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Teste de avaliação sumativa 3 · Matriz Versão B

LAB7DP
Escola ________________________________
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Matriz do teste de avaliação sumativa 3 (versão B)

Porto Editora
Data do teste _____________ Disciplina: Português, 7.º ano Duração do
teste_______

Domínios Conteúdos N.º de itens Tipologia de questões Cotação

Oralidade Texto expositivo: Itens de seleção:


4 12
(Compreensão) – sentido global do texto. – escolha múltipla.

Itens de seleção:
Leitura Texto informativo: 5 15
– escolha múltipla;
– sentido global do texto.
– ordenação.

Texto narrativo:
– ideias principais; Item de seleção:
Educação – sensações (táteis, – escolha múltipla.
visuais, auditivas); 6 23
Literária Itens de construção:
– recursos expressivos;
– narrador participante – resposta curta.
(marcas).

Tipos de sujeito.
Frase complexa.
Itens de seleção:
Orações coordenadas. – associação;
Gramática Conjunções coordenativas. 6 – escolha múltipla. 20
Tempos e modos verbais. Itens de construção:
– resposta curta.
Funções sintáticas.
Discurso direto e indireto.

Autorretrato:
– extensão;
– tema;
– pertinência da informação;
– estrutura;
Escrita – marcas de 1.ª pessoa; 1 Item de construção: 30
– coesão textual; – resposta extensa.
– vocabulário;
– sintaxe;
– morfologia;
– pontuação;
– ortografia.

Professor(a) ____________________________________ Turma _______

Livro aberto, 7.º ano – Testes de avaliação sumativa


Teste de avaliação sumativa 3 Versão B

Nome N.º Turma: Data

Avaliação Professor(a)

GRUPO I

Segue estes passos:


a. Lê, com atenção, os itens abaixo.
b. Ouve a gravação áudio do texto de enciclopédia intitulado “Desertos”, tirando as notas que
consideres importantes.
c. Responde aos itens que se seguem.
d. Ouve o texto pela segunda vez, para verificares as tuas respostas.

1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido
do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1. No início do texto, refere-se que


a. todos os desertos se caracterizam por terem temperaturas elevadas.
b. anualmente as áreas semidesérticas recebem menos de 15 centímetros de chuva.
c. pode haver montanhas e planícies rochosas nos desertos.

1.2. Os desertos são locais onde a vida se faz notar


a. sobretudo durante o dia.
b. principalmente durante a noite.
c. de igual forma durante o dia e a noite.

1.3. A perda de habitats no deserto


a. é causada pela atividade humana.
b. é uma das consequências das diferenças de temperatura.
c. tem ocorrido desde o início do século XX.

2. Seleciona todas as opções que correspondem a informações referidas no texto.

A. Alguns desertos são ambientes frios.

B. Em condições extremas, neva nos desertos.

C. Os seres que vivem no deserto conseguem sobreviver muito tempo sem chuva.
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D. Alguns dos animais que pastam nos desertos são as ovelhas e as cabras.
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E. O Saara é um dos maiores desertos do mundo.

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GRUPO II
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Texto A

Lê o texto.

(Sobre)Viver no deserto
Viver no deserto não é fácil. As temperaturas abrasadoras, a areia escaldante, a
falta de água, a difícil sobrevivência de humanos e animais são algumas das
principais dificuldades. Mas, durante séculos, vários povos têm conseguido subsistir
nestas condições como, por exemplo, estes que te apresentamos: os bosquímanos e
os berberes.
5

Os bosquímanos, da África Austral


Desde há milhares de anos que são caçadores recoletores, ou seja, caçam os animais
de que se alimentam – utilizando arco e flecha, dardos e outro tipo de instrumentos que
não as armas de fogo – e recolhem o que a natureza lhes dá. São também pastores,
normalmente de cabras, cujo leite também aproveitam como alimento.
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Língua: Falam koisan ou khoisan, cuja característica mais marcante é o uso dos ‘cliques’,
fonemas específicos que produzem fazendo estalinhos com a língua ao aspirar o ar.
Habitação: As suas habitações podem ser, em alguns casos, grutas, mas também erguem
cabanas através de uma armação de ramos coberta com erva, barro e estrume de animais
ou esteiras e peles.
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Artesanato: Talham e usam vasilhas de madeira. Dominam a cestaria e também a
cerâmica.
Os bosquímanos comem o que caçam e os ensinamentos da caça são passados desde
cedo aos mais novos. As reuniões da comunidade são momentos muito importantes de
comunhão e celebração.
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Berberes, do Norte de África
Vivem no deserto do Saara. No verão, as temperaturas durante o dia podem chegar aos
55 ºC e, à noite, no inverno, podem mesmo ser negativas. Os povos berberes a tudo isto
parecem resistir. Estão desde sempre ligados ao comércio. As grandes caravanas –
primeiro transportadas por humanos, depois por burros e só muito mais tarde por camelos
25 – tinham quase sempre chefes berberes. Hoje ainda é assim, embora os membros destas
tribos já se sirvam em alguns casos, por exemplo, da tecnologia GPS para se deslocarem
de um ponto ao outro do deserto.
Língua: A língua berbere tem origens africanas e asiáticas.
Habitação: Os nómadas do deserto vivem em tendas transportáveis: uma armação de
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paus que cobrem com tecidos de algodão ou de pelo de cabra tingidos de preto ou com
peles de cabra e ovelha tingidas de vermelho. Dispõem-nas em círculo, em linha ou em
duas linhas paralelas.

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Artesanato: Dominam quase todas as artes tradicionais, mas a cerâmica e a cestaria


são tipicamente berberes.
Os camelos são os seus grandes companheiros nas viagens pelo deserto. O chá de
hortelã fortemente açucarado ajuda a hidratar e a manter a energia.
in www.visao.sapo.pt, 10-08-2015 (adaptado e consult. em 29-01-2020)

1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido
do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
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1.1. No seu quotidiano, o povo bosquímano
a. contacta frequentemente com o povo berbere.
b. alimenta-se da caça e do que está disponível na natureza.
c. caça com arco e flecha, dardos e armas de fogo.
d. desvaloriza a vida comunitária.

1.2. As habitações dos bosquímanos são


a. essencialmente grutas e cabanas.
b. tendas cobertas de pelo de cabra.
c. dispostas em círculo ou em linhas paralelas.
d. locais onde simultaneamente se dorme e trabalha.

1.3. Ao nível da economia, os berberes


a. vivem exclusivamente da cerâmica e da cestaria.
b. são caçadores recoletores e pastores.
c. dedicam-se ao comércio e às artes tradicionais.
d. comercializam camelos e tecidos de algodão.

1.4. Atualmente, ao viajar, o povo berbere


a. utiliza os camelos como meio de transporte.
b. desloca-se em caravanas transportadas por cavalos.
c. recorre frequentemente à tecnologia GPS.
d. comunica com outros povos por meio de gestos.

2. As alíneas apresentadas, de A a F, referem-se a informações do texto. Escreve a sequência


de letras que corresponde à ordem pela qual essas informações surgem no texto.
A. Especificidade da língua falada pelos bosquímanos.
B. Modo de hidratação dos berberes.
C. Principais dificuldades da vida no deserto.
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D. Materiais com que são feitas as casas dos bosquímanos.


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E. Evolução da forma de viajar em caravanas.
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F. Temperaturas recorrentes no deserto do Saara.

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Texto B

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Lê o texto seguinte.

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O acampamento
Será difícil alguém compreender, olhando para mim nos dias de hoje, que também eu nasci e
cresci neste deserto. Os meus pais, e mais gente ainda, fixaram-se, por um certo tempo, numa
enorme clareira povoada por alguns animais e por algumas plantas e palmeiras a que chamam,
nos locais eleitos, oásis. Nesse oásis havia muita água. Era uma correnteza subterrânea que
5 deslizava profundamente no subsolo e que os meus pais e todos os outros homens e mulheres
desta comunidade conseguiram fazer com que vibrasse e cantasse e brilhasse sob o céu sempre
em fogo. A água. E assim rebentaram plantas e mais plantinhas rasteiras e até algumas flores, as
palmeiras explodiram em frutos; estranhos animais, alguns muito perigosos, aproximaram-se de
nós; foram nascendo novos burros, novos camelos, novas cabras, novos cães, novos humanos. E
10 ali se criou um pequeno núcleo de vida que poderia, à primeira vista, parecer que nunca mais
acabaria, que nunca mais teria um fim, que se desenvolveria e se transformaria, mas não. Estes
homens e mulheres nunca se fixaram. [...]
Também eu brinquei com os cães, com as cabras, com as crias de camelo; também eu subi às
dunas e por elas me deixei escorregar numa alegria infantil, guiado sempre pelo sonho de subir
15 mais alto; também senti e sinto as assombrações da sede; naveguei nas ondas de areia; deixei-
me esvoaçar e sobrevoei, vezes sem conta, o meu acampamento e parecia que tudo e todos
tinham um sentido a cumprir, um estado de sentimentos inquietantes, mas nunca inquietos.
Quantas vezes ali fiquei, despido, sem as minhas roupagens, apenas para sentir o vento da noite;
quantas vezes segui com o olhar aquelas silhuetas escuras e rápidas que eram os homens a
20 andar ou mesmo a correr; quantas vezes ouvi e adormeci ao som de músicas desalinhadas
tocadas nos instrumentos que a natureza ali produzia […].
Neste acampamento que descrevo, e onde nasci, aprendi tudo o que sei hoje. Aprendi a viver
com o Sol e a Lua, aprendi a viver e a perceber que dependo, unicamente, da natureza. Talvez
isto seja estranho para quem lê esta descrição do meu início de vida, mas esta é a verdade. É que
25 uma pessoa que nasça no deserto não é a mesma pessoa, ainda que seja a mesma, que nasce
numa cidade ou no campo ou nas praias ou no Norte ou no Sul. Podia ser, mas não é! Quero eu
dizer que, dependendo do local onde se nasce, a pessoa se forma, se desenvolve e se desenha
na vida. O deserto é diferente? Sim, para mim foi muito diferente.

Cristina Carvalho, Quatro Cantos do Mundo, Ed. Planeta Manuscrito, 2014 (págs. 54-57, com supressões)

1. No primeiro parágrafo, o narrador recorda um período da sua vida em que ele e a sua
comunidade se fixaram num oásis onde havia muita água subterrânea.

1.1. Refere as consequências da existência de água nesse local.

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2. No segundo parágrafo, o narrador recorda situações que experienciou através da visão, da


audição e do tato.

2.1. Refere três dessas sensações: uma visual, uma auditiva e uma tátil.

3. Relê o último parágrafo.

3.1. Explica o sentido desta passagem: “Quero eu dizer que, dependendo do local onde se
nasce, a pessoa se forma, se desenvolve e se desenha na vida.” (linhas 29-30)

3.2. Identifica, exemplificando, dois recursos expressivos presentes no último parágrafo.

4. De entre as opções abaixo apresentadas, seleciona todas as que permitem afirmar que o
narrador é uma das personagens da história que narra.

a. “meus” (linha 2) c. “rebentaram” (linhas 7-8) e. “lê” (linha 26)


b. “chamam” (linha 4) d. “fiquei” (linha 19) f. “mim” (linha 31)

5. Transcreve das linhas 14 a 19 (“Também eu brinquei […] mas nunca inquietos.”) uma palavra
que demonstre que o narrador é do sexo masculino.

GRUPO III

1. Associa a cada frase (coluna A) o tipo de sujeito nela presente (coluna B).

Coluna A Coluna B

a. Acampámos ao final da tarde.


b. A vida no deserto molda a nossa personalidade. 1. Sujeito simples
c. Considera-se dura a vida no deserto. 2. Sujeito composto
d. Algum tempo depois, brotaram no oásis flores, arbustos e 3. Sujeito subentendido
palmeirais. 4. Sujeito indeterminado
e. Cresci no deserto.

2. Transforma as frases simples em frases complexas, com as conjunções indicadas. Faz as


alterações necessárias para evitares repetições.

a. Conjunção coordenativa adversativa


Os viajantes chegaram ao oásis. Os viajantes não acamparam.

b. Conjunção coordenativa explicativa


A comunidade ficou naquele local durante muito tempo. Havia água.

c. Conjunção coordenativa disjuntiva


O narrador brincava. O narrador observava os adultos.
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3. Identifica a pessoa, o número, o tempo e o modo da forma verbal sublinhada na frase
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seguinte:
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O narrador tem recordado a infância frequentemente.

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4. Escolhe as alíneas que completam corretamente as afirmações de 4.1. a 4.3.

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4.1. Na frase “E ali se criou um pequeno núcleo de vida” (linhas 10-11), a palavra sublinhada
desempenha a função sintática de
a. modificador do nome.
b. sujeito.
c. predicativo do sujeito.
d. complemento direto.

4.2. A única frase simples é


a. O narrador aprendeu tudo o que sabe no acampamento onde nasceu.
b. Ao intuírem a existência de água, os animais aproximaram-se.
c. Em criança, o narrador brincou com cães, cabras e crias de camelo.
d. O narrador sentiu e sente as assombrações da sede.

4.3. A frase “O deserto é diferente?” (linha 30) está corretamente apresentada em discurso
indireto em
a. O narrador perguntou: “O deserto é diferente?”
b. O narrador questionou-se se o deserto era diferente.
c. – O deserto é diferente? – indagou o narrador.
d. O narrador afirmou que o deserto era diferente.

GRUPO IV

Imagina como terá sido o narrador do texto B na sua infância, durante o tempo em que
viveu no acampamento.
Coloca-te na sua pele e redige o teu autorretrato.

O teu texto deve:


• ser constituído por três partes (introdução, desenvolvimento e conclusão);
• incluir características (físicas e psicológicas) e atitudes/comportamentos;
• ser redigido na primeira pessoa;
• conter um mínimo de 160 e um máximo de 240 palavras.

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