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ESTUDO HIDROLÓGICO E
RESTRITO ESTABILIZAÇÃO DA GROTA 2
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME
CONSTRUÍDO
EMISSÃO: B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO
H - CANCELADO
0 C APROVADO LM JF RL OM 19/05/22
CLASSIFICAÇÃO: G-0008
ESTUDO HIDROLÓGICO E
RESTRITO ESTABILIZAÇÃO DA GROTA 2
SUMÁRIO
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1.0 INTRODUÇÃO 3
2.0 OBJETIVO 4
3.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
4.0 PROGRAMA DE INVESTIGAÇÕES 5
5.0 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS SOND. MISTAS 7
6.0 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO 11
7.0 ENSAIOS COMPRESSÃO TRIAXIAL NÃO DRENADA 16
8.0 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS SONDAGENS MISTAS 11
9.0 PLANILHA DE QUANTIDADES 18
10.0 EQUIPE TÉCNICA 20
11.0 APÊNDICES 21
CLASSIFICAÇÃO: G-0008
ESTUDO HIDROLÓGICO E
RESTRITO ESTABILIZAÇÃO DA GROTA 2
1.0 INTRODUÇÃO
2.0 OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo orientar e apresentar as diretrizes para a realização
das investigações geológico-geotécnicas de campo e dos ensaios de laboratório em amostras
indeformadas, tomando por base as normas nacionais e internacionais reconhecidas, além
das boas práticas da engenharia geotécnica, visando garantir a qualidade das informações
obtidas e evitar possíveis retrabalhos da equipe executora.
NBR 6484 Solo – Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT – Método de Ensaio (ABNT)
NBR 6490 Reconhecimento e Amostragem para fins de Caracterização de Ocorrência de Rochas (ABNT)
NBR 6458 Massa específica dos grãos que passam na peneira de 4,8 mm
MB 2887 Massa específica aparente de amostras indeformadas com emprego da balança hidrostática
A Tabela 4.1 apresenta a relação das trincheiras programadas para execução, com suas
respectivas coordenadas em UTM.
A localização das sondagens mistas programadas para execução na Grota 2 está indicada na
Tabela 4.2 e no desenho 1190AC-X-44974. As coordenadas apresentadas neste relatório
estão em UTM no DATUM SIRGAS 2000.
Prof.
ID Furo Coord. E Coord. N Critério de Paralisação
Estimada (m)
Em cada um dos quatro furos de sondagem está prevista a retirada de 01 (uma) amostra
indeformada do tipo DENISON entre as profundidades aproximadas de 17 a 20 m, da camada
de solo residual. A profundidade exata da retirada das amostras indeformadas irá depender
da determinação, durante o processo de sondagem, da posição da camada de solo residual.
A amostras indeformadas devem ser coletados dos furos de sondagem mista e identificadas
de acordo com a Tabela 4.3.
Tabela 4.3 - Amostras indeformadas a serem coletadas a partir dos furos de sondagem mista.
ID Furo de
ID Amostra Material Profundidade (m) Tipo
Sondagem
AI-DF-01 SM-DF-01 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison
AI-DF-02 SM-DF-02 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison
AI-DF-03 SM-DF-03 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison
AI-DF-04 SM-DF-04 Solo residual 1 amostra entre 17,0 e 20,0 m Denison
Caso alguma amostra unitária não apresente quantidade suficiente de material para realização
dos ensaios programados, a DF+ deve ser consultada.
A recuperação das amostras coletadas nos ensaios SPT deverá abranger a maior extensão
possível do furo, ou seja, além da amostra recuperada do bico (amostrador), toda a amostra
do restante do corpo do amostrador deverá ser recuperada e armazenada na caixa de
testemunhos.
Quanto à leitura do NA (Nível de Água) final, a mesma deve ser realizada 24 horas após a
finalização do furo. Para isso, ao término da operação do furo, deve ser registrado, no boletim,
a data e a hora de conclusão da sondagem, bem como a medição do NA final.
As caixas de testemunhos devem ser adequadamente identificadas, com materiais que não
se desintegrem com a exposição a luminosidade e umidade. A identificação das caixas de
testemunho deve acontecer em “testeira” que preserve a identificação do furo por um período
CLASSIFICAÇÃO: G-0008
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RESTRITO ESTABILIZAÇÃO DA GROTA 2
superior a 15 anos. O log de sondagem deve conter fotos das caixas de testemunho
devidamente identificadas.
No caso de a sondagem atingir o nível freático, deverá ser registrado no boletim de sondagem
a profundidade e a data da observação. Quando ocorrer artesianismo não-surgente, deverá
ser registrado o nível estático e, no caso de artesianismo surgente, além do nível estático,
deverão ser medidos a vazão e o respectivo nível estático (cota acima do terreno). O nível
d’água de um furo em execução será medido todos os dias antes do início dos trabalhos e
após 24 horas da sua conclusão.
O boletim (log) deve conter fotos das caixas de testemunho devidamente identificadas. É de
responsabilidade da empresa executora das sondagens armazenarem os testemunhos de
sondagem em caixas devidamente identificadas de acordo com o padrão pré-estabelecido
pela VALE.
Nos intervalos entre turnos de perfuração e nos períodos de espera para leitura final do nível
d’água, o furo deverá permanecer tampado e protegido da entrada de água de chuva.
As amostras devem ser coletas em tubos metálicos com Ø 4” e 1,5m de comprimento. Suas
extremidades devem ser seladas assim que for retirada a amostra, assim como praticado nas
amostras Osterberg etc.
O recipiente deve estar totalmente preenchido. Não pode ocorrer a compactação do trecho a
ser amostrado, seja por pisoteamento ou mesmo ação direta de compactação do material no
cilindro.
Caso a amostra não atinja o preenchimento total do amostrador, a mesma será removida do
amostrador e acondicionada na caixa de testemunho. Na oportunidade da remoção da
amostra Denison, o intervalo da amostra deve ser registrado no boletim de sondagem e
também na caixa de testemunho.
A amostra deve ter suas extremidades preservadas com sistema que impeça a perda de
material e também de umidade, além de ser identificada com marcador industrial contendo
pelo menos os seguintes dados: Topo; Nome Obra – Código Projeto; Estrutura; Identificação
do furo; Intervalo da amostra (ex.: 21,0 a 22,5m).
As entregas das amostras devem acontecer no prazo máximo de até dois dias úteis após a
sua retirada.
• Dados de verificação
− Nome do sondador; visto do revisor e visto do engenheiro ou geólogo
responsável.
Para a caracterização geotécnica dos materiais da área em estudo, deverão ser realizados os
ensaios de caracterização pertinentes a cada material (umidade, granulometria completa,
limites de Atterberg, massa específica dos grãos e determinação do índice de vazios máximo
e mínimo).
Os ensaios deverão ser realizados, em todas as amostras, com base nas normas da ABNT
e/ou referências bibliográficas descritas abaixo, em sua última versão:
Tabela 9.2. Alguns ensaios deverão ser executados em porções da amostra enquanto outros
serão realizados nos corpos de prova moldados em laboratório a partir da amostra, após os
ensaios de compressão triaxial.
Os ensaios devem ser realizados conforme a NBR 6508 e os resultados deverão ser
apresentados da seguinte forma:
Os ensaios devem ser realizados conforme a NBR 10838 e os resultados deverão ser
apresentados da seguinte forma:
São previstos ensaios triaxiais para estimativa dos parâmetros de resistência ao cisalhamento
(c’, ø’ e Su) da camada de solo residual. Será especificado o ensaio de compressão triaxial do
tipo saturado, adensado, não drenado (CIUsat), que deverá ser realizado nas quatro amostras
indicadas na Tabela 4.3.
Os corpos de prova das amostras indeformadas serão talhados das amostras retiradas dos
amostradores. Caso não seja possível talhar os corpos de prova das amostras indeformadas,
a DF+ deverá ser consultada.
Os corpos de prova deverão ser montados nas células de compressão triaxial, ficando entre
pedras porosas comuns no topo e na base, conectados com dispositivos de drenagem e
medida da pressão neutra.
Depois de montados, os corpos de prova deverão ser submetidos à saturação por percolação
através de uma coluna d’água, percolando da base para o topo, de modo a eliminar o ar
contido nos vazios e elevar o grau de saturação. Antes de aplicar a contrapressão, promover
a percolação de água até atingir cerca de 90% de saturação.
Após essa fase, os corpos de provas deverão ser submetidos à saturação por contrapressão,
aplicada em estágios de 50 kPa, até atingir-se uma contrapressão máxima de 200 kPa ou até
de 400 kPa, conforme a necessidade do corpo de prova.
∆𝑢
(𝐵 = ) ≥ 0,98
∆𝜎3
Como de praxe, na saturação por contrapressão, garantir sempre uma pressão efetiva positiva
ao longo de todo o procedimento de saturação, mantendo-se uma pressão efetiva mínima de
20 kPa atuante na amostra. A pressão na célula deve sempre exceder em 20 kPa a
contrapressão que atua na amostra. Isso pode ser conseguido por ex., iniciando com uma
pressão de 70 kPa na célula e contrapressão de 50 kPa.
Ademais, ressalta-se que durante a saturação, amostras fofas podem sofrer variação de
volume. Para que essa variação possa ser computada na interpretação do ensaio, é
necessário a determinação do índice de vazios no final do ensaio.
É necessário que os ensaios de resistência sejam realizados com o material adensado nas
mesmas condições de drenagem em cada pressão de adensamento especificada.
O ensaio de compressão triaxial deve ser realizado após adensamento isotrópico até as
tensões confinantes máximas especificadas. A fase de cisalhamento consiste na aplicação de
cargas axiais no corpo de prova após o final do adensamento isotrópico, o carregamento axial
impõe uma tensão desviadora.
O rompimento dos corpos de prova deverá ser feito em prensa de deformação controlada,
com velocidade de deformação de 0,09 mm/min, sendo conduzido até uma deformação axial
específica mínima de 20%.
Durante o rompimento deverão ser feitas medidas das pressões neutras desenvolvidas, para
determinação dos parâmetros de resistência em termos de tensões efetivas.
Os corpos de prova deverão ser fotografados em diversos ângulos de visada, não só antes e
após o ensaio, mas também durante o ensaio (sendo registrado a deformação axial
correspondente ao momento de cada fotografia), para posterior análise dos mecanismos de
ruptura.
Na Tabela 9.1 são apresentados os quantitativos estimados das sondagens programadas para
execução na PDE Grota 2.
Sondagem Mista m 93
* Quantitativos estimados.
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CIU-Sat
ID Amostra Amostra LA GC MEG UMID DA
(CP)
AI-DF-01 Indeformada 1 1 1 1 1 4
AI-DF-02 Indeformada 1 1 1 1 1 4
AI-DF-03 Indeformada 1 1 1 1 1 4
AI-DF-04 Indeformada 1 1 1 1 1 4
TOTAL 4 4 4 4 4 16
Legenda: LA = Limites de Atterberg;
GC = Granulometria Completa;
UMID = Umidade Natural;
MEG = Massa Especifica dos Grãos;
DA = Densidade Aparente;
CIU-sat = Compressão Triaxial Adensado Não Drenado com medida da pressão neutra e
saturado.
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EQUIPE TÉCNICA
ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO E RESPONSABILIZA-SE
TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS.
11.0 APÊNDICES