Pra começar, pensemos, há diversos tipos diferentes de organizações, algumas são orientadas

para o lucro, enquanto outras, são sem fins lucrativos como por exemplo as ONGS e
organizações do setor público.

Definição de marketing: satisfação dos consumidores, competitividade e obtenção de lucro.

No setor público entretanto, precisamos substituir o termo consumidores, por cidadãos.

Consumidores são a parcela de cidadãos com poder aquisitivo, ou seja, quando falamos de
marketing no setor público, estamos ignorando o poder aquisitivo do cidadão, esquecendo por
enquanto da influência do poder econômico da sociedade.

De forma até mais óbvia, precisamos também abandonar as ideias de competição. Muitas
organizações públicas são monopolistas, mas isso não quer dizer que elas possam abandonar o
marketing e mesmo aquelas que atuam em conjunto com outras organizações, como é o caso,
por exemplo, das universidades públicas no Brasil, as ferramentas de marketing podem e
devem ser utilizadas já que é preciso satisfazer as diferentes necessidades de diferentes
públicos, algumas vezes, até conflitantes, as universidades privadas podem estreitar o alvo
para uns e possíveis alunos, mas quando falamos em universidades públicas, precisamos
ampliar o alvo para toda sociedade, alunos ou não.

São os objetivos que podem ser descritos como: ‘’melhorar a qualidade do ensino no país ‘’
assim, note que as universidades privadas não estariam concorrendo com as públicas, mas sim,
ajudando-as alcançar os seus objetivos.

Por outro lado, sob uma ótica lucrativa, as universidades públicas sim podem ser vistas como
concorrentes pelas privadas, pois retiram do mercado parte dos consumidores dos serviços
delas.

Por fim, agora vimos o que diferencia a ótica privada da ótica pública, e a importância da
administração mercadológica.