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ESTER GUIMARÃES DE OLIVEIRA - RA 8089779

GABRIEL DAL SANTOS - RA 8072741


JEMIMA VIEIRA DE ALMEIRA BATISTA - RA 8099351
LÍDIA COELHO PEDROSA - RA 8073680
MANOEL PEREIRA DA SILVA - RA 8033295

LICENCIATURA EM MÚSICA

MUSICOTERAPIA E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO


MUSICAL NAS ESCOLAS

Trabalho apresentado ao Claretiano -


Centro Universitário para a disciplina de
Metodologia da Pesquisa Cientifica como
requisito para aprovação na disciplina.

Tutor(a) Sara Cecilia Cesca/ Rafael


Menari Archanjo

GOVERNADOR VALADARES - MG (POLO)


GUARAPUAVA – PR (POLO)
2020
1. INTRODUÇÃO

Este artigo origina-se de leituras em bibliografias que tratam sobre a


musicoterapia e sua ação terapêutica no desenvolvimento intelectual de crianças e
adolescentes em ambiente escolar, e sobre como a mesma também conduz os
indivíduos de forma que tenham uma absorção de conhecimento diferenciado,
devido a influências e recursos positivos que a música pode transmitir para o
cérebro, intercedendo como um componente para mudanças comportamentais;
alterando comportamentos físicos e psíquicos; influenciando na coordenação
motora, e temas referentes a eficácia da música em pessoas que tenham algum tipo
de transtorno psíquico e/ou doenças neurológicas.

Em resumo, este artigo fala sobre como a música pode ser um pivô se
tratando do controle das emoções e a maneira que esta trabalha beneficamente na
saúde humana. O presente estudo tem como proposta temática sobre a
musicoterapia, tendo como referência a importância educação musical nas escolas,
visto que este conteúdo formativo faz parte da previsão da Lei 11.769, de  18 de
Agosto de 2008, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBN, Lei 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 para dispor sobre a obrigatoriedade
do ensino da música na educação básica. No entanto, na reforma da LDBN,
proposta pelo Governo de Michel Temer houve um retrocesso ao incorporar a
música ao ensino de Artes.
A educação musical ainda não faz parte da grade curricular obrigatória das
redes de ensino, até mesmo a nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC não
trouxe o conteúdo Música, no entanto, fez referência ao mesmo como parte das
aprendizagens de Linguagens Português e Inglês, Artes, nas Ciências Humanas
como conteúdo de História e Ensino Religioso. No entanto, não houve uma proposta
curricular específica, o que em certa forma colocou esse relevante campo de
aprendizagem como um conhecimento interdisciplinar.
O problema de pesquisa teve como questionamento: qual a importância da
musicoterapia e educação musical nas escolas? A hipótese norteadora desse
estudo teve como defesa os benefícios da musicoterapia no ambiente escolar e a
defesa da educação musical como conteúdo curricular e não como aprendizagem
interdisciplinar, como tem sido feito nas escolas contemporâneas.
A escolha do tema de musicoterapia foi motivada desde as demandas
encontradas no contexto escolar visto que há inúmeras situações que levam
educadores e alunos ao estresse, desde ambientes pouco ventilados, conflitos entre
alunos, conflitos entre alunos e professores, alunos com problemas emocionais uma
série de situações que podem prejudicar o desempenho dos estudantes. A
Secretaria Municipal de Ensino de Governador Valadares, por meio da Escola em
Tempo Integral introduziu a música como área de estudo em oficinas, o que tem sido
um passo em direção ao reconhecimento desse importante conteúdo como
obrigatório na grade curricular.
O objetivo geral é abordar a musicoterapia como importante recurso no a ser
aplicado no ambiente educacional. Como objetivos específicos: Discutir a
musicoterapia como uma prática integrativa reconhecida pelo Ministério da Saúde;
refletir sobre a musicoterapia como importante recurso para diminuição do estresse,
aumentar a concentração, autoconhecimento; apontar a necessidade do
reconhecimento da música como conteúdo curricular.
A metodologia de pesquisa é de revisão bibligráfica, por isso serão
consultados autores, obras, estudos que discutem sobre a importância da
musicoterapia e seus benefícios no ambiente escolar. As principais ferramentas de
busca eletrônica: Google Books, Scholar Google, Scielo. Os principais descritores:
música, musicoterapia, educação músical.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A influência da Música sobre o Ser Humano

A música causa forte influência no comportamento das pessoas, por isso, ao


discutir a possibilidade de utilização da mesma, surge a proposta de práticas que
visam melhorar as condições físicas e mentais, bem como provoca emoções nos
ouvintes ou apreciadores. Nesse sentido,
[...] não se pode negar que o fenômeno musical é mais complexo e pode
evocar diversas nuances diferentes de emoções nos ouvintes. No entanto,
as emoções básicas são um princípio ao estudo de emoções evocadas por
música. Dessa forma, apesar dos grandes avanços na última década,
estudos apontam para o desenvolvimento de uma série de novos rumos,
buscando a resolução das dúvidas acerca desse fenômeno tão caro ao ser
humano. (ROCHA & BOGGIO, 2013, p.140).

A música e sua influência tem sido discutida por estudiosos de várias áreas
do conhecimento. “Embora não se saiba, ao certo, o papel evolutivo desempenhado
por ela, não se pode negar sua importância em nossas vidas, dada sua onipresença,
independente da cultura em que está inserida.” (ROCHA & BOGGIO, 2013, p.132).
De acordo com Alvim (20050, em relação à influência da música esta não é
utilizada como um fim em si mesma, seu valor terapêutico não está em sua relação
com a qualidade nem a perfeição das suas execuções, seu efeito obedece em
primeiro lugar a influência que ela exerce sobre os seres humanos, dos sons, origem
da música, cujo valor curativo, prejudicial ou negativo serão evidentes a medida em
que vai se desenvolvendo essa história ponto observa-se também que em todos os
tempos a música tem originado infinitas formas de relação, estas constitui a pedra
fundamental da musicoterapia .
A música também funciona como elemento reforçador do comportamento,
por isso, ao buscar a prática integrativa da musicoterapia é possível selecionar as
ações que precisaram ser condicionadas para a melhoria do estresse, problemas
emocionais, entre outros elementos que precisam ser trabalhados com o sujeito.
Nesse sentido,

Existem vários motivos pelos quais a música com condições de significados


como elemento central do conto o motivo importante é que, diante das
possibilidades ilimitadas nas quais a música Pode ser disposta e
apresentada, ela tem medo de alcançar o maior número de pessoas e
motivados por um período mais extenso. As possibilidade de diversificação
das atividades musicais, portanto, então não se possível a satisfação de
necessidades individuais sendo que, Além disso, passa-se em geral um
período bem longo antes que se alcance o ponto de saturação diante da
música. (RUDD, 1990, p.51).

Dessa forma, a musicoterapia cumpre papel terapêutico e até mesmo


educativo das emoções e do comportamento, reforçando valores, ideias e elementos
culturais, o que coloca a relevância da mesma aplicada como formação na
Educação Básica e elemento facilitador de aprendizagem.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A música causa forte influência no comportamento das pessoas, por isso, ao


discutir a possibilidade de utilização da mesma, surge a proposta de práticas que
visam melhorar as condições físicas e mentais, bem como provoca emoções nos
ouvintes ou apreciadores. Nesse sentido,
[...] não se pode negar que o fenômeno musical é mais complexo e pode
evocar diversos nuances diferentes de emoções nos ouvintes. No entanto,
as emoções básicas são um princípio ao estudo de emoções evocadas por
música. Dessa forma, apesar dos grandes avanços na última década,
estudos apontam para o desenvolvimento de uma série de novos rumos,
buscando a resolução das dúvidas acerca desse fenômeno tão caro ao ser
humano. (ROCHA & BOGGIO, 2013, p.140).
A música e sua influência têm sido discutida por estudiosos de várias áreas
do conhecimento. “Embora não se saiba, ao certo, o papel evolutivo desempenhado
por ela, não se pode negar sua importância em nossas vidas, dada sua onipresença,
independente da cultura em que está inserida.” (ROCHA & BOGGIO, 2013, p.132).
De acordo com Alvim (20050, em relação à influência da música, esta não é
utilizada como um fim em si mesma, já que seu valor terapêutico não está em sua
relação com a qualidade nem a perfeição das suas execuções, pois seu efeito
obedece em primeiro lugar a influência que ela exerce sobre os seres humanos, dos
sons, origem da música, cujo valor curativo, prejudicial ou negativo serão evidentes
na medida em que vai se desenvolvendo essa história ponto observa-se também
que em todos os tempos a música tem originado infinitas formas de relação, estas
constitui a pedra fundamental da musicoterapia .
Segundo Barrocal (2011), A musicoterapia é definida pela American Music
therapy Association como uma profissão cujo campo é a saúde, uma vez que a
música utiliza atividades para tratar necessidades físicas, sociais e, psicológicas de
pessoas em todas as cidades.
A musicoterapia tem atuado de modo ativo na modificação comportamental,
por isso têm sido utilizada dentro das mais variadas terapias e abordagens clínicas.
Nesse sentido cabe ressaltar que:
Desde que os musicoterapeutas começaram a explorar as possibilidades
aplicação de métodos comportamentais tais como condicionamento,
descondicionamento, anulação, dessensibilização, desempenho de papéis
(role-playing), etc., surge um número crescente de pesquisas que passaram
a incorporar o campo da musicoterapia no extenso corpo de técnicas de
agonistas e vice-versa e a estabelecer desse modo procedimentos
musicoterápico junto as mais linhas científicas. (RUDD, 1990, p.50).

A música também funciona como elemento reforçador do comportamento, por


isso, ao buscar a prática integrativa da musicoterapia é possível selecionar as ações
que precisaram ser condicionadas para a melhoria do estresse, problemas
emocionais, entre outros elementos que precisam ser trabalhados com o sujeito.
Nesse sentido:

Existem vários motivos pelos quais a música com condições de significados


como elemento central do conto o motivo importante é que, diante das
possibilidades ilimitadas nas quais a música Pode ser disposta e
apresentada, ela tem medo de alcançar o maior número de pessoas e
motivados por um período mais extenso. As possibilidades de diversificação
das atividades musicais e Bíblia, portanto, então não se possível a
satisfação de necessidades individuais sendo que, Além disso, passa-se em
geral um período bem longo antes que se alcance o ponto de saturação
diante da música. (RUDD, 1990, p.51).

De acordo com Barrocal (2011), a musicoterapia é um processo de


intervenção sistemática, no qual ajuda o paciente a obter a saúde através de
experiências musicais e de relações que irão desenvolver as forças dinâmicas da
troca, abrindo os canais de comunicação por meio do som, o gesto, o movimento, o
silêncio, em contexto não verbal da terapia, em que se situa a técnica de relação ao
contexto verbal.
As práticas integrativas e complementares tiveram importante passo de
consolidação por meio da Portaria N° 702, de 21 de março de 2018, que alterou a
Portaria de Consolidação N 2/GM/MS/2017 com o propósito de inclusão de novas
práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC, a
musicoterapia aparece como cantoterapia. Nesse sentido:

[...] cantoterapia: prática expressiva que utiliza a atividade artística do


canto, por meio de exercícios musicais, para atuar sobre o corpo e a
emoção, estimulando e propiciando uma forma de autoconhecimento
e fortalecimento do eu. Auxilia a destravar emoções reprimidas,
trabalhando numa perspectiva de melhorar os aspectos psicológicos
e corporais do indivíduo. (BRASIL, 2018, p.1).
Cabe reforçar que as práticas integrativas e complementares trazem consigo
os fundamentos de um novo modelo de saúde, onde o paciente ou usuário do
sistema público de saúde possa ser protagonista do seu quadro de qualidade de
vida, nesse entendimento,

Através dessas práticas estimula os usuários a encontrar uma forma de se


responsabilizar pela sua saúde e de viver mais saudável, apresentando
como resposta a muitos limites e lacunas paradigmáticos, diagnóstico-
terapêuticos e políticos da medicina convencional. O tempo se passa e com
isso aparecem mais comprovações científicas que vão construindo algo
sólido para a utilização das práticas Integrativas e Complementares (dentre
elas a terapia vibracional frequêncial) no tratamento e prevenção de
qualquer doença, não existindo espaço para dúvidas quanto a sua
legitimidade. (SANTOS & LOPES, 2016, p.168).

A musicoterapia melhora a qualidade de vida das pessoas saudáveis e ainda


atende as necessidades de crianças e adultos com disfunções ou enfermidades.
Suas intervenções podem melhorar o bem-estar, controlar o estresse, diminuir a dor,
expressar sentimentos, potenciar a memória, além de melhorar a comunicação e
facilitar a reabilitação física. (BARROCAL, 2011).

3. MUSICOTERAPIA

https://minutosaudavel.com.br/musicoterapia/
https://saude.abril.com.br/bem-estar/o-que-e-a-musicoterapia/

4. EDUCAÇÃO MUSICAL

https://www.nucleodoconhecimento.com.br/pedagogia/musica-na-escola

https://musicaemercado.org/educacao-musical-nas-escolas/

https://ppge.educacao.ufrj.br/teses2016/tlhaislobosque.pdf

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32622019000100125
5. REFERÊNCIAS

Disponível em : <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822009000100013&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em 05 de Outubro de 2020.

Os efeitos benéficos da musicoterapia no contexto educacional


https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/96/241

Significados e sentidos da música: uma breve composição a partir da


psicologia histórico-cultural
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
73722007000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

ALVIN, Juliette. Musicoterapia. Barcelona: Paidós, 2005.

BARROCAL, Jordi A. Jauset. Música y neurociencia: la musicoterapia. Barcelona:


Editorial UOC, 2011.

BECKER, Leonita; BARRETO, Sidirley de Jesus. A importância da Musicoterapia na


redução do estresse escolar. Revista Recrearte, n. 3, 2005. Disponível em:<
http://www.iacat.com/Revista/recrearte/recrearte03/musicoterapia2.htm.> Acesso
em: 15 out. 2020.

BRASIL. Lei 11.769, de  18 de Agosto de 2008. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm.>
Acesso em: 11 out. 2020.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394 de 20 de


Dezembro de 1996. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.> Acesso em: 11 out. 2020.

BRASIL. Lei 11.769, de  18 de Agosto de 2008. Disponível


em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm.>
Acesso em: 11 out. 2020.

BRASIL. Portaria N° 702, de 21 de Março de 2018. Disponível em:<


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.html.>
Acesso em: 02 set. 2020.
CRESTANA, Hilara Ballestero Machado. Educação Musical e Musicoterapia:
complementaridades. Faculdades Metropolitanas Unidas, Campus Santo Amaro,
São Paulo, 2009. Disponível em:< https://books.google.com.br/books?
id=pMFxDwAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false.>
Acesso em: 02 set. 2020.

ROCHA, Viviane Cristina da; BOGGIO, Paulo Sérgio. A música por uma óptica
neurocientífica. Per musi, v. 27, p. 132-140, 2013. Disponível em:<
https://www.scielo.br/pdf/pm/n27/n27a12.pdf.> Acesso em: 02 set. 2020.

RUUD, Even. Caminhos da musicoterapia. São Paulo: Summus, 1990.

SANTOS, Jessyca Marina Carneiro Gomes dos; LOPES, Pablo Queiroz. Teoria
quântica e terapia vibracional, uma nova visão a ser inserida nas práticas
integrativas e complementares: uma revisão da literatura. Revista Saúde Quântica,
v. 5, n. 5, p. 142-176, 2016. Disponível
em:<https://www.uninter.com/revistasaude/index.php/saudequantica/article/view/
620/340.> Acesso em: 02 set. 2020.

SANTOS, Carolina Ferreira. MUSICOTERAPIA NA EDUCAÇÃO: convergências e


divergências no contexto escolar. Revista InCantare, 2014. Disponível em:<
http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/incantare/article/view/262/pdf_10.>
Acesso em: 12 out 2020.

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