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LICENCIATURA EM MÚSICA
Em resumo, este artigo fala sobre como a música pode ser um pivô se
tratando do controle das emoções e a maneira que esta trabalha beneficamente na
saúde humana. O presente estudo tem como proposta temática sobre a
musicoterapia, tendo como referência a importância educação musical nas escolas,
visto que este conteúdo formativo faz parte da previsão da Lei 11.769, de 18 de
Agosto de 2008, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBN, Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 para dispor sobre a obrigatoriedade
do ensino da música na educação básica. No entanto, na reforma da LDBN,
proposta pelo Governo de Michel Temer houve um retrocesso ao incorporar a
música ao ensino de Artes.
A educação musical ainda não faz parte da grade curricular obrigatória das
redes de ensino, até mesmo a nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC não
trouxe o conteúdo Música, no entanto, fez referência ao mesmo como parte das
aprendizagens de Linguagens Português e Inglês, Artes, nas Ciências Humanas
como conteúdo de História e Ensino Religioso. No entanto, não houve uma proposta
curricular específica, o que em certa forma colocou esse relevante campo de
aprendizagem como um conhecimento interdisciplinar.
O problema de pesquisa teve como questionamento: qual a importância da
musicoterapia e educação musical nas escolas? A hipótese norteadora desse
estudo teve como defesa os benefícios da musicoterapia no ambiente escolar e a
defesa da educação musical como conteúdo curricular e não como aprendizagem
interdisciplinar, como tem sido feito nas escolas contemporâneas.
A escolha do tema de musicoterapia foi motivada desde as demandas
encontradas no contexto escolar visto que há inúmeras situações que levam
educadores e alunos ao estresse, desde ambientes pouco ventilados, conflitos entre
alunos, conflitos entre alunos e professores, alunos com problemas emocionais uma
série de situações que podem prejudicar o desempenho dos estudantes. A
Secretaria Municipal de Ensino de Governador Valadares, por meio da Escola em
Tempo Integral introduziu a música como área de estudo em oficinas, o que tem sido
um passo em direção ao reconhecimento desse importante conteúdo como
obrigatório na grade curricular.
O objetivo geral é abordar a musicoterapia como importante recurso no a ser
aplicado no ambiente educacional. Como objetivos específicos: Discutir a
musicoterapia como uma prática integrativa reconhecida pelo Ministério da Saúde;
refletir sobre a musicoterapia como importante recurso para diminuição do estresse,
aumentar a concentração, autoconhecimento; apontar a necessidade do
reconhecimento da música como conteúdo curricular.
A metodologia de pesquisa é de revisão bibligráfica, por isso serão
consultados autores, obras, estudos que discutem sobre a importância da
musicoterapia e seus benefícios no ambiente escolar. As principais ferramentas de
busca eletrônica: Google Books, Scholar Google, Scielo. Os principais descritores:
música, musicoterapia, educação músical.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A influência da Música sobre o Ser Humano
A música e sua influência tem sido discutida por estudiosos de várias áreas
do conhecimento. “Embora não se saiba, ao certo, o papel evolutivo desempenhado
por ela, não se pode negar sua importância em nossas vidas, dada sua onipresença,
independente da cultura em que está inserida.” (ROCHA & BOGGIO, 2013, p.132).
De acordo com Alvim (20050, em relação à influência da música esta não é
utilizada como um fim em si mesma, seu valor terapêutico não está em sua relação
com a qualidade nem a perfeição das suas execuções, seu efeito obedece em
primeiro lugar a influência que ela exerce sobre os seres humanos, dos sons, origem
da música, cujo valor curativo, prejudicial ou negativo serão evidentes a medida em
que vai se desenvolvendo essa história ponto observa-se também que em todos os
tempos a música tem originado infinitas formas de relação, estas constitui a pedra
fundamental da musicoterapia .
A música também funciona como elemento reforçador do comportamento,
por isso, ao buscar a prática integrativa da musicoterapia é possível selecionar as
ações que precisaram ser condicionadas para a melhoria do estresse, problemas
emocionais, entre outros elementos que precisam ser trabalhados com o sujeito.
Nesse sentido,
2. CONTEXTUALIZAÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3. MUSICOTERAPIA
https://minutosaudavel.com.br/musicoterapia/
https://saude.abril.com.br/bem-estar/o-que-e-a-musicoterapia/
4. EDUCAÇÃO MUSICAL
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/pedagogia/musica-na-escola
https://musicaemercado.org/educacao-musical-nas-escolas/
https://ppge.educacao.ufrj.br/teses2016/tlhaislobosque.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32622019000100125
5. REFERÊNCIAS
Disponível em : <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822009000100013&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em 05 de Outubro de 2020.
ROCHA, Viviane Cristina da; BOGGIO, Paulo Sérgio. A música por uma óptica
neurocientífica. Per musi, v. 27, p. 132-140, 2013. Disponível em:<
https://www.scielo.br/pdf/pm/n27/n27a12.pdf.> Acesso em: 02 set. 2020.
SANTOS, Jessyca Marina Carneiro Gomes dos; LOPES, Pablo Queiroz. Teoria
quântica e terapia vibracional, uma nova visão a ser inserida nas práticas
integrativas e complementares: uma revisão da literatura. Revista Saúde Quântica,
v. 5, n. 5, p. 142-176, 2016. Disponível
em:<https://www.uninter.com/revistasaude/index.php/saudequantica/article/view/
620/340.> Acesso em: 02 set. 2020.