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Sistema digestorio

PERITONEO
Túnica serosa que se reflete (dobra-se) sobre as vísceras abdominais.
Normalmente, os elementos do trato gastrointestinal e seus anexos
preenchem completamente a cavidade abdominal, tornando a cavidade
peritoneal um espaço virtual.
 Peritônio parietal reveste a parede do abdome.
 Peritônio visceral cobre os órgãos suspensos
 Órgãos intraperitoneais- estão suspensas a partir da parede do abdome por
mesentérios.
 Órgãos retroperitoneais -. As estruturas que não estão suspensas na cavidade
abdominal por um mesentério e que se situam entre o peritônio parietal e a parede do
abdome

respiração e deglutição
 Durante a respiração normal, a via aérea fica aberta e o ar passa livremente pelas
cavidades nasais pela faringe, laringe e traqueia .O lúmen do esôfago fica
normalmente fechado porque, diferentemente da via aérea, ele não tem estruturas
ósseas de sustentação para mantê-lo aberto (osso hioide).
 Quando a cavidade oral está cheia de alimentos líquidos ou sólidos, o palato mole é
movido para baixo para fechar o istmo das fauces, permitindo, assim, a manipulação
dos alimentos na cavidade oral durante a respiração.
 À deglutição, o palato mole se eleva para abrir o istmo das fauces, separando, ao
mesmo tempo, a parte nasal da faringe da parte oral. Isso impede que alimentos
sólidos e líquidos subam até a parte nasal da faringe e as cavidades nasais. A epiglote
da laringe fecha o ádito da laringe. Além disso, a laringe é puxada para cima e para a
frente para facilitar o movimento de sólidos e líquidos para dentro do esôfago.
 Em recém-nascidos, a laringe é mais alta no pescoço e a epiglote está acima do nível
do palato mole . Assim, os bebês podem mamar e respirar ao mesmo tempo. O líquido
segue ao redor da laringe sem qualquer perigo de entrar nas vias aéreas.

CAVIDADE ORAL/BOCA !!!!!!
Primeira Parte do trato digestivo

As funções da boca são: iniciar a digestão por meio da mastigação, formar o bolo alimentar –
quando o alimento é triturado e recebe saliva -, engolir o alimento e articular a fala.

A cavidade oral é dividida em 2 partes:

a. Vestíbulo da boca: parte da boca entre as bochechas, os lábios e a face vestibular dos
dentes.

b. Cavidade própria da boca/bucal: parte da boca entre a arcada dentária (os dentes) e a
orofaringe.

ACIDENTES ANATÔMICOS DA CAVIDADE ORAL

a. Ângulo da boca

b. Rima da boca: espaço entre os lábios superior e inferior

c. Úvula palatina: na margem inferior do palato mole. É um órgão de defesa

d. Arco palatoglosso

e. Arco palatofaríngeo
f. Tonsila palatina: entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo

g. Fossa palatina: abriga a tonsila palatina

h. Istmo das fauces: úvula palatina + arco palatoglosso (anteriormente: cavidade própria da
boca; posteriormente: orofaringe)

i. Palato duro (anteriormente) – Teto da boca/maxila e palatini

j. Palato mole (posteriormente) – Teto da boca

k. Frênulo do lábio superior

l. Frênulo do lábio inferior

FACES DOS DENTES

Dentes (estrutura óssea)– limite anterior da boca/limite entre o vestíbulo e cavidade bucal

a. Mesial

b. Distal

c. Vestibular

d. Lingual

e. Oclusiva

LÍNGUA

Movimenta o alimento na boca e ajuda na deglutição - Assoalho

a. Margem direita

b. Margem esquerda

c. Dorso da língua

d. Face inferior da língua

PARTES DA LÍNGUA

a. Ápice

b. Corpo

c. Raiz

PAPILAS LINGUAIS

Tem como função a sensibilidade gustativa e maior aderência para mover o alimento

a. Papilas fungiformes
b. Papilas filiformes

c. Papilas circunvaladas: paralelas e anteriores ao sulco terminal

d. Papilas folhadas: nas margens da língua

De anterior para posterior na língua temos a seguinte ordem de predominância de percepção


dos gostos: doce – salgado – azedo – amargo

ESTRUTURAS DA LÍNGUA

a. Tonsila lingual: faz parte do sistema imunológico (raiz da língua) – nódulos linfáticos

b. Sulco terminal: divide a raiz e corpo da língua

c. Forame cego: está no sulco terminal. Localiza-se no encontro dos sulcos mediano da língua
e do sulco terminal

d. Sulco mediano da língua

e. Frênulo da língua/sublingual: ajuda na fala, bem como na manutenção da língua na cavidade


oral limitando movimentos excessivos.

GLÂNDULAS SALIVARES E ANEXOS

Existem glândulas salivares maiores e menores. As maiores são a parótida, submandibular e


sublingual, enquanto que as menores estão espalhadas pela boca.

Glândula parótida (encontra-se mais posterior): próxima ao músculo masseter na boca, na


face externa do ramo da mandíbula. Sua infecção é denominada parotidite, popularmente
conhecida como caxumba. Às vezes, está presente uma glândula parótida acessória sobre o
músculo masseter que também drena no ducto parotídeo.

Ducto parotídeo: atravessa o músculo bucinador, perfurando-o e ejetando a saliva proveniente


da parótida no vestíbulo da boca.

Papila do ducto parotídeo: encontra-se no vestíbulo da boca (próxima ao 2º molar), por onde
sai a saliva.

Glândula submandibular: encontra-se mais distal. Uma parte da glândula está inferiormente
ao músculo milo-hióideo.

Ducto submandibular: leva a saliva da glândula até a cavidade própria da boca, abrindo na
boca através da carúncula sublingual.

Glândula sublingual: situada no assoalho da boca, a saliva produzida por essa glândula é
levada até a carúncula sublingual para ser despejada na cavidade própria da boca.

Dúctulo sublingual menor: desagua no assoalho da boca.

Dúctulo sublingual maior: desagua no ducto submandibular, depois na carúncula sublingual.

FARINGE!!!!!!
Conecta boca à faringe. Das suas três partes da faringe – nasofaringe (nasal), orofaringe (oral)
e laringofaringe (laríngea) – só duas são comuns ao sistema digestório e ao sistema
respiratório: orofaringe e laringofaringe.
Na cartilagem cricóidea (ao nível de C6) a faringe estreita e vira esôfago.

A faringe é composta por fibras oblíquas e transversas dos músculos constritores superior,
médio e inferior. O ponto onde essas fibras terminam é o marco anatômico de separação entre
laringofaringe e esôfago.

ESOFÂGO!!!!!!!!
Posterior à traqueia, conectando a faringe ao estômago e transportando o bolo alimentar
(passa à direita do arco da aorta).

As paredes do esôfago são formadas por músculos esqueléticos e lisos, no início e no fim,
respectivamente, com suas fibras longitudinais.

PARTES DO ESÔFAGO

a. Esôfago cervical

b. Esôfago torácico (ao passar da 1ª costela)

c. Esôfago abdominal (ao passar do hiato esofágico no diafragma – é a menor das partes).

Na parte torácica, o esôfago é medial à artéria aorta descendente torácica. Ao passar pelo
hiato esofágico o esôfago se inclina para a esquerda e vira estômago ao se dilatar. Ao se
inclinar, cruza por cima da aorta descendente abdominal. Passa à direita do arco da aorta.

ESTÔMAGO
Localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, se continuando superiormente com o
esôfago e inferiormente com o duodeno (parte do intestino delgado).

No estômago ocorre a digestão mecânica e química, com a chegada do bolo alimentar se


misturando com as secreções gástricas formando o quimo.

As fibras musculares estão em todas as direções para contrair o estômago para a digestão
mecânica, sendo formado por várias camadas de músculos.

Túnicas: serosa, mucosa e muscular.

ACIDENTES ANATÔMICOS GÁSTRICOS

a. Curvatura gástrica maior

b. Curvatura gástrica menor

c. Ângulo cárdico/de Hiss (divide fundo do estômago do corpo do estômago)

d. Incisura angular (divide corpo do estômago da parte antro-pilórica)


PARTES DO ESTÔMAGO
 cárdia, que circunda a
abertura do esôfago até
o estômago;
 o fundo gástrico, que é
a área acima do nível do
óstio cárdico;
 o corpo gástrico,
 e a parte pilórica, que
se divide em
1. antro pilórico e
2. canal pilórico,
3. piloro A porção
mais distal da
parte pilórica do
estômago
Ele (piloro) é marcado na
superfície do órgão pela
constrição pilórica e contém um
anel espesso de músculo circular
gástrico, o esfíncter pilórico,
que circunda a abertura distal do
estômago, o óstio pilórico.

A porta de entrada do estômago é a cárdia, que possui um esfíncter cárdico e um ostio


cárdico.

O esfíncter cárdico abre (relaxa) para a entrada do bolo alimentar no estômago. Os dois
esfíncteres estão fechados (contraídos) durante a digestão no estômago, quando o quimo vai
sair do estômago o piloro abre (contrai) a fim do quimo seguir para o duodeno. A deficiência do
esfíncter cárdico pode gerar azia e refluxo.

Pregas gástricas: têm como função aumentar a superfície de absorção dentro do estômago.

* Deficiência do esfíncter cárdico pode gerar azia e refluxo.

INTESTINO DELGADO
Tem como função a absorção de nutrição e água. É dividido em 3 partes: duodeno, jejuno e
íleo.

DUODENO
 trajeto em formato de C ao redor da cabeça do pâncreas
 Presença de pregas circulares para aumentar a superfície de absorção e glândulas
duodenais.
Partes do duodeno:

1ª: parte superior

 Lig. hepatoduodenal
2ª: Descendente: contato com a cabeça do pâncreas.
 contém a papila maior do duodeno/ ampola hepatopancreática/ ampola de Vater, é
formada pela união do ducto pancreático com o ducto colédoco;
 a papila menor do duodeno;
 Esfíncter da ampola hepato-pancreática/de Oddi – controla a passagem da secreção
vinda da ampola.
3ª: Horizontal: os vasos mesentéricos superiores passam anteriormente a essa parte.

4ª: Ascendente

JEJUNO

Presença no quadrante superior esquerdo do abdome. Começa após o ângulo duodeno-jejunal


(Trutz).

a. Maior número de pregas circulares

b. Cor mais rosada devido à alta vascularização

c. Maior espessura.

d. Mais largo

e. Menor quantidade de gordura no mesentério

* Não há marco anatômico entre jejuno e íleo.

ÍLEO

Situado predominantemente no quadrante inferior direito do


abdome. Termina quando entra em contato com o ceco
(intestino grosso).

a. Menor número de pregas circulares.


b. Grande presença de fontículos linfáticos (placas de Peyer).

c. Mais gordura no mesentério.

OBS: Óstio ileocecal (ceco)

INTESTINO GROSSO !!!!!!!


Absorve a água e os eletrólitos; forma, armazena e elimina as fezes.

PARTES DO INTESTINO GROSSO

a. Ceco: possui o apêndice vermiforme, o qual está aderido ao mesoapêndice.

b. Colo ascendente: termina na flexura direita/ângulo hepático.

c. Colo transverso: está aderido ao mesocolo transverso. Termina na flexura esquerda/ângulo


esplênico.

d. Colo descendente: termina na flexura sigmóide.

e. Colo sigmoide: está aderido ao mesocolo sigmóide.

f. Reto

g. Canal anal: quando o reto se dirige caudalmente nos últimos 2 cm

h. Saculações do intestino grosso

i. Apêndices epiplóicos/omentais

j. Pregas semilunares: são internas

k. Valva ileocecal: é formada por 2 válvulas/lábios

l. Óstio do apêndice vermiforme: localizado no ceco.

m. Tênias do intestino grosso (são 3 tipos de tênias).

Tênia livre

Tênia omental

Tênia mesocólica.

* As tênias unem-se no reto, formando uma camada de músculo liso longitudinal.

o. Esfincter externo do ânus (músculo circular voluntário).

p. Esfincter interno do ânus (músculo circular involuntário).


FÍGADO
Está no quadrante superior direito

FACES HEPÁTICAS

a. Face diafragmática/superior
 recessos subfrênico do peritônio
 recesso hepatorrenal do peritônio

O recesso subfrênico do peritônio separa a face diafragmática do fígado


do diafragma e é dividido em áreas direita e esquerda pelo ligamento
falciforme, uma estrutura derivada do mesentério ventral no embrião. O
recesso hepatorrenal é uma parte da cavidade peritoneal no lado direito
entre o fígado, o rim direito e a glândula suprarrenal direita. Os recessos
subfrênico e hepatorrenal são contínuos anteriormente.

b. Face visceral/inferior
ESTRUTURAS HEPÁTICAS

a. Ligamento falciforme IMPRESSOES LOBO DIREITO

b. Ligamento redondo do fígado- De póstero para anterior


continuação do falciforme (VEIA
UMBILICAL) 1. Impressão supra-renal
2. Impressão renal MAIOR
c. Ligamento venoso meio q divide os lobos 3. Impressão duodenal (ao lado
inferiormente da renal)
4. Impressão cólica
d. Ligamento coronário: une o fígado ao
diafragma.
IMPRESSOES LOBO DIREITO
e. Ligamentos triangulares direito e
esquerdo: são as extremidades do De póstero para anterior
ligamento coronário.
1. Impressão esofágica (mais perto
f. Veias hepáticas direita, esquerda e do ligfalciforme)
intermédia. 2. Impressão gástrica

g. Fossa/impressão da vesícula biliar. q. Hilo hepático.

h. Sulco da veia cava inferior. 1. r. Ducto colédoco (anterior e mais à


direita – passa posterior ao
i. Sulco/fissura do ligamento redondo. estômago e à 1ª parte do
duodeno).
j. Sulco/fissura do ligamento venoso.
2. Artéria hepática própria c. Ducto colédoco + ducto pancreático
(esquerda). principal = ampola hepato-pancreática.
3. Veia porta (está posterior e é
intermediária entre o ducto e a As funções do fígado são: produzir a bile,
artéria). processar nutrientes e filtrar o sangue
venoso vindo do trato gastrointestinal.

OBS: A veia cava inferior passa pelo


a. Ducto hepático direito + ducto hepático fígado, MAS não entra no órgão.
esquerdo = ducto hepático comum.
A área nua n é coberta por peritoneo ( a
b. Ducto hepático comum + ducto cístico = única)
ducto colédoco.

LOBOS HEPÁTICOS

a. Lobo direito

b. Lobo esquerdo

OBS: A divisão do fígado em lobos direito e esquerdo pode ser feita de dois modos:
anatomicamente (que tem como critério o ligamento falciforme) e fisiologicamente (que tem
como critérios a vesícula biliar e a veia cava inferior, sendo considerada a mais importante
divisão).

a. Lobo caudado: próximo à veia cava inferior e fica entre a veia cava inferior e o ligamento
venoso.

b. Lobo quadrado: próximo à vesícula biliar e fica entre a vesícula biliar e o ligamento redondo.

VESÍCULA BILIAR !!!!!!


Armazena e emulsifica (concentra) a bile, que é produzida pelo fígado.

Está localizada entre o lobo direito e o lobo quadrado.

PARTES DA VESÍCULA BILIAR

a. Fundo - colo transverso

b. Corpo - 1ª parte do duodeno

c. Colo

Ducto cístico: faz parte das vias biliares.

Quando a bile é produzida pelo fígado e ejetada pelo ducto hepático comum, ela pode seguir
para a ampola hepato-pancreática ou ir para a vesícula biliar. Quando o esfíncter de Oddi está
fechado, a bile segue para a vesícula biliar em vez do ducto colédoco, pois a pressão no ducto
está mais alta, visto que o ducto está cheio.
Colecistocinina: substância liberada na corrente sanguínea que age contraindo a musculatura
da vesícula biliar e relaxando o esfíncter de Oddi.

- Cirurgia de Colecistectomia: remoção cirúrgica da vesícula biliar.

Bile – emulsifica a gordura

Suco pancreático: digere a gordura através de enzimas digestivas.

PÂNCREAS !!!!!!
Posterior ao estômago, cabeça voltada em direção à 2ª parte do duodeno. Não é peritonizado.

PARTES DO PÂNCREAS

a. Cabeça: à direita do colo do pâncreas. Está em contato com a 2ª parte do duodeno

b. Colo: anterior aos vasos mesentéricos superiores.

c. Corpo: à esquerda do colo do pâncreas.

d. Cauda: parte terminal, está em contato com o baço.

e. Processo uncinado: está atrás dos vasos mesentéricos superiores (parte do pâncreas)

f. Incisura pancreática.

g. Sulco dos vasos esplênicos.

Ducto pancreático principal (ducto de Wirsung): se junta ao ducto colédoco, formando a ampola
hepato-pancreática, drenando na papila maior.

Ducto pancreático acessório (ducto de Santorini): drena na papila menor do duodeno (cranial à
papila maior). É uma variação anatômica, nem todas as pessoas possuem (apenas 30%
possui).

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