Você está na página 1de 2

CHECK LIST – DRENAGEM TORÁCICA

FEITO/ NÃO
PASSO A PASSO – DRENAGEM TUBULAR SIMPLES
FEITO
Apresentação do profissional, explicação do procedimento e pedido de
consentimento ao paciente.
*Em situações de emergência o consentimento não é necessário.
Separação do material necessário:
• EPI: luvas estéreis, óculos de proteção, capa e máscara.
• Antissepsia: Clorexidina alcóolica, gases estéreis, pinça Foerster e
campos estéreis.
• Anestesia local: lidocaína a 1% sem vasoconstritor, seringa e agulha.
• Procedimento: sistema de drenagem (dreno, da conexão, do tubo que une
o dreno ao frasco e do frasco de drenagem); cabo de bisturi (n° 3 ou 4);
lâmina de bisturi (n° 11 ou 15 para o cabo 3 ou 21, 22, 23 ou 24 para o cabo
4) e pinça hemostática Kelly.
• Material para sutura: porta-agulha Mayo-Hegar; pinça traumática; fio
Sertix (agulhado); e tesoura reta
• Curativo: micropore, gases estéreis, tesoura.
* Testar o funcionamento do sistema de drenagem
*Prepara selo d’água (500 ml com soro fisiológico)
* O French do dreno é variável
Medir o dreno
• Da fúrcula esternal até o local da drenagem, formando um j.
• Colocar duas pinças Kelly marcando a parte proximal e a distal.
Higienização das mãos (lavagem e escovação cirúrgica) e paramentação
Posicionar o paciente
• Paciente em decúbito dorsal com o tronco elevado em 30º.
• Braços abduzidos com a mão atrás da cabeça facilitando a exposição do
tórax.
Antissepsia e assepsia da região + colocação dos campos estéreis
Identificar local da drenagem
• No 5° espaço intercostal (EIC) na linha axilar média.
• Os pontos de referência são a linha do mamilo nos homens e o vinco infra
mamário nas mulheres.
Anestesiar com lidocaína
*Anestesiar a pele, subcutâneo e periósteo
*Lembrar de aspirar antes de introduzir a lidocaína para ter certeza de que não
pegou algum vaso sanguíneo.
Incisão
• Incisão cutânea de 1,5 a 2,0 cm de extensão, paralela aos arcos costais e
junto à borda superior da costela inferior.
Dissecção
• Dissecção com pinça Kelly da aponeurose, músculos e espaço intercostal.
• Atingindo o espaço pleural, a pinça é tracionada com as suas hastes
abertas para que se crie um espaço para a introdução da polpa digital e
depois do dreno.
* A pinça deve sempre passar na borda superior da costela inferior.
Exploração digital do interior da cavidade
Introdução do dreno
• Com uma pinça Kelly contendo o dreno pinçado em sua extremidade, é
introduzido na cavidade pleural.
*Direção posterossuperior
Funcionalidade do sistema de drenagem
• Conectar o dreno selo d´água
• Pedir para o paciente inspirar profundamente ou tossir. A coluna líquida
movimenta-se e esse movimento sinaliza para o funcionamento adequado
do sistema de drenagem.
Fixação do dreno
• Fixado localmente com um ponto em U (1º nó)
• O fio deve ser trançado no dreno torácico, em semelhança com a sapatilha
da bailarina e amarrado nas extremidades do fio.
*O professor opta por fixar o dreno e só depois realizar o teste da funcionalidade
do sistema de drenagem
Curativo oclusivo
Raio X de tórax

Você também pode gostar