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HANDEBOL: FORMAS DE INCENTIVAR A PERMANÊNCIA DOS

ALUNOS NA MODALIDADE

Elvis Clebison dos Santos1


Bruno Sérgio Portela2

Resumo

O presente artigo é resultado da implementação do projeto de intervenção pedagógica na escola,


com alunos do 1º Ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual João Cavalli da Costa, município
de Palmital. O trabalho foi realizado com o objetivo de despertar o interesse dos alunos pela
modalidade de handebol, facilitando sua permanência na prática, nas aulas de educação física
e em seu cotidiano. O presente estudo teve como base metodológica de pesquisa, o
levantamento bibliográfico em livros, revistas, artigos científicos, monografias, dissertações de
mestrados e informações obtidas em sites da rede mundial de computadores internet. A pesquisa
teve caráter bibliográfico qualitativo de revisão, através de questionário com cinco questões
fechadas e duas abertas, onde pode-se analisar as respostas realizadas pelos alunos, visando
identificar o que os alunos aprenderam com as aulas, e como o handebol pode melhorar o seu
interesse na pratica esportiva. Os questionários serviram para avaliar não somente a
aprendizagem dos alunos, como a implementação do projeto de intervenção pedagógica, onde
ficou evidente que a prática do handebol deve ser melhor trabalhada nas aulas, para que a
mesma desperte maior interesse nos alunos. Desta forma professor e alunos puderam conhecer
e aprofundar seu conhecimento sobre a modalidade de handebol, bem como, foram motivados
a seguir na pratica da mesma, onde foi difundido e aumentado a quantidade de praticantes do
handebol dentro e fora do contexto escola.

1 INTRODUÇÃO

O esporte é entendido como uma atividade teórica prática é um fenômeno


social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma
ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para
integrar os sujeitos em suas relações sociais (DCE, 2008). Percebe-se que o
esporte é um fenômeno diferente e em constante transformação, o qual
transmite valores de acordo com suas formas de manifestação, o que aponta a
necessidade de ajustamento do seu sentido ao ambiente social em que se
incluiu.

1
Graduação em Educação Física pela FACEPAL, Especialização em Treinamento Desportivo
FACEPAL e Gestão Escolar pela Universidade Estadual do Centro-Oeste.
2
Graduação em Educação Física pela Universidade Estadual do Centro-Oeste, Doutor em Educação Física
pela Universidade Federal do Paraná.
O Handebol teve sua origem associada nas aulas de Educação Física por
ser uma modalidade esportiva coletiva. Por ser de fácil assimilação e condizente
com os movimentos frequentes de toda criança, como correr, saltar e
arremessar, de maneira dinâmica e natural (BARBOSA, 2013). Todo esporte ao
ser apresentado aos alunos na escola, necessita de reflexões sobre a intenção
do aprendizado, é preciso ter objetivos com a modalidade a ser praticada. E com
o Handebol o aluno necessita ter conhecimento das regras, habilidade motora e
espírito esportivo coletivo.
Gonçalves (2004), diz que é indispensável considerar que o aluno se
sinta bem no ambiente esportivo, tenha prazer em praticar o handebol e,
principalmente, esteja em contato com outros participantes. Para tanto, as
intervenções do professor de Educação Física são fundamentais para a
aquisição de valores do saber ser, como também ao saber estar, mas, sem
dúvida, na visão dos participantes/praticantes, o saber fazer.
Portanto, não deve ser o rápido rendimento, o qual, geralmente, tem uma
curta duração, pois logo aparece uma saturação do esporte, mas deve
transcender a prática única e exclusiva das técnicas e peculiaridades do
handebol. (MARTINS, 1981)
A prática do handebol pode e deve ser utilizada para inserir e reforçar
valores humanos. As intervenções do professor de Educação Física são
fundamentais para a aquisição de valores do saber ser, como também ao saber
estar, mas, sem dúvida, na visão dos participantes/praticantes, o saber fazer.
Ao propor atividades esportivas nas aulas de Educação Física,
Neuenfeldt, (s/d), afirma que o professor precisa criar situações de ensino com
amplo espaço de ação, levando em consideração determinados requisitos, isto
é, construir uma sequência de situações de ensino que abram espaços de ação
para os alunos. Trata-se também de um papel modificado de professor, que
requer outras atividades além daquelas determinadas pelas tradicionais
atividades de planejamento e execução.
Visto que o ensino pode ser compreendido como uma interação orientada
para o objetivo e conteúdo, espera-se do professor um desvio da dominância
comunicativa e um direcionamento à comunicação de igual, para professor e
aluno. Para Oliveira et al. (2012), “não basta estar presente na escola, o
handebol precisa ser vivenciado e refletido para obtenção e construção do
conhecimento através da ludicidade”.
Ao pensarmos o jogo como um ato de comunicação, de troca de
interações, concluímos que ao adotarmos esse procedimento, a prática do
handebol na escola atenderá aos objetivos da educação, tornando os sujeitos
mais perceptivos e menos precipitados nas ações do jogo, levando-os a serem
conscientes de sua conduta no jogo, promovendo, assim, uma prática esportiva
crítica e educativa em todas as esferas da vida (OLIVEIRA et al., 2012).
De acordo com a linha de estudo cultura corporal: pontes de análise, este
trabalho pretende-se estudar sobre como incentivar a participação,
envolvimento e permanência dos alunos na prática do handebol, sendo que há
pouca participação e desinteresse dos alunos nas aulas de educação física
dessa modalidade, principalmente no ensino médio.
Com isso aprimorar objetiva-se ampliar o conhecimento teórico sobre a
modalidade, melhorar a qualidade de vida, autoestima, e desenvolver as
qualidades físicas, motivar e despertar o interesse dos alunos na prática
permanente do esporte no seu cotidiano, e principalmente o gosto pela prática
do handebol em sua vida, contribuindo assim para o desenvolvimento global do
educando e suas potencialidades no contexto escolar.
O Handebol tem registros de modalidades semelhantes em vários
momentos históricos. E que maioria dos registros que se tem, é que surgiu o
handebol de campo para depois o handebol de salão.
Segundo Moreno (2011), a fama de criador do handebol é de um professor
de Educação Física, o alemão Karl Sshelenz, considerado o pai do esporte. Em
1919, o professor reformulou o “Torball”, uma modalidade parecida, só que
destinada às mulheres, e passou a chamar Handball. Berlim foi palco das
primeiras disputas que se desenrolaram num campo de 40x20 metros. O esporte
passou a ser praticado por homens, por isso, foram modificadas algumas regras.
As dimensões do campo foram aumentadas até que foram igualadas às de um
campo de futebol, cada equipe era formada por onze jogadores cada, a bola
reduzida de tamanho, permitindo o manuseio com uma só mão, o que
proporcionou maior movimentação na prática do jogo.
Dentro deste contexto histórico temos mais algumas datas que são
relevantes. Segundo Zamberlan (1997), em 1946 foi fundada a IHF (federação
internacional de handebol) e seu primeiro presidente eleito o sueco Gosta Bjork.
Em 1954 iniciou-se oficialmente o handebol no Brasil, onde o impulso foi dado
pelo professor Auguste Listello no curso internacional de Santos. Em 1972 o
handebol masculino foi incluído nos Jogos Olímpicos em Munique. Em 1976 foi
a vez de o handebol feminino ser incluído nos Jogos Olímpicos. Em 01 de junho
de 1979 foi fundada a CBHD (Confederação Brasileira de Handebol).
Na visão de MORENO, (2011); “Foi em São Paulo que a modalidade
esportiva teve seu maior desenvolvimento”.
Para o autor

O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a


Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de
Handebol que foi jogado em campo improvisado ao lado do campo de
futebol do Esporte Clube Pinheiros. Este handebol praticado com 7
jogadores e em um espaço menor agradou de tal maneira que a
Confederação Brasileira de Desportos (CBD), órgão que congregava
os Desportos Amadores a nível nacional, que foi criado um
departamento de handebol possibilitando assim a organização de
torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculinas e
femininas. Contudo, a grande difusão do handebol em todos os
estados adveio com a sua inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros,
realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1971, como também
nos Jogos Universitários Brasileiros, realizado em Fortaleza, Ceará,
em 1972. A atual Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) foi
fundada em 1979, tendo como primeira sede São Paulo e o primeiro
presidente o professor Jamil André. (MORENO, 2011)

Com a elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB


4024/61), ratificada em seu art. 22, promulga a obrigatoriedade da Educação
Física na Escola.
Com objetivos de integrar o aluno na cultura corporal de movimento, de
forma completa com conhecimentos sobre saúde e modalidades esportivas,
adaptando conteúdos nas aulas de acordo com a individualidade de cada aluno
e fase de desenvolvimento em que se encontram, a Educação Física abriu
espaço nas aulas para o desenvolvimento de potencialidades individuais e em
grupos, incluindo alunos que posteriormente possam se tornar competidores.
Para Betti &Zuliani, (2002),

Para isso, não basta aprender habilidades motoras e desenvolver


capacidades físicas, aprendizagem esta necessária, mas não
suficiente. Se o aluno aprende os fundamentos técnicos e táticos de
um esporte coletivo, precisa também aprender a organizar-se
socialmente para praticá-lo, precisa compreender as regras como um
elemento que torna o jogo possível (portanto é preciso também que
aprenda a interpretar e aplicar as regras por si próprio), aprender a
respeitar o adversário como um companheiro e não um inimigo, pois
sem ele não há competição esportiva. (BETTI & ZULIANI, 2002).

A Educação Física é uma disciplina como qualquer outra, e não apenas


uma aula de lazer ou recreação. Ela oferece conhecimentos que podem trazer
benefícios de aprendizagem e no cotidiano de pessoas de qualquer idade. As
aulas devem ser dinâmicas, estimulantes e interessantes. Os conteúdos
precisam ter uma complexidade crescente a cada série acompanhando o
desenvolvimento motor e cognitivo do aluno. Precisa existir uma relação teórica
prática na metodologia de ensino.
Para PAES & BARBIERI,(2001) apud REVERDITO(2009):

Tendo o esporte status de conteúdo na educação física, este terá de


ser apresentado de maneira organizada e sistematizada, e para que
possa estar engajado aos objetivos da educação física, devemos
entender de qual esporte estamos falando, suas finalidades e objetivos,
a partir da reflexão de seus princípios pedagógicos. (Paes, 2001;
Barbieri, 2001) apud REVERDITO, 2009).

Portanto, o presente estudo t em como objetivo despertar o interesse dos


alunos pela modalidade de handebol, facilitando sua permanência na prática,
nas aulas de educação física e em seu cotidiano, bem como, incentivar os alunos
na permanência da prática do handebol, oportunizando ao aluno um novo olhar
para esta modalidade, para que os mesmos compreendam a importância da
permanência na prática do handebol para seu desenvolvimento global.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente projeto teve como base metodológica de pesquisa, o


levantamento bibliográfico em livros, revistas, artigos científico, monografias,
dissertações de mestrados e informações obtidas em sites da rede mundial de
computadores internet. A pesquisa teve caráter bibliográfico qualitativo,
analisando as respostas do questionário realizadas pelos alunos, visando
identificar o que os alunos aprenderam com as aulas, e como o handebol pode
melhorar o seu interesse na pratica esportiva.
Richardson (1999, p. 80) argumenta que os estudos que empregam uma
metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado
problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar
processos dinâmicos vividos por grupos.
Assim, foram aplicadas 32 aulas com alunos do Ensino Médio do 1º Ano
, com total de 27 alunos, sendo 13 meninos e 14 meninas, com idade entre 15 e
16 nos de idade, do Colégio Estadual João Cavalli da Costa, município de
Palmital.
Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram questionários com
cinco questões fechadas e duas abertas, apresentados aos alunos, os quais
visaram colher respostas que possam servir de base de análise de resultados.
Posteriormente foi realizado o confronto entre teoria e prática, buscando
conhecimentos primários e relevantes à implementação de um sistema. A partir
da coleta de dados e da descrição desses dados, foi realizada a análise por meio
do método indutivo, para a interpretação dos fenômenos e atribuições
necessárias.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A implementação foi desenvolvida por meio de uma pesquisa


bibliográfica, levantamento bibliográfico em livros, revistas, artigos científicos,
monografias, dissertações de mestrados e informações obtidas em sites da rede
mundial de computadores Internet. No primeiro momento foram avaliadas as
concepções que os alunos trazem sobre o tema por meio de um questionário
com questões abertas/ Pré-teste3.

3
Pré-teste - É uma forma de se levantar dados do conhecimento prévio dos educandos,
auxiliando no preparo de ações pedagógicas, como maneira de sanar lacunas levando a um
conhecimento sistematizado.
TABELA 1 – QUESTIONÁRIO SOBRE O CONHECIMENTO DA MODALIDADE
DE HANDEBOL – PRÉ-TESTE.
Questões questionário Sim Não
1- Você conhece algo sobre a modalidade? 52% 48%
2- Você gosta de praticar handebol na escola? 17% 83%
3- Você gostaria de aprender mais sobre a modalidade? 85% 15%
4- Você pratica o Handebol dentro da escola? 32% 68%
5- Você pratica o Handebol fora da escola? 10% 90%
Fonte: Dados obtidos pelas respostas dos alunos do 1º Ano do Ensino Médio do Colégio
Estadual João Cavalli da Costa - EFM

Pode-se perceber através do Pré-teste quais as concepções que os


alunos têm a respeito da modalidade de Handebol.
No decorrer das aulas, através do material elaborado pelo professor em
forma de Unidade Didática pedagógica, foram trabalhados os conteúdos teóricos
e práticos. Carvalho (1969) utiliza a expressão ensino por unidade didática para
designar o papel do professor na direção das atividades realizadas pelos alunos
de forma organizada.
No segundo momento foi abordada a história do Handebol onde foi
proposto a leitura do texto “História do Handebol”, 4em um espaço onde os(as)
alunos(as) formaram uma roda, para discussões e destaque dos principais
pontos do texto.
Posteriormente, foram trabalhados os conceitos, importância e
desenvolvimento do jogo, através de realização de pesquisa na internet.
Também foi realizada pesquisa sobre as regras do jogo, seguido de debates
sobre os temas.
Em seguida, foram apresentados no multimídia os passes do Handebol,
que teve como objetivo, vivenciar as técnicas do passe no Handebol,
desenvolver a habilidade de dominar a bola e identificar a importância do passe
para a dinâmica do jogo. Também foram apresentados os tipos de arremessos
da modalidade onde o aluno pode aprender desenvolver as técnicas deste, bem

4
Texto História do Handebol, disponível em
http://www.brasilhandebol.com.br/noticias_detalhes.asp?id=27174. Acesso em 10 out. 2017.
como, vivenciar os diferentes tipos, desenvolvendo a precisão do arremesso e
conhecer as posições dos jogadores em quadra.
Para finalizar, foram trabalhadas as técnicas e táticas no Handebol, com
atividades de ações ofensivas e defensivas individuais como finta e desmarque.
O professor frisou que o Handebol é um jogo em que todos os jogadores são
responsáveis pela defesa. Assim, individualmente os jogadores tem que ter
aprendido ações (meios táticos) que auxiliem a sua atuação dentro do jogo.
A avaliação aconteceu durante as aulas, com participação e interesse dos
alunos, a qual foi individual e coletiva. Comprometimento e presença também
são quesitos que contribuíram para essa avaliação.
Foram refeitas as perguntas do questionário aplicado no início da
implementação, Pós-teste, que é a reaplicação das questões do pré-teste, onde
pode-se comparar os conhecimentos entre os dois momentos.

TABELA 2 – QUESTIONÁRIO SOBRE O CONHECIMENTO DA MODALIDADE


DE HANDEBOL – PÓS-TESTE.
Questões questionário Sim Não
1- Você conhece algo sobre a modalidade? 100% 0%
2- Você gosta de praticar handebol na escola? 75% 25%
3- Você gostaria de aprender mais sobre a modalidade? 95% 5%
4- Você pratica o Handebol dentro da escola? 85% 15%
5- Você pratica o Handebol fora da escola? 10% 90%
Fonte: Dados obtidos pelas respostas dos alunos do 1º Ano do Ensino Médio do Colégio
Estadual João Cavalli da Costa - EFM

Ao analisar a Tabela 2, se pode constatar que houve mudanças


significativas no decorrer da execução do projeto. Os questionários serviram
para avaliar não somente a aprendizagem dos alunos, como a implementação
do projeto de intervenção pedagógica, onde ficou evidente que a prática do
handebol deve ser melhor trabalhada nas aulas, para que a mesma desperte
maior interesse nos alunos.
4 CONCLUSÃO

No projeto de intervenção pedagógica apresentado percebemos o


desinteresse pela modalidade handebol, principalmente nas aulas do ensino
médio.
Durante o desenvolvimento das ações foi proposto atividades que
facilitassem o uso da técnica e da tática, desenvolvendo o prazer pela
modalidade, bem como cooperação e criatividade. Realizando as atividades de
maneira simples, dinâmica e prazerosa, os alunos puderam ver possíveis
caminhos para aprendizagem e socialização tornando agradável o jogo e a
convivência escolar.
Diante das respostas dos alunos nos questionários, pode-se ter a certeza
que o projeto foi de grande valia. Após o desenvolvimento das ações propostas
no projeto, concluímos que os alunos que não tinham o gosto pela modalidade
de handebol conseguiram entender e jogar o esporte sem maiores dificuldades.
Ao apresentar o handebol nas aulas de educação física, percebe-se que
a falta de estímulo para o aluno em sua trajetória social, faz o mesmo se
distanciar da modalidade, além de que, o handebol é uma modalidade que
requer uma habilidade técnica precisa ser praticado, mesmo dentro de uma
perspectiva mais lúdica, e principalmente considerando o rendimento dentro da
escola.
Na modalidade devem ser trabalhados diversos movimentos motores que
se completam, tais como: passadas, progressões, arremessos, e etc. Estes
dependem uns dos outros para que sejam bem sucedidos. Assim, as deficiências
técnicas que nossos alunos apresentam, podem ser um fator determinante para
a falta de estímulo dos mesmos, principalmente se tratando de alunos do ensino
médio, que é uma fase de autoafirmação do adolescente.
Diante disso pensando no projeto de intervenção que foi aplicado na
escola, acredita-se que o incentivo para a prática desta modalidade deve ter
início antes da chegada dos alunos ao Ensino Médio, podendo ser através de
projetos e durante as aulas de educação física, para que estes alunos cheguem
mais motivados para essa prática.
REFERÊNCIAS

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para a vida e para a prática esportiva. 2013. Universidade de Brasília, Pró-
Licenciatura.

CARVALHO, Irene Mello. O Ensino por Unidades Didáticas. Rio de Janeiro:


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BETTI, M.; ZULIANI, L. R. Educação Física Escolar: Uma proposta de


Diretrizes Pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte –
2002, 1(1):73-81

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de


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Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008

GONÇALVES, M. A. S. Reflexões sobre as aulas de Educação Física.


Motriviv. UFSC, Florianópolis, SC, Brasil, ISSNe: 2175-8042.

MARTIN, D. In: Stadium Técnica Deportiva y Teoría del Entrenamiento.


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_____ Educação Física Escolar. Histórico da Handebol. Disponível em


http://evelynemoreno.blogspot.com.br/2011/03/historia-do-handebol.html .
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NEUENFELDT, D. J. O Handebol no Ensino Médio. Disponível em


https://periodicos.ufsm.br/kinesis/article/viewFile/8130/4869 . Acesso em 13 de
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OLIVEIRA, D. M. C.; CRUZ, R. W. S.; SOARES, L. E. S.; ARRUDA, E. P. S.;


SILVA, P. N. G. A sistematização do handebol e as contribuições da
praxiologia motriz nas aulas de educação física escolar. Disponível em
http://www.editorafontoura.com.br/periodico/vol-11/Vol11n1-2012/Vol11n1-
2012-pag-53a60/Vol11n1-2012-pag-53a60.pdf . Acesso 15 de jun.2016.

REVERDITO, R. S.: SCAGLIA, A. J. Pedagogia do esporte: jogos coletivos


de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.

ZAMBERLAN, E. Handebol: escolar e de iniciação. Cambé: Imagem, 1999.

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