1) Existe um gradiente de pressão intrapleural no pulmão, com pressões mais negativas nas regiões superiores do que nas inferiores.
2) Isso causa volumes alveolares maiores nas regiões superiores, resultando em menor ventilação por unidade de volume nessas regiões.
3) A perfusão pulmonar é maior nas regiões inferiores devido aos efeitos hidrostáticos, levando a menores relações V/Q nas regiões dependentes.
1) Existe um gradiente de pressão intrapleural no pulmão, com pressões mais negativas nas regiões superiores do que nas inferiores.
2) Isso causa volumes alveolares maiores nas regiões superiores, resultando em menor ventilação por unidade de volume nessas regiões.
3) A perfusão pulmonar é maior nas regiões inferiores devido aos efeitos hidrostáticos, levando a menores relações V/Q nas regiões dependentes.
1) Existe um gradiente de pressão intrapleural no pulmão, com pressões mais negativas nas regiões superiores do que nas inferiores.
2) Isso causa volumes alveolares maiores nas regiões superiores, resultando em menor ventilação por unidade de volume nessas regiões.
3) A perfusão pulmonar é maior nas regiões inferiores devido aos efeitos hidrostáticos, levando a menores relações V/Q nas regiões dependentes.
A pressão superficial intrapleural não uniforme em todo o tórax. Medidas precisas
feitas para determinar as pressões superficiais intrapleurais de tórax intactos na posição ereta mostraram o que ocorre: a pressão superficial intrapleural é menos negativa nas regiões inferiores do tórax, dependentes da gravidade, que nas regiões superiores, não dependentes. Existe um gradiente de pressão superficial intrapleural, de modo que, para cada centímetro de deslocamento descendente vertical sobre o pulmão (das regiões não dependentes para as regiões dependentes), a pressão superficial intrapleural aumenta em cerca de +0,2 a 0,5 cmH2 0. Esse gradiente é causado aparentemente pela gravidade e pelas interações mecânicas entre o pulmão e a parede torácica. A influência desse gradiente da pressão superficial intrapleural sobre a ventilação alveolar regional pode ser explicada pela previsão de seu efeito sobre os gradientes de pressão transpulmonar nas regiões superiores e inferiores do pulmão. A pressão alveolar é igual a zero em ambas as regiões do pulmão para a CRF. Já que a pressão intrapleural é mais negativa nas regiões superiores do pulmão que nas regiões inferiores, a pressão transpulmonar (alveolar menos intrapleural) é maior nas regiões superiores do pulmão que nas regiões inferiores. Considerando-se que os alvéolos nas regiões superiores do pulmão estão sujeitos a maiores pressões de distensão que aqueles localizados nas regiões mais dependentes do pulmão, eles têm volumes maiores que os alvéolos localizados nas regiões mais dependentes. É essa diferença no volume que ocasiona a diferença na ventilação entre os alvéolos localizados nas regiões dependentes e não dependentes do pulmão. As regiões do pulmão que dependem da gravidade recebem mais ventilação por unidade de volume do que as regiões superiores do pulmão quando se está respirando nas proximidades da CRF. A razão para essa diferença regional na ventilação é que existe um gradiente da pressão superficial pleural, que provavelmente é causado pela gravidade e pela interação mecânica do pulmão e da parede torácica. A pressão superficial pleural é mais negativa nas regiões não dependentes do pulmão e, desse modo, os alvéolos nessas regiões esráo sujeitos a pressões transpulmonares mais altas. Como resultado, esses alvéolos têm maiores volumes do que os localizados nas regiões mais dependentes do pulmão e ficam, portanto, em uma porção menos íngreme de suas curvas de pressão-volume. Esses alvéolos menos complacentes modificam seu volume muito menos a cada incursão respiratória do que aqueles nas regiões mais dependentes. As regiões do pulmão que dependem mais da gravidade também recebem mais fluxo sanguíneo por unidade de volume do que as regiões superiores do pulmão. A razão disso é que a pressão intravascular nas regiões inferiores do pulmão é mais alta em virtude dos efeitos hidrostáticos. Os vasos sanguíneos nas regiões mais dependentes do pulmão são, portanto, mais distendidos, ou então mais vasos são perfundidos em virtude do recrutamento, de modo que há menos resistência em relação ao fluxo sanguíneo nas regiões inferiores do pulmão. A diferença de perfusão da região inferior do pulmão para a superior é maior que a diferença de ventilação. Por causa disso, a relação de ventilação-perfusão é relativamente baixa nas regiões do pulmão que mais dependem da gravidade e mais alta nas regiões superiores do pulmão. Se a pressão de perfusão pulmonar for baixa - por exemplo, em virtude de uma hemorragia- ou se a pressão alveolar for alta, em razão de uma ventilação com pressão positiva e com pressão expiratória final positiva, ou se esses dois fatores estiverem presentes, poderão existir áreas de zona 1 com relações de ventilação-perfusão infinitas nas panes superiores do pulmão.