1 Os peróxidos orgânicos são poderosos agentes oxidantes, considerados


como derivados do peróxido de hidrogênio, termicamente instáveis que podem sofrer
decomposição exotérmica auto-acelerável.
16.7.2 Um peróxido orgânico deve ser considerado como possuindo
propriedades explosivas quando em testes laboratoriais a sua formulação é susceptível a
detonar, deflagrar rapidamente ou mostrar um efeito violento quando aquecido em
confinamento.
16.7.3 Com exceção dos peróxidos orgânicos do tipo B, proibidos para o
transporte aéreo em qualquer circunstância, os peróxidos orgânicos que necessitam de
controle de temperatura durante o transporte são proibidos para o transporte aéreo, a
não ser que estejam isentos na regulamentação.
16.7.4 Para o transporte aéreo são permitidos os peróxidos orgânicos dos Tipos
C, D, E e F. Todos requerem controle de temperatura e necessitam de etiqueta no modelo
abaixo:
Imagem 16.7.A Etiqueta “Mantenha Afastado do Calor”

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16.8 Manuseio e Fixação dos Artigos Perigosos nas Aeronaves

16.8.1 Todo material é devidamente posicionado a fim de evitar movimentações


na aeronave e/ou possíveis danos nas embalagens ou em artigos perigosos.
16.8.2 Os artigos perigosos serão protegidos contra danos provenientes de
movimentação de outras cargas ou bagagens de passageiros.
16.8.3 As informações de etiquetas de risco e manuseio de artigos perigosos,
bem como marcas (ver 4.1 e 4.2), devem estar visíveis durante todo o transporte aéreo e
serão as referências para o manuseio adequado de artigos perigosos, incluindo a
armazenagem, o carregamento e o descarregamento.
16.8.4 Antes do carregamento e/ou no descarregamento o material deve ser
inspecionado de forma a garantir que não haja evidência de dano ou vazamento.
16.8.5 Deve-se respeitar a tabela de segregação e separação, conforme os
requisitos.
16.8.6 O procedimento completo para os casos de vazamento e/ou
contaminação consta no item 20.12 POP 12 - Derrame ou Vazamento de Artigo
Perigoso.

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17 Notificação ao Comandante

17.0.1 Sempre que houver o embarque de artigos perigosos como carga ou


COMAT, assim que possível, e antes da partida da aeronave, o Comandante deverá ser
notificado por meio de notificação padrão, exceto para os embarques de artigos que não
requerem notificação, conforme tabela 9.5.A do DGR da IATA, Tabela 17.0.A e Tabela
13.2.A deste MAP.
17.0.2 Os artigos perigosos em quantidade isenta (excetuada) não requerem
notificação ao comandante.

Tabela 17.0.A – Tabela de Artigos perigosos que não requerem notificação ao


comandante, modelo tabela 9.5.A do DGR da IATA.

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Tabela 9.3.A
Artigos Perigosos que não são obrigatórios aparecerem na notificação ao comandante - NOTOC (9.5.1.1.3.4)

UN Number Descrição e/ou nome apropriado para embarque Referência

Artigos, pressurizados, hidraulicos contendo gás não inflamável de acordo com a Instrução de Embalagem 208
UN 3164
instrução de embalagem 208 (a) (a)
Artigos, pressurizados, pneumáticos contendo gás não inflamável de acordo com Instrução de Embalagem 208
UN 3164
a instrução de embalagem 208 (a) (a)

- Atigos Perigosos em quantidade isenta (quantidade excetuada) 2.6.1

Baterias de íon-Lítio (incluindo baterias LiPO - Polímero de Lítio) de acordo com a Instrução de Embalagem 965 -
UN 3480
instrução de embalagem 965 da Seção II Seção II
Baterias de íon-Lítio contidas em um equipamento (incluindo baterias LiPO - Instrução de Embalagem 967 -
UN 3481
Polímero de Lítio) de acordo com a instrução de embalagem 967 da Seção II Seção II
Baterias de íon-Lítio embaladas com o equipamento (incluindo baterias LiPO - Instrução de Embalagem 966 -
UN 3481
Polímero de Lítio) de acordo com a instrução de embalagem 966 da Seção II Seção II
Baterias de Metal-Lítio (incluindo baterias de Liga de Lítio) de acordo com a Instrução de Embalagem 968 -
UN 3090
instrução de embalagem 968 da Seção II Seção II
Baterias de Metal-Lítio contidas em um equipamento (incluindo baterias de Liga Instrução de Embalagem 970 -
UN 3091
de Lítio) de acordo com a instrução de embalagem 970 da Seção II Seção II
Baterias de Metal-Lítio embaladas com o equipamento (incluindo baterias de Instrução de Embalagem 969 -
UN 3091
Liga de Lítio) de acordo com a instrução de embalagem 969 da Seção II Seção II
Material magnetizado
UN 2807 Nota: material magnetizado transportado sob aprovação pode ser requerido que Instrução de Embalagem 953
apareça na Notificação ao Comandante (NOTOC)
Material radioativo, embalagem limitada (excetuada) – artigos manufaturados
UN 2909 10.5.8
de urânio exaurido/esgotado/empobrecido ou tório natual ou urânio natural

UN 2908 Material radioativo, volume isento (excetuado) – embalagem vazia 10.5.8

UN 2911 Material radioativo, volume isento (excetuado) – instrumentos ou artigos 10.5.8

Material radioativo, volume isento (excetuado) – quantidade limitada de


UN 2910 10.5.8
material

UN 3245 Organismos ou microorganismos geneticamente modificados Instrução de Embalagem 959

UN 3373 Substancia Biológica, Categoria B Instrução de Embalagem 605

17.0.3 A NOTOC contendo artigos perigosos somente será preenchida por


colaboradores treinados nos treinamentos de artigos perigosos das categorias 6, 8 ou 10.
17.0.4 A NOTOC deve ter informações precisas e legíveis (manuscritas,
impressas ou eletrônicas).
17.0.5 A NOTOC será impressa em 2 vias, seguindo o modelo abaixo, Imagem
17.0.B

Nota: A informação de UN3481ou UN3373 será relacionada no campo “Other


Special Load” da NOTOC, a título de conhecimento.

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Imagem 17.0.B Notificação ao Comandante com as informações necessárias para qualquer artigo perigoso que necessite de NOTOC:

17.0.6 O procedimento completo de Notificação ao Comandante está descrito no 20.13 POP 13 – Notificação a Tripulação Técnica

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18 Procedimento de Emergência

18.0.1 A emergência envolvendo artigos perigosos deve seguir as orientações da OACI, o


detalhamento dos procedimentos encontra-se nos itens
• 20.16 POP16- PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA TRIPULAÇÃO DE
CABINE;
• 20.17 POP 17- PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA TRIPULAÇÃO TECNICA;
• 20.18 POP 18- PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA PARA PESSOAL EM
TERRA.

19 Reporte de Segurança Operacional

19.1 Reporte Operacional GOL (AQD – Aviation Quality Database)

19.1.1 Como uma forma de disseminação da cultura de segurança, sempre que


possível, além dos treinamentos, todos colaboradores, incluindo os franqueados,
terceirizados, os subcontratados e os eventuais que atuam em nome da empresa são
incentivados a relatar, por meio do sistema de reportes operacionais, AQD , qualquer tipo
de ocorrência ou omissão que julgue colocar em risco as operações, incluindo assuntos
relacionados à aceitação e transporte de artigos perigosos.
19.1.2 Com o objetivo de incentivar o reporte também são distribuídos, em
todos os estabelecimentos, quadro autoadesivo com a Política de Segurança Operacional
da Empresa, cujo teor deixa explicito que o reporte não possui caráter punitivo.

19.2 Notificação de Ocorrências – Discrepâncias, Incidentes e Acidentes –


com Artigos Perigosos.

19.2.1 Qualquer acidente ou incidente relacionado ao transporte de artigos


perigosos (carga ou bagagem) em voos nacionais ou internacionais deverá ser reportado
para a GOLLOG, por meio do endereço eletrônico gr-
controledequalidadecgo@voegol.com.br, que notificará ao órgão responsável no país de
origem, no país onde ocorreu e à ANAC (país do Operador) por meio de Notificação
Oficial (NOAP – Notificação de Ocorrência com Artigo Perigoso). Esses reportes devem
estar de acordo com o requisito da autoridade do país, e ocorrem quando é identificado

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em qualquer etapa, após a aceitação:

• Artigo Perigoso não declarado ou erroneamente declarado em volume de carga


e COMAT;
• Artigo Perigoso não permitido, seja em bagagem ou junto ao corpo, tanto de
passageiros quanto de membros de tripulação;
• Artigo Perigoso transportado que não tenha sido carregado, segregado,
separado, fixado corretamente no compartimento de carga da aeronave de acordo com as
provisões do DGR;
• Artigo perigoso transportado sem que tenha sido proporcionada informação
ao Comandante;
• Acidente ou incidente com artigos perigosos.

19.2.2 Toda NOAP é inserida no sistema AQD (Aviation Quality Database), pois é
considerada mais uma fonte de coleta de dados para o SGSO – Sistema de Gerenciamento
de Segurança Operacional.

19.2.3 A fim de evitar ocorrências com artigos perigosos, a GOL realiza auditorias
com o propósito de determinar a conformidade dos processos das áreas operacionais
com os requisitos especificados. Busca identificar e detectar perigos e situações
inseguras, que possam conduzir ou desencadear uma ocorrência, acidente ou incidente,
bem como propor medidas corretivas cabíveis para mitigar os riscos associados.

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19.3 Prazos para envio da NOAP à ANAC

19.3.1 A ANAC estabelece no RBAC 175 (item 175.27) os seguintes prazos para
envio da comunicação:

Prazo para comunicação


Fatos à ANAC
Discrepância relativa ao embarque de artigo perigoso até 72 horas do ocorrido
Discrepância que ocasione evento de grandes proporções ou
recorrente até 12 horas do ocorrido
Incidente ou acidente com artigo perigoso até 24 horas do ocorrido

19.3.2 Para que esses prazos possam ser cumpridos é IMPRESCINDÍVEL que cada
colaborador responsável tome as ações devidas e encaminhe à GOLLOG o NOAP e as
evidências conforme estabelecido na tabela abaixo, a fim de evitar penalizações por parte
da ANAC.

Prazo para comunicação


Fatos à ANAC
Discrepância relativa ao embarque de artigo perigoso até 24 horas do ocorrido
Discrepância que ocasione evento de grandes proporções ou
recorrente até 4 horas do ocorrido
Incidente ou acidente com artigo perigoso até 8 horas do ocorrido

19.3.3 Após o recebimento das informações a GOLLOG fará o preenchimento do


formulário NOAP, conforme Formulário 19.1.A - NOAP- Notificação de Ocorrência com
Artigo Perigoso, o procedimento completo está no item 20.11 – POP 11 Notificação de
Ocorrências com Artigos Perigosos.

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Formulário 19.1.A - NOAP- Notificação de Ocorrência com Artigo Perigoso

Fonte: IS 175-005

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NOAP – Parte 1

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NOAP – Parte 2

19.4 Contestação ANAC

19.4.1 Caso ocorra alguma contestação por parte da ANAC, a agência


formalizará através de ofício e/ou Auto de Infração enviado ao Diretor de Operações da
GOL com prazo definido para a resposta. O Diretor de Operações direcionará o ofício à
GOLLOG para verificação.

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20 Procedimentos

20.0.1 Os procedimentos operacionais são apresentados com código POP para


Procedimento Operacional Padrão.
20.0.2 Os POP’s foram desenvolvidos com o objetivo de apresentar a todos os
colaboradores da GOL e aos terceirizados, os subcontratados e os eventuais que atuam
em nome da empresa, os procedimentos padrões para reconhecer, identificar, aceitar ou
recusar o transporte de artigos perigosos com passageiros e/ou em cargas, bem como
Informar os DOV, DT e notificar o Comandante da aeronave quando há artigos perigosos
a bordo.

20.1 POP 01 – Atendimento de Passageiro no Check-in

20.1.1 Responsáveis: Auxiliar de Aeroportos, Agente de Aeroportos, Agente de


Atendimento de Aeroportos, Supervisores, Líderes (Capacitados no curso de Artigos
Perigosos – Categoria 9)

20.1.2 Itens necessários: Display de Atendimento (ver 13.3.A), Lista de Artigos


Perigosos Permitidos com Passageiros e Tripulação (13.2.A), caixa para bateria.

20.1.3 Procedimento
O colaborador do saguão enquanto responsável pelas orientações aos clientes que
realizam autoatendimento nos totens, incluindo scan&fly, deve estar atento a qualquer
discrepância visualizada nos volumes que o cliente pretende transportar. Caso identifique
algo inadequado para o transporte, deve questionar o cliente e orientá-lo.

No momento do Check-in esteja atento aos itens abaixo:


• Visualize o material a ser despachado (bagagem, caixas, sacolas, etc.) do
cliente, procure etiquetas e marcas que podem caracterizar artigos perigosos, ver 4.1 e
4.2.
• Apresente ao cliente o display de atendimento, Imagem 13.3.A;

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Faça as perguntas de segurança, exceto no caso de menores de 12 anos, que um adulto


responsável deve responder em seu nome:
o Alguém desconhecido lhe pediu para levar algum volume neste voo?
o As suas bagagens ficaram fora de seu controle em algum momento
depois de prontas?
o O (A) Sr.(a) está levando algum desses artigos perigosos para
segurança do voo? (apontar o display).
o O (A) Sr.(a) está levando algum objeto cortante ou perfurante em sua
bagagem de mão?
Para finalizar o atendimento, o colaborador deve orientar o cliente:
o De agora até o momento do seu embarque, por favor, não aceite
nenhum artigo de pessoas estranhas e nem deixe sua bagagem de
mão desacompanhada. Boa viagem!

20.1.4 Identificação
Não sendo identificado qualquer tipo de material perigoso, a bagagem poderá
seguir normalmente.
Caso seja encontrada alguma informação que possa caracterizar artigo perigoso
ou alguma resposta afirmativa às perguntas, o cliente deve retirar o artigo perigoso de
sua bagagem:
• Verifique se o material identificado está na Tabela 13.2.A Regras para
embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes.
• Confirme se o material está em acordo com as regras estabelecidas na Tabela
13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes.
• Autorize o embarque do material que estiver em acordo com a tabela 13.2.A.

Nota 1: Os materiais que requerem autorização da GOL, precisam de autorização


do supervisor do turno ou preposto para seguir em voo.

Nota 2: O transporte de cadeiras de rodas movidas a baterias derramáveis seguirá


conforme abaixo:

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• Exclusivamente como bagagem despachada, as cadeiras de rodas ou outra


ajuda motriz equipadas com baterias derramáveis, desde que a cadeira de rodas possa
ser carregada, acomodada, fixada e descarregada na posição vertical e que a bateria seja
retirada do equipamento. As baterias desconectadas devem ser transportadas em
embalagens resistentes e rígidas da seguinte forma:
(i) embalagens estanques, inalteráveis ao eletrólito da bateria e protegidas
para impedir que tombem ou sofram quedas, acomodando-as a paletes ou aos
compartimentos de carga com meios de aprisionamento adequados, tais como
correias, peças ou dispositivos de fixação. Jamais devem ser acondicionadas
presas aos demais volumes ou às bagagens.
(ii) as baterias deverão estar protegidas contra curtos-circuitos,
acondicionadas na posição vertical no interior da embalagem e envolvidas em
material absorvente compatível e em quantidade suficiente para absorver a
totalidade de seu conteúdo líquido, em caso de derrame. Sempre que possível,
deverão ser utilizadas tampas com orifícios de ventilação que impeçam o
vazamento.
(iii) as embalagens deverão ser marcadas com a indicação – recomendado o
termo em inglês:
BATTERY, WET, WITH WHEELCHAIR ou BATTERY, WET, WITH MOBILITY AID, e
apresentar a etiqueta CORROSIVO e indicativa de posição – “este lado para cima”.

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(iv) o Comandante da aeronave deverá ser informado do local em que se


encontra a cadeira de rodas com bateria instalada ou embalada. É recomendável
que os passageiros efetuem acordos prévios com cada transportador e que as
baterias derramáveis levem, quando possível, tampões com orifícios de ventilação
que impeçam o derrame.

Nota 3: As administradoras aeroportuárias podem disponibilizar display de artigos


perigosos padrão nos balcões de atendimento. A companhia aérea deve aprovar o
conteúdo.
Em caso de constatação de artigo perigoso proibido ou em desacordo com a
regulamentação:
• Recuse o embarque do material. O cliente é responsável pelo descarte de itens
não permitidos para embarque.

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20.2 POP 02 – Embarque de passageiros na Sala de Embarque

20.2.1 Responsáveis: Auxiliar de Aeroportos, Agente de Aeroportos, Agente de


Atendimento de Aeroportos, Supervisores (Capacitados no curso de Artigos Perigosos –
Categoria 9)

20.2.2 Itens necessários: Display de Atendimento (ver 13.3.A), lista de artigos


permitidos com passageiros e tripulação, Gabarito de Bagagens (ver 13.3.B), caixa para
bateria.

20.2.3 Procedimento
Na sala de embarque esteja atento as etiquetas e marcas nas bagagens dos
clientes
• Visualize as bagagens, procure etiquetas e marcas que podem caracterizar
artigos perigosos.
• Atente-se aos itens que possam ser adquiridos depois de check-in (Caixas de
Papelão, sacolas de lojas do aeroporto que comercializam artigos restritos no transporte).
• Confira o tamanho da bagagem no gabarito de bagagens.

20.2.4 Identificação
Não sendo identificado qualquer tipo de material perigoso a bagagem poderá
seguir normalmente.

Caso seja encontrada alguma etiqueta ou marca de artigo perigoso ou uma


bagagem que foge os padrões de gabarito:
• Aborde o cliente,
• Verifique se a bagagem é compatível com o gabarito de bagagem,
• Pergunte ao cliente: O (A) Sr.(a) está levando algum desses artigos perigosos
para segurança do voo? (aponte o display do gabarito, ver 13.3.A).
• Verifique se o material está na lista de artigos permitidos com passageiros e
tripulação.

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• Confirme se o material está em acordo com as regras estabelecidas na Tabela


13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes.

• Autorize o embarque do material que estiver em acordo com a tabela 13.2.A.

Nota 1: As administradoras aeroportuárias podem utilizar gabarito de bagagem e


display de artigos perigosos padrão nos portões de embarque. A companhia aérea deve
aprovar o conteúdo.
Em caso de constatação de artigo perigoso proibido ou em desacordo com a
regulamentação:
• Recuse o embarque do material. O cliente é responsável pelo descarte de itens
não permitidos para embarque.

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20.3 POP 03 – Passageiro embarcado na Aeronave

20.3.1 Responsáveis: Auxiliar de Aeroportos, Agente de Atendimento de


Aeroportos, Supervisores (Capacitados no curso de Artigos Perigosos – Categoria 9),
Tripulação de Cabine (Capacitados no curso de Artigos Perigosos – Categoria 11)

20.3.2 Itens necessários: lista de artigos perigoso permitidos com passageiros


e tripulação, tabela 13.2.A

20.3.3 Procedimento
Enquanto os passageiros embarcam na aeronave e guardam/posicionam suas
bagagens nos bins e abaixo dos assentos:
• Visualize as bagagens, procure etiquetas e marcas que possam caracterizar
artigos perigosos.
• Durante as etapas de embarque, esteja atento aos pertences acondicionados
em bins, observando situações incomuns ou que apresentem riscos, tais como: garrafas,
embalagens contendo líquidos, caixas de isopor, aerossóis, etc.

20.3.4 Identificação
Não sendo identificado qualquer tipo de material perigoso a bagagem poderá
seguir normalmente.

Quando em solo;
Caso seja encontrada alguma etiqueta, marca de artigo perigoso ou bagagens que
não caibam nos bins:
• Aborde o cliente,
• Verificar se o material está na lista de artigos permitidos com passageiros e
tripulação
• Confirme se o material está em acordo com as regras estabelecidas na Tabela
13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes
• Autorize o embarque do material que estiver em acordo com a tabela 13.2.A

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Em caso de constatação de artigo perigoso proibido:


• Rejeite o embarque do material.

Quando em Voo:
• Aborde o cliente,
• Verifique se o material está na lista de artigos permitidos com passageiros e
tripulação.
• Confirme se o material está em acordo com as regras estabelecidas na Tabela
13.2.A Regras para embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes.
• Oriente o passageiro sobre riscos do material perigoso e sua proibição;
• Verifique se o item não irá ocasionar problemas de vazamento
• O artigo perigoso deverá ser isolado, monitorado durante o voo e o fato
comunicado à Cabine de Comando.

Após o Pouso (conexão ou desembarque):


• Aborde o cliente,
• Verifique se o item não irá ocasionar problemas de vazamento
• Oriente o passageiro sobre riscos do material perigoso e sua proibição;
• Informe que o mesmo não poderá permanecer em voo com o material
perigoso.
Descarte de Material Perigoso
Quando em solo e após o pouso, o cliente é responsável pelo descarte de itens não
permitidos para transporte por via aérea.
Quando em voo, o material deve ser descartado pela equipe da GOL, em local
orientado pela AAL.
Artigos perigosos não podem ser descartados em caixas coletoras de FO e nem em
lixeiras localizadas próximas à áreas de movimentação das aeronaves e equipamentos de
solo.

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20.4 POP 04 – Emissão e Aceite de Cargas, COMAT e/ou AOG.

20.4.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, capacitados no treinamento de artigos perigosos – categoria 6
(Colaboradores que aceitam artigos perigosos) ou categoria 7 (colaboradores que aceitam
cargas, exceto artigos perigosos).

20.4.2 Itens necessários: Questionário Padrão Atendimento Cargas (ver 15.2.A)


banner de artigos perigosos (ver 15.3.B ou 15.3.C), manual DGR - IATA, Minuta de
Despacho (ver anexo 6) ,Check list’s.

20.4.3 Procedimentos Gerais

No atendimento ao cliente, antes da aceitação, solicite o preenchimento da Minuta


de Despacho, ver anexo 6, e realize a inspeção dos itens abaixo:

• Descrição da mercadoria, descrições gerais que são frequentemente usadas


para itens de carga que podem conter mercadorias perigosas, a carga oriunda de check-
in (excesso de bagagem, etc) deve ser avaliada como qualquer outra carga, não há
exceções;
• Outra indicação de que mercadorias perigosas podem estar presentes (por
exemplo, rótulos, marcas), consulte imediatamente o banner disponível na área de
atendimento, ver 2.8.A e/ou Etiquetagem e marcação corretas, ver 4.1 e 4.2;
• Confirme com os clientes sobre o conteúdo de qualquer item de carga, onde
há suspeitas de que ele possa conter mercadorias perigosas, com o objetivo de impedir
que mercadorias perigosas não declaradas sejam carregadas em uma aeronave como
carga geral. Muitos itens de aparência normal podem conter mercadorias perigosas*. A
carga será inspecionada e será aceita apenas se os itens abaixo forem atendidos:
• Verificar se o material está devidamente marcado e etiquetado;
• Verificar se o material está livre de qualquer vazamento;
• Integridade da carga não tenha sido comprometida;
• Questionário de Atendimento de Cargas, ver 15.2.A

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*Obs.: Nomes gerais são usados na descrição do conteúdo de uma carga de


embarque. Para auxiliar na detecção de mercadorias perigosas não declaradas, o pessoal
de aceitação deve verificar os documentos de expedição com a descrição geral indicada
nos documentos apresentados (Nota Fiscal Eletrônica, FISPQ, Ficha Técnica, etc.), ver 7.1,
7.2, 7.3, 8, 9, solicitar provas documentais.
A aceitação para transporte do COMAT e/ou AOG que seja classificado como artigo
perigoso será realizada por pessoal do setor de cargas (GOLLOG) da base de origem que
estejam devidamente habilitados no treinamento de artigos perigosos – categoria 6.
O carregamento e descarregamento do COMAT e/ou AOG que seja classificado
como artigo perigoso deve ser realizado por pessoal do setor de rampa das respectivas
bases.
A entrega do COMAT e/ou AOG que seja classificado como artigo perigoso deve
ser realizado diretamente ao pessoal do setor de manutenção e/ou suprimentos da base
de destino .

20.4.3.1 Aceitação
Artigos perigosos das classes 5, 6, 8 e/ou 9

• Não devem ser aceitas embalagens ou sobre embalagem contendo artigos


perigosos ou um dispositivo de carga unitária que contenha mercadorias perigosas em
um recipiente de frete contendo material radioativo para transporte a bordo de uma
aeronave, a menos que:
(a) esteja acompanhado de duas cópias da "Declaração do Expedidor para
Mercadorias Perigosas"; ou
(b) as informações aplicáveis à remessa são fornecidas em formato
eletrônico; ou
(c) esteja acompanhado, quando permitido, por documentação
alternativa.
• Avalie a documentação apresentada pelo cliente (Nota Fiscal Eletrônica, FISPQ,
Ficha Técnica, etc.), quando a Declaração do Expedidor for fornecida corretamente (2
cópias), uma cópia do formulário de declaração deve acompanhar a remessa até o destino

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final e outra cópia deve ser mantida pelo operador em um local onde será ser possível
obter acesso a ele dentro de um prazo razoável ;
• Realize o check-list correspondente ao tipo de material transportado, ver
15.3.1;
• Quando aplicável, uma "Declaração do Expedidor para Mercadorias Perigosas
(Shipper Declaration)" deve ser entregue pelo remetente por cada remessa de artigos
perigosos;
• A quantidade de artigos perigosos indicada na Declaração do Expedidor deve
estar dentro dos limites por volume em uma aeronave de passageiro;
• As marcas na (s) embalagem (s), sobreposição (ões) ou contêineres (s) de frete
de acordo com os detalhes indicados na Declaração do expedidor acompanhante e são
claramente visíveis;
• Se necessário, a letra na marca de especificação de embalagem que designa o
grupo de embalagem para o qual o tipo de projeto foi testado com sucesso é apropriada
para as mercadorias perigosas contidas. Isso não se aplica a sobrembalagens onde as
marcas de especificação não são visíveis;
• Nomes de remessa adequados, números ONU, rótulos e instruções de
manuseio especiais que aparecem na (s) embalagem (s) interior (es) são claramente
visíveis ou reproduzidos na parte externa de uma sobrembalagem;
• A rotulagem da (s) embalagem (s), sobreposição (ões) ou recipiente (s) de frete
é requerida em 10.7.2 para material radioativo e 7.2 para outras mercadorias perigosas;
• A embalagem exterior de uma embalagem combinada ou a embalagem única é
permitida pelas instruções de embalagem aplicáveis e, quando visível, é do tipo indicado
na Declaração do Expedidor acompanhante;
• A embalagem ou a sobrembalagem não contém mercadorias perigosas
diferentes que exigem segregação de acordo com a Tabela 9.3.A;
• A embalagem, sobrembalagem, contentor de carga ou dispositivo de carga
unitária não está vazando e não há indicação de que a integridade tenha sido
comprometida;
• Faça a emissão do CTE, ver item 20.14 POP 14 – Emissão de CTE;
• Cole nas embalagens as etiquetas de destino da carga tomando cuidado para
não encobrir marcas e etiquetas de artigos perigosos.

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• Embalagens reutilizadas são permitidas, porém assegure-se de invalidar todas


as etiquetas e marcas de artigos perigosos não apropriadas.

Artigos perigosos das classes 1, 2, 3, 4 e/ou 7.

• Verifique se existe aprovação da GOLLOG;


• Não devem ser aceitas embalagens ou sobrembalagem contendo artigos
perigosos ou um dispositivo de carga unitária que contenha mercadorias
perigosas em um recipiente de frete contendo material radioativo para
transporte a bordo de uma aeronave, a menos que:
(a) esteja acompanhado de duas cópias da "Declaração do Expedidor para
Mercadorias Perigosas"; ou
(b) as informações aplicáveis à remessa são fornecidas em formato
eletrônico; ou
(c) esteja acompanhado, quando permitido, por documentação
alternativa.
• Avalie a documentação apresentada pelo cliente (Nota Fiscal Eletrônica, FISPQ,
Ficha Técnica, etc.), quando a Declaração do Expedidor for fornecida corretamente (2
cópias), uma cópia do formulário de declaração deve acompanhar a remessa até o destino
final e outra cópia deve ser mantida pelo operador em um local onde será ser possível
obter acesso a ele dentro de um prazo razoável ;
• Realize o check-list correspondente ao tipo de material transportado, ver
15.3.1;
• A "Declaração do Expedidor para Mercadorias Perigosas" deve ser preenchida
pelo remetente por cada remessa de artigos perigosos;
• A quantidade de artigos perigosos indicada na Declaração do Expedidor deve
estar dentro dos limites por volume em uma aeronave de passageiro;
• As marcas na (s) embalagem (s), sobreposição (ões) ou contêineres (s) de frete
de acordo com os detalhes indicados na Declaração do expedidor acompanhante e são
claramente visíveis;
• Se necessário, a letra na marca de especificação de embalagem que designa o
grupo de embalagem para o qual o tipo de projeto foi testado com sucesso é apropriada

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para as mercadorias perigosas contidas. Isso não se aplica a sobrembalagens onde as


marcas de especificação não são visíveis;
• Nomes de remessa adequados, números ONU, rótulos e instruções de
manuseio especiais que aparecem na (s) embalagem (s) interior (es) são claramente
visíveis ou reproduzidos na parte externa de uma sobrembalagem;
• A rotulagem da (s) embalagem (s), sobreposição (ões) ou recipiente (s) de frete
é requerida em 10.7.2 para material radioativo e 7.2 para outras mercadorias perigosas;
• A embalagem exterior de uma embalagem combinada ou a embalagem única é
permitida pelas instruções de embalagem aplicáveis e, quando visível, é do tipo indicado
na Declaração do Expedidor acompanhante;
• A embalagem ou a sobrembalagem não contém mercadorias perigosas
diferentes que exigem segregação de acordo com a Tabela 9.3.A;
• A embalagem, sobrembalagem, contentor de carga ou dispositivo de carga
unitária não está vazando e não há indicação de que a integridade tenha sido
comprometida;
• Faça a emissão do CTE, 20.14 POP 14 – Emissão de CTE;
• Cole nas embalagens as etiquetas de destino da carga tomando cuidado para
não encobrir marcas e etiquetas de artigos perigos.

Em caso de constatação de artigo perigoso com alguma irregularidade (erro ou


omissão do expedidor) com relação à regulamentação ou no check-list, quando aplicável,
inclusive possuindo etiqueta CAO (Cargo Aircraft Only):
• Rejeite o embarque do material;
• Entregue uma cópia do check-list com menção aos itens não conformes
devidamente assinada para o cliente;
• Arquive o check-list e cópia da documentação recusada por no mínimo 3
meses da data de preenchimento do check list.

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20.5 POP 05 – Comunicação aos Despachantes Operacionais de Voo


(DOV e DT)

20.5.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Emissão 6 e/ou 7, capacitados no treinamento de Artigos
Perigosos – categoria 6 (colaboradores que aceitam artigos perigosos) ou 7
(colaboradores que aceitam cargas, exceto artigos perigosos), ou Orange CAP e equipe de
manuseio, capacitado no treinamento de Artigos Perigosos – categoria 8, DOV e DT
capacitados no treinamento de Artigos Perigosos – categoria 10.

20.5.2 Itens necessários: planilha padrão para envio de e-mail

20.5.3 Procedimento
Após a aceitação da Carga, item 20.4 POP 04- Emissão e Aceite de Cargas,
COMAT e/ou AOG, e emissão do CTE, item 20.14 POP 14 – Emissão de CTE, o sistema
de Cargas envia um alerta ao sistema de despacho de voo.
O colaborador (Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor Operacional,
Operacional Emissão 6 e/ou 7, Operacional Manuseio), informa ao DOV e DT, sobre o
embarque de artigo perigoso, através de e-mail:
• Enviando e-mail para:
o cghob@voegol.com.br;
o saoob@voegol.com.br;
o dovrio@voegol.com.br;
o dovgru@voegol.com.br;
o Gr-capacity@voegol.com.br;
o gr-controledequalidadecgo@voegol.com.br

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• Encaminhando a planilha abaixo no corpo do e-mail, essa informação será a


mesma contida na NOTOC:

O DOV e/ou DT realiza os seguintes passos:


• Acessa o sistema de despacho de voo, visualizando os voos com alerta de
artigo perigoso.
• Em seguida acessa a caixa de e-mail para preenchimento da planilha
enviada pela área de cargas;
• Aloca o artigo perigoso no sistema de despacho de voo; e
• Retorna o e-mail para cargas com a planilha preenchida com a Instrução
para Embarque.

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Obs.: Em situações de emergência as informações estarão de fácil acesso ao DOV e


DT.

Importante: Visando preservar a segurança, é necessário que os dois


documentos estejam presentes quando do transporte de artigos perigosos:
NOTOC e Instrução de carregamento. Caso um deles não seja apresentado ou
exista divergência entre eles, o artigo perigoso não deve ser carregado na
aeronave.

Após o recebimento da Instrução para Embarque, a área de cargas prossegue com


o preenchimento da NOTOC, ver item 20.13 POP 13 – Notificação a Tripulação Técnica.

Todos os colaboradores responsáveis pelo carregamento do artigo perigoso na


aeronave são treinados e qualificados para a função.

Caso seja necessário acessar as informações da NOTOC a equipe responsável pela


operação de voo deverá acessar o pré alerta, até que a aeronave chegue ao seu destino.

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20.6 POP 06 – Armazenagem, Manuseio, Embarque e Desembarque


de Bagagens de Artigos Perigosos.

20.6.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Manuseio, Equipe de Handling, Orange Cap, capacitados no
treinamento de artigos perigosos – categoria 6 (colaboradores que aceitam artigos
perigosos) ou 8 (colaboradores que manuseiam artigos perigosos, mas não aceitam).

20.6.2 Itens necessários: Banner de Artigos Perigosos (ver 2.8.A), manual DGR-
IATA, tabela de segregação (ver 16.2.A).

20.6.3 Procedimento
Durante a armazenagem, manuseio de bagagens e cargas
• Atente-se às etiquetas e marcas, ver 4.1 e 4.2;
• Verifique vazamentos e possíveis odores;
• Confirme a se o material requer segregação de outros artigos , ver Tabela de
Segregação 16.2.A ;
• Armazene em área separada no terminal de cargas;

Durante o embarque (carregamento)

• Atente-se às etiquetas e marcas, ver 4.1 e 4.2;


• Imediatamente antes do carregamento verifique se há vazamentos e possíveis
odores;
• Confirme se o material requer segregação de outros artigos , ver Tabela de
Segregação 16.2.A ;
• Carregue conforme Instrução de Carregamento;
• Embarque os artigos perigosos nas posições conforme Instrução de
carregamento;
• Posicione e afixe o material nos porões de maneira que evite movimentação;
• Deixe a informações de etiquetas e marcas sempre visíveis;

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Ao desembarcar
• Verifique se há vazamentos e possíveis odores*;
• Confirme se o material requer segregação de outros artigos , ver Tabela de
Segregação 16.2.A ;
* Em caso de derrame ou vazamento de artigo perigoso, o colaborador deve seguir
as orientações do item 20.12 POP 12 Derrame ou Vazamento de Artigo Perigoso na
Aeronave.

20.6.4 Identificação
Durante o embarque (carregamento)

Caso seja encontrada alguma etiqueta ou marca de artigo perigoso em desacordo


com a regulamentação, identificado avaria, vazamento, odores, o colaborador deve:
• Retirar o material da operação de forma segura, independente da etapa;
• Avaliar se o material ainda possui condições para seguir com o transporte;
• Avaliar/Certificar que o local onde ele foi transportado e os materiais restantes
não foram contaminados e estão em condições adequadas para continuar em voo;
• Para bagagens solicite a presença do cliente, para confirmação do conteúdo*;
• Para cargas, encaminhe o material para o terminal de cargas**;
• Colocar o material em área segregada;

*Caso o material não possa permanecer em voo, o mesmo deve ser entregue ao
cliente e o seu transporte rejeitado.

**No terminal de Cargas, o colaborador deve:


o Colocar o material em área segregada, caso aplicável;
o Entrar em contato com o cliente por meio do telefone 24 horas mencionado
nos documentos apresentados;
o Solicitar esclarecimentos sobre o material;
o Acionar o cliente para verificação do conteúdo;
o Abrir reporte por meio de AQD e incluir os registros, se aplicável;

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o Recusar o embarque da carga até que o cliente realize os ajustes necessários,


se aplicável.

Em caso de perda, desprendimento ou ilegibilidade das etiquetas e/ou marcas


após a aceitação:
• Confirme o tipo de carga que consta na Shipper Declaration;
• Recoloque as etiquetas e marcas, se houve disponibilidade, caso contrário
interrompa o transporte.

Em caso de perda, desprendimento ou ilegibilidade das etiquetas e/ou marcas antes


ou no momento da aceitação, a carga deve ser recusada.

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20.7 POP 07 - Segregação de Artigos Perigosos

20.7.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Manuseio, Equipe de Handling, capacitados no treinamento de
artigos perigosos – categoria 6 ou 8, ou orange CAP e equipe de manuseio, capacitado no
treinamento de artigos perigoso –categoria 8, DOV e DT capacitados no treinamento de
artigos perigosos – categoria 10.

20.7.2 Itens necessários: Banner de Artigos Perigosos (2.8.A), manual DGR -


IATA, Tabela de Segregação (16.2.A).

20.7.3 Procedimento
Durante o manuseio e transporte dos artigos perigosos
• Esteja atento às etiquetas e marcas;
• Antes de posicionar o material nos paletes, na carreta ou no porão da
aeronave, verifique se o mesmo não possui algum tipo de incompatibilidade com os
outros materiais;
• Faça a segregação dos materiais que possuem incompatibilidade.

20.7.4 Identificação
Caso seja encontrado qualquer tipo de material perigoso, somente o colaborador
treinado no curso de artigos perigosos – categoria 6 ou 8 poderá manusear o material;
• Confirme a se o material requer segregação de outros artigos , ver Tabela de
Segregação 16.2.A;
• Verifique a tabela de segregação abaixo:

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16.2.A Tabela de Segregação baseada no modelo IATA (9.3.A)

Tabela de Segregação
Código RCX RGX RXB RXC RXD RXE RXG RFG RNG RCL RPG RFL RSC RFW ROX ROP RCM AVI PER FIL HEG
IMP CL/DIV 1.3C 1.3G 1.4B 1.4C 1.4D 1.4E 1.4G 2.1 2.2 2.2 2.3 3 4.2 4.3 5.1 5.2 8
RCX 1.3C - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RGX 1.3G - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXB 1.4B X X - X X X X X X X X X X X X X X - - - -
RXC 1.4C - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXD 1.4D - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXE 1.4E - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RXG 1.4G - - X - - - - X X X X X X X X X X - - - -
RFG 2.1 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RCL 2.2 X X X X X X X - - - - - - - - - - X - - X
RPG 2.3 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RFL 3 X X X X X X X - - - - - - - X - - - - - -
RSC 4.2 X X X X X X X - - - - - - - X - - - - - -
RFW 4.3 X X X X X X X - - - - - - - - - X - - - -
ROX 5.1 X X X X X X X - - - - X X - - - - - - - -
ROP 5.2 X X X X X X X - - - - - - - - - - - - - -
RCM 8 X X X X X X X - - - - - - X - - - - - - -
RRY 7 - - - - - - - - - - - - - - - - - <> - <> <>
RPB 6.1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
RIS 6.2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ICE 9 - - - - - - - - - - - - - - - - - <> - - <>
HUM - - - - - - - - - - - - - - - - - X X - X
Legenda
X Não podem ser transportados um ao lado do outro, requer segregação
<> Realizar segregação por compartimento (1 ou 4)
- Não requer segregação
AVI Animal vivo
PER Perecível
FIL Filmes não revelados
HEG Ovos Embrionados
Animais inimigos naturais devem ser separados; animais de laboratório separados dos sádios.
Animais não devem ser acondicionados muito próximos a alimento em geral.
Observações
HUM não deverá ser carregado próximo a animais vivos e produtos comestíveis.
Verificar distância de separação para radioativos no manual DGR.

Se na interseção das classes ou produtos estiver vazio, o produto não requer


separação;
Se encontrado a letra “X” na interseção das classes ou produtos, separe as
classes ou produtos conforme exemplo de imagem abaixo:

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Artigos perigosos que não necessitam de segregação podem ser mantidos na


área comum do Terminal de Cargas, não precisam estar na área destinada à artigos
perigosos. Citamos como exemplo a UN3481 – seção II.

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20.8 POP 08 – Aceite e Transporte de Gelo Seco – UN1845

20.8.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Manuseio, Equipe de Handling, capacitados no treinamento de
artigos perigosos – categoria 6 ou 8.

20.8.2 Itens necessários: Banner de Artigos Perigosos (2.8.A), manual DGR -


IATA, Tabela de Segregação (16.2.A).

Importante: A política da GOL é mais restritiva na aceitação de gelo seco,


UN1845, ficando limitado a 800kg por voo independente do porão (Esta
limitação será excluída do Manual DGR IATA em 2021) e seguirá a limitação por
embalagem definida pela IATA.

20.8.3 Procedimento
Na área de cargas, ao receber uma carga contendo gelo seco, UN1845:
• Peça uma declaração do cliente informando a quantidade para transporte;
• Aplique o Check-list para Gelo Seco, ver anexo 1;
• Verifique se embalagem contém as informações abaixo:
o Etiqueta "UN 1845";
o As palavras "dry ice”, “gelo seco” ou “dióxido de carbono” devem constar na
embalagem;
o O peso líquido da substância deve ser indicado em quilogramas;
o Deve constar o endereço completo do remetente e do destinatário;
o A etiqueta de classe 9 também deve ser utilizada.

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Se o material atende os requisitos mencionados o embarque poderá seguir


normalmente.

Em caso de constatação de gelo geco fora dos padrões:


• Rejeite o embarque do material;
• Entregue uma cópia assinada do check-list para o cliente;
• Arquive o check-list por no mínimo 3 meses.

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20.9 POP 09 – Aceite e Transporte de Substâncias Biológicas - UN3373

20.9.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Manuseio, Equipe de Handling, capacitados no treinamento de
artigos perigosos – categoria 6 ou 8.

20.9.2 Itens necessários: Banner de Artigos Perigosos (2.8.A), manual DGR -


IATA, Tabela de Segregação (16.2.A).

20.9.3 Procedimento

Importante: Esta mercadoria não requer a Declaração de Expedidor (DGD).


A informação de UN3373 não é obrigatória em NOTOC, porém, a título de
conhecimento, será relacionada no campo “Other Special Load” do referido
documento.

Na área de cargas, ao receber uma carga contendo Substancias Biológicas -


UN3373
• Peça uma declaração em 2 vias originais, em papel timbrado da empresa
informando a quantidade e tipo de material para transporte;
• Aplique o Check-list para UN3373, Substâncias Biológicas Categoria B, ver
anexo 5;
• Verifique se embalagem contém as informações abaixo:
o Nome e endereço completo do remetente e destinatário;
o Nome e número de telefone da pessoa responsável (que deverá ficar em
prontidão 24 horas por dia, até a remessa chegar) pelo conteúdo transportado,
fornecidos em um documento escrito ou na embalagem externa;
o Classificação correta do material que será transportado: “Substância Biológica -
Categoria B”;
o Código numérico da ONU (UN 3373);
o Se for utilizado gelo seco como material refrigerante, a etiqueta de risco da
Classe 9 deve ser sempre afixada na embalagem externa e a marcação para UN1845
indicando a quantidade de gelo geco – Dry Ice, além de ter que notificar a tripulação
técnica por meio de NOTOC, ver 20.13 POP 13 – Notificação à Tripulação Técnica.

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o O material biológico classificado nesta categoria deve receber a marcação


UN3373.

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20.10 POP 10 – Aceite e Transporte de Equipamento com Bateria de Ion de


Litio – UN3481

20.10.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Manuseio, Equipe de Handling, capacitados no treinamento de
artigos perigosos – categoria 6 ou 8.

20.10.2 Itens necessários: Banner de Artigos Perigosos (2.8.A), manual DGR -


IATA, Tabela de Segregação (16.2.A).

20.10.3 Procedimento

Importante: Esta mercadoria não requer a Declaração de Expedidor (DGD).


A informação de UN3481 não é obrigatória em NOTOC, porém, a título de
conhecimento, será relacionada no campo “Other Special Load” do referido
documento.

Ao receber uma carga contendo Equipamento com Bateria – UN3481:


• Peça uma declaração em 2 vias originais, em papel timbrado da empresa com
as seguintes informações:
o A embalagem contém baterias de íon de lítio;
o A forma de preparo, Exemplo: “Foi preparado conforme instrução de
embalagem 966”.
o Manusear a embalagem com cuidado, risco de fogo em caso de danos;
o Os procedimentos especiais devem ser seguidos caso a embalagem esteja
danificada, inclusive realizar a inspeção da embalagem se necessário;
o Número de telefone de emergência 24 horas.

• A embalagem para o transporte de Baterias de Íon de Lítio deve conter:


o Nome e endereço completo do remetente e do destinatário;
o Marcação de Baterias de Íon de Lítio preenchida com o telefone de emergência;
o Permitido uso de sobrembalagem com etiqueta “ATENÇÂO” ou “CAUTION”;
o Telefone de emergência na etiqueta

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Exemplo de embalagem conforme Seção II, Instrução de embalagem 966 e 967.

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20.11 POP 11 – Notificação de Ocorrências com Artigos Perigosos

20.11.1 Responsáveis: Todos Colaboradores, incluindo os terceirizados, os


subcontratados e os eventuais que atuam em nome da empresa.

20.11.2 Itens necessários: Formulário NOAP

20.11.3 Procedimento
Ao identificar uma ocorrência vinculada ao transporte de artigos perigosos,
Exemplos: Vazamento de artigo perigoso, embalagens danificadas, artigo perigoso oculto
ou não declarado,
• Acesse o sistema AQD (Aviation Quality Database) e envie todas as
informações da ocorrência para o e-mail Gr-controledequalidadecgo@voegol.com.br ;
• Descreva a ocorrência a ser reportada, coloque o máximo de informações
possíveis:
o Base em que ocorreu;
o O tipo de material;
o Voo, se ocorrido em voo ou em solo durante a operação do voo.

NOTA: O Reporte não possui caráter punitivo, e caso o colaborador queira, o reporte
pode ser encaminhado diretamente à ANAC, para o e-mail artigo.perigoso@anac.gov.br.

A área de Safety deve


• Receber o reporte por meio do sistema AQD (Aviation Quality Database);
• Avaliar a ocorrência
• Encaminhar a ocorrência para a GOLLOG.

A GOLLOG deve:
• Receber o relatório de prevenção;
• Analisar a ocorrência;
• Criar NOAP, preenchendo formulário conforme instrução no anexo 7,
• Enviar à ANAC.

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20.12 POP 12 – Derrame ou Vazamento de Artigo Perigoso na


Aeronave.

20.12.1 Responsáveis: Equipe de Manutenção de Aeronaves

20.12.2 Itens necessários: Declaração de Expedidor (DGD), Ficha de emergência,


MSDS ou FISPQ.

20.12.3 Procedimento
Em caso de avaria, derrame ou vazamento de artigo perigoso, o colaborador deve:
• Não realizar o carregamento na aeronave;
• Retirar o material da operação de forma segura, independente da etapa e o
mais rapidamente possível;
• Avaliar se o material ainda possui condições para seguir com o transporte;
• Certifique/avalie que o local onde ele foi transportado e os materiais restantes
não foram contaminados e estão em condições adequadas para continuar em voo;
• Para bagagens solicite a presença do cliente, para confirmação do conteúdo*;
• Para cargas, encaminhe o material para o terminal de cargas**;
• Coloque o material em área segregada;

*Caso o material não possa permanecer em voo, o mesmo deve ser entregue ao
cliente e o seu transporte rejeitado.

**No terminal de Cargas, o colaborador deve:


o Colocar o material em área segregada;
o Entre em contato com o cliente por meio do telefone 24 horas mencionado nos
documentos apresentados;
o Solicite esclarecimentos sobre o material;
o Acione o cliente para verificação do conteúdo;
o Abra reporte por meio de AQD e incluir os registros, se aplicável;
o Recuse o embarque da carga até que o cliente realize os ajustes necessários,
se aplicável.

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Caso seja constatado vazamento no porão da aeronave, a descontaminação e


limpeza da aeronave são realizadas conforme abaixo:
A equipe de solo (Handling, Orange Cap e /ou equipe de Cargas):
• Solicita apoio à equipe de manutenção;
• Aponta área contaminada para equipe de manutenção de aeronaves local;
• Envia cópia da Declaração de Expedidor (DGD), Ficha de emergência, MSDS ou
FISPQ, se necessário;
• A Equipe de manutenção avalia o tipo de material e os produtos que podem
ser utilizados para limpeza do mesmo. Em seguida realizam a limpeza e a
descontaminação da aeronave.

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20.13 POP 13 – Notificação ao Comandante

20.13.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Emissão 6, Operacional Manuseio 8, Orange Cap, capacitados
no treinamento de Artigos Perigosos – categoria 6 ou 8 e Tripulação Técnica, capacitados
nos treinamentos de Artigos Perigosos- categoria 10.

20.13.2 Itens necessários: Formulário de NOTOC.

20.13.3 Procedimento

A NOTOC é um documento que garante que tanto o Despachante de voo (Orange


Cap) quanto o Comandante foram comunicados antes da aeronave iniciar os
procedimentos de decolagem sobre os artigos perigosos como carga, COMAT e/ou
cargas especiais constantes no voo.
A NOTOC será preenchida e assinada pela equipe de cargas. Para itens
relacionados a passageiros outros formulários poderão ser utilizados.
A notificação deve ser precisa e as informações devem estar legivelmente escritas
ou impressas e deve estar disponível ao Comandante durante todo o voo.
A assinatura de verificação será feita pelo Despachante de Voo (Orange Cap) ou
Colaborador responsável por entregar a documentação de voo.

NOTA: Despachante de Voo (Orange Cap) ou Colaborador responsável, notando a ausência


da posição de carregamento do porão e prefixo da aeronave na NOTOC, deverá efetuar o
preenchimento conforme descrito na LIR (Instrução de Carregamento).

A Notificação ao Comandante será entregue ao Comandante pelo colaborador


responsável pela entrega da documentação de voo. Este procedimento garante que o
colaborador responsável pelo controle operacional da aeronave tenha as mesmas
informações que o Comandante. Ao entregar a documentação seguir conforme abaixo:

• Orientar o Comandante quanto aos artigos perigosos que serão embarcados;


• Dar ênfase para descrição do artigo ou substância;
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MANUAL DE ARTIGOS PERIGOSOS (MAP)

• Apresentar o número ONU do material;


• Mostrar a quantidade de volumes;
• Mostrar a quantidade líquida ou bruta por volume (ou quantidade de TI no
caso de radioativos);
• Apontar a posição de carregamento conforme nomenclatura de
compartimentos de cargas da aeronave (dianteiro: 1A, 1B, 1C e traseiro: 4D, 4E, 4F);
• Apresentar ERG Code (Código de Resposta de Emergência) ou Drill Code.

As cargas especiais também devem ser incluídas na NOTOC, exemplo:


o Animais (AVI)
o Restos humanos na forma de urna funerária (HUM)
o Ovos embrionados (HEG)
o Perecíveis (PER)
o Filmes não revelados (FIL)
o Arma de Fogo
o Etc.

Importante: por política GOL, não é necessário apresentar ao Comandante o


manual DGR - IATA para comprovar que as quantidades embarcadas estão dentro
dos limites especificados no referido manual, pois no momento da aceitação é
feita essa conferência por colaborador habilitado. Em caso de dúvidas, a
tripulação técnica deve procurar o Piloto de apoio no e-mail
Pilotocoordenadorcco@voegol.com.br , ou telefone +55 11 2128-4487.

• Ler o Texto da NOTOC “Não há evidência de vazamento ou avaria nos volumes


contendo artigos perigosos carregados nesta aeronave”.

O Comandante deve:
• Verificar os itens acima informados;
• Confirmar em uma via da NOTOC*, por meio de assinatura, que as informações
sobre o artigo perigoso foram recebidas;

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• Consultar a tabela de segregação, ver 16.2.A Tabela de Segregação baseada


no modelo IATA (9.3.A), para confirmar eventual necessidade de separação de artigos
perigosos radioativos embarcados e artigos perigosos não radioativos segregados entre
si e entre outras mercadorias não perigosas (animais - AVI, gêneros alimentícios - PER,
filmes não revelados - FIL, ovos embrionados – HEG).

*A NOTOC deve ser impressa em pelo menos 2 vias e assinadas pelo


Comandante garantindo a ciência de carregamento de artigos perigosos e/ou
cargas especiais no voo, sendo:
1ª via – Ficará em posse do Comandante
2ª via – A equipe de aeroportos ou terminal de cargas deve arquivar junto à
documentação de voo
Obs.: Em caso de indisponibilidade da utilização da Notoc do sistema,
deverá ser realizado o preenchimento de formulário manualmente.

Nos casos envolvendo artigos radioativos no embarque:

• Consultar se houve segregação do material radioativo, dos filmes não


revelados e dos animais vivos;
• Consultar se os artigos radioativos foram posicionados nos compartimentos da
aeronave dianteiro (apenas 1A, 1C) e traseiro (apenas 4D), não é permitido o embarque
nos compartimentos dianteiro:1B, traseiro 4E e 4F;
• Verificar a quantidade de Índice de Transporte (TI - Transport Index);
• Consultar tabela de distanciamento:

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• Observar a limitação de 4TI por voo e máximo 3TI por embalado;


• Questionar a separação aplicada para o material;
• Se as informações estiverem de acordo, prosseguir com o embarque.

Caso seja identificada não conformidade:


• O material deve ser ajustado para prosseguir com o embarque, se for possível,
realocar o radioativo nos compartimentos, caso contrário, deverá ser recusado.

Após a conferência da NOTOC a tripulação técnica deve:

Antes da partida:

• Informar a tripulação de cabine dos artigos perigosos embarcados e sua


posição na aeronave;
• Realizar briefing com a tripulação de cabine utilizando a carta de códigos de
emergência para uma prévia dos riscos e ações com os artigos perigosos informados –
leitura do ERG Code – Drill Code.

Importante: Caso seja necessário acessar as informações da NOTOC, a equipe


responsável pela operação de voo deverá acessar o pré-alerta ou
documentação de voo (Instrução de Carregamento ou Copia da NOTOC em
posse do aeroporto), ver 20.5 POP05 Comunicação aos Despachantes
Operacionais de Voo, até que a aeronave chegue ao seu destino.

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A NOTOC possui pelo menos os campos abaixo:


- Número do Cte/AWB;
- Nome próprio para embarque e/ou número UN/ID;
- Classe ou Divisão e Risco Secundário correspondendo às etiquetas aplicáveis;
- Para Classe 1, grupo de compatibilidade;

- Grupo de embalagem, se aplicável;


- Para material não radioativo: número de volumes, local de carregamento na
aeronave, se aplicável peso líquido ou peso bruto de cada volume;
- Para UN1845 (Dry Ice), apenas o número UN, nome próprio para embarque,
classificação, quantidade total por compartimento na aeronave e Aeroporto de
destino;
- Para o material radioativo, número e categoria dos volumes, overpack caso
aplicável, local de carregamento na aeronave, índice de transporte e dimensões de
cada volume.
- Aeroporto de Destino;
- Se aplicável, artigos perigosos transportados com Isenção do Estado.

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20.14 POP 14 – Emissão de CTE

20.14.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Manuseio, Equipe de Handling, capacitados no treinamento de
artigos perigosos – categoria 6.

20.14.2 Itens necessários: banner de artigos perigosos, manual IATA, tabela de


segregação.

20.14.3 Procedimento

A emissão do conhecimento aéreo para transporte (Cte ou AWB), inclusive emissão


COMAT e/ou AOG, que seja classificado como artigo perigoso será realizada por pessoal
do setor de cargas (GOLLOG) da base de origem que estejam devidamente habilitados no
treinamento de artigos perigosos – categoria 6.

No atendimento ao cliente, antes da aceitação, solicite o preenchimento da Minuta


de Despacho (manual ou eletrônica), e realize a inspeção dos itens abaixo:
• Avalie a documentação apresentada pelo cliente (NFE, DACTE, FISPQ,Ficha Técnica,
etc.);
• Realize o check-list correspondente ao tipo de material transportado:

✓ Check-list para aceitação de GELO SECO


✓ Check-list para aceitação de MATERIAL RADIOATIVO
✓ Check-list para aceitação de ESPÉCIME HUMANO/ANIMAL DE RISCO MÍNIMO
✓ Check-list para aceitação de ARTIGOS PERIGOSOS NÃO RADIOATIVOS
✓ Check-list para aceitação de “UN 3373”, SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS,
CATEGORIA B

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• Após o preenchimento do Check-list correspondente, identifique a pessoa que


realizou o mesmo;
• Verifique se a quantidade de artigos perigosos indicada na Declaração do Expedidor
está dentro dos limites por volume em uma aeronave de passageiro;
• Verifique se os nomes de remessa e números ONU estão adequados;
• Verificar se o material está livre de qualquer vazamento;
• Verificar se o material está devidamente marcado e etiquetado;
• Integridade da carga não tenha sido comprometida;
• Proceda à emissão do CTE no sistema operacional de cargas Nexlog*,
• Disponibilizar a via do CTE para conferência do cliente;
• Solicitar assinatura do cliente no CTE;

*Todo o procedimento para utilização do sistema operacional de cargas está definido no


MN-CGO/FF-003 – Manual de Sistemas da GOLLOG.

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20.15 POP 15 – COMAT e AOG

20.15.1 Responsáveis: Colaboradores da área de manutenção e/ou Colaboradores


da área de suprimentos, treinados nos cursos de artigos perigosos – categoria 1 ou 6.
Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor Operacional, Operacional Manuseio,
Equipe de Handling, capacitados no treinamento de artigos perigosos – categoria 6.

20.15.2 Itens necessários: banner de artigos perigosos, manual IATA edição


vigente, tabela de segregação.

20.15.3 Procedimento

Está previamente autorizado o embarque de COMAT e/ou AOG dos materiais das
classes 5, 6 8 e 9 e UN1950 e UN1072 se de acordo com a regulamentação.

NOTA: Os itens não apresentados acima devem ser encaminhados à GOLLOG para
avaliação, no e-mail Gr-controledequalidadecgo@voegol.com.br,ver procedimento para
autorização de embarque de artigos perigosos das classes 1, 2 , 3, 4 e 7.

Suprimentos ou manutenção

Essas áreas serão consideradas expedidores e são responsáveis sob todos os


aspectos por identificar, classificar, embalar, marcar, etiquetar e documentar todos os
embarques de artigos perigosos, conforme estabelecido pela Regulamentação Vigente
(ICAO/IATA).
O preparo de artigos perigosos de propriedade do operador (COMAT e/ou AOG)
deverá ser realizado por pessoal da área de manutenção e/ou suprimentos da base de
origem que estejam devidamente habilitados nos cursos de artigos perigosos – categoria
1 ou 6.
Para a preparação do artigo perigoso COMAT e/ou AOG deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:

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- Identificar o artigo perigoso por meio de um número de quatro dígitos fornecido


pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pelo nome apropriado para embarque;
- Classificar o artigo perigoso em uma ou mais das 9 (nove) classes de risco
estabelecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas);
- Embalar o artigo perigoso conforme a Instrução de Embalagem associada ao
artigo perigoso a ser transportado;
- Marcar os volumes com todas as marcas previstas na Regulamentação vigente (
ICAO/IATA);
- Etiquetar os volumes com as etiquetas de risco – equivalentes às nove classes de
risco – e com as etiquetas de manuseio conforme previsto na Regulamentação (
ICAO/IATA);
- Documentar o artigo perigoso com a Declaração do Expedidor para artigos
perigosos;
- Encaminhar documentação e embalagens de artigos perigosos para área de
cargas da empresa (GOLLOG) para início do processo de aceitação;
- Disponibilizar o material na GOLLOG com mínimo de duas horas e meia
(2h30min) de antecedência à saída do voo.

Cargas
• A área de cargas deve seguir os procedimentos de transportador:
o 20.4 POP 04 – Emissão e Aceite de Cargas, COMAT e/ou AOG.
o 20.14 POP 14 – Emissão de CTE
o 20.6 POP 06 –Armazenagem, Manuseio, Embarque e Desembarque.
o 20.13 POP 13 – Notificação a Tripulação Técnica

Tripulação Técnica
• Em caso de emergência proceder conforme item 20.17 POP 17 -
Procedimento de Emergência Tripulação Técnica

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Em alguns casos a equipe de manutenção despacha cilindro de Oxigênio vazio,


o que não caracteriza o material como artigo perigoso, porém para que seja
descaracterizada a carga seguirá conforme orientações abaixo:
• O cilindro deve estar TOTALMENTE VAZIO e com a VÁLVULA TOTALMENTE
ABERTA;
• Ao esvaziar o cilindro, afaste-o também de qualquer fonte de faísca ou
calor;
• Nunca remova/separe a válvula do cilindro;
• Identifique o material com a etiqueta abaixo:
Imagem 20.15.A Etiqueta Cilindro Vazio

• Sobreponha as etiquetas de artigos perigosos que identificavam o


material, com a etiqueta de “Cilindro Vazio”, ver 20.15.A:

Imagem 20.15.B – Descaracterização de artigos perigoso

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20.16 POP 16- Procedimento de Emergencia Tripulação de Cabine


Durante o Voo

20.16.1 Responsáveis: Tripulação de Cabine

20.16.2 Itens necessários: Doc 9481 AN/928, Tabela 13.2.A Regras para
embarque de artigos perigosos de passageiros ou tripulantes.

20.16.3 Procedimento
Os procedimentos recomendados para resposta a emergências envolvendo o
transporte aéreo de artigos perigosos estão contidos no Doc 9481 AN/928.
Ao identificar um artigo perigoso apresentando problemas, proceda conforme
abaixo:

Fogo envolvendo artigos perigosos:

As ações entre tripulantes devem ocorrer simultaneamente:


• Identifique o item (se não for possível sua identificação siga o próximo
passo);
• Caso seja identificado o item em uma bagagem, não abrí-la se houver
indicação de fumaça ou fogo;
• Utilizar os procedimentos descritos no item “Ações imediatas,
simultâneas e coordenação entre tripulantes”;
• Com o fogo extinto, aplicar os procedimentos para vazamento ou
derramamento de artigo perigoso;
• Após o pouso informar os colaboradores do aeroporto para as
providências previstas.

Derramamento e/ou vazamento de artigo perigoso:

• Identifique o item;
• Avise imediatamente o Comandante e demais comissários;

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• Proteja-se (jamais toque no material sem proteção), reúna sacos de lixo e


material absorvente e se necessário utilize o CAF e luvas;
• Retire os passageiros os passageiros do local e distribua papel toalha
e/ou panos umedecidos;
• Coloque o artigo perigoso em sacos plásticos, armazene e trave no
toalete traseiro;
• Proceda com os assentos e superfícies danificadas como artigo perigoso;
• Cubra o local onde ocorreu o derramamento da substância suspeita com
revistas, jornais e mantas, se disponível;
• Inspecione regularmente os itens e locais contaminados;
• Após o pouso informar os colaboradores do aeroporto para as
providências previstas.

Nota: Em caso de derrames não se deve utilizar água, pois poderá expandir o
respingo e aumentar a fumaça.

Após pouso, e em tempo oportuno, efetuar relato de segurança via Portal AQD e
enviar ocorrência para GOLLOG no e-mail, Gr-controledequalidadecgo@voegol.com.br .

Fogo envolvendo um dispositivo eletrônico portátil/ baterias de lítio:

Ações imediatas e simultâneas


Os seguintes procedimentos deverão ser adotados em situações de fogo a bordo
em que estejam presentes baterias de lítio:
• Identifique o item (se não for possível sua identificação siga o próximo
passo). Não abra a bagagem se houver indicação de fumaça ou fogo;
• Notifique o Comandante;
• Busque e utilize os equipamentos de proteção apropriados aplicáveis à
situação (CAF – capuz antifumaça e luvas);
• Utilize o procedimento padrão: pegar e usar o extintor de incêndio
apropriado para o combate ao fogo (Halon ou água pressurizável);
• Remova os passageiros da área afetada;
• Desconecte a fonte de energia se houver e for possível:

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a. Desconecte o cabo de força se for seguro;


b. Desligue o botão PC POWER, se aplicável;
c. Verifique se a energia permanece ligada nas demais tomadas;
d. Mantenha a energia desligada até o pouso.
• Faça o resfriamento com água (ou outro líquido não inflamável) para
resfriar as células e evitar a ignição de células adjacentes. O líquido poderá vaporizar
quando em contato com bateria muito quente;
• Monitorar para verificar se terá reignição. Em caso da fumaça reaparecer,
continue usando água ou outro líquido não inflamável;
• Verifique se a alimentação de tomadas elétricas restantes permanecem
desligadas.
Cuidados específicos:
• Não tente remover a bateria do dispositivo;
• Não tocar, pegar ou tentar mover um dispositivo que está queimando,
emitindo fumaça ou com um cheiro de queimado. As baterias podem
explodir;
• Não cubra ou envolva o dispositivo, pois pode causar um
superaquecimento;
• Não use gelo ou gelo seco para resfriar o dispositivo;
• Após a utilização do extintor Halon ou água, havendo extinção do fogo, as
baterias deverão ser resfriadas.

Fogo em bateria/ dispositivos portáteis eletrônicos (PED) dentro dos bins:

• Fogo no compartimento superior e o dispositivo é visível e acessível: aplicar


os procedimentos acima;
• Dispositivo está contido na bagagem e as chamas são visíveis: aplicar os
procedimentos acima;
• Se observar fumaça saindo de um bin, mas o dispositivo não está visível ou
dentro de uma bagagem, removas as demais para poder acessá-la.
Identifique o dispositivo e proceda ao combate ao fogo.

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Quando o dispositivo/bagagem estiver resfriado:

• Coloque o dispositivo (ou bagagem) em um recipiente (ex: SU, gaveta, balde


de gelo) para submergir completamente o dispositivo em água (ou outro
líquido não inflamável);
• Utilizar o equipamento de proteção individual disponível;
• Proteja o recipiente selecionado para evitar derramamento;
• Monitore para evitar possível reinício de fogo. Mantenha a área monitorada
até o pouso.

Bateria superaquecida – cheiro de queimado – fogo ou fumaça NÃO visível:

• Identifique o item;
• Instruir o passageiro ou membro da tripulação para desligar o dispositivo
imediatamente:
• Desconecte a fonte de energia se houver e for possível:
a. Desconecte o cabo de força se for seguro;
b. Desligue o botão PC POWER, se aplicável;
c. Verifique se a energia permanece ligada nas demais tomadas;
d. Mantenha a energia desligada até o pouso;
• Não tente remover a bateria do equipamento;
• Instruir o passageiro a manter o dispositivo visível e em observação
constante;
• Caso fumaça ou fogo apareça, proceda conforme o procedimento
estabelecido;
• Monitore para evitar possível reinício do fogo – Manter a área monitorada
até o pouso.
Nota: As baterias instáveis podem inflamar-se, mesmo depois do dispositivo estar
desligado.

Após o pouso informar e identificar ao colaborador de solo, a bateria e/ou


dispositivo para as providências previstas em solo.

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20.17 POP 17- Procedimento de Emergencia Tripulação Técnica

20.17.1 Responsáveis: Tripulação

20.17.2 Itens necessários: Emergency Responde Guide

20.17.3 Procedimento

Quando identificada uma situação de emergência a Tripulação Técnica deve seguir


ao procedimento constante nos documentos: QRH GOL, além da tabela de ERG CODE da
IS 175-010 versão vigente.

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EMERGENCY RESPONDE GUIDE

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EMERGENCY RESPONDE GUIDE

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EMERGENCY RESPONDE GUIDE

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20.18 POP 18- Procedimento de Emergência para Pessoal em Terra

20.18.1 Responsáveis: Equipe em terra, Carga, Aeroportos e Manutenção.

20.18.2 Itens necessários: Extintores de incêndio pó químico, BCF, CO2 espuma


ou borrifo de água, Oxigênio, areia ou outro material não combustível, areia seca em
magnésio incendiado, aparelho de respiração autônomo ou máscara de filtro,

20.18.3 Procedimento

Este procedimento visa informar as ações a serem tomadas em caso de eventual


emergência relacionada a artigos perigosos em solo.
Quando ocorrer uma situação de emergência com artigos perigosos, como
vazamento, por exemplo, o colaborador deverá identificar a localização do artigo
perigoso, inclusive quando esse estiver no porão da aeronave, e proceder de maneiras
diferentes para cada tipo de artigo perigoso conforme sua classe e divisão de risco
seguindo o procedimento a seguir, realizando o procedimento o quanto antes:
Classe 1 – Explosivos

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Não permitir o fumo ou acendimento de chamas. Pequeno risco imediato para a
saúde.

Classe 2 – Gases

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Não permitir o fumo ou acionamento de chamas.
Usar roupas protetoras contra líquidos criogênicos ou gases venenosos.
Evitar o manuseio brusco de cilindros, pois poderá agravar a situação.

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No caso de fogo pequeno todos os extintores são aceitáveis, porem, o BCF é o


mais eficaz contra pequenas chamas que escapam.
No caso de fogo grande usar borrifo ou neblina de água.
No caso de primeiros socorros:
a) Remover a vítima para local fresco;
b) Remover as roupas contaminadas;
c) Se a respiração estiver difícil, ministrar oxigênio;
d) Manter a vítima quieta e manter a temperatura normal do corpo; e
e) Cuidar de quaisquer ferimentos.

Classe 3 – Líquidos inflamáveis

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Não permitir o fumo ou acendimento de chamas
Usar borrifador de água para reduzir os vapores.
No caso de fogo pequeno usar pó químico, BCF, CO2 espuma ou borrifo de água.
No caso de fogo grande usar espuma, borrifo ou neblina com água, quando
exequível resfriar os contêineres expostos ao fogo, com água. Evitar que o líquido
inflamável se espalhe.
No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material
não combustível e depois lavar.
No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do
derrame e depois remover.
No caso de primeiros socorros:
a) Remover a vítima para local fresco;
b) Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial;
c) Se a respiração estiver difícil, ministrar oxigênio;
d) Remover e isolar roupas contaminadas;
e) Caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente por
pelo menos 15 minutos; e
f) Cuidar quaisquer ferimentos.

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Classe 4 – Sólidos inflamáveis

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Não permitir o fumo ou acendimento de chamas.
Não tocar no material derramado.
Não usar água em substâncias identificadas como perigosas quando molhadas.
No caso de fogo pequeno usar pó químico, areia, espuma, BCF, CO2, borrifo de
água.
No caso de fogo grande usar borrifo de água, neblina ou espuma. Quando
exequível resfriar os containers expostos ao fogo, com água. Usar areia seca em
magnésio incendiado, nunca água.
No caso de derrames ou vazamentos pequenos recolher em contêineres secos,
remover os contêineres e depois lavar a área com água.
No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do
derrame e depois remover. Quando for substância perigosa quando molhada, cobrir
com areia seca ou com outro material não combustível seco.
No caso de primeiros socorros:
a) Remover a vítima para local fresco;
b) Se a respiração estiver difícil, ministrar oxigênio;
c) Caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente
por, pelo menos, 15 minutos; e
d) Remover e isolar as roupas contaminadas.

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Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Não permitir o fumo ou acendimento de chamas.
Usar o borrifador de água para reduzir os vapores.
No caso de fogo pequeno usar pó químico, BCF, CO2, espuma ou borrifo de água.
No caso de fogo grande usar espuma, borrifo de água ou neblina de água. Quando
exequível, resfriar contêineres expostos ao fogo, com água. Evite espalhar o líquido
inflamável.
No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material
não-combustível e depois lavar a área com água.
No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do
derrame e depois remover.
No caso de primeiros socorros:
a) Remover a vítima para local fresco;
b) Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial;
c) Se a respiração estiver difícil, ministrar oxigênio;
d) Caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente,
por pelo menos, 15 minutos; e
e) Remover e isolar as roupas contaminadas.

Classe 6 – Substâncias Toxicas (6.1) e Infecciosas (6.2)

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Divisão 6.1 – Substâncias Tóxicas
Não tocar no material derramado.
Usar o borrifador de água para reduzir os vapores e a poeira em suspensão.
No caso de fogo pequeno usar pó químico, BCF, CO2, espuma ou borrifo de água.
No caso de fogo grande usar borrifo de água, neblina ou espuma.

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No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material


não combustível, depois lavar com água.
No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do
derrame e depois remover.
No caso de primeiros socorros:
a) Remover as pessoas afetadas para local fresco;
b) Chamar o atendimento médico de emergência;
c) Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial;
d) Se estiver respirando com dificuldades, ministrar oxigênio;
e) Caso haja contato com o material, lavar a pele e os olhos com água corrente
por pelo menos, 15 minutos;
f) Remover e isolar a roupa contaminada; e
g) Manter a vítima sob observação, pois os efeitos podem levar algum tempo para
se manifestar.

Divisão 6.2 – Substâncias infecciosas

Quando qualquer pessoa, responsável pelo transporte ou abertura de embalagens


de substâncias infecciosas, perceber que ela se encontra avariada ou vazando deve:
a) Evitar o manuseio da embalagem ou reduzi-lo ao mínimo;
b) Inspecionar as embalagens adjacentes, para verificar se foram contaminadas, e
separar as que possam ter sido contaminadas;
c) Informar a autoridade de Saúde Publica ou veterinária apropriada e fornecer
informação para os aeródromos de transito, em que possam ter sido expostas ao perigo
de contaminação; e
d) Notificar ao remetente e ao destinatário.

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Classe 7 - Radioativos

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Quando for evidente ou se suspeitar que uma embalagem de material radioativo
esteja avariada ou vazando, devem-se observar os itens abaixo:
a) Retirar a aeronave da operação para avaliação do órgão qualificado - CNEN
b) Restringir o acesso à embalagem imediatamente;
c) Só entrar na área do vazamento para salvar vidas humanas; limitar a
permanência pelo menor tempo possível no local;
d) Buscar, logo que possível, uma pessoa qualificada para assessorar na
verificação da amplitude da contaminação e o resultante nível de radiação nas
embalagens, aeronave, equipamentos de bordo e todos os outros materiais transportados
pela aeronave;
e) Seguir os procedimentos adicionais, de acordo com as instruções da
autoridade competente, apropriada (CNEN), a fim de minimizar as consequências da
avaria ou vazamento;
f) Notificar a autoridade nacional apropriada (CNEN), para assegurar a verificação
das áreas adjacentes de carga e descarga quanto à contaminação; e
g) As embalagens que estejam vazando substâncias radioativas, em excesso ao
limite permitido nas condições normais de transporte, só podem ser removidas sob
supervisão, e não podem ser remetidas antes de serem reparadas ou recondicionadas e
descontaminadas.
No caso de primeiros socorros:
a) Chamar o atendimento médico de emergência;
b) Se não afetar o ferimento, remover e isolar as roupas contaminadas; enrolar a
vítima em um cobertor antes de transportar;
c) Se não houver ferimentos, dar banho na vítima com água e sabão;
d) Avisar ao atendimento médico que a vítima pode ter sido exposta a radiação; e

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e) Com exceção do ferido, deter as pessoas e equipamentos expostos à radiação


até receber instruções ou a chegada da autoridade nacional competente (CNEN).

Classe 8 – Corrosivos

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Não tocar no material derramado
No caso de fogo, alguns destes materiais podem reagir violentamente com a água.
No caso de fogo pequeno, cobrir com areia ou outro material não-combustível
depois lavar com água.
No caso de fogo grande, construir represa por fora do derrame e depois remover.
No caso de primeiros socorros:
a) Remover a vítima para local fresco;
b) Se estiver respirando com dificuldade, ministrar oxigênio;
c) Remover e isolar as roupas contaminadas;
d) Caso haja contato com o material, lavar a pele e os olhos com água corrente
por pelo menos 15 minutos.

Classe 9 – Miscelaneous

O material e o risco de contaminação deverão ser removidos da aeronave o quanto


antes.
Os riscos potenciais estão ligados unicamente a cada tipo: Fertilizante de nitrato
de amônia, quando misturado a combustíveis de hidrocarboneto, como o querosene,
pode reagir explosivamente; entretanto, necessitam normalmente de outro explosivo
para a ignição. Amianto (asbestos) – todos os tipos. Fibras minerais finas podem se alojar
nos pulmões e causar doenças.
No caso de primeiros socorros:
a) Isolar as áreas de risco;
b) Usar aparelho de respiração autônomo ou máscara de filtro;

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c) Produtos de consumo a varejo (artigos de consumo), podem conter líquidos


inflamáveis (Classe 3), aerossóis (Classe 2) ou substâncias tóxicas (Divisão 6.1). Tratar
de acordo com a Classe.

Dióxido de Carbono, sólido (gelo seco). A temperatura aproximada é de –80OC e


pode causar sérios danos à pele, pelo congelamento. O gelo seco se “evapora” formando
um gás pesado, inodoro e invisível que, ao deslocar no ar, pode causar o sufocamento
em pessoas ou animais.
No caso de primeiros socorros:
a) Evitar o manuseio;
b) Usar aparelho de respiração autônomo e roupas protetoras;
c) Recomendar a ventilação de áreas confinadas
d) Remover vítima para o ar fresco.

Botes e coletes salva-vidas contém garrafas de gás comprimido e, se


acidentalmente acionadas, podem exercer grandes forças na aeronave e outras
estruturas. Tomar cuidado para que estes equipamentos não inflarem acidentalmente ou
as garrafas não explodam.
Conjunto de rodas pneumáticas. São normalmente pressurizadas e podem
explodir, especialmente sob a ação do calor e chamas. Tratar como os gases
comprimidos (Classe 2).
Material Magnetizado. Pode afetar os equipamentos de navegação e a quantidade
produz efeito cumulativo, mas não apresenta perigo significativo nas condições de
emergência aqui discutidas.
Motores de combustão interna/veículo movido a baterias. Podem conter
combustível – tratar como líquidos inflamáveis (Classe 3). Também podem conter baterias
que podem vazar ou derramar o eletrólito. Deve ser tratado como corrosivos (Classe 8).
Prevenir-se de que as baterias possam entrar em curto-circuito e causar a ignição de
gases inflamáveis ou vapores.
Hidro sulfito de zinco (e outros hidro sulfatos). Podem liberar gases venenosos e
corrosivos sob a ação do calor. Tratar como gases (Classe 2) e/ou corrosivos (Classe 8),
conforme apropriado.

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20.19 POP 19- Procedimentos Aplicaveis ao Transporte de Materiais


Radioativos

20.19.1 Responsáveis: Emissor de Cargas, Despachante Líder, Supervisor


Operacional, Operacional Emissão 6, Operacional Manuseio 8, Orange Cap, capacitados
no treinamento de artigos perigosos – categoria 6 ou 8.

20.19.2 Itens necessários: Check-list,

20.19.3 Procedimento

Ao receber uma carga contendo Materiais Radioativos:


• Peça uma declaração ao cliente informando a quantidade para transporte;
• Aplique o Check-list para aceitação de MATERIAL RADIOATIVO, ver anexo 2;
• Verifique se embalagem contém as informações abaixo:
o Nome e endereço completo do remetente e destinatário;
o Nome e número de telefone da pessoa responsável (que deverá ficar em
prontidão 24 horas por dia, até a remessa chegar) pelo conteúdo transportado,
fornecidos em um documento escrito ou na embalagem externa;
• Verifique se a denominação própria para embarque e sua UN que constam da
Declaração do Expedidor de artigos perigosos estão em conformidade com a subseção
4.2 do DGR - IATA;
• Verificar se a denominação do radionuclídeo que consta na Declaração do
Expedidor está de acordo com a Tabela 10.3.A do DGR-IATA e os limites de Forma
Especial (A1) e Outras Formas (A2) não ultrapassam o valor expresso em Bq (Becquerel);
• Confirme se a etiqueta para Material Radioativo conforme Categoria (I; II ou II)
e informação de telefone de emergência foram colocadas na embalagem;

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Separação de Pessoas
• Categoria II-Amarelo e Categoria III-Pacotes amarelos, sobreposições ou
contentores de carga devem ser separados de pessoas. As distâncias mínimas de
separação a serem aplicadas são mostradas nas Tabelas 10.9.C do manual DGR IATA,
vide modelo abaixo. Essas distâncias são medidas a partir da superfície dos pacotes,
sobrembalagens ou contentores de mercadorias para a superfície interna mais próxima
da cabine de passageiros ou divisórias ou pisos do convés, independentemente da
duração do transporte do material radioativo,

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Separação de filmes fotográficos não revelados


• O material radioativo deve ser suficientemente segregado de filmes e placas
fotográficas não desenvolvidas. A base para a determinação das distâncias de segregação
para este fim deve ser que a exposição à radiação de filmes e placas fotográficas não
desenvolvidas devido ao transporte de material radioativo seja limitada a 0,1 mSv por
consignação desse filme. Na ausência de tal medida, as distâncias de separação mínimas
aplicáveis aos pacotes de categoria II e categoria III-amarelo são mostradas na Tabela
10.9.E. do manual DGR IATA, veja modelo abaixo:

Separação de Animais Vivos


• Os pacotes de categoria II-Amarelo e Categoria III-Amarelo, sobrembalagens e
contentores de carga devem ser separados de animais vivos por uma distância de 0,5 m
ou mais para viagens de 24 horas ou menos e por uma distância de 1,0 m ou mais para
viagens superiores a 24 horas.

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20.20 POP 20- Autorização para Embarque de Artigos Perigosos das


Classes 1, 2, 3, 4 e 7.

20.20.1 Responsáveis: GOLLOG

20.20.2 Itens necessários: Manual DGR-IATA e Regulamentação ANAC (RBAC e IS)

20.20.3 Procedimento
A área solicitante encaminha o pedido de embarque de artigos perigosos das
classes 1, 2, 3, 4 e 7, informando o nome e UN do artigo perigoso, para GOLLOG.

A GOLLOG recebe a demanda via e-mail, no endereço Gr-


controledequalidadecgo@voegol.com.br, avalia o material a ser transportado baseado nas
regulamentações vigentes (Manual DGR-IATA e Regulamentação ANAC (RBAC e IS).
Retorna a área solicitante com o parecer pós-avaliação.
Se aprovado, comunica as bases de origem e destino e base de conexão por e-mail
da base (exemplo: xxxfk@voegol.com.br), DOV, DT, Piloto de apoio e GOLLOG nos
e-mail:

o cghob@voegol.com.br;
o saoob@voegol.com.br;
o dovrio@voegol.com.br;
o dovgru@voegol.com.br;
o Gr-capacity@voegol.com.br;
o Pilotocoordenadorcco@voegol.com.br;
o gr-controledequalidadecgo@voegol.com.br;

Caso negativo, o processo se encerra com e-mail recusando o transporte da carga.

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21 REGISTROS

RECUPERAÇÃO
Identificação Legibilidade Armazenamento Proteção Tempo de Retenção Descarte
Indexação Acesso
Autorização para Embarque de
Pasta dedicada Arquivo
Artigos Perigosos das Classes 1, 2, 3, Eletrônico por mês por base Indeterminado NA
na rede GOL Fechado
4 e 7.
Junto a
Check List de Aceitação – Gelo Seco Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
documentação 3 meses Descarte
UN1845 Eletrônico Fechado emissão Base
da carga
Check-list para aceitação de “UN Junto a
Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
3373”, SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS, documentação 3 meses Descarte
Eletrônico Fechado emissão Base
CATEGORIA B da carga
Check-list para aceitação de Junto a
Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
ARTIGOS PERIGOSOS NÃO documentação 3 meses Descarte
Eletrônico Fechado emissão Base
RADIOATIVOS da carga
Check-list para aceitação de Junto a
Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
ESPÉCIME HUMANO/ANIMAL DE documentação 3 meses Descarte
Eletrônico Fechado emissão Base
RISCO MÍNIMO da carga
Junto a
Check-list para aceitação de Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
documentação 3 meses Descarte
MATERIAL RADIOATIVO Eletrônico Fechado emissão Base
da carga
Pasta dedicada Arquivo Data da Numero da
Contestação ANAC Eletrônico Indeterminado NA
na rede GOL Fechado Ocorrencia Ocorrencia
Junto a
CTE - Conhecimento de Transporte Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
documentação 5 anos Descarte
Eletronico Eletrônico Fechado emissão Base
da carga
Junto a
Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
Declaração de Bateria UN3481 documentação 3 meses Descarte
Eletrônico Fechado emissão Base
da carga
Junto a
Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
Declaração de Expedidor - DGD documentação 3 meses Descarte
Eletrônico Fechado emissão Base
da carga
Junto a
Manuscrito/ Arquivo Data de Arquivo da
Minuta de Despacho de Cargas documentação 5 anos Descarte
Eletrônico Fechado emissão Base
da carga
Notificação de Ocorrências
(Incidente/Acidente) com Artigo Pasta dedicada Arquivo Data da Numero da
Eletrônico Indeterminado NA
Perigoso em Bagagem e/ou Carga) – na rede GOL Fechado Ocorrencia Ocorrencia
NOAP
Junto a
Manuscrito/ Arquivo
NOTOC - Notificação ao Comandate documentação Mensal Todos 03 meses NA
Eletrônico Fechado
do voo
Pasta dedicada Arquivo
Protocolo de Recebimento de DGR Eletrônico Por ano por base Indeterminado NA
na rede GOL Fechado
Relatorio de Transporte de Artigos Pasta dedicada Arquivo
Eletrônico Por ano por mês Indeterminado NA
Perigosos na rede GOL Fechado

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22 ANEXOS

ANEXO 01 Check List de Aceitação – Gelo Seco UN1845


ANEXO 02 Check-list para aceitação de MATERIAL RADIOATIVO
ANEXO 03 Check-list para aceitação de ESPÉCIME HUMANO/ANIMAL DE RISCO
MÍNIMO
ANEXO 04 Check-list para aceitação de ARTIGOS PERIGOSOS NÃO RADIOATIVOS
ANEXO 05 Check-list para aceitação de “UN 3373”, SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS,
CATEGORIA B
ANEXO 06 Minuta de Despacho de Cargas
ANEXO 07 – Notificação de Ocorrências (Incidente/Acidente) com Artigo Perigoso
em Bagagem e/ou Carga) – NOAP (instrução de preenchimento do formulário)
ANEXO 08 – Códigos IMP – Interline Message Procedures ( Código Padrão Interline)

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ANEXO 01 Check List de Aceitação – Gelo Seco UN1845

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Abaixo segue os itens verificados no Check-list de Aceitação – Gelo Seco UN1845

O CTE CONTÉM A SEGUINTE INFORMAÇÃO NO CAMPO DESCRIÇÃO DE MERCADORIA / PRODUTO


PREDOMINANTE:
1 O número UN “1845”, precedido do prefixo “UN”.
2 As palavras “Gelo Seco” ou “Dry Ice” ou “Dióxido de Carbono, Sólido”.
3 O número de embalagens de gelo seco (informado no campo de volumes do CTe quando são os únicos volumes
na remessa).
4 A quantidade líquida (“net”) em quilogramas. Nota: A instrução de embalagem “954” é opcional.
QUANTIDADE
5 A quantidade de gelo seco por embalagem é 200 kg ou menos (4.2).
EMBALAGENS E SOBREMBALAGENS
6 O número de embalagens entregue contendo gelo seco estão em conforme descritas no CTe.
7 As embalagens estão livres de danos e em boas condições para o transporte.
8 As embalagens estão em conformidade com a Instrução de Embalagem 954 e os volumes permitem ventilação e
liberação de gás.
MARCAS & ETIQUETAS
9 O número UN “1845” precedido do prefixo “UN”. [7.1.4.1 (a)]
10 As palavras “Gelo Seco” ou “Dry Ice” ou “Dióxido de Carbono, Sólido”. [7.1.4.1 (a)]
11 Nome e endereço completo do remetente e destinatário. [7.1.4.1 (b)]
12 A quantidade líquida (“net”) de gelo seco em cada embalagem. [7.1.4.1 (d)]
13 Etiqueta de classe 9 afixada. (7.2.3.9)
14 Etiquetas e marcas irrevelantes foram removidas ou eliminadas. [7.1.1 (b); 7.2.1 (a)]
Nota: Os requisitos de marcação e rotulagem não se aplicam a ULDs contendo gelo seco.
PARA SOBREMBALAGENS
15 Todas as marcas e etiquetas de risco e manuseio exigidas estão claramente visíveis ou reproduzidas na face
externa da sobrembalagem. (7.1.7.1, 7.2.7)
16 Se não estão visíveis todas as marcas e etiquetas, a palavra “Overpack” (Sobrembalagem) deve aparecer
marcada. (7.1.7.1)
17 A quantidade líquida (“net”) total de dióxido de carbono, sólido (gelo seco) na sobrembalagem (“overpack”).
(7.1.7.1)
Nota: Os requisitos de marcação e rotulagem não se aplicam a ULDs contendo gelo seco.
VARIAÇÕES DE PAÍS E OPERADOR
18 Variações de País e Operador conforme. (2.8)

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ANEXO 02 Check-list para aceitação de MATERIAL RADIOATIVO (parte 1 de 2)

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Abaixo segue os itens verificados no Check-list de Aceitação – MATERIAL RADIOATIVO,


folha 1:
DECLARAÇÃO DO EXPEDIDOR DE PRODUTOS PERIGOSOS
1 Duas cópias em inglês e no formato IATA incluindo a declaração de certificação para o transporte aéreo. (10.8.1.2; 10.8.1.4; 8.1.1 e
10.8.3.12.2)
2 Nome e endereço completo do expedidor e destinatário. (10.8.3.1 e 10.8.3.2)
3 Se o número do CTe não está informado, insira-o no campo correspondente. (10.8.3.3)
4 Número de páginas. (10.8.3.4)
5 O tipo de aeronave não aplicável riscado.(10.8.3.5)
6 Nome completo do Aeroporto ou das cidades de origem e destino , caso não conste, preencher no campo correspondente. (10.8.3.6 e
10.8.3.7). Informação opcional
7 A palavra NÃO RADIOATIVO está riscada. (10.8.3.8)
IDENTIFICAÇÃO
8 Número UN, precedido pelo prefixo “UN”. (10.8.3.9.1 passo 1)
9 Nome próprio para embarque (10.8.3.9.1 passo 2)
10 Classe 7. (10.8.3.9.1 passo 3)
11 Risco secundário, entre parênteses, logo após a Classe (10.8.3.9.1, passo 4) e Grupo de Embalagem se necessário para o risco secundário.
(10.8.3.9.1 passo 5)
QUANTIDADE E TIPO DE EMBALAGEM
12 Nome ou símbolo do(s) radionucleido(s). [10.8.3.9.2 – passo 6(a)]
13 Descrição da forma física e química, se em “Outra Forma”. [10.8.3.9.2 – passo 6(b)]
14 “Forma especial” (não requerida para UN3332 e 3333) ou material de baixa dispersão.
[10.8.3.9.2 – passo 6(b)]
15 Número e tipo de embalagem e atividade em Bequerel ou múltiplos relacionado em cada embalagem. Para material físsel, o peso total em
gramas ou quilogramas pode ser mostrado no local de atividade. (10.8.3.9.2, passo 7)

16 Para diferentes radionucleidos individuais, a atividade de cada um e as palavras “All packed in one”. (10.8.3.9.2 – passo 7)

17 Atividade dentro dos limites para embalagens Type A (tabela 10.4.A) Type B, ou Type C
(ver certificado de autoridade competente anexo).
18 Palavras “Overpack used” mostradas na Declaração - DGD. (10.8.3.9.2, passo 6)
INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM
19 Categoria das embalagens / sobrembalagem. (10.8.3.9.3, passo 9 e tabela 10.5.C)
20 Índice de transporte e dimensões (preferencialmente na sequencia: largura x comprimento x altura) somente para categoria II e categoria III.
(10.8.3.9.3 passo 9)
21 Para Material Físsel o índice de segurança de criticidade ou palavra “Fissile Excepted” (Físsel Exceptuado). (10.8.3.9.3 passo 9)

AUTORIZAÇÕES
22 Marcas de identificação e uma cópia do documento em inglês anexo à Declaração - DGD com a seguinte informação. (10.8.3.9.4, passo 10;
10.5.7.2.2)
Certificado de aprovação para Forma Especial.
Certificado de aprovação para Material de Baixa Dispersão.
Certificado de aprovação para o desenho de embalagem do Type B.
Outros certificados de aprovação conforme requerido.
23 Informações adicionais de manuseio. (10.8.3.11)
24 Nome e cargo do responsável (ou Departamento), Local e Data, (10.8.3.12, 13 e 14) e Assinatura do Expedidor. (10.8.3.15)

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Check-list para aceitação de MATERIAL RADIOATIVO (parte 2 de 2)

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Abaixo segue os itens verificados no Check-list de Aceitação – MATERIAL


RADIOATIVO na folha 2:

25 Correção ou alteração assinada pelo expedidor. (10.8.1.7)

CTE (CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO) – INFORMAÇÃO DE MANUSEIO


26 O campo Informações de Manuseio mostra: “Artigo Perigoso conforme Declaração do Expedidor Anexa” ou “Artigo
Perigoso conforme DGD anexa”. [10.8.8.1(a)]
27 A expressão “Cargo Aircraft Only” ou “CAO” ( Somente Aeronave Cargueira) se aplicável. (10.8.8.1(b))

28 Quando se incluem artigos não perigosos, o número de volumes de artigos perigosos estão informados. (10.8.8.2)

EMBALAGEM (S) E SOBREMBALAGEM


29 Número e tipo de embalagens e sobrembalagem entregues conforme o que escrito na Declaração do Expedidor.

30 Selo de proteção não foi violado (10.6.2.4.1.2) e embalagem em condições adequadas para o transporte. (9.1.3; 9.1.4)

MARCAÇÃO
31 Número UN (10.7.1.3.1)
32 Nome próprio para embarque. (10.7.1.3.1)
33 Nome e endereço completos do Remetente e Destinatário. (10.7.1.3.1)
34 Peso permitido se ultrapassar 50 kg. (10.7.1.3.1)
35 Embalagens Type A marcadas conforme. 10.7.1.3.4
36 Embalagens Type B marcadas conforme. 10.7.1.3.5
37 Embalagens Type C, Industrial e contendo material Físsel marcadas conforme 10.7.1.3.6; 10.7.1.3.3 ou 10.7.1.3.7.

ETIQUETAS
38 Duas etiquetas de risco Radioativo devidamente preenchidas em lados opostos. (10.7.3.3; 10.7.4.3.1)
39 Etiquetas de risco secundário, se aplicáveis. (10.7.3.2; 10.7.4.3)
40 Duas etiquetas “Cargo Aircraft Only”, se necessário, na mesma superfície e próximas às etiquetas de risco Radioativo.
(10.7.4.2.4; 10.7.4.3.1 e 10.7.4.4.1)
41 Para materiais físseis, duas etiquetas do Índice de Segurança de Criticidade, na mesma superfície das etiquetas de
risco. (10.7.4.3.1)
42 Todas as etiquetas estão corretas e devidamente afixadas, etiquetas e marcas desnecessárias foram eliminadas.
(10.7.1.1; 10.7.2.1; 10.7.4)
SOBREMBALAGENS
43 Marcas de embalagem conforme requerido devem estar claramente visíveis ou reproduzidas no lado externo da
sobrembalagem. (10.7.4.1)
44 Se mais de uma sobrembalagem é utilizada, marcas de identificação e quantidade total de artigos perigosos estão à
mostra. (10.7.1.4.2)
45 As etiquetas de risco estão de acordo com o total de sobrembalagens.
GERAL
46 Variações dos Países e Transportadores foram cumpridas. (2.9)
47 Para envio somente em aeronaves cargueiras – CAO – as aeronaves cargueiras operam todosos trechos.

48 Para embalagens contendo dióxido de carbono sólido (gelo seco), as marcações, etiquetagem e os requisitos de
documentação devem cumprir com. (Instrução de embalagem 954; 7.1.5.1 (d); 7.2.3.9)

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ANEXO 03 Check-list para aceitação de ESPÉCIME HUMANO/ANIMAL DE RISCO


MÍNIMO (parte 1 de 2) de:

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DOCUMENTAÇÃO
1.1 A embalagem contendo espécime humano/animal de risco mínimo está acompanhada de um julgamento profissional.

1.1.1 O julgamento profissional contém as seguintes informações:


1.1.1.1 Nome completo do profissional responsável, seguido pelo seu CPF e, se houver, pelo número de registro no conselho
profissional.
1.1.1.2 A razão social ou nome fantasia da empresa a qual o profissional está vinculado, caso aplicável, seguido do CNPJ, do
endereço completo e do telefone de contato.
1.1.1.3 Declaração informando que se trata de transporte de amostras de pacientes classificados como espécimes
humanos/animais de risco mínimo.
1.1.1.4 Detalhamento do conteúdo das amostras de pacientes, incluindo a quantidade líquida. Devem-se deixar claro quais
mecanismos de avaliação (tipos de exames) serão realizados em cada uma das amostras, garantindo assim que o material
transportado realmente se enquadra como espécime humano/animal de risco mínimo.

1.1.1.5 Declaração atestando que a amostra de paciente não se enquadra em nenhuma outra classe de artigo perigoso, exceto
junto às classes 3, 8 ou 9 na quantidade máxima de 30 ml.
1.1.1.6 Declaração informando que as amostras de pacientes foram acondicionadas em embalagem tripla.

1.1.1.7 Declaração informando se há algum tipo de material refrigerante (gelo, gelo seco, gelox, gelo em gel, nitrogênio líquido,
etc) e sua respectiva quantidade.
1.1.1.8 Declaração informando que o profissional está ciente de sua responsabilidade como expedidor das amostras de pacientes
de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica e que responde pela exatidão das indicações e declarações constantes nesse
documento.
1.1.1.9 Data.
1.1.1.10 Nome completo do profissional responsável, seguido pelo seu CPF e o número de registro no conselho profissional, se
houver, e assinatura do profissional.
1.2 Conhecimento aéreo (AWB ou CT-e).
1.2.1 O campo “Nature and Quantity of Goods” do AWB ou o “Produto predominante” do CT-e apresenta a frase “Espécime
humano de risco mínimo” ou “Espécime animal de risco mínimo” ou “Exempt human specimen” ou “Exempt animal specimen”,
conforme apropriado.
NOTA Se houver refrigeração com gelo seco, o campo “Produto predominante” do CT-e deve apresentar somente a frase “Dióxido
de carbono, sólido” ou “Gelo seco” ou “Carbon dioxide, solid” ou “Dry ice” ou “UN 1845”.

EMBALAGEM E SOBREMBALAGENS
2.1 Embalagem externa marcada com a frase “Espécime humano de risco mínimo” ou “Espécime animal de risco mínimo” ou
“Exempt human specimen” ou “Exempt animal specimen”, conforme apropriado.

2.2 A embalagem externa está livre de danos ou vazamentos.


2.3 Embalagem externa aparentemente apresenta resistência adequada para sua capacidade, peso e intenção de uso.

2.4 A embalagem externa possui pelo menos uma superfície com dimensões mínimasde 100mm x 100mm.

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Check-list para aceitação de ESPÉCIME HUMANO/ANIMAL DE RISCO MÍNIMO (parte 2 de


2)

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GELO SECO COMO MATERIAL REFRIGERANTE


3.1 Air Waybill – AWB (transporte internacional).
3.1.1 O campo “Nature and Quantity of Goods” apresenta:
3.1.1.1 O número “1845” precedido do prefixo “UN” (UN 1845).
3.1.1.2 A frase “Dióxido de carbono, sólido” ou “Gelo seco” ou “Carbon dioxide, solid” ou “Dry ice”.
3.1.1.3 O número de embalagens e a quantidade líquida de gelo seco em cada embalagem.
3.2 Conhecimento de Transporte eletrônico - CT-e (transporte doméstico).
3.2.1 O grupo “Preenchido quando for transporte de produtos classificados pela ONU como perigosos” apresenta:

3.2.1.1 O campo “Número ONU/UN” preenchido com o número “1845”.


3.2.1.2 O campo “Quantidade total por produto” preenchido com a quantidade total do artigo perigoso, tendo base a unidade
quilogramas. O preenchimento não deve incluir a unidade de medida. Não é necessário indicar a quantidade do artigo perigoso por
embalagem.
3.2.2 O campo “Informações de manuseio” preenchido com o número 6, que significa “gelo seco para refrigeração”.

3.2.3 O campo “Observações gerais” apresenta o número de embalagens e a quantidade líquida de gelo seco em cada embalagem.

3.3 Marcas e etiquetas:


3.3.1 A embalagem está marcada com “UN 1845”.
3.3.2 A embalagem está marcada com as frases “Dióxido de carbono, sólido” ou “Gelo seco” ou “Carbon dioxide, solid” ou “Dry ice”.

3.3.3 A embalagem apresenta a etiqueta de risco da classe 9.


3.3.4 A quantidade líquida de gelo seco está marcada na parte externa da embalagem.

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ANEXO 04 Check-list para aceitação de ARTIGOS PERIGOSOS NÃO RADIOATIVOS


(parte 1 de 2)

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1. Duas cópias em inglês e no formato IATA (8.1.1, 8.1.2, 8.1.6.12)


2. Nome e endereço completo do expedidor e destinatário (8.1.6.1, 8.1.6.2)
3. Número do CTE/AWB (8.1.6.3)
4. Número de páginas (8.1.6.4)
5. Tipo de aeronave não aplicável riscado (8.1.6.5)
6. Nome completo do Aeroporto ou das cidades de partida e destino (8.1.6.6, 8.1.6.7) Informação opcional
7. Palavra RADIOATIVO está riscada (8.1.6.8)
IDENTIFICAÇÃO
8. Número da substância e o prefixo UN ou ID conforme aplicável (8.1.6.9.1 – passo 1)
9. Nome do artigo perigoso em inglês e nome técnico entre parênteses quando aplicável (8.1.6.9.1 – passo 2)
10. Classe ou divisão de risco, e para a classe 1 a letra do grupo de compatibilidade (8.1.6.9.1 – passo 3)
11. Classe ou divisão de risco secundário entre parênteses, após a classe/divisão de risco (8.1.6.9.1 – passo 4)
12. Grupo de embalagem (8.1.6.9.1 – passo 5)
QUANTIDADE E TIPO DE EMBALAGEM
13. Quantidade e tipo de embalagem (8.1.6.9.2 – passo 6)
14. Quantidade e unidade de medida (líquida ou bruta seguida pela letra G, se aplicável) com limite por embalagem (8.1.6.9.2 – passo 6)
15. Se diferentes substâncias perigosas são colocadas na mesma embalagem exterior, então considerar:
a) Compatíveis de acordo com tabela 9.3.A
b) Embalagens contendo substâncias da Divisão 6.2 (5.0.2.11(c))
c) A expressão “All packed in one (tipo de embalagem)” (8.1.6.9.2 – passo 6 (f))
d) Cálculo do valor Q não deve exceder a 1 [5.0.2.11(g) e (h); 2.7.5.6; 8.1.6.9.2 – passo 6(g)]
16. Overpack (sobre-embalagem)
a) Compatíveis de acordo com a tabela 9.3.A (5.0.1.5.1 )
b) Escrito “Overpack used” ou “Sobre-embalagem” (8.1.6.9.2, passo 7)
c) Se mais de uma sobre-embalagem é utilizada, as marcas de identificação e quantidade de artigos perigosos estão visíveis na sobre-
embalagem (8.1.6.9.2, passo 7)
INSTRUÇÃO DE EMBALAGEM
17. Instrução de Embalagem (8.1.6.9.3, passo 8)
18. Para baterias de lítio em conformidade com a seção IB, “IB” segue a instrução de embalagem
( 8.1.6.9.3, passo 8)
AUTORIZAÇÕES
19. Verificar as provisões especiais, quando aplicável A1, A2, A4, A5, A51, A81, A88, A99, A130, A190, A191 (8.1.6.9.4 - passo 9)
20. Autorização governamental anexa, incluindo cópia em inglês e aprovações adicionais de outros itens (8.1.6.9.4 passo 9)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DE MANUSEIO
21. A declaração obrigatória aparece para as substancias auto-reativas e outras relacionadas a Divisão 4.1 para os peróxidos orgânicos da
Divisão 5.2 ou amostras dos mesmos, para PBE (Protective Breathing Equipment (equipamento de proteção respiratória)) e pirotécnicos
(8.1.6.11.1, 8.1.6.11.2, 8.1.6.11.3 e 8.1.6.11.5 )
22. Nome e telefone da pessoa responsável pelos envios da Divisão 6.2 – Substância Infecciosa (8.1.6.11.4)
23. Nome e cargo (ou Departamento), Local e Data e assinatura do expedidor (8.1.6.13, 8.1.6.14 e 8.1.6.15)
24. Qualquer correção ou alteração assinadas pelo expedidor (8.1.2.6)

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Check-list para aceitação de ARTIGOS PERIGOSOS NÃO RADIOATIVOS (parte 2 de 2)

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CT- E/ INFORMAÇÕES DE MANUSEIO (8.2.1 (A,B))


25. O campo Informações de Manuseio traz: “Dangerous Goods as per attached Shipper’s Declaration” ou “Dangerous Goods as per Attached DGD”
– “Artigos Perigosos conforme declaração de segurança” (8.2.1 (a))
26. A expressão “Cargo Aircraft Only” se aplicável (8.2.1 (b))
27. Quantidade de volumes de produtos perigosos quando itens não perigosos fazem parte da expedição (8.2.2)
EMBALAGENS E SOBRE-EMBALAGENS
28. Embalagens não danificadas e sem vazamentos, conforme respectiva Instrução de Embalagem Seção 5(ver também 9.1.3)
29. Quantidade e tipo de embalagem conforme o que está escrito na Declaração do Expedidor (9.1.3)
MARCAÇÕES
30. Para as embalagens de especificação UN, marcações de acordo com 6.0.4 e 6.0.5
a) Símbolo e Código de especificação UN
b) X, Y ou Z concorda ou excede com o grupo de embalagem e com os requisitos de Instrução de Embalagem
c) Peso bruto dentro dos limites (sólidos, IBCs (Intermediate Bulk Containers) ou embalagens interiores) (SP A179)
d) Marcas de especificação para substâncias Infecciosas (6.5.3.1)
31. Número UN ou ID (7.1.4.1 (a))
32. Nome Próprio da Mercadoria incluindo o nome técnico se aplicável (7.1.4.1(a))
33. Nome e endereço completo do expedidor e do destinatário (7.1.4.1(b))
34. Para expedições de mais de um volume de todas as classes (exceto ID 8000 e Classe 7) a quantidade líquida ou peso bruto seguido de “G”, se
aplicável, exceto se idênticos, marcados nos volumes (7.1.4.1(c))
35. Quantidade líquida de gelo seco marcado nos volumes (7.1.4.1(d))
36. Nome e o telefone da pessoa responsável pela mercadoria da Divisão 6.2 - Substâncias Infecciosas (7.1.4.1(e))
37. Marcação Especial exigida para a Instrução de Embalagem 202 está aplicada (7.1.4.1(f))
38. Marca de Quantidade Limitada (7.1.4.2)
39. Marca de Substância de Risco Ambiental (7.1.5.3)
ETIQUETAS
40. Etiqueta de Risco Primário conforme 4.2, Coluna D (7.2.3.2 e 7.2.3.3(b))
41. Etiqueta de Risco Secundário conforme 4.2, Coluna D (7.2.3.2 e 7.2.6.2.3)
42. Etiqueta CAO – Cargo Aircraft Only (7.2.4.2, 7.2.6.3)
43. Etiqueta de orientação de posição do volume, nos lados opostos (7.2.4.4)
44. Etiqueta de Líquido Criogênico, se aplicável (7.2.4.3)
45. Etiqueta “Manter afastado do calor” (Keep away from heat), se aplicável (7.2.4.5.)
46. Etiqueta de “Bateria de Lítio”, se aplicável (7.2.4.7)
47. Todas as etiquetas estão devidamente aplicadas (7.2.6) e todas as marcas e etiquetas desnecessárias foram removidas ou eliminadas (7.1.1,
7.2.1)
SOBRE-EMBALAGEM
48. Todas as marcas e etiquetas de risco e manuseio exigidas estão claramente visíveis ou reproduzidas na face externada sobre-embalagem
(7.1.7.1 e 7.2.7)
49. Se não estão visíveis todas as marcas e etiquetas, a palavra “Overpack” (Sobre-embalagem) deve aparecermarcada (7.1.7.1)
50. Se mais de uma sobre-embalagem é utilizada, as marcas de identificação estão à mostra e a quantidade total de artigos perigosos (7.1.7.2)
GERAL
51. Variações do País e Transportador, conforme (2.8)
52. Para expedições na condição somente cargueiro – CAO, as aeronaves cargueiras operam todos os trechos Para Baterias de Lítio de acordo com a
seção IB, um “Documento de Bateria de Lítio” com a informação requerida acompanha o embarque 8.1.6.11.7
53. Para Baterias de Lítio de acordo com a seção IB, um “Documento de Bateria de Lítio” com a informação requerida acompanha o embarque
8.1.6.11.7

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ANEXO 5 Check-list para aceitação de “UN 3373”, SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS,


CATEGORIA B (parte 1 de 2)

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CONHECIMENTO AÉREO (AWB OU CT-E)


1.1 Air Waybill – AWB (transporte internacional).
1.1.1 O campo “Nature and Quantity of Goods” apresenta:
1.1.1.1 O número “3373” precedido pelo prefixo “UN” (UN 3373).
1.1.1.2 A frase “Substâncias biológicas, Categoria B” ou “Biological substances, Category B”.
1.1.1.3 A quantidade de embalagens contendo substâncias biológicas.
1.1.2 O campo “Handling Information” apresenta o nome e o número de telefone 24 horas da pessoa responsável pela
carga, caso não estejam marcados na embalagem externa.
1.2 Conhecimento de Transporte eletrônico – CT-e (transporte doméstico):
1.2.1 O campo “Produto predominante” apresenta a frase “Substâncias biológicas”, “Categoria B” ou “Biological
substances”, “Category B” ou “UN 3373”.
1.2.2 O campo “Observações gerais” apresenta o nome e o número de telefone 24 horas da pessoa responsável pela
carga, caso não estejam marcados na embalagem externa.
1.2.3 O grupo “Preenchido quando for transporte de produtos classificados pela ONU como perigosos” apresenta:

1.2.3.1 O campo “Número ONU/UN” preenchido com o número “3373”.


1.2.3.2 O campo “Nome apropriado para embarque do produto” preenchido com a frase “Substâncias biológicas,
Categoria B” ou “Biological substances, Category B”.
1.2.3.3 O campo “Quantidade total por produto” preenchido com a quantidade total do artigo perigoso, tendo como
base a unidade litros ou quilogramas. O preenchimento não deve incluir a unidade de medida. Não é necessário indicar a
quantidade do artigo perigoso por embalagem.
1.2.3.4 O campo “Quantidade e tipo de volumes” preenchido com a quantidade de embalagens contendo substâncias
biológicas.
EMBALAGEM E SOBREMBALAGENS
2.1 A quantidade de embalagens contendo substâncias biológicas é a mesma indicada no conhecimento aéreo.

2.2 As embalagens estão livres de danos ou vazamentos.


2.2.1 A embalagem externa está livre de danos ou vazamentos.
2.3 As embalagens são aparentemente de boa qualidade e resistentes o suficiente para permitir as condições de
manuseio, impacto e carregamento normalmente encontradas durante o transporte.
2.4 As embalagens estão em aparente conformidade com a Instrução de Embalagem 650.
2.5 A embalagem externa possui pelo menos uma superfície com dimensões mínimasde 100mm x 100mm

MARCAS E ETIQUETAS
3.1 A embalagem está marcada com a frase “Substâncias biológicas, Categoria B” ou “Biological substances, Category
B”.
3.2 A embalagem apresenta a marca em forma de diamante com o número “UN 3373”, conforme reproduzido na
Instrução de Embalagem 650.
3.3 Nome e endereço completo do expedidor e destinatário.

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Check-list para aceitação de “UN 3373”, SUBSTÂNCIAS BIOLÓGICAS, CATEGORIA B


(parte 2 de 2)

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3.4 Nome e número de telefone 24 horas da pessoa responsável pela carga, caso o mesmo não esteja presente no CT-e/WB.

3.5 Marcas e etiquetas irrelevantes foram removidas.


QUANTIDADE
4.1 A quantidade oferecida de substâncias biológicas por embalagem é menor que 4,0L ou 4,0kg, conforme aplicável.

NOTA O peso limite não se aplica para embarque de órgãos, partes de corpos ou corpos inteiros e exclui o peso de material
refrigerante utilizado para preservar o conteúdo.
GELO SECO COMO MATERIAL REFRIGERANTE
5.1 Air Waybill – AWB (transporte internacional)
5.1.1 O campo “Nature and Quantity of Goods” apresenta:
5.1.1.1 O número “1845” precedido do prefixo “UN” (UN 1845).
5.1.1.2 A frase “Dióxido de carbono, sólido” ou “Gelo seco” ou “Carbon dioxide, solid” ou “Dry ice”.
5.1.1.3 O número de embalagens e a quantidade líquida de gelo seco em cada embalagem.
5.2 Conhecimento de Transporte eletrônico – CT-e (transporte doméstico).
5.2.1 O grupo “Preenchido quando for transporte de produtos classificados pela ONU como perigosos” apresenta:

5.2.1.1 O campo “Número ONU/UN” preenchido com o número “1845”.


5.2.1.2 O campo “Quantidade total por produto” preenchido com a quantidade total do artigo perigoso, tendo como base a unidade
quilogramas. O preenchimento não deve incluir a unidade de medida. Não é necessário indicar a quantidade do artigo perigoso por
embalagem.
5.2.2 O campo “Informações de manuseio” preenchido com o número 6, que significa “gelo seco para refrigeração”.

5.2.3 O campo “Observações gerais” apresenta o número de embalagens e a quantidade líquida de gelo seco em cada embalagem.

5.3 Marcas e etiquetas:


5.3.1 A embalagem está marcada com “UN 1845”.
5.3.2 A embalagem está marcada com as frases “Dióxido de carbono, sólido” ou “Gelo seco” ou “Carbon dioxide, solid” ou “Dry ice”.

5.3.3 A embalagem apresenta a etiqueta de risco da classe 9.


5.3.4 A quantidade líquida de gelo seco está marcada na parte externa da embalagem.
GERAL
6.1 As variações de países e transportadoras foram cumpridas.

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ANEXO 6 Minuta de Despacho de Cargas

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ANEXO 7 – Notificação de Ocorrências (Incidente/Acidente) com Artigo Perigoso em


Bagagem e/ou Carga) – NOAP (instrução de preenchimento do formulário)

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ANEXO 8 – Códigos IMP – Interline Message Procedures ( Código Padrão Interline)


AOG Aircraft on ground (aeronave no solo)
ATT Attached to AWB (anexo ao conhecimento aéreo)
AVI Live animal (animal vivo)
BIG Outsized cargo (carga fora das dimensões padrões)
CAO Cargo Aicraft Only (somente aeronave cargueira)
COL Cool storage to 1 to 5oC (armazém frio entre 1 a 5°C)
CÒM Company mail (correspondência / malote da companhia aérea)
DIC / DIP Diplomatic cargo (carga diplomática) – Diplomatic bag (bagagem diplomática)
EAT Foodstuff (gêneros alimentícios)
EXP Express goods (carga express)
FIL Undeveloped film (filmes não revelados)
FRZ Freezer storage (armazenagem congelada)
HEA Heavy cargo over 149 kg (carga pesada acima de 149 kg)
HEG Hatching eggs (ovos incubados)
HUM Human remains (restos humanos)
ICE Dry ice (gelo seco)
LHO Live human organ (órgãos humanos vivos)
MAG Magnetized material (material magnetizado)
MUW Munitions of war (munição de guerra)
NWP News papers – magazines (jornais e revistas)
OBX Obnoxious cargo (carga com odor extremamente forte)
PEF Flowers (flores)
PEM Perishable meats (carnes perecíveis)
PEP Perishable edible products (produtos perecíveis comestíveis)
PER Perishable (perecíveis)
PES Fish seafood (alimentos do mar – peixes)
R** Restricte Dangerous Goods (produtos perigosos) ** classe / divisão de risco
SPF Laboratory animals (animais de laboratório)
VAL Value cargo (carga valor)
VUL Vulnerable cargo (carga vulnerável)

“USUÁRIO: Fora do ambiente do Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos (impresso ou digital), certifique-se que esta
é a versão mais atual antes de utilizar este documento”

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