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CLASSIFICAÇÃO: G-0008

ESTUDO HIDROLÓGICO E
RESTRITO ESTABILIZAÇÃO DA GROTA 2

PROJETO CONCEITUAL Nº VALE PÁGINA


INSTALAÇÕES DE APOIO À LAVRA ET-1190AC-X-44743 1/22
PILHA DE ESTÉRIL Nº DF+ REV.
GROTA 2
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - SONDAGENS COMPLEMENTARES DF20-176-1-EG-ETC-0001 0

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME
CONSTRUÍDO
EMISSÃO: B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO
H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B EMISSÃO INICIAL RF/MJ JF RL OM 22/10/21

0 C APROVADO LM JF RL OM 19/05/22
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SUMÁRIO
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 INTRODUÇÃO 3
2.0 OBJETIVO 4
3.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
4.0 PROGRAMA DE INVESTIGAÇÕES 5
5.0 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS SOND. MISTAS 7
6.0 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO 11
7.0 ENSAIOS COMPRESSÃO TRIAXIAL NÃO DRENADA 16
8.0 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS SONDAGENS MISTAS 11
9.0 PLANILHA DE QUANTIDADES 18
10.0 EQUIPE TÉCNICA 20
11.0 APÊNDICES 21
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1.0 INTRODUÇÃO

Apresenta-se neste documento a especificação técnica e as diretrizes para a realização dos


serviços de sondagens mistas e trincheiras de inspeção e para o ensaios de laboratório a
serem executados em amostras indeformadas coletadas durante as sondagens na PDE Grota
2, localizada na mina de Águas Claras (MAC), no município de Nova Lima, MG.

A Figura 1.1 apresenta a localização da MAC e na Figura 1.2 encontra-se a localização da


estrutura em estudo.

Figura 1.1 – Mapa de localização da MAC.


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Figura 1.2 – Mapa de localização da PDE Grota 2.

2.0 OBJETIVO

O presente documento tem como objetivo orientar e apresentar as diretrizes para a realização
das investigações geológico-geotécnicas de campo e dos ensaios de laboratório em amostras
indeformadas, tomando por base as normas nacionais e internacionais reconhecidas, além
das boas práticas da engenharia geotécnica, visando garantir a qualidade das informações
obtidas e evitar possíveis retrabalhos da equipe executora.

As investigações geológico-geotécnicas complementares especificadas neste documento têm


a finalidade de identificar e caracterizar os materiais da fundação da região projetada para
assentamento do reforço em enrocamento na área da PDE Grota 2.
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Os ensaios de laboratório têm finalidade de caracterizar as amostras de solo residual e


determinar seus parâmetros geotécnicos.

3.0 CÓDIGOS E NORMAS

As investigações deverão ser executadas de acordo com as Normas já estabelecidas pela


ABNT e as diretrizes definidas pela Associação Brasileira de Geologia de Engenharia – ABGE.
Devem ser consideradas a última edição dos códigos e normas citados a seguir na Tabela
3.1, além das leis e regulamentações das autoridades locais.

Tabela 3.1 – Normas referenciais.


NORMA DENOMINAÇÃO

NBR 6484 Solo – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT – Método de Ensaio (ABNT)

Manual de Sondagens da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental


- (ABGE)

NBR 6490 Reconhecimento e Amostragem para fins de Caracterização de Ocorrência de Rochas (ABNT)

Abertura de Poço e Trincheira de Inspeção em solo, retirada de amostras deformadas e


NBR 9604
indeformadas (ABNT)

NBR 13441 Rochas e solos – Simbologia (ABNT)

NBR 6457 Preparação de amostras para ensaios de compactação e caracterização

NBR 6459 Limite de Liquidez

NBR 7180 Limite de Plasticidade

NBR 7181 Análise granulométrica com sedimentação

NBR 6458 Massa específica dos grãos que passam na peneira de 4,8 mm

MB 2887 Massa específica aparente de amostras indeformadas com emprego da balança hidrostática

D 4254 Compressão triaxial não drenada - CIU (ASTM)

4.0 PROGRAMA DE INVESTIGAÇÕES

O desenho nº 1190AC-X-44974 apresenta o plano de investigações geológico-geotécnicas


complementares previstas para execução na área da PDE Grota 2. Os itens a seguir
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apresentam as coordenadas de locação das investigações, os procedimentos para execução


das sondagens e as recomendações referentes à campanha de investigação proposta.

4.1 TRINCHEIRAS DE INSPEÇÃO (TR’S)

As coordenadas de locação das 5 (cinco) trincheiras de inspeção programadas para


realização é mostrada na Tabela 4.1 e no desenho 1190AC-X-44974. As coordenadas
apresentadas estão em UTM, no DATUM SIRGAS 2000.

A execução das trincheiras de inspeção deverá ser acompanhada por um geólogo e um


geotécnico da DF+, que executarão uma inspeção e a descrição geológico-geotécnica das
paredes e fundos das trincheiras. A geometria das trincheiras será definida em campo, junto
à equipe da DF+.

A Tabela 4.1 apresenta a relação das trincheiras programadas para execução, com suas
respectivas coordenadas em UTM.

Tabela 4.1 – Trincheiras de Inspeção Programadas

PONTO LESTE NORTE MATERIAL


TR-DF-01 616.451,00 7792.072,00 Colúvio/Solo Residual
TR-DF-02 616.472,00 7792.057,00 Colúvio/Solo Residual
TR-DF-03 616.493,00 7792.039,00 Colúvio/Solo Residual
TR-DF-04 616.484,00 7792.075,00 Colúvio/Solo Residual
TR-DF-05 616.507,00 7792.054,00 Colúvio/Solo Residual
* A profundidade das trincheiras será informada em campo pela equipe da DF+.

4.2 SONDAGENS MISTAS (SM’S)

A localização das sondagens mistas programadas para execução na Grota 2 está indicada na
Tabela 4.2 e no desenho 1190AC-X-44974. As coordenadas apresentadas neste relatório
estão em UTM no DATUM SIRGAS 2000.

Tabela 4.2 – Sondagens mistas programadas.

Prof.
ID Furo Coord. E Coord. N Critério de Paralisação
Estimada (m)

SM-DF-01 616.462,00 7792.108,00 5 m após atingir topo de rocha 22,00

SM-DF-02 616.483,00 7.792.079,00 5 m após atingir topo de rocha 24,00

SM-DF-03 616.502,00 7.792.050,00 5 m após atingir topo de rocha 25,00

SM-DF-04 616.434,00 7.792.089,00 5 m após atingir topo de rocha 22,00


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Em cada um dos quatro furos de sondagem está prevista a retirada de 01 (uma) amostra
indeformada do tipo DENISON entre as profundidades aproximadas de 17 a 20 m, da camada
de solo residual. A profundidade exata da retirada das amostras indeformadas irá depender
da determinação, durante o processo de sondagem, da posição da camada de solo residual.

Durante o desenvolvimento dos trabalhos, em função dos resultados obtidos e das


necessidades de projeto, poderão ser programados novos furos ou cancelados furos já
programados.

Destaca-se a necessidade de preencher os furos com grout (traço - 10 (bentonita):1 (cimento))


após a execução das sondagens. O lançamento da calda deve ser gradual a fim de evitar
trechos sem preenchimento. Não é necessária a aplicação de pressão.

4.3.1 Amostras Indeformadas

A amostras indeformadas devem ser coletados dos furos de sondagem mista e identificadas
de acordo com a Tabela 4.3.

Tabela 4.3 - Amostras indeformadas a serem coletadas a partir dos furos de sondagem mista.
ID Furo de
ID Amostra Material Profundidade (m) Tipo
Sondagem
AI-DF-01 SM-DF-01 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison
AI-DF-02 SM-DF-02 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison
AI-DF-03 SM-DF-03 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison
AI-DF-04 SM-DF-04 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison

Estas amostras devem ser submetidas aos ensaios de caracterização completa


(Granulometria Completa, Limites de Atterberg, Massa Específica dos Grãos, Massa
Específica Aparente e Umidade Natural). Além desses ensaios, devem ser realizados ensaios
de compressão triaxial saturados adensados não drenados (CIUsat).

Caso alguma amostra unitária não apresente quantidade suficiente de material para realização
dos ensaios programados, a DF+ deve ser consultada.

5.0 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS SOND. MISTAS

A perfuração (nas sondagens mistas) deverá ser procedida da seguinte forma:


1) Ensaio SPT nos primeiros 45 cm e;
2) Sondagem rotativa nos 55 cm finais de cada metro ao longo de furo, com a
recuperação e o armazenamento na caixa de testemunhos de sondagens, para
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identificação contínua de toda a investigação. Ao tornar-se impenetrável para


realização do Ensaio SPT, o furo deverá ser avançado pelo método rotativo.

Nos APÊNDICES I e II são apresentados os procedimentos PM-004 e PM-005, referentes,


respectivamente, à execução dos trechos de sondagens à percussão e rotativa.

A programação e as profundidades estimadas de execução das sondagens mistas podem ser


consultadas na Tabela 4.2. O diâmetro do furo de sondagem deverá ser no mínimo 4” (H) e 3”
(N), para os trechos de solo e rocha, respectivamente.

A recuperação das amostras coletadas nos ensaios SPT deverá abranger a maior extensão
possível do furo, ou seja, além da amostra recuperada do bico (amostrador), toda a amostra
do restante do corpo do amostrador deverá ser recuperada e armazenada na caixa de
testemunhos.

Caso seja percebida queda de resistência do material, deve-se retornar ao procedimento de


SPT seguido de sondagem rotativa a cada metro.

As caixas de testemunhos, de material plástico e dotadas da tampa, devem ser


adequadamente identificadas, com materiais que não se desintegrem com a exposição a
luminosidade e umidade.

Quanto à leitura do NA (Nível de Água) final, a mesma deve ser realizada 24 horas após a
finalização do furo. Para isso, ao término da operação do furo, deve ser registrado, no boletim,
a data e a hora de conclusão da sondagem, bem como a medição do NA final.

Em situações em que se faça necessária a limpeza do furo de sondagem, para remoção de


material não consolidado no fundo da perfuração, promover “embuchamento” do material
através do avanço da perfuração por mais 30 a 50 cm. O material identificado como não
consolidado (“bucha”) deverá ser descartado e o material seguinte (in situ) deverá ser
acondicionado na caixa de testemunho.

Quando da operação de revestimento da sondagem, a sujeira proveniente da operação de


cravação do revestimento deverá ser removida através do processo mencionado acima, não
sendo permitida a lavagem do furo para remoção de material não consolidado.

Ao término de cada furo de sondagem, a equipe de topografia deverá registrar as suas


coordenadas e cota de elevação. Essas coordenadas de execução devem ser registradas no
boletim.

As caixas de testemunhos devem ser adequadamente identificadas, com materiais que não
se desintegrem com a exposição a luminosidade e umidade. A identificação das caixas de
testemunho deve acontecer em “testeira” que preserve a identificação do furo por um período
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superior a 15 anos. O log de sondagem deve conter fotos das caixas de testemunho
devidamente identificadas.

A execução das investigações geológico-geotécnicas deverá seguir os procedimentos-modelo


elaborados pela equipe técnica da DF+, que são baseados nas normas supracitas no item 3.
Tais procedimentos descrevem de forma detalhada como devem ser executados os trabalhos,
incluindo informações sobre equipamentos, medidas de segurança e responsabilidades
pertinentes às partes envolvidas.

No caso de a sondagem atingir o nível freático, deverá ser registrado no boletim de sondagem
a profundidade e a data da observação. Quando ocorrer artesianismo não-surgente, deverá
ser registrado o nível estático e, no caso de artesianismo surgente, além do nível estático,
deverão ser medidos a vazão e o respectivo nível estático (cota acima do terreno). O nível
d’água de um furo em execução será medido todos os dias antes do início dos trabalhos e
após 24 horas da sua conclusão.

Os logs de sondagem deverão seguir padrão pré-determinado, com interpretação de geólogo


que tenha conhecimento da região do projeto, inclusive que tenha ido a campo para
reconhecimento dos possíveis pontos de interesse.

O boletim (log) deve conter fotos das caixas de testemunho devidamente identificadas. É de
responsabilidade da empresa executora das sondagens armazenarem os testemunhos de
sondagem em caixas devidamente identificadas de acordo com o padrão pré-estabelecido
pela VALE.

Nos intervalos entre turnos de perfuração e nos períodos de espera para leitura final do nível
d’água, o furo deverá permanecer tampado e protegido da entrada de água de chuva.

É responsabilidade da empresa executora das investigações o armazenamento dos


testemunhos das sondagens em caixas devidamente identificadas, a emissão dos boletins de
sondagem e do relatório com a descrição geológico-geotécnica das investigações.

Ao término da perfuração, a praça de sondagem deve ser limpa e reestabelecida, mantendo


as condições pré-execução das sondagens.

Deverão ser respeitadas ainda as seguintes orientações:


• A recuperação dos testemunhos deverá ser superior a 85%. Para os casos
em que a recuperação for inferior a este valor, a amostragem poderá não ser
objeto de medição, salvo quando haja aval da VALE, desde que devidamente
justificado pela executora;
• Caso ocorram intervalos sucessivos (> 2,0m) com recuperação inferior ao
estipulado acima, a executora deverá proceder com a paralisação do furo,
para então iniciar um novo furo localizado lateralmente ao furo original. O
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novo furo será seguido da mesma identificação, acompanhado do caractere


A, B, C de acordo com a quantidade de tentativas;
• Após a execução dos serviços de sondagem e ensaios a CONTRATADA
deverá providenciar a identificação do local onde foram efetivamente
executadas para que sejam fornecidas as coordenadas e cota de execução
de cada sondagem.

Concluída a campanha de investigação, deverá ser realizada a entrega das caixas de


testemunho para a VALE, acompanhada de recibo de entrega contendo a quantidade de
caixas por furo e as respectivas identificações. O documento deverá ser validado por
profissional VALE responsável pelo recebimento.

O transporte das caixas de sondagem é de responsabilidade exclusiva da empresa executora,


até a sua entrega a VALE. É de responsabilidade da empresa executora das sondagens
armazenar os testemunhos de sondagem em caixas devidamente identificadas de acordo com
o padrão pré-estabelecido pela contratante.

5.1 COLETA DE AMOSTRAS INDEFORMADAS (DENISON)

As amostras devem ser coletas em tubos metálicos com Ø 4” e 1,5m de comprimento. Suas
extremidades devem ser seladas assim que for retirada a amostra, assim como praticado nas
amostras Osterberg etc.

O recipiente deve estar totalmente preenchido. Não pode ocorrer a compactação do trecho a
ser amostrado, seja por pisoteamento ou mesmo ação direta de compactação do material no
cilindro.

Em caso de impossibilidade de retirada das amostras indeformadas, a fiscalização deve ser


acionada para verificação do material ou mesmo propor nova locação dos pontos de
amostragem.

Caso a amostra não atinja o preenchimento total do amostrador, a mesma será removida do
amostrador e acondicionada na caixa de testemunho. Na oportunidade da remoção da
amostra Denison, o intervalo da amostra deve ser registrado no boletim de sondagem e
também na caixa de testemunho.

A amostra deve ter suas extremidades preservadas com sistema que impeça a perda de
material e também de umidade, além de ser identificada com marcador industrial contendo
pelo menos os seguintes dados: Topo; Nome Obra – Código Projeto; Estrutura; Identificação
do furo; Intervalo da amostra (ex.: 21,0 a 22,5m).

As amostras deverão ser acondicionadas, conforme procedimento modelo DF+ PM-033


(APÊNDICE III) e encaminhadas ao laboratório designado para execução dos ensaios
programados.
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O transporte das amostras entre a frente de serviço e o laboratório são de responsabilidade


única e exclusiva da executora, a qual deve zelar e garantir pela preservação das amostras.
Cuidado extra deve ser tomado para evitar amolgamento durante o transporte devido a
esforços mecânicos provenientes da movimentação dos veículos.

As entregas das amostras devem acontecer no prazo máximo de até dois dias úteis após a
sua retirada.

Quando da entrega das amostras no laboratório, deverá ser procedido a conferência da


integridade da amostra entre a executora e o responsável pelo laboratório. A conferência
deverá ser acompanhada de registro de entrega, com visto de ambos os envolvidos. O
documento deve fazer menção as características de recebimento das amostras e eventuais
inconformidades.

6.0 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS SONDAGENS MISTAS

Os resultados das investigações de campo deverão ser entregues pela CONTRATADA de


acordo com a estruturação indicada a seguir:
• Objetivo
• Escopo dos trabalhos
− Este item deverá indicar as etapas do trabalho (por exemplo: visitas de
campo, investigações preliminares e definitivas), as quantidades de
ensaios que foram realizados e os não realizados (deverá indicar os
motivos para a não realização deles).
• Localização
− Este item deverá descrever a área em estudo, indicando sua extensão,
largura ou área, munícipio, estado, mapas e/ou imagens de satélite.
• Descrição da geologia local/regional
• Levantamentos de campo
− Este item deverá indicar os levantamentos de campo utilizados como
referência, tais como batimétricos, topográficos, geofísicos, resultados
de investigações realizadas em outras etapas etc. Para cada
levantamento utilizado deverão ser apresentados elementos
necessários ao seu entendimento no documento em elaboração.
• Metodologia de execução dos serviços;
− Etapas de desenvolvimento e os métodos de execução;
− Normas utilizadas;
− Critérios de execução das investigações;
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− Critérios de paralisação das investigações;


− Equipamentos utilizados;
− Indicar tabelas de referência para definição de características, tais como:
compacidade, consistência, SPT, RQD, grau de alteração, grau de
faturamento, grau de consistência, entre outras. Sejam elas
normatizadas ou não.
• Fotografias
− Fotografias do ensaio, sejam elas oriundas dos ensaios SPT, sondagens
rotativas ou mistas.
• Locação das investigações:
− Este item deverá apresentar quadro resumo indicando as investigações
executadas, conforme modelo a seguir.

Tabela 6.1 – Modelo tabela de locação das investigações.

Coordenadas Profundidade (m)


Elevação
Investigação
(m) Trecho em Trecho em
Norte Este Total
solo rocha

− Desenhos com a locação das investigações.

Os perfis individuais das sondagens deverão conter no mínimo:


• Dados para identificação / localização do ensaio
− Número do relatório, Identificação do cliente, Nome da empresa
executora do ensaio, Identificação da obra / projeto, Local (ex.: rua,
cidade, estado, estaca ou quilômetro), Identificação do ensaio,
Coordenadas N / E, Cota da boca do furo, com precisão centimétrica,
Data de início e término do ensaio.
• Dados técnicos – trecho em solo
− Escala vertical 1:100;
− Diâmetro da sondagem e Tipo de amostrador;
− Posição final do revestimento;
− Identificação dos processos de perfuração empregados, se trado
helicoidal ou circulação de água; Indicação da cota correspondente ao
início da perfuração por circulação de água;
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− Classificação geológica e geotécnica dos materiais atravessados,


Identificação da cor e textura dos materiais atravessados; Convenção
gráfica dos materiais atravessados conforme NBR-13441;
− Identificação de amostras não recuperadas;
− Profundidade, em relação à boca do furo, das transições das camadas e
do final da camada;
− Número de golpes por penetração do barrilete: primeiros 15 cm,
segundos 15 cm e terceiros 15 cm; Índice de resistência à penetração
(NSPT);
− Gráficos de penetração dos 30 cm iniciais e 30 cm finais do amostrador
padrão;
− Tabela com leitura do nível d´água final contendo: data, hora, cota,
observações sobre eventuais fugas d´água, artesianismo etc.; Caso o
nível d´água não tenha sido encontrado, deverá constar no boletim a
expressão "furo seco";
− Representação gráfica da sondagem rotativa;
− Motivo de paralisação do furo.
• Dados técnicos – trecho em rocha
− Escala vertical 1:100;
− Tipo de barrilete;
− Tipo de coroa;
− Posição final do revestimento;
− Recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra, por
escrito e em forma de gráfico;
− Índice de qualidade da rocha - RQD (rock quality designation);
− Grau de alteração;
− Grau de fraturamento;
− Grau de consistência;
− Classificação geológica e geotécnica dos materiais atravessados;
− Identificação da cor dos materiais atravessados;
− Profundidade, em relação à boca do furo, das transições das camadas e
do final da camada;
− Convenção gráfica dos materiais atravessados conforme NBR-13441;
− Fendas e avanços livres da manobra.
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• Dados de verificação
− Nome do sondador; visto do revisor e visto do engenheiro ou geólogo
responsável.

7.0 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO

Para a caracterização geotécnica dos materiais da área em estudo, deverão ser realizados os
ensaios de caracterização pertinentes a cada material (umidade, granulometria completa,
limites de Atterberg, massa específica dos grãos e determinação do índice de vazios máximo
e mínimo).

Os ensaios deverão ser realizados, em todas as amostras, com base nas normas da ABNT
e/ou referências bibliográficas descritas abaixo, em sua última versão:

• Preparação de amostra e teor de umidade natural – ABNT NBR 6457;


• Granulometria completa – ABNT NBR 7181;
• Massa específica dos grãos – ABNT NBR 6508;
• Limites de liquidez – ABNT NBR 6459;
• Limites de plasticidade – ABNT NBR 7180;
• Densidade aparente (balança hidrostática) – ABNT NBR 10838;

A quantidade de ensaios para cada amostra retirada do reservatório está resumida na


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Tabela 9.2. Alguns ensaios deverão ser executados em porções da amostra enquanto outros
serão realizados nos corpos de prova moldados em laboratório a partir da amostra, após os
ensaios de compressão triaxial.

6.1 TEOR DE UMIDADE NATURAL

Os ensaios devem ser realizados conforme a NBR6457 e os resultados deverão ser


apresentados da seguinte forma:

• Planilha de cálculo em formato editável com os dados obtidos durante o ensaio;

• Valor da umidade natural, considerando a média de três medições.

6.2 GRANULOMETRIA COMPLETA

Os ensaios devem ser realizados conforme a NBR7181 e os resultados deverão ser


apresentados da seguinte forma:

• Planilhas de Cálculo da Análise Granulométrica contendo as relações “% que passa”


expressos em porcentagem vs diâmetro dos grãos em formato editável;

• Curvas de Distribuição Granulométrica contendo os pares de valores, citados no item


anterior, lançados em um gráfico que tenha no eixo das ordenadas, em escala
aritmética, os valores da porcentagem que passa; e no eixo das abscissas, em escala
logarítmica, os valores dos diâmetros dos grãos.

• Indicação no gráfico de distribuição granulométrica a classificação dos diâmetros das


partículas segundo a ABNT 6502.

6.3 MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS

Os ensaios devem ser realizados conforme a NBR 6508 e os resultados deverão ser
apresentados da seguinte forma:

• Planilha de acompanhamento do ensaio em formato editável, em conformidade com as


normas da ABNT, contendo a média de, pelo menos, duas determinações de massa
específica, consideradas satisfatórias;

• Valor do teor de umidade;

• Valor da massa específica dos grãos.


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6.4 LIMITES DE ATTERBERG

Os ensaios de limites de liquidez e plasticidades e devem ser realizados conforme a NBR


6459 e NBR 7180, respectivamente, e os resultados deverão ser apresentados da seguinte
forma:

• Planilha de acompanhamento dos ensaios em formato editável, contendo a massa de


materiais utilizados, teor de umidade e número de golpes;

• Planilha contendo os valores de Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade e Índice de


Plasticidade do solo, expressos em porcentagem;

• Gráfico de número de golpes vs. teor de umidade.

6.5 DENSIDADE APARENTE

Os ensaios devem ser realizados conforme a NBR 10838 e os resultados deverão ser
apresentados da seguinte forma:

• Planilha de acompanhamento do ensaio em formato editável, contendo todos os dados


obtidos do solo e os dados da parafina.

8.0 ENSAIOS DE COMPRESSÃO TRIAXIAL NÃO DRENADA

São previstos ensaios triaxiais para estimativa dos parâmetros de resistência ao cisalhamento
(c’, ø’ e Su) da camada de solo residual. Será especificado o ensaio de compressão triaxial do
tipo saturado, adensado, não drenado (CIUsat), que deverá ser realizado nas quatro amostras
indicadas na Tabela 4.3.

7.1 PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS

Os corpos de prova das amostras indeformadas serão talhados das amostras retiradas dos
amostradores. Caso não seja possível talhar os corpos de prova das amostras indeformadas,
a DF+ deverá ser consultada.

As aparas resultantes deverão ser utilizadas na determinação da umidade inicial de cada


corpo de prova. Pesando-se os corpos de prova, deve-se determinar as massas específicas
aparentes.
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Os corpos de prova deverão ser montados nas células de compressão triaxial, ficando entre
pedras porosas comuns no topo e na base, conectados com dispositivos de drenagem e
medida da pressão neutra.

7.2 SATURAÇÃO DAS AMOSTRAS

Depois de montados, os corpos de prova deverão ser submetidos à saturação por percolação
através de uma coluna d’água, percolando da base para o topo, de modo a eliminar o ar
contido nos vazios e elevar o grau de saturação. Antes de aplicar a contrapressão, promover
a percolação de água até atingir cerca de 90% de saturação.

Após essa fase, os corpos de provas deverão ser submetidos à saturação por contrapressão,
aplicada em estágios de 50 kPa, até atingir-se uma contrapressão máxima de 200 kPa ou até
de 400 kPa, conforme a necessidade do corpo de prova.

Na fase de saturação, deverá se obter um valor para o parâmetro B de poropressão de


Skempton, segundo a equação a seguir:

∆𝑢
(𝐵 = ) ≥ 0,98
∆𝜎3

Como de praxe, na saturação por contrapressão, garantir sempre uma pressão efetiva positiva
ao longo de todo o procedimento de saturação, mantendo-se uma pressão efetiva mínima de
20 kPa atuante na amostra. A pressão na célula deve sempre exceder em 20 kPa a
contrapressão que atua na amostra. Isso pode ser conseguido por ex., iniciando com uma
pressão de 70 kPa na célula e contrapressão de 50 kPa.

Caso ocorram dificuldades durante o processo de saturação, recomenda-se a circulação de


CO2, da base para o topo, durante um período de 30min antes do processo acima descrito.

Ademais, ressalta-se que durante a saturação, amostras fofas podem sofrer variação de
volume. Para que essa variação possa ser computada na interpretação do ensaio, é
necessário a determinação do índice de vazios no final do ensaio.

7.3 ADENSAMENTO ISOTRÓPICO

O laboratório apresentará uma tabela com os incrementos da pressão de confinamento e as


respectivas variações de volume medidas após 24 h e se necessário 48 h. Verificar se, como
esperado em condições normais, ocorre um incremento no adensamento da amostra com o
acréscimo da tensão confinante. Caso isso não ocorra, verificar se há problemas com o filtro
ou com o escoamento na pedra porosa. Reiniciar o ensaio caso necessário.
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O adensamento deverá ter as deformações axiais e volumétricas monitoradas para


determinação completa da curva de adensamento isotrópica.

É necessário que os ensaios de resistência sejam realizados com o material adensado nas
mesmas condições de drenagem em cada pressão de adensamento especificada.

7.4 COMPRESSÃO TRIAXIAL

O ensaio de compressão triaxial deve ser realizado após adensamento isotrópico até as
tensões confinantes máximas especificadas. A fase de cisalhamento consiste na aplicação de
cargas axiais no corpo de prova após o final do adensamento isotrópico, o carregamento axial
impõe uma tensão desviadora.

O rompimento dos corpos de prova deverá ser feito em prensa de deformação controlada,
com velocidade de deformação de 0,09 mm/min, sendo conduzido até uma deformação axial
específica mínima de 20%.

Durante o rompimento deverão ser feitas medidas das pressões neutras desenvolvidas, para
determinação dos parâmetros de resistência em termos de tensões efetivas.

Os corpos de prova deverão ser fotografados em diversos ângulos de visada, não só antes e
após o ensaio, mas também durante o ensaio (sendo registrado a deformação axial
correspondente ao momento de cada fotografia), para posterior análise dos mecanismos de
ruptura.

9.0 PLANILHA DE QUANTIDADES

Na Tabela 9.1 são apresentados os quantitativos estimados das sondagens programadas para
execução na PDE Grota 2.

Tabela 9.1 – Quantitativos previstos de sondagens programadas para a PDE Grota 2.

INVESTIGAÇÕES UNIDADES QUANTIDADE PREVISTA

Trincheira de Inspeção unid. 5

Sondagem Mista unid. 4

Sondagem Mista m 93

Sondagem Mista (solo) m 73

Sondagem Mista (rocha) m 20


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* Quantitativos estimados.
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Tabela 9.2 – Quantitativos previstos de ensaios laboratoriais para a PDE Grota 2.

CIU-Sat
ID Amostra Amostra LA GC MEG UMID DA
(CP)
AI-DF-01 Indeformada 1 1 1 1 1 4
AI-DF-02 Indeformada 1 1 1 1 1 4
AI-DF-03 Indeformada 1 1 1 1 1 4
AI-DF-04 Indeformada 1 1 1 1 1 4
TOTAL 4 4 4 4 4 16
Legenda: LA = Limites de Atterberg;
GC = Granulometria Completa;
UMID = Umidade Natural;
MEG = Massa Especifica dos Grãos;
DA = Densidade Aparente;
CIU-sat = Compressão Triaxial Adensado Não Drenado com medida da pressão neutra e
saturado.
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10.0 EQUIPE TÉCNICA

EMPRESA RESPONSÁVEL POR ESTE RELATÓRIO


Razão social: DF+ ENGENHARIA GEOTÉCNICA E
RECURSOS HÍDRICOS LTDA http:// www.dfmais.eng.br
CNPJ: 07.214.006/0001-00
Belo Horizonte / MG - dfmais@dfmais.eng.br - Av. Barão Homem de Melo, 4554 - 5º Andar – 30.494-270 – Belo Horizonte
- MG - Tel. 0 (**) 31 2519 1001

EQUIPE TÉCNICA
ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO E RESPONSABILIZA-SE
TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS.

Nome Sigla Área de atuação Responsabilidade no Projeto

Júnio Fagundes JF Geotecnia Supervisão Técnica

Rinaldo Lemos RL Geotecnia Coordenação/Revisão

Mario Júnior MJ Geotecnia Elaboração do Documento

João Costa JC Geotecnia Elaboração do Documento

Rodrigo Fonseca RF Geologia Elaboração do Documento


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11.0 APÊNDICES

APÊNDICE I – PROCEDIMENTO PARA SONDAGEM À


PERCUSSÃO
PM-004_Procedime Formato: Microsoft Word.
nto Sondagem à percussão.doc
(22 páginas)
APÊNDICE II – PROCEDIMENTO PARA SONDAGEM
ROTATIVA
PM-005.doc Formato: Microsoft Word.
(16 páginas)
APÊNDICE III - PROCEDIMENTO PARA AMOSTRAGEM
DE SONDAGEM COM UTILIZAÇÃO DE AMOSTRADOR
PM-033.doc
DO TIPO “DENISON”
Formato: Microsoft Word
(16 páginas)
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Barão Homem de Melo, 4554, 5º andar


Estoril, Belo Horizonte/MG CEP:30494-270
Fone: 31-2519-1001 / Fax: 31-2519-1002
www.dfmais.eng.br

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