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A Escola Superior de Teologia do Espírito Santo - ESUTES, é amparada pelo disposto no parecer
241/99 da CES (Câmara de Ensino Superior) - MEC
O ensino superior à distância é amparado pela lei 9.394/96 - Art° 80 e é considerado um dos mais
avançados sistemas de ensino da atualidade.
Sistema de ensino: Open University- Universidade aberta em Teologia
O presente material apostilado é baseado nos principais tópicos e pontos salientes da matéria em
questão.
A abordagem aqui contida trata-se da “espinha dorsal” da matéria. Anexo, no final da apostila, segue a
indicação de sites sérios e bem fundamentados sobre a matéria que o módulo aborda, bem como
bibliografia para maior aprofundamento dos assuntos e temas estudados.
Preparando a apresentação....................................................................................................... 04
A postura do preletor................................................................................................................... 25
A estrutura do sermão................................................................................................................. 47
Os tipos de sermão..................................................................................................................... 55
Bibliografia................................................................................................................................. 60
Elementos nã o-verbais
A comunicaçã o verbal contém elementos nã o verbais. Pesquisas revelam que ela
vai muito das palavras.
Somente 7% comunicaçã o interpessoal pode ser traduzida por palavras e o resto
está contido em elementos nã o verbais. Cerca de 55% da comunicaçã o resultam
da expressã o facial e de outra linguagem corporal e 38% vêm da inflexã o da voz. A
pesquisa também revela que as apresentaçõ es sã o mais eficazes quando contam
com recursos visuais.
• Repetição: - Quanto mais se ouve uma mensagem, mais lembrada ele será.
• Proximidade - Quanto mais recente for a mensagem, mais será lembrada.
• Impressão - Quanto maior impacto emocional a mensagem causar no ouvinte
por mais tempo ela será lembrada.
• ÜÍiTlpflCÍdade - Uma apresentaçã o simples é fá cil de ser entendida.
Pergunte-se: "Porque estou fazendo esta apresentaçã o?", em vez de:"O que vou
acrescentar a ela?" A maioria dos objetivos das apresentaçõ es consiste de um ou
mais dos seguintes itens:
• vender;
• educDY;
• motivar;
• criar ação;
• entreter;
• comemorar.
Ao estabelecer a meta, você decide qual será o padrã o para uma apresentaçã o ter
sucesso. Você deve estabelecer qual será o resultado desejado. Ele deve estabelecer
a realista e exequíveL
• pensando com lógica e aplicando o senso comum ao que você já sabe sobre a situação e a
platéia.
Todo pú blico quer ouvir mensagens que reflitam suas necessidades, valores e
crenças. Para assegurar seu sucesso, você deve planejar sua apresentaçã o para
transmitir as seguintes mensagens:
• Conheço meu assunto: O pú blico quer oradores experientes que falem com
autoridade.Aqui está o ponto mais importante: é responsabilidade do
orador conscientizar o pííblico do motivo por que ele está ali.
Conteúdo - falar para o público. Desenvolva e fortaleça sua idéia com material
selecionado.
O conteú do deve:
Resumo da preparação
Cada um dos sete passos dá uma contribuiçã o especifica e nenhum deles deve ser
negligenciado.
Resumindo:
3. Prrpurr um plano introdutório centrado nas idéias principais ou nos conceitos que
o público deve entender se o propósito é atingir objetivos.
• Autoconfiança em alta.
• Redução de mais de 50% no tempo de apresentação.
• Redução de 20 % a $0% no tempo de preparo.
• Redução suhsfancial no numero e na complexidade dos recursos rislffils.
• Ampliação da boa receptividade do público.
Os gestos do preletor
Precisamos reconhecer que sã o importantes e aprender a usá -los nos momentos
certos. É impossível estabelecer regras para todos os indivíduos pois cada um tema
sua maneira singular de ser. A mensagem é que deve ser vista através dos gestos.
Postura da apresentaçã o
A postura é o canal para comunicar a sua imagem. Postura muito formal transmite
nervosismo, enquanto a postura muito solta comunica pieguice e descuido. Ficar
com as costas e o pescoço curvados demonstra falta de coriliança e pouca auto-
estima. Desenvolver há bitos de boa postura melhorará sua imagem na
apresentaçã o e a maneira como você se sente consigo mesmo. Sentar-se ereto
em vez de afundar na cadeira pode colaborar para que você se sinta mais
importante e ajuda a transformar sentimentos negativos em positivos. Para
desenvolver e manter bons há bitos de postura, você deve condicionar seu
subconsciente apropriadamente, visualizando e praticando conscientemente
bons há bitos de
ESUTES - Escola Superior de Teologia do ES 17
postura. Uma das melhores técnicas para conhecer a postura é gravar seu
desempenho em vídeo. Primeiro, observe como você fica de pé e como se senta.
Para ter uma boa postura de pé, fique em pé com os ombros para trá s e o estõ mago
para dentro. Para ter uma boa postura sentado, é importante sentar-se bem
pró ximo ao encosto. Suas costas ficarã o automaticamente eretas.
Enfatizar a qualidade
Há muito a ser dito quanto a estilo de roupas cores, modelos e tecidos, porém o
mais importante a ser lembrado é a qualidade. Um traje formal com qualidade
superior passa uma imagem de corifiança e status.
Camisas
• Tecidos de algodã o e mistura de algodã o sã o as melhores.
• Recomenda-se camisa branca, exceto quando for aparecer diante de estudios de
televisã o e filmagem de vídeo.
• Recomenda-se cores uniformes, mas as listras sã o aceitá veis.
• Exigem-se mangas compridas e colarinho abotoado.
Cabelo
• Deve ser curto
Para Mulheres
Conjuntos
• Sã o perfeitamente aceitá veis. Seda e algodã o sã o excelentes. Um bom corte e o
caimento sã o importantes.
• Saia de linho deve ser tradicional. E recomendá vel que o comprimento da
roupa em uma palestra seja no joelho.
• Use cores tradicionais.
Blusas
• A melhor escolha recai sobre o algodã o e a seda.
• Os modelos e as cores devem ser tradicionais.
• Franzidos e laços sã o aceitá veis, mas nã o em exagero.
Vestidos
• Use algodã o, lã e seda.
• As cores e os estilos devem ser tradicionais.
Calças
• Tons neutros e escuros sã o os melhores.
• Modelos e texturas sã o aceitá veis, mas sem exagero.
Sapatos
• Use sapatos de ponta fechada e com pelo menos um pequeno salto. Que sejam
tradicionais combinem com sua roupa.
• Evite botas e dedos à mostra.
Cabelo
• Quase Todos os estilos e comprimentos cairã o bem. Seja moderada e evite
qualquer estilo exagerado.
• Mantenha-o puxado para trá s, longe do rosto e principalmente dos olhos.
• Se o cabelo for tingido deve ser com cores mais tradicionais, combinando com a
cor da pele e com
manutençã o constante.
Jó ias
• As pérolas sã o divinas, mas os diamantes devem ficar em casa.
• Seja simples e evite brincos pendentes e colares compridos.
Maquiagem
• E uma necessidade, mas nã o deve ser exagerada. Use sempre sombra clara.
• Muito pesada é necessá ria em apresentaçõ es de filme e vídeo.
• Na abertura, para afPfilF D DtCnção, despertar interesse e mostrar ao público o que será
apresentado.
• No corpo da apresentação para dar subsídios ao público e reforçar os ponfos em que o
interesse da platéia diminui.
• Na conclusão, para fazer elo com a abertura, reforçar a memória, resumir sua
D p Y€'S0il ta Çt1O e u riir snos idéiae.
Para uma boa fixaçã o é importante qua as sentenças estejam pré-escritas no flip
chart. Prepare seus quadros antecipadamente para dar tempo a uma organização
e a um plano adequados. Isso nã o significa que nã o deva escrever nos quadros
durante a apresentaçã o; muito pelo contrá rio! Aliã s as pesquisas indicam que a
retençã o e maior se o quadro nã o estiver pronto antecipadamente. Completar ou
acrescentar algo por escrito durante a apresentação dá um ar de espontaneidade,
e ver o apresentador criando o visual tem um significado especial para o pú blico.
É uma expressã o sua e de sua personalidade e nã o urna informaçã o pré
empacotada ou apresentaçã o "enlatada”.
Retroprojetor
Nó s dizemos muito pelo jeito como nos posicionamos e como agimos antes
mesmo de abrirmos nossas bocas. O modo como levantamos, caminhamos, a
posiçã o que assumimos ao falar é tã o comunicativo quanto a convicçã o com que
proclamamos. As primeiras impressõ es já foram comunicadas antes mesmo das
primeiras palavras serem enunciadas. E por incrível que pareça alguns ouvintes já
decidiram se vã o nos ouvir de fato ou nã o. Você crê que isso ocorre? Independente
do que você pensa sobre isso que dizer que ocorre com muita mais freqü ência do
que nos imaginamos.
Erros na postura
Queremos mencionar alguns erros freqü entes de postura entre
preletores: l- Aquele que parece um goleiro, com muito espaço entre as
pernas.
2- Aquele que é muito rígido e parece um soldado prestando continência ou
aguardando a inspeçã o do comandante.
3- Aquele que parece ser um lutador de boxe, com as mã os fechadas e girando os
braços no ar.
4- Aquele que demonstra estar muito tenso e está sempre mexendo com alguma
coisa, como a Bíblia ou a gravata, ou coloca a mã o dentro do bolso.
5- Aquele que balança enquanto prega.
6- Aquele que parece que vai voar.
7- Aquele que está sempre batendo a Bíblia no pú lpito.
8- Aquele que cai sobre o pú lpito(desengonçado).
9- Aquele que é semelhante a um tigre na jaula.33
10. NAO JQME R/GADO Otl IMÓ VEL, COMO MMA E S TÃ TtIA.
A iluminação do ambiente
Você acha que as pessoas véem o seu rosto quando você prega? Eu desconfio
que nã o, porque via de regra, as nossas igrejas sã o mal iluminadas. Na opiniã o do
Dr. Rick Warren “a iluminaçã o tem um efeito profundo no humor das pessoas.
Uma iluminaçã o inadequada põ e para baixo o espírito do culto. Sombras no
rosto do pregador fazem com que o impacto da mensagem seja reduzido”. Você
perceberá as mudanças à medida em que a iluminaçã o de fato começar a revelar
os rostos, as emoçõ es, os detalhes. Um prédio bem iluminado cria uma boa
expectativa no seu ouvinte assim como um ambiente mal iluminado pode ató
deprimi-lo.
Seria difícil imaginar os dias de hoje sem a presença do microfone. Sua utilidade
é incontestá vel. Ele permite que a comunicaçã o do orador seja mais natural e
espontâ nea, possibilitando falar a grandes platéias da mesma forma como se
conversa com uma ou duas pessoas. Mesmo possuindo todas essas qualidades, o
microfone, muitas vezes, é visto como um terrível inimigo, chegando a provocar
pã nico em determinados oradores, principalmente naqueles menos habituados
com a tribuna. Isso ocorre por nã o se observar certos procedimentos elementares,
mas de capital importâ ncia a uma boa apresentaçã o. Vejamos, de forma resumida,
o que deve ser feito para o bom uso do microfone:
Microfone de lapela
Este tipo de microfone praticamente nã o apresenta grandes problemas quanto à
sua utilizaçã o; ele é preso na roupa por uma presilha tipo "jacaré", de fá cil
ESUTES - Escola Superior de Teologia do ES 31
manuseio. É muito ú til quando se pretende liberdade de movimentos na tribuna.
Para usá-lo bem, basta atentar aos itens que passaremos a comentar.
a. Ao colocá -lo na lapela, na gravata ou na blusa, procure deixá -lo na altura da
parte superior do peito, pois ele possui boa sensibilidade e a essa distâ ncia
poderá captar a voz com perfeiçã o.
b. Enquanto estiver falando, nã o mexa no fio. É comum observar oradores
segurando, enrolando, ou torcendo o fio do microfone. Já presenciamos casos
que se mostraram có micos; em um deles, sem perceber, o orador começou a
enrolar o fio do microfone e, quando chegou ao final da apresentaçã o, assustou-
se ao verificar que esta com mais de dois metros de fio nas mã os.
c. Outra precauçã o importante a ser tomada ao usar o microfone de lapela é a
de nã o bater as mã os ou tocar no peito com força, pró ximo ao microfone,
enquanto estiver falando, porque esses ruídos também sã o ampliados,
prejudicando a concentraçã o e o entendimento dos ouvintes.
d. É perigoso fazer comentá rios alheios ao assunto tratado de qualquer
microfone, porque sempre poderã o ser ouvidos. No caso do microfone de lapela
o problema passa a ser muito mais grave por causa da sua alta sensibilidade. Ele
permite captar ruídos a uma considerá vel distâ ncia. Isto sem conta que, preso na
roupa, sempre o acompanhará.
Microfone de pedestal
Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilizaçã o. É um
microfone mais comum e encontrá vel na maioria dos auditó rios. Veja agora o que
deverá fazer para evitar problemas e melhorar as condiçõ es de sua apresentaçã o.
a. Inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o microfone
se sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado. Treine esses
movimentos, abaixando e levantando vá rias vezes a haste, observando
atentamente todas as suas peculiaridades. Evidentemente essa tarefa deverá ser
realizada bem antes do momento de se apresentar, de preferência sem a presença
de nenhum ouvinte. Se isto nã o for possível, verifique a atuaçã o dos outros
oradores mais habituados com o local e como se comportam com o microfone que
irá usar.
b. Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a
sensibilidade do microfone para saber a que distâ ncia deverá falar. Normalmente a
distâ ncia indicada é de dez a quinze centímetros, mas cada microfone possui
características distintas e é prudente conhecê -las antecipadamente. Se durante o
teste estiver acompanhado de um amigo ou conhecido, peça que ele fique no fundo
da sala e diga qual a melhor distâ ncia e qual a altura ideal da sua voz.
c. Ao acertar a altura do microfone, procure nã o deixar na frente do rosto,
permitindo que o auditó rio veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois centímetros
abaixo do queixo.
d. Ao falar, nã o segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa
forma o jato da voz será sempre captado: assim, quando falar com as pessoas
Microfone de mesa
O microfone de mesa requer os mesmo cuidados já mencionados, com a
diferença de normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a altura
nã o vacile, faça-o com firmeza e só comece a falar quando tiver posicionado da
maneira desejada.
Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou
recusar, analise algumas condiçõ es do ambiente. Se os outros falaram sem
microfone e se a sala nã o for muito ampla e permitir que a voz chegue até os
ú ltimos ouvinte, sem dificuldade, poderá recusá -lo. Se alguns oradores se
apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da sala e a
acú stica impedirã o sua voz de chegar bem até os ú ltimos elementos da platéia,
aceite-o.
Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirã o,
desligue-o e fale sem microfone. Nã o peça opiniã o a ninguém sobre essa atitude. A
apresentaçã o é sua e você é o responsá vel pelo seu bom desempenho. O microfone
deve ajudar a exposiçã o. Se, ao contrá rio, atrapalhar, é preferível ficar sem ele.
O detalhista- É aquela pessoa que gosta de usar subterfú gios com fatos e nú meros
e criar polêmica. Se der uma longa resposta convencional, você perderá sua
audiência. Se você tiver certeza dos fatos, defenda-os. Se nã o, procure discutir o
assunto depois da palestra.
Pregaçã o é o ato de pregar a palavra de Deus. Pregador (aquele que prega), vem
do latim, “prae” e “dicare” anunciar, publicar. Apalavra grega correspondente a
pregador é “Keryx”, arauto, isto é, aquele que tem uma mensagem (Kerygma) do
reino de Deus, uma boa notícia, uma boa-nova - evangelho, “evangelion”.
Uma boa mensagem precisa de tempo há bil para ser preparada de modo que
este tempo capacite o pregador. Uma mensagem bem preparada contextualiza a
Bíblia atendendo as necessidades do povo. E para tanto o pregador deve conhecer
a vida do povo. O ofício de atualizar a mensagem reflete a capacidade do pregador
em transmitir as verdades eternas do Evangelho dentro de níveis alcançá veis
segundo a realidade de cada povo em cada época.
Stafford North em seu livro Pregaçã o: homem e método, diz o seguinte: “todo
homem deve levar para o seu trabalho certo equipamento bá sico. O campeã o de
pulo deve ter pernas á geis, o violinista dedos há beis, o estivador braços robustos, e
o salva-vidas olhos argutos”. A cultura nã o é tudo mais um pregador fiel e
dedicado no preparo de seus sermõ es será muito ú til para a causa de Deus, se
cuidar também de seu preparo intelectual. Desde que o trabalho do pregador é
praticamente mental, ele precisa ter facilidade para aprender idéias e retê-las. Mas
nenhum pregador que nã o goste de estudar poderá alcançar sucesso.
O pregador precisa, pois como porta-voz do Senhor Deus se apropriar de tal
tarefa, saltando com pernas á geis os montes da preguiça, dedilhando e folheando
as pá ginas do saber a fim de que levante os braços da competência e com os olhos
espirituais enxergue os momentos certos e as mensagens apropriadas. O pregador
nã o deve ser apenas acima da média quanto à sua capacidade mental, mas deve
interessar-se pelas pesquisas intelectuais.
Uma boa mensagem implica o bom uso da voz e também a utilizaçã o correta do
veículo de comunicaçã o, a linguagem, de modo correto. Uma boa mensagem se
destina a toda a comunidade e nunca a uma pessoa somente. Uma boa mensagem
nã o é bonita e sim tocante. Nã o é composta de plá stica e formas agradá veis, mas de
poder espiritual. Nã o é proclamada para distrair cérebros, mas transformar vidas.
O pregador deve construir uma boa mensagem de joelhos e nã o nos joelhos. A
oraçã o é a ligaçã o que podemos ter com o canal ilimitado de experiências com
Deus e por certo inspiraçõ es valiosas.
Características de Um Pregador
II - O Objetivo Doutrinário
Usar este tipo de objetivo ao pregar suas mensagens é uma resposta ao desejo
que existe no coraçã o do crente de aprender mais sobre Deus, a Bíblia e aos
assuntos espirituais. Um bom recurso para atender esta necessidade da
congregaçã o é solicitar aos irmã os que através de uma pesquisa que sugiram
temas, assuntos, dú vidas ou ênfases doutriná rias que mais eles têm necessidades.
Uma boa ocasiã o para fazer isto é quando você chega na igreja e assim você pode
planejar com cuidado seu plano de pregaçã o atendendo as necessidades indicadas
enquanto vai fazendo a sua pró pria avaliaçã o da comunidade.
IV - O Objetivo Consagratório
Sermõ es com este objetivo visam uma maior dedicaçã o dos crentes à causa
de Deus. Você tem percebido em sua igreja irmã os acomodados, frios,
indiferentes? Pois é amigo a culpa em grande parte é sua se você nã o tem dado a
atençã o para a pregaçã o de sermõ es que despertem o povo para uma maior
consagraçã o de suas vidas ao Senhor Jesus e a sua obra. Nestes sermõ es também
objetivamos ajudar os crentes na descoberta e uso dos dons espirituais além do
que também auxiliamos
V - O Objetivo Devocional
Neste tipo de objetivo o sermã o enfatiza a relaçã o do crente com Deus.
Também chamamos esta ênfase de relacionamento vertical. Como pregadores da
Palavra de Deus temos a possibilidade de conduzir nossos irmã os e ouvintes à
presença do Pai celeste e de estabelecer confrontaçã o com os há bitos devocionais
que conduzem o cristã o à maturidade. Assim podemos explorar nos sermõ es
devocionais os diversos temas ligados à adoraçã o, à comunhã o, à oraçã o, ao estudo
da Bíblia, à contribuiçã o, ao serviço de amor. Precisamos ensinar o nosso povo a
recarregar as baterias espirituais e firmar um compromisso pessoal de devoçã o ao
Senhor.
Quantos sermõ es devocionais você tem pregado no ano passado? Nã o é de se
admirar a dificuldade de nossos irmã os e de nó s mesmos em manter uma vida
devocional consistente. Precisamos a exemplo de Samuel manter sempre acesa a
chama da devoçã o(1 Samuel 7.17) como também ajudar os irmã os nesta á rea. Um
dos grandes riscos do ministério e dos afazeres da vida cotidiana é perdermos o
senso e a prá tica devocional. A liçã o deixada por Samuel é de que nã o podemos
deixar que se apague esta chama da devoçã o particular e pessoal ao Deus Todo-
Poderoso.
VI - O Objetivo Pastoral
O objetivo pastoral também pode ser chamado de alento. A idéia aqui é
corrfortar e cuidar do nosso rebanho a semelhança do pastor de ovelhas que cuida
ESUTES - Escola Superior de Teologia do ES 45
daquelas feridas e confusas. Os sermõ es desta natureza ajudam o povo em
seus problemas, mostrando-lhe como pode receber as promessas de Deus
para solucioná -los. Quando uma pessoa vai a farmá cia via de regra ele
pretende comprar remédios. Quando uma pessoa vai a padaria ele pretende
comprar pã o. E quando alguém vem a igreja seja ele crente ou nã o? O que ele
busca? Quantas vezes as pessoas tém vindo aos nossos cultos buscando
alento e conforto na Palavra de Deus? Quantas vezes elas voltam com suas
feridas abertas, com seus dilemas sem uma orientação, com suas lágrimas
rolando pelas faces?
Não podemos fugir a esta tarefa tão vital para o rebanho. As nossas ovelhas
no dia-a-dia sofrem afetaçõ es em á reas tão distintas como por exemplo:
sofrimento, pã nico, morte, ansiedades, preocupaçõ es, solidã o, medo,
adversidades, dú vida, desespero, etc. Todos nó s precisamos da ajuda de Deus
para a vida diã ria e os tempos difíceis. Mas eu e você somos responsá veis por
encontrar as respostas para as perguntas que têm sufocado nossos irmãos e
filhos espirituais.
Texto Bíblico
Tema
O tema do sermã o contém a idéia principal e o objetivo da mensagem. Deve ser
estimulante e despertar o interesse, a curiosidade e a atençã o do ouvinte. Deve
ser claro, simples e preciso bem como, oportuno e obedecer o texto.
Para se desenvolver um bom tema o pregador precisa Ter criatividade,
hã bito de leitura, visã o global do sermã o e ser sintético.
Tipos de temas
Ló gico: Explicativo.
Ex.: O que o homem semear, ceifará; Quem encontra Jesus volta por outro
caminho.
Exegese
Exegese é o trabalho de exposiçã o de um texto bíblico, sem a qual é impossível se
retirar uma boa e correta mensagem.
Introdução ao Sermão
Características da introduçã o
Corpo do Sermã o
Esta deve ser a principal parte do sermã o. Aqui o pregador irá expor idéias e
pensamentos que deseja passar para os ouvintes. As divisõ es devem ser
Ilustrações
Metafó rica ou Alegó rica: Quando sã o empregadas figuras metafó ricas como
histó rias e estó rias. Exemplos
• Ao se aproximar da cidade do Rio de Janeiro um indivíduo reparou que o cristo
redentor nã o era tã o grande como pensava, parecia até mesmo ser menor do
que seu dedo. No centro da cidade observou que está tua teria aumentado e já
estava praticamente do seu tamanho, resolveu entã o ir até o monumento. No pé
do corcovado ficou admirado com as proporçõ es maiores do símbolo da
cidade. Chegando entã o aos pés do cristo redentor ele pode perceber , como lhe
disseram, que aquele era bem maior do que ele.
Use no má ximo duas ilustraçõ es por sermã o. Toda ilustraçã o deve Ter uma
aplicaçã o e devem ser comentadas com simplicidade e naturalidade.
Conclusão
Apelo
Um esforço feito para alcançar o coraçã o, a consciência e a vontade do ouvinte.
Apelo nã o é apelação.
Dois tipos de apelo:
1 - Convite
2 - Impactante e direto
3 - Nã o forçado ou prolongado
No apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer para confirmar a
sua aceitaçã o. Seja claro e mostre como ele deve agir.
• Levantar as mãos;
• Ir a frente;
• Ficar em pé;
• Procurar uma igreja pró xima;
• Conversar com o pastor em momento oportuno.
Sermã o Temá tico: Cujos argumentos (divisõ es) resultam do tema independente
do texto.
É aquele em que toda a argumentaçã o está amarrada em um tema, divide-se o
tema e nã o o texto, o que permite a utilizaçã o de vá rios textos bíblicos.
Determina-se um assunto e procura-se textos, ilustraçõ es e pensamentos para
apoiá -lo, cuidando para se deter dentro do tema escolhido.
Modelo I
Modelo II
Texto: Um texto que se encaixe ao tema abordado
Tema: O Choro de Jesus:
1 - ...Por causa de um homem (Joã o 11:32—36).
2 - ...Por causa de uma cidade (Lucas 19: 28; 41—44).
3- ... Por causa do mundo (Mateus 26: 36-38; Lucas 22:44).
O Sermã o Textual
É aquele em que toda a argumentaçã o está amarrada no texto principal que,
será dividido em tó picos. No sermã o textual as idéias sã o retiradas de um texto
escolhido pelo pregador.
Como já estudamos anteriormente, aqui estã o algumas dicas para tirar pontos do
texto.
Modelo I
Texto: Salmo 40:1-4
Tema: Nem antes, nem depois, no tempo de Deus.
Conclusã o: Vale a pena esperar em Deus, pois ele sabe o que é melhor para nó s e
no tempo certo. Somente quando esperamos em Deus temos a certeza da
segurança.
Modelo I
Texto: Marcos 10:46-52
Tema: Atos Gigantes em direçã o a Cristo
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a) Nã o deixe para estudar muito tarde, pois o sono pode atrapalhá -lo em sua
concentraçã o;
b) Nã o deixe a luz do ambiente em que estiver, apagada, pois a claridade da tela do
computador torna-se ainda maior, provocando dor de cabeça e irritabilidade.
3- Pense na possibilidade de imprimir sua apostila, pois pode ser que isso dê a opçã o, por exemplo
de carregá -la para onde quiser e de grifar com caneta, partes que ache importante.