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(03 até 7)
Capítulo 01 - Presentes de Casamento, a Toda
Velocidade! (pagina 8 ate 21)
Capítulo 02 - A Vida Cotidiana Dela (página 22 até 32)
Capítulo 03 - Carne e Vapor (página 33 até 63)
Capítulo 04 - Uma Tigela Cheia de Alma (página 64 até 77)
Capítulo 05 - Relação Entre Elas (página 78 até 94)
Capítulo 06 - O Professor Lendário (página 95 até 100)
Capítulo 07 - A Missão Final, Começo (página 101 até 180)
Capítulo 08 - A Missão Final, Fim (página 181 até 157)
Epílogo - O Tempo Perfeito para um Casamento (página 158
até 164)
Konoha Hiden - Prólogo
Por BabyVy
PDF feito por: sakura_br4sil
Algo além do convite de casamento
No entanto, esse não era problema de Kakashi. Ou melhor, não era um problema
muito importante.
Se imaginasse poder terminar com a papelada mais rapidamente, uma nova pilha
iria amontoar na sua frente, se você imaginasse poder ser mais rápido, se pensar
que você irá transformá-lo em um jogo que se verá concentrado em seu trabalho
com esses tipos de pensamentos, então a papelada naturalmente iria se tornar
uma espécie de diversão.
No entanto, seu problema atual não era algo para ser tratado de forma tão leve.
Kakashi deixou que seus olhos caíssem sobre a lista de documentos com Missões
espalhadas em sua mesa. Suas mãos começaram a se mover.
Ou melhor, para ser mais exato, apenas as pontas dos dedos estavam se
movendo.
Kakashi estava verificando a lista de Missões com muito mais cuidado do que o
habitual, por causa de uma determinada circunstância.
Seus olhos lentamente se viraram para a borda da mesa, onde um envelope tinha
sido colocado em segurança para se certificar de não ser enterrado sob as pilhas
de papéis.
Sem mencionar que ele deveria ter certeza de estar tudo organizado, pois de
modo algum o pobre coitado iria cambalear para a cerimônia de casamento recém-
saído de uma missão ou...
Kakashi sentiu uma espécie sentimento parental em querer organizá-lo para que
todos tivessem pelo menos um dia livre antes do casamento... No entanto, no
mundo real, não era tão fácil colocar esse pensamento em prática.
Os olhos de Kakashi piscaram para frente e para trás ao longo da lista. Se ele
colocar essa pessoa nessa missão ela poderia ir, mas, depois, essa pessoa não
poderia ir, se a colocasse nessa missão não iria querer trabalhar... Ele estava
tendo um tempo incrivelmente difícil.
E então por cima de tudo isso, havia o fato de que no mundo dos adultos e da
papelada, havia uma coisa muito irritante como "aparências" a ser considerada.
Se o líder de um grupo de elite ninja, um shinobi tão dedicado não tivesse nenhum
tempo extra para descansar, mesmo estando ferido ou no meio de uma febre, ele
deu esses dias consecutivos para o shinobi, então ele simplesmente não seria
adequado.
Ele tinha que pensar enquanto refletia sobre sua posição oficial como Hokage.
Ele resolveu tudo sem problemas, gerenciou casos da aldeia sem problemas, e se
certificou de que as coisas iam bem.
E, ele tinha que fazer as duas coisas e de alguma forma, fazer com que todos
pudessem assistir ao casamento com sorrisos em seus rostos.
Se ele fizesse isso, então todos os outros ajustes seriam muito mais fáceis...
Kakashi cruzou os braços, com a cara de quem pensava que iria estragar tudo.
Na realidade, o rumo dos pensamentos de Kakashi não era por abusar de sua
autoridade, de forma alguma. Afinal, ele estava apenas lutando para fazer tudo em
seu poder para ajustar os horários de todos corretamente. No entanto, Kakashi
não tinha enfrentado essas questões com suas papeladas ainda, então ele não
estava ciente desse fato.
Afinal, Kakashi era um shinobi que passou a maior parte de sua vida na linha de
frente de batalha, não na política.
Nota¹: no original foi posto RSVP que é a abreviatura de Répondez S'il Vous Plaît,
expressão francesa que significa "Responda, por favor,". O RSVP é utilizado pela
pessoa que deseja confirmar quem irá ao evento que ela vai realizar, desta maneira
pede a confirmação para ter um melhor planejamento do evento em geral. Então
coloquei RPPF "Responda, por favor,".
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Era o tipo de mundo em que você poderia viver toda a sua vida sem nunca dar um
passo fora das suas fronteiras, e nunca querer qualquer coisa, nunca
faltando qualquer tipo de conforto.
Isso era o que a vila de Konoha realmente era: uma enorme cidade que de
repente se materializou dentro de uma floresta.
Não havia um único shinobi que sentia a menor insatisfação com uma vila assim.
A vila tinha sido originalmente uma reunião de vários shinobi e seus clãs,
mas quando um grupo de pessoas vive em algum lugar, eles
naturalmente acabam querendo lugares que os façam comida. E, claro, havia
uma demanda por lojas que vendem necessidades diárias também. Seguindo essa
lógica, era natural que um outro grupo de pessoas iria aparecer com um olho
na vila cheia de clientes.
E essa enorme vila, mesmo agora, ainda estava continuando a crescer e avançar.
O enorme tamanho de Konoha fez com que circular em torno de toda a aldeia uma
vez sequer seria um tremendo esforço. Indo esse tipo de distância poderia
mesmo acabar quebrando seus ossos. E, no entanto, por um tempo agora,
alguém tinha corrido em volta da vila de Konoha.
Por que, exatamente, ele estava correndo por ele mesmo a esta hora
da noite, quando todos os moradores e os shinobi sem missões
estavam profundamente adormecidos?
Não era para qualquer treinamento secreto particular. Aliás, Lee nem sequer
estava correndo porque ele sentia que queria correr. Se
ele pudesse, Lee teria gostado profundamente de voltar para casa e dormir. No
entanto, ele tinha uma certa circunstância que significava que ele não poderia
fazer isso.
Tudo tinha começado cerca de metade de um dia atrás...
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Naquele dia, o sexto Hokage Hatake Kakashi proclamou uma certa missão
especial para aqueles dentro de Konoha.
"Todos aqueles que irão participar do futuro casamento de Naruto e Hinata devem
trazer presentes de casamento."
Uma missão ridícula não é? Era algo que todo mundo provavelmente
teria acabado fazendo de qualquer maneira.
Dito isso, havia alguém entre os convidados do casamento que tinha tomado as
palavras'missão secreta' completamente ao pé da letra. Alguém que tinha
recebido a proclamação da missão com muito mais paixão do que qualquer outra
pessoa.
"Eu vou retribuir a amizade de Naruto-kun, colocando todo o meu corpo e mente
em encontrar o melhor presente de casamento!" Lee havia declarado a Kakashi, e
depois começou a correr para longe.
Lee era alguém que acreditava firmemente que você poderia achar um monte de
idéias durante o treinamento. Sua personalidade não era a de alguém
que pensa enquanto parado. "Mover meu corpo irá me ajudar a pensar melhor" era
o que ele achava.
No entanto...
Lee tinha corrido e corrido em torno da enorme vila inúmeras vezes, mas ele
não tinha sido capaz de ter quaisquer ideia.
Bem, para ser mais preciso, ele tinha pensado em uma coisa.
Algo em torno de sua segunda corrida ao redor da vila, a palavra "haltere" tinha
estalado na mente de Lee
Mas, isso era ridículo. Mesmo Lee sabia que ninguém jamais
iria trazer halteres como um presente de felicitações a um casamento. Assim, sua
única ideia tinha sido rejeitada imediatamente.
E, embora ele continuasse correndo e correndo, desde então, Lee não tinha
pensado em qualquer outra idéia, e muito menos uma boa.
Tinha que ser um presente que ninguém mais iria trazer, algo que mostrasse seu
próprio caráter também... um presente que expressasse seu coração... um
presente que seria recebido com prazer, o melhor presente de todos...
Mas não importa o quanto ele pensasse, a resposta correta simplesmente não
vinha.
"Os laços entre mim e Naruto devem ser melhor do que isso...!" Lee murmurou
para si mesmo enquanto corria.
Até que ele pensasse em um presente, ele não iria parar de correr!
Seu coração estava focado nisso. A "Regra Pessoal" de Lee estava em ação.
Essa ''regra pessoal'' de Lee havia sido trazida à existência pelo bem de
melhorar a sua mente e corpo através do treinamento. A regra era esta: uma vez
que Lee decidisse que ele ia fazer alguma coisa, então, mesmo que parecesse
que o mundo fosse ruir e desaparecer amanhã, ele ainda iria fazê-la o fim. Era um
princípio a qual ele se prendeu, com avassaladora devoção.
Até que ele pudesse pensar em um presente agradável, além de halteres, Lee iria
correr interminavelmente se ele precisasse.
Da mesma forma que alguém vai e volta em torno de um quarto quando eles
estão limpando seu chão- com tal exemplo, é fácil imaginar a cena, não
é? Para Lee, ''uma volta'' ao redor da vila significava atravessar a vila inteira, cada
canto, recanto e estrada que a vila tinha. Era uma maneira de contagem
bem ''mente-simples''.
Claro, isso significava que o caminho de Lee também incluía pular sobre cercas,
saltar de árvore em árvore, e correr ao longo dos telhados das
casas próximas. Não era nada fora do normal,
para um shinobi tomar caminhos incomuns, como este através da vila oculta. Na
verdade, isso era incrivelmente comum, tanto que os cidadãos normais não
estranhavam mais.
Então não haveria nenhum proprietário reclamando sobre Lee correr sobre os
telhados. No máximo, uma pessoa poderia talvez enviar uma queixa de
manhã: "Um homem com sobrancelhas grossas estava
gritando 'KUUAAA' enquanto corria em todo o nosso telhado ao amanhecer, ele foi
realmente muito barulhento."
E assim, sob o olhar atento dos rostos dos Hokages anteriores esculpidos
na montanha com vista para Konoha, Lee saltou, correu e pulou por toda a vila.
Ele continuou com aquilo a noite inteira, sem ter nem uma única nova idéia.
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A respiração de Lee estava saindo em chiados roucos e sopros enquanto ele disse
ofegante esse número.
As pernas de Lee dobraram debaixo dele, enquanto ele caía para a frente,
impotente, e colapsou. Ele nem sequer tinha a força para tentar suavizar sua
aterrissagem, caindo direto no chão com um ruído repentino.
Primeiro, havia a idéia de que sua mente iria clarear se ele movesse seu
corpo. Ele tinha errado sobre isso? Não, isso não era possível. Ele não estava
errado. Lee rapidamente rejeitou esse pensamento.
Mas então, nesse caso, por que ele tinha sido incapaz de pensar em qualquer
coisa...?
Mesmo que seja para um amigo querido, mesmo que eu disse que eu colocarei
meu coração em conseguir um presente de casamento. E pensar que eu não
tenho sido capaz de chegar a uma boa idéia. Por que sou tão incompetente...?
Lee apertou os olhos bem fechados, com raiva de si mesmo por ser uma
decepção.
No entanto, ele não podia simplesmente deixar que as coisas acabem por
dizer que ele é incompetente e inútil. Ele decidiu encontrar um presente digno,
mesmo que tivesse de colocar a sua vida em jogo, então, ele não
poderia simplesmente parar e desistir aqui.
No entanto, uma vez que ele abriu os olhos, Lee veio a perceber algo:
Quando isso tinha acontecido? Havia um par de pernas na visão de Lee, com
um uniforme que parecia familiar. Lee estava surpreso por ele não ter notado a
pessoa até agora. Eles pareciam estar olhando para ele.
Lee lentamente ergueu-se do chão, e olhou para cima. Para ver. Aquela pessoa.
Talvez ele fosse uma ilusão ou talvez ele fosse um fantasma, mas lá estava
ele: seu amigo falecido, Hyuuga Neji.
"Correr sem interrupção até você desmaiar." Disse Neji, observando-o com seu
olhar calmo habitual. "Você ainda é o mesmo de sempre, Lee".
Havia centenas e centenas de coisas que Lee queria dizer Neji na próxima vez que
se encontrassem. Mas com Neji na frente dele, ele encontrou-
se miseravelmente incapaz de fazer um único som.
Mas mesmo que ele não tenha dito nada, Neji entendeu tudo.
Por alguma razão ou outra, aquele foi o pensamento que entrou na mente
de Lee enquanto olhava para os olhos sempre oniscientes de Neji.
"Há algo que eu realmente tenho que te dizer...", disse Neji, colocando uma
mão gentil no ombro de Lee.
A mão de Neji era quente e encorajadora. Lee de repente pensou que era provável
que Neji havia aparecido porque ele estava preocupado com o
quanto Lee esteve se forçando.
"Neji... eu..."
Neji fez uma pausa. Não ficou claro se ele tinha acabado o que estava dizendo ou
não. Sua figura ficou envolta em névoa da manhã, e desapareceu.
"...eh?"
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"NEJIIIIIII ?!" Lee se levantou com um sobressalto enquanto ele gritou para o
amigo.
Agora era manhã. Bem cedo, mas tarde o suficiente para que a maioria das
pessoas já tenham acordado e começado a se preparar para saudar o novo dia.
Mas mesmo agora, Lee ainda ocasionalmente via Neji em seus sonhos. Eles
geralmente vinham naqueles cochilos apressadamente tirados no meio de uma
missão extremamente difícil, ou quando Lee estava tendo um momento
difícil pensando sobre algo.
Haviam muito poucos sonhos onde Lee podia realmente encarar Neji e falar com
ele.
Sempre que Lee acorda desses sonhos, frases derramariam de seus lábios.
"Vamos fazer um ataque frontal mais dinâmico!'' ou ''eu vou sair na frente, então
por favor esteja atento aos nossos arredores!".
Todas as coisas que ele não poderia dizer para Neji dentro de seus sonhos.
Se eu dissesse isso para Neji, que tipo de cara que ele iria fazer? Como ele
responderia?
Ultimamente, estava ficando cada vez mais difícil imaginar como Neji teria reagido.
Lee olhou por cima do ombro para ver um homem atrás dele,
sorrindo amplamente de modo que o branco de seus dentes apareceu, sua mão
levantada e o dedão para cima.
Era seu professor de espírito, Might Guy.
No entanto...
"Ga-Gai sensei..."
Lee encontrou-se em uma falta de palavras. O motivo era que Gai, que tinha
sido restrito a viver a sua vida em uma cadeira de rodas, tinha de alguma forma
colocado si mesmo e sua cadeira de rodas no telhado de um galpão nas
proximidades.
Durante a Quarta Guerra Mundial Ninja, Gai tinha colocado sua vida em
jogo durante sua batalha com Uchiha Madara, e abriu os oito portões. Sua vida,
pelo menos, tinha sido salva graças a Naruto, no entanto a sua perna direita tinha
perdido a sua capacidade de funcionamento.
Daquele dia em diante, Gai tinha vivido sua vida em uma cadeira de rodas. No
entanto, ele não tinha mudado seu jeito sangue quente, esculpindo a
palavra "juventude" no molde em sua perna direita, e ainda incentivando e
orientando Lee como ele sempre fez.
Lee estava atordoado e sem palavras, porque ele não conseguia entender
como seu professor tinha, possivelmente, conseguido chegar até o telhado
do galpão com sua cadeira de rodas.
De repente-
"TOU!" Gai deu um grande grito de guerra, lançando ele mesmo e a cadeira de
rodas fora do telhado do galpão.
De alguma maneira ele conseguiu fazer a cadeira de rodas fazer um pouso suave,
deixando-a no ângulo certo, com um estrondo muito alto.
"Todo mundo na aldeia, Kakashi, Genma e Ebisu e também, eles ainda me tratam
como um shinobi. Isso me faz feliz. Mesmo que eu deveria ter me aposentado há
muito tempo... Então, por causa disso, eu decidi continuar a provar que o
impossível é possível, e mostrar o meu eu habitual para vocês! ", Disse Gai, dando
sua "Pose de Cara Legal''. "Essa é a minha juventude, depois de tudo!"
Ele queria se tornar ,um dia, um homem magnífico como Gai. Ele queria tornar-
se um homem que encorajava vivamente outra alma perdida e confusa como ele.
Isso era um sonho que Lee sustentava mesmo quando estava acordado.
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"A propósito, Gai-sensei, o que você está fazendo aqui?" A pergunta de
repente veio até Lee e Gai respondeu com uma tagarelice radiante.
"Impressionante. No entanto, a questão que está incomodando você ainda não foi
resolvida, não é?"
"Precisou de apenas uma olhada em você para perceber que você passou a noite
toda treinando e se preocupando com alguma coisa. Quantos anos você acha que
eu estive passando tempos de juventude com você ? É por isso que, desde o
início eu disse para você 'tendo uma boa juventude essa hora da manhã'."
Foi só depois de Gai dizer isso que Lee percebeu o quão horrível ele parecia. Ele
estava coberto de lama, e absolutamente desagradável na aparência. Ele tinha
tropeçado algumas vezes pelo seu cansaço, caindo e rolando no chão. Era toda a
sujeira deixada por suas corridas.
"E é muito provável que você esteja preocupado com a questão de presentes de
casamento, não é mesmo?"
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Tudo estaria bem, desde que o presente de casamento não fosse comum.
"Não, afinal de
contas," Lee disse acaloradamente, "O eu de hoje definitivamente pensa que Curry
com Pilaf é melhor-"
Quando Lee não conseguiu contribuir mais para a conversa, Gai fez outra
pergunta.
"Vamos pensar sobre isso assim: o que é a única coisa que você absolutamente
deve trazer para um casamento?"
"É... amor...", disse Lee, olhando diretamente para Gai apesar de estar de algum
modo constrangido com o assunto. "Isso é o que é necessário, não é?"
"Isso é muito poético. Mas Lee, a resposta não seria a noiva e o noivo?"
"I- isso está certo...!" Lee disse: "Se a noiva e o noivo não estão lá, não pode
haver cerimônia de casamento...!"
"Certo? Uma cerimônia de casamento sem a noiva e o noivo seria apenas uma
cerimônia simples, não um casamento. Uma cerimônia inútil
sem qualquer significado!"
Gai pode parecer uma pessoa impulsiva e desajeitada, mas ele realmente era uma
pessoa pensativa. Ele tinha a capacidade de ver além da superfície e ir até a
raiz da questão. Para Lee, sempre tinha alguma coisa sobre Gai que ele
admirava e aspirava fazer também.
"Roger, Gai-sensei!"
"Vamos pensar sobre isto não de nossa perspectiva como os presenteadores, mas
de suas perspectivas como os presenteados...!"
Se eu fosse uma noiva, então... eu estaria vestida com as roupas de noiva e indo
para o meu casamento... E depois disso...
Carregar o bebê em minhas costas enquanto eu abro o sétimo dos oito portões... o
Portão do Choque!
Ter um bebê é uma questão surpreendentemente séria.
Para criar e cuidar de uma criança, então, sem dúvida, você precisa de força
física e econômica, certo?
E, de repente, Lee percebeu que esse tempo todo ele estava pensando somente
em o que dar para Naruto como presente de
casamento. Foi somente deliberadamente tentar pensar nos sentimentos da
noiva que o deixou perceber isso. Um casamento não era algo que você fazia por
si mesmo.
Dito isto, o melhor presente para alguém que acabaria por ser uma mãe–
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Eu finalmente entendo Neji. Você estava preocupado com Hinata, não estava?
"Eu sei o que é...!", Disse Lee pacificamente. "Para proteger sua casa e família, a
força física é necessária... E acima de tudo, o nível mais alto possível!"
"...Halteres!"
"Eu também..." Lee fungou. "Desde o início... da minha segunda corrida através da
vila... Eu pensei nisso também...!"
Gai estava chorando também. Enquanto as lágrimas vazavam para fora das
bochechas, ele apertava o abraço. "Lee! Você pega o haltere para o braço direito,
e eu vou pegar o haltere para o esqueeeeeeerdo!"
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"Sim! Estes pesos que nós carregamos... eles vão certamente ser os
melhores presentes de casamento!"
"Yosh, vamos fazer uma corrida enquanto seguramos eles, então! Aqui
vamos nóóóóóóóóós!"
Lee foi deixado olhando para a visão desaparecendo lentamente das costas de
seu Sensei na cadeira de rodas.
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Naquele bilhete...
Conforme ela murmurou para si mesma, ela levantou sua kunai para trás em suas
mãos, e jogou-a suavemente. Outro KA! soou, sua kunai presa bem no meio de
suas marcas preparadas. Era uma maravilhosa pontaria.
Mas então, para alguém tão bem treinado em armas como Tenten, acertar o centro
de um alvo imóvel de onde ela estava não era nada, moleza.
Em dias que ela não tinha missões, ela sempre preferiu fazer isso. Ela tinha de sair
para os campos de treinamento no início da
manhã, praticar com kunais e shuriken até que seu corpo sentisse aquecido, e, em
seguida, ir e tomar café da manhã.
"O que devo fazer..." Tenten murmurou para si mesma de novo, e jogou o
braço mais uma vez.
KA KA KA!
Novamente, foi um show de habilidade tão fácil e simples para ela, que
poderia fazê-lo com os olhos fechados.
Na verdade, era algo que os alunos logo aprendiam a dominar depois de entrar
na Academia Ninja. Também era muito normal para os alunos que vieram
de famílias renomadas de shinobi terem a habilidade ensinada a eles por um pai
ou irmão, mesmo antes de entrar na Academia.
Para simplificar, o que Tenten agora estava praticando era uma das técnicas mais
básicas.
Se você perguntasse por que Tenten ainda estava praticando uma habilidade tão
básica, a resposta seria que ela tem sido influenciada por seu professor, Gai, e
suas palavras.
Essas foram as palavras que Gai tinha dito quando ela começou a ser ensinada
por ele, pela primeira vez.
Suas palavras tinham feito uma grande impressão sobre a jovem Tenten. Lee,
que estava de pé ao lado dela, estava tão profundamente afetado que começou a
chorar, e, naturalmente, arruinou o momento.
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Para começar, Tenten nunca tinha sido um ninja com o domínio sobre uma ampla
variedade de jutsu.
Desde os velhos tempos, enquanto ela tinha um talento para jutsu de espaço-
tempo, seu controle de chakra era pior do que o dos outros ninjas. Ela logo
percebeu que ela nunca seria o tipo de ninja que poderia fazer jutsus de grande
escala ou complicados.
No entanto, só porque ela tinha notado isso desde o início, isso não significava que
Tenten foi e desistiu de ser uma kunoichi forte e impressionante. Ela não tem esse
tipo de mentalidade fraca.
No caso de Tenten, tinha sido uma coisa boa ela ter sido capaz de perceber o que
estava adequado para ela e no que ela era ruim quando ainda era jovem. Porque
logo que Tenten soube quais eram seus limites, ela começou a
pensar freneticamente sobre a área que seria mais adequada para ela como
um shinobi. E quando ela encontrou a resposta, ela logo foi capaz de se resignar a
esse caminho, e persegui-lo com todo o coração.
Isso era ao que Tenten se dedicou. Acabou sem ser dito que ela destinava
ser mais hábil do que qualquer outro shinobi quando se tratava de armas comuns,
mas ela também se treinou para lutar com as
armas que outros shinobi raramente usavam, armas que outro shinobi nem
sequer reconheceria à vista, armas de todo tipo e variedade.
No fundo, o porque de ela ter tais pensamentos era mais provável por causa
de seu professor Gai, e seus companheiros de equipe Lee e Neji. Eles
haviam a influenciado muito.
Tenten aprendeu taijutsu ferozmente sob a tutela de Gai, e ela fez bem. No
entanto, Lee e Neji estavam ambos aprendendo e treinando juntamente com ela,
e Tenten, eventualmente, veio a perceber que ela nunca iria alcançar seus
níveis de resistência ou força física.
No entanto, esse pensamento foi o que impulsionou-a para o seu caminho único.
Gai e o resto poderiam quebrar uma pedra com os punhos nus. Tenten não tinha a
capacidade de sequer considerar fazer isso com suas próprias mãos.
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Com o tempo, Tenten realmente acabou polindo o seu talento para jutsus
de espaço-tempo, e aprendeu a invocar infinitas variedades de armas
ninja usando pergaminhos.
De volta a seus dias na Academia, ela tinha tido colegas do sexo feminino, que
diziam que kunais eram simples e sem graça. Elas não entendiam nada. Era
pela kunai ser tão simples e sem graça que era tão encantadora.
É claro que, enquanto ela diria seus pensamentos em voz alta se ela
quisesse, isso não significava
que Tenten andava desnecessariamente palestrando para pessoas sobre eles.
Ela expressava seus pensamentos com suas ações, não suas palavras. A visão de
sua kunai suavemente cortando um alvo, por exemplo, era muito melhor do
que qualquer explicação com palavras. Era assim como Tenten pensava.
Mas ela tinha que ter certeza que sua pontaria era excelente, ou não
haveria nenhum sentido. É por isso que Tenten não passava um único dia sem
praticar o básico. Todos os dias, ela silenciosamente polia suas
armas, as preparava para o treino, e atingia sua alvos.
Lee e Neji…Tenten viu o trabalho duro deles e talento de mais perto que qualquer
um, e eles eram o porque de ela pôr todo seu esferço no treinamento.
Foi um resultado natural de seu trabalho duro, mas era algo que a fez muito
feliz. Claro, ela se sentia orgulhosa sobre isso também. Mas hoje, dedicar todos
os seus pensamentos para Armamento Ninja era algo que estava causando-lhe
um pouco de dificuldade.
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Quando Tenten tinha ouvido falar pela primeira vez sobre o negócio de presente
de casamento, ela imediatamente pensou: 'Tudo bem, eu vou dar-lhes
alguma kunai feita customizada!
Ela havia tomado sua decisão, estava satisfeita com ela, e toda a coisa deveria ter
terminado bem então.
Ela já não estava pensando sobre a compra de armas como um presente, kunai ou
alguma outra coisa. Sua linha de pensamento há muito tempo deixou essa
opção para trás.
Então, naturalmente, todo mundo esperaria que seu presente para o casal seria
uma Arma Ninja também. Não havia nada de estranho nisso.
Mas, veja, espere! Isso não iria apenas ser muito previsível e ordinário?
Desde ontem à noite, por uma razão ou outra, pensamentos como esse
continuaram circulando em torno de sua cabeça. Alguma coisa
estava incomodando ela.
Isso era o que estava a incomodando. Naruto e Hinata estavam se casando. Era
uma ocasião feliz.
Desde a manhã até a noite, era sempre Armamento Ninja, Armamento Ninja,
Armamento Ninja... Estava realmente bem, para uma mulher jovem ser assim?
Ela fez uma coleção de Armamento Ninja grande e variada o suficiente para
abrir sua própria loja, se quisesse, mas de alguma forma ela sempre acabava
comprando uma nova kunai antes de ela sequer perceber o que estava fazendo.
Bem, estava tudo bem com isso, não estava? Você nunca poderia ter
tantas kunais.
Primeiro havia aquelas raras kunai com gravuras sobre elas. Ela não conseguia
levar aquelas em missões. Elas eram uma obra de arte. Seria melhor mantê-
las em exibição em casa. Mas então, por essas kunais estarem em casa, ela
precisava comprar um pouco mais de kunais como suprimentos de missão. E
se aquelas acabassem se esgotando muito rapidamente, ela estaria em
apuros, então ela tinha que comprar um monte de peças de reposição também. E
então, bem, já que ela estaria comprando kunais de qualquer maneira, era
melhor comprar um lote de variedades diferentes de uma só vez para economizar
tempo, certo...?
Foi assim que Tenten acabou inconscientemente cobrindo uma parede inteira em
sua casa com sua coleção de kunais.
Ela estava incrivelmente satisfeita com ela. Ela olhava para a coleção
com satisfação e pensava ''bem, na missão de amanhã eu serei capaz
de acertar sem problemas todos os meus alvos".
Mas... Estava realmente tudo bem... em ela ser daquele jeito?
"Kunais, de novo...?"
"Bem, é a Tenten..."
Eu não sou apenas uma mulher das kunais. Eu tenho uma guilhotina voadora
também, você sabe. Você está errado. Isso não é tudo o que eu sou.
Seria bom ter essas reações. Que tipo de presente de casamento iria
receber esses tipos de reações?
A guilhotina voadora havia custado caro. Mas era uma coisa especial - não podia
deixar de comprá-la.
"Se você está em dúvida, compre." Essa era a regra de Tenten que a
fez começar tal grande coleção de armas.
Então, nesse caso, isso limitou suas opções de um presente de casamento para...
"Algo que eu posso pagar com o meu orçamento limitado. Algo que dá os
sentimentos de uma jovem mulher. Algo que não mata pessoas... "
Isso seria...!
Não adiantava nada. A cabeça dela estava uma bagunça. Ela nem
sequer entendia mais o que estava tentando dizer.
O pensamento de ter que admitir que ela era uma mulher com nenhum
mérito além de Armamento Ninja fez Tenten se sentir horrível. Se ela não fizesse
alguma coisa, ela ia ter que...
Tinha que haver alguma coisa, outra coisa, não havia nada...?
E, naquele momento-
"Tenteeeeen! Tenteeeeeeen!"
Ela ouviu a voz de alguém chamando seu nome de longe. A pessoa soou como se
ela estivesse lentamente se aproximando. Ela sabia quem era antes mesmo de ele
entrar em seu campo de visão. A única pessoa que estaria correndo por aí com
uma voz tão alta de manhã tão cedo era Lee.
"Tenteeeen!" Lee acenou com entusiasmo enquanto corria em direção a ela com
um sorriso. "Você já decidiu o presente de casamento?"
Uma dona de casa, de fato. Ele tinha mesmo ido tão longe a ponto de usar um
avental sobre o vestido. Ele parecia uma dona de casa de meia
idade chegando em casa das compras.
Não havia nada de estranho em ser surpreendido por como Lee parecia. Se não
tivesse sido Tenten, mas alguém que não conhecesse Lee, a
pessoa provavelmente teria gritado com a visão dele.
Em cima de tudo, por algum motivo Lee estava levando um haltere em uma de
suas mãos.
Era além da compreensão. Neste ponto, não era tão confuso, mas assustador.
Ela não entendeu, e ainda assim ela entendeu. Ela não compreendeu
como Lee acabara vestindo roupas de uma dona de casa, mas ela entendeu que
ele e Gai ambos pareciam ter a intenção de trazer halteres como presentes para o
casamento.
E nesse momento, todas as coisas que ela tinha estado preocupada sobre de
repente pareciam insignificantes. O interior de sua cabeça de repente
sentiu claro, como se uma névoa tivesse desaparecido.
"Eu vim para garantir que nossa ideia não era a mesma que a sua". Lee explicou,
sorrindo pela boca manchada de batom.
"Não, não é a mesma, afinal..." Tenten tentou manter uma expressão séria.
"Ah, então é assim? Estou feliz! Bem, então, eu vou continuar com meu
treinamento!"
Tenten não conseguiu manter uma cara séria. Quando se tratava das palhaçadas
de Lee e Gai, mal era possível.
Ela observou Lee correr para fora dos campos de treinamento com a
mesma energia que ele veio.
E, com isso...
Ela não tinha mais nenhuma dúvida. Tenten estava muito confiante.
Por que diabos que ela tinha se preocupado? Em comparação com halteres, seu
presente estava excelente.
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KA!
KA!
KA!
Eu me pergunto por que as pessoas sempre acham tão calmante ficar olhando
para o fogo?
Era, provavelmente, algo que tinha começado gerações atrás, quando as pessoas
ainda estavam esperando a civilização acontecer. Naqueles dias, o fogo tinha sido
sempre um companheiro constante para as pessoas.
De pai para filho. De filho para neto. De professor para aluno. De amigo
para amigo.
Talvez essa Vontade do Fogo tenha começado como uma pequena chama que
qualquer um poderia facilmente apagar.
Mas ela não havia desaparecido. Mesmo agora, ela ainda estava
sendo transmitida, de pessoa para pessoa, e ainda queimando brilhante.
Eram essas conexões abrangendo gerações que tornaram o fogo tão
calmante. Não importa quanto tempo passasse, cada célula no corpo
de Shikamaru estava marcada com as memórias daqueles que vieram antes
dele, e achavam que o fogo era tão confortante.
Naquela época, e agora, essa era uma visão que nunca mudou. Na verdade,
neste momento, Shikamaru estava sentado na frente de um fogo quente e
comendo uma refeição com seu melhor amigo, Akimichi Chouji.
Yakiniku Q.
E isso significava que agora, na hora do almoço, Yakiniku Q não era diferente de
um campo de batalha.
Pedidos eram gritados de assentos por todos os lados, pedindo cerveja ou chá
oolong, utensílios sendo pegos pelos trabalhadores de
restaurante apressados. Eles estavam correndo ao redor da loja, circulando em
torno de todos os clientes com pressa. O lugar estava agitado.
A cor vermelha profunda da carne quase parecia brilhar, a gordura brilhando como
uma pérola. A prova de que estava fresca. O som crepitante de dar água
na boca misturado com o cheiro delicioso flutuando no restaurante.
Então Chouji disse: "É quase hora do almoço de qualquer maneira, então que
tal comer um pouco de carne juntos?" E aqui eles estavam, em seu ponto de
encontro habitual, Yakiniku Q.
Shikamaru tinha entrado na loja com a intenção de ficar lá brevemente,
como alguém faria em uma loja de chá, mas Chouji sempre fazia isso.
'Pouco de carne' ele disse- como se fosse! Chouji nunca se sentava sem
a intenção de dedicar-se a comer tudo o que podia.
Se a carne fosse grelhada por muito tempo, ela ia ficar muito dura. Você tinha
que vigiá-la cuidadosamente para se certificar de que ela não queime.
A maioria das pessoas gostava de deixar sua carne cozinhar por um período de
tempo decidido pelo instinto, mas um estudo de pesquisa recente concluiu
que essas pessoas geralmente acabavam assando sua carne por muito tempo.
...Ou, pelo menos, foi o que Chouji tinha dito a Shikamaru enquanto eles
estavam conversando.
O próprio Chouji, bem no meio da crítica para aqueles que queimavam as carnes,
comeu um pedaço de carne da grelha que ainda não parecia nada perto de
assada.
Chouji tinha a tendência de comer carne quando estava ainda muito perto
de crua. Shikamaru pensava que era melhor grelhar a carne um pouco mais.
Seu pedaço na grelha parecia estar quase pronto para comer. Assim
que Shikamaru estendeu a mão com seus pauzinhos, sua carne
foi arrancada diante de seus olhos.
Chouji. Ele pegou o pedaço e enfiou-o na boca com um grande som de felicidade.
"Huh? Ohhhh, desculpe Shikamaru. Eu vi que estava pronta para comer, e antes
que eu percebesse, minhas mãos só..." Chouji parecia desculpar-se quando
percebeu que ele pegou a carne errada.
"Ah, bem, está tudo bem. Ainda há muito mais carne para comer, afinal de contas."
Assim dizendo, Shikamaru colocar outro pedaço de carne na grelha. Ele se virou
para Chouji com um largo sorriso, e disse:
Chouji sorriu de volta para seu amigo, e depois voltou seu foco para mastigar a
carne em sua boca, acrescentando um pouco de arroz também.
Yup, Chouji era alegremente ignorante. Seu comentário tinha sido sobre o método
de cozimento da carne ser bom.
Enquanto Chouji falava, ele continuava devorando mais arroz, também. Ah, cara, a
este ritmo a tigela iria ficar vazia em segundos.
A coisa sobre o grande apetite de Chouji era que sentia bem vê-lo
comer. Observá-lo comer de alguma forma fazia Shikamaru se sentir
cheio também, mesmo que ele não tivesse comido tanto assim, e até mesmo teve
a sua própria carne roubada bem debaixo de seu nariz.
Chouji parecia incrivelmente feliz depois de comer tanta carne. Acima de tudo, de
alguma forma ele tinha recentemente começado a parecer digno enquanto
come também.
Carne, arroz, carne, arroz, carne, arroz, carne, carne, carne... Chouji continuou
comendo sem parar, e enquanto Shikamaru assistia ao espetáculo, concluiu que a
nova impressão de dignidade era por causa do cavanhaque de Chouji.
A primeira coisa que chamava a atenção das pessoas quando olhavam para
ele era o cavanhaque. Não cresceu de forma absurdamente longa também, mas
era mantida agradavelmente curta e bem cuidada. Isso não era tudo. O cabelo
de Chouji tinha sido cortado um pouco mais curto. Ele dava a sua aparência
geral um olhar limpo, arrumado, e composto.
"Eh? Porquê você iria querer fazer isso?" Chouji momentaneamente ergueu os
olhos de seu comer frenético.
"Ao contrário de você, eu pareço como se não tivesse mudado em nada desde
que era uma criança, não é?", Disse Shikamaru, tocando o rabo de cavalo no topo
de sua cabeça.
Shikamaru tinha sempre mantido seu cabelo assim, desde que ele era
criança. Era um rabo de cavalo simples, seus longos cabelos juntos
e amarrados acima de sua cabeça. Não era que ele estava determinado a
manter seu cabelo assim ou qualquer outra coisa. Era só que para
alguém tão inerentemente preguiçoso como Shikamaru, esta era a maneira mais
fácil de lidar com seu cabelo.
Se você tivesse que dizer que ele estava determinado a fazer algo,
então provavelmente seria que ele estava determinado a manter seu cabelo
e roupas tão simples e fácil quanto possível.
Mas então, não era como ele estivesse determinado a lutar para manter as coisas
fáceis até o amargo fim, ou qualquer coisa assim. Então você não poderia
realmente dizer que era porque ele estava determinado para que as coisas
sejam fáceis, também. Só acabou desse jeito porque ele realmente não se
importava.
Shikamaru não entendia as pessoas que faziam esforços ridículos para mudar a
maneira como eles pareciam, o tipo que passava por tantos problemas para
escolher cuidadosamente as suas roupase fazer-se superior.
Quando ele era criança, Shikamaru costumava pensar "se eu pudesse, eu gostaria
de passar todos os dias apenas sentado na frente do fogo observando as
chamas".
Desde que ele se viu encarregado de tarefas como essa, Shikamaru muitas
vezes encontrou-se pensando "olhe para isso como um adulto", "seja
composto como um adulto" ou "você tem que ser firme na sua atitude, como um
adulto deveria".
"Mas, quando dizem isso, provavelmente querem dizer do seu cabelo não
é?" Chouji fez uma pausa, olhando para seu prato vazio." Ah, Obachan¹, mais uma
porção por favor!"
Depois de gitar seu pedido, Chouji limpou a boca, e olhou para Shikamaru. "Se
você me perguntar, você mudou muito desde os velhos tempos."
"Ah, agora que você mencionou, um monte de gente me diz que eu pareço
com meu velho."
Talvez o próprio Shikamaru não tinha notado isso porque ele via seu rosto no
espelho todos os dias.
Mas ainda assim, ele não podia evitar de pensar que se ele tivesse um
cavanhaque ele pareceria mais digno...
Quando todos nós viemos aqui pela primeira vez, pedimos esta
enorme porção também, não pedimos...
Os pensamentos de Shikamaru voltaram para o tempo logo depois que ele havia
se tornado um genin.
Seu time teve que comemorar aqui quando a primeira missão deles tinha
terminado com segurança também.
E depois disso, após o final de cada missão, eles usualmente vinham a este
restaurante.
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"Cale a boca..." Shikamaru resmungou para o barulho que ela estava fazendo.
Foi um erro. Ino imediatamente se virou para encará-lo. "O que quer dizer
com calar a boca? É a minha carne! Então está dizendo que você vai preparar a
carne?"
"O que é isso?" Shikamaru reclamou baixinho, colocando carne na grelha. "Por
que eu sou o único que tem de cozinhar tudo de novo? Ugh, problemático... "
Por que as mulheres em geral são tão agressivas? Shikamaru pensava sobre o
assunto enquanto virava a carne.
Para começar, havia a mulher mais próxima dele: sua mãe. Ela é ainda mais
agressiva do que até mesmo as mulheres normais eram, até certo ponto anormal.
O que diabos havia feito seu velho olhar para uma mulher tão assustadora
e pensar "Eu vou casar com ela"? Shikamaru absolutamente não
conseguia entendê-lo.
Não era um fenômeno sobrenatural. Era Chouji. Ino jogou seus pauzinhos e
começou a gritar.
"De propósito, certo ?!" Ela gritou: "Você está fazendo isso de propósito!"
"Não pense que você vai sair dessa fazendo comentários vagos!"
Ino pegou Chouji pela gola, ainda gritando. Desnorteado como ele
era, Chouji ainda não tinha soltado sua
bacia ou pauzinhos. Shikamaru resmungou que ele ia acabar grelhando a carne de
novo de qualquer maneira, e começou a colocar mais carne na grelha.
Asuma.
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Shikamaru voltou para o presente, e olhou para o lugar que Asuma uma vez
usou para se sentar.
Ino tinha se tornado mais feminina. O apetite de Chouji não tinha mudado, mas
ele deixou a barba crescer. Mesmo Shikamaru tinha mudado antes que
ele percebesse. E Asuma... não estava mais aqui.
Quando Shikamaru estava rodeado pela fragrância familiar de carne assando, ele
poderia cair na alucinação onde aquele mesmo cheiro do tabaco estava no
ar também.
Asuma tinha ido em muitas viagens quando era jovem, então ele tinha um monte
de conhecimento, e sua habilidade como um shinobi era ainda maior. Ele era como
um pai, e ele era como um irmão mais velho. Sempre tinha levado Shikamaru e o
time para comer carne.
"...Chomp, chomp, chomp... Obachan, outra porção!" Chouji gritou, a boca cheia
de chomp- não, er, carne bovina.
"Então, sobre o que estávamos falando antes, o que você vai fazer?"
"Huh? Sobremesa?"
Shikamaru ainda estava indeciso sobre o que ele iria dar como
um presente. Afinal, ele tinha que pensar em algo que
tanto Naruto quanto Hinata ficariam felizes com, e ele estava sem ideias.
Shikamaru não era inexperiente apenas com presentes de casamento, ele era
alheio para a prática de dar presentes em geral.
Nesse caso, seria melhor para ele falar com alguém que
não negligencie frivolidades sociais como essa. E enquanto ele estiver nisso,
seria melhor ouvir a opinião de uma mulher. Assim, Shikamaru tinha ido visitar Ino.
Flores Yamanaka. Esse era o nome da loja que a família de Ino administrava.
"Se for esse o caso, então ficará tudo bem se eu comprar alguma coisa da mesma
loja como você." Ele disse a Ino. "Você pode me dizer onde ela fica?"
Depois disso...
A resposta de Chouji foi tão inesperada que Shikamaru pulou em seu assento.
Chouji deslizou o item sobre a mesa, e Shikamaru o pegou para que ele não se
molhasse.
"Isto é..."
Shikamaru não podia acreditar em seus olhos. Era um bilhete para uma refeição
gratuita a um dos restaurantes Ryotei² mais caros de Konoha.
"Os jovens adultos como nós normalmente não vão a lugares como esse",
disse Chouji, com um sorriso. "Mas já que é um presente de casamento, dá certo."
Era exatamente como Chouji disse. Este restaurante era extremamente formal
e extremamente caro, por isso muitos jovens não costumam ir lá. Mas um
ingresso para uma refeição gratuita lá, como presente de casamento, era uma
coisa puramente brilhante.
Era uma chance para o casal ir a algum lugar que eles não vão frequentemente, e
era um presente de casamento planejado que ambos iriam gostar. Não
poderia haver outro presente de casamento tão planejado como esse.
Chouji continuou comendo seu sorvete sem estar consciente do olhar de seu
amigo. Pouco tempo depois, ele começou uma segunda tigela.
"Além disso, ela veio nesse bom momento", disse Chouji enquanto ele
lambia. "Aquela refeição para três..."
No começo, Shikamaru não entendeu o significado por trás do que Chouji tinha
dito. Um momento se passou, e finalmente compreendeu. Suor apareceu na testa
de Shikamaru.
"Você não poderia possivelmente..." Shikamaru perguntou humildemente,
sentindo-se chocado por uma razão completamente diferente. "Você não
vai... comer... com eles...?"
Chouji ergueu os olhos de seu sorvete com uma grande risada. "De jeito
nenhum. Mesmo que seja eu, eu não estou prestes a invadir uma refeição entre
dois recém-casados".
"Eu vou pedir um favor para o proprietário, e comer em uma mesa separada."
"... Sério?"
Sem pensar, Shikamaru olhou para o teto. O ventilador de teto girava sem parar,
como sempre.
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Esse era o presente que Chouji tinha preparado. Definitivamente não tinha
nenhum lado negativo nele.
Mas...
Enquanto ele não poderia ter tido seu lado negativo, por que no mundo era
para três pessoas? Esse restaurante ryotei deveria ter pensado no quão
frequentemente casais gostariam de ir e ficar sozinhos, amantes sem
interrupções. Tinha aquele ryotei nada de senso comum? Se fossem três pessoas,
então é claro que Chouji iria acabar indo...!
Shikamaru, por dentro, criticava as políticas de um restaurante que ele nunca tinha
estado antes com um olhar azedo em seu rosto.
Shikamaru organizou seus pensamentos dentro de sua cabeça. Algo que seria
adequado como presente de casamento... várias
possibilidades e opções flutuavam através de sua mente.
Em primeiro lugar, seria melhor se o presente fosse algo prático e útil. Utensílios
de cozinha, ou panelas. Um bom presente seria algo que o casal ainda não
possuía.
De qualquer maneira, ele não poderia comprar o mesmo presente que outra
pessoa. Afinal, Ino fez umescândalo sobre conseguir algo até mesmo da mesma
loja, então obter o mesmo presente que alguém seria logicamente tão ruim
quanto, se não pior.
O casamento era em breve, então talvez dar um grande buquê iria funcionar como
um presente? À sua maneira, era uma coisa bem do tipo "presentes de
casamento".
O que fazer...
No final, uma palavra veio para flutuar de forma pragmática na sua mente:
dinheiro.
Era um bom lado para se concentrar. Ao invés de dar ao casal algo que não iriam
usar, ou algo que era semelhante ao presente de outra pessoa, era muito
melhor lhes dar dinheiro para gastar em qualquer coisa que quisessem.
Já que sou eu, então eles provavelmente pensarão que eu achei que comprar um
presente era muito problemático, e recori a dar dinheiro por
preguiça, não pensarão...?
Estaria tudo bem em dá-lo a alguém que eu mal conhecia, mas para eles...
não ficaria bem, não é?
Espere. Espere um minuto. Agora. Agora mesmo, algo tinha brilhado dentro da
cabeça de Shikamaru.
"Entendi, você vai dar para Hinata e Naruto uma viagem de lua de mel como um
presente, certo?"
Agora, tudo que Shikamaru tinha que fazer era escolher o destino. Então, ir e dar
uma olhada para garantir que tudo era de boa qualidade.
Ah. Ele ia ter que pedir a opinião de uma mulher de novo, não ia?
Onde ele seria capaz de encontrar Ino? De acordo com o que ela disse quando
ele a visitou anteriormente,sobre pensar em um presente, ela
provavelmente estaria em seu caminho para comprar seu presente de
casamento...
"Sim, eu preciso ouvir a opinião de uma mulher. Ino o faria se ela estivesse por
perto".
No entanto, a visão que saudou Shikamaru depois que ele deixou escapar o grito
de surpresa foi uma coincidência que iria atordoá-lo ainda mais.
Muitas pessoas estavam sempre indo e vindo de Konoha, e não apenas shinobi de
outras aldeias como Temari. Havia shinobi vindo para
receber missões, shinobi retornando de missões, clientes que deram missões, e
uma grande variedade de outras pessoas. Havia um fluxo contínuo
de visitantes indo e vindo.
Claro, isso não significa que qualquer um podia entrar. Aqueles às portas da
vila sempre mantinham os olhos abertos procurando pessoas suspeitas ou objetos
perigosos, inspecionando e questionando os visitantes.
Temari, por exemplo, era uma kunoichi de outra aldeia que carregava
um grande tessen nas costas. Era sua arma escolhida preferida, um leque
de guerra que a deixava criar uma rajada de vento devastadora com um balanço.
Mas, perigosa como sua arma, Temari era uma kunoichi de uma vila aliada, e
houveram anos de confiança e de cooperação entre ela e Konoha, então lhe foi
dada naturalmente uma autorização para trazer seu tessen dentro dos limites da
cidade. Ela também passou facilmente através da entrevista para obter um passe
de visitante, que tinha sido emitido há muito tempo.
Essa mesma Temari agora se virou por causa do grito surpreso de Shikamaru , e
notou os dois. Seus olhos encontraram os de Shikamaru.
"O que, então foi você quem gritou. O que está fazendo?"
Shikamaru tinha soltado tal grito histérico porque ele tinha sido surpreendido com a
coincidência de Chouji supostamente encontrar Ino.
Agora, ele fez o seu melhor para responder a pergunta de Temari em tom sereno
e calmo, apesar de como o interior de seu coração parecesse estar tremelicando.
"O-oh sim. Nós só estávamos almoçando e depois... bem, deixando isso de lado, o
que você...?"
"Eu estou andando por aí para dar minhas saudações antes das reuniões do
Exame Chuunin."
"Exames Chuunin? Nós ainda temos um longo caminho pela frente até que eles
comecem, não é?"
"Bem, você poderia dizer que este ano nós estamos tendo reuniões sobre as
reuniões." Temari deu um sorriso irônico. Ela tinha um monte
de tarefas problemáticas para realizar.
Shikamaru foi um pouco mais perto de Chouji, de modo que Temari não
conseguisse ouvir, e sussurrou em seu ouvido.
"Ei, Chouji! Por que você foi e disse 'olha quem está aqui'? Eu pensei que
era definitivamente Ino então eu acabei..."
"Mas você disse 'opinião de uma mulher', por isso não faz diferença nenhuma,
certo...?"
Temari era a melhor usuária de vento em Sunagakure. Não, ela era provavelmente
a melhor usuária de vento de todo o mundo dos shinobi, ou se
não, segunda. Ela se destacava por suas realizações de diplomacia e educação
de shinobi em áreas não-combatentes, mas sua personalidade era militante. Ela
era audaciosa e corajosa no coração, e geralmente adequada para o campo de
batalha com a sua atitude beligerante.
Era provavelmente por causa de sua personalidade ser assim que ela ia tão
bem na política, mas estaria realmente bem em perguntar para Temari, uma
mulher que despertava vendaval após vendaval para acabar com inimigos no
campo de batalha, a sua opinião sobre uma lua de mel para Naruto e Hinata? Sua
personalidade era completamente diferente da de Hinata.
"O que, uma lua de mel?" Temari disse com desprezo, seus olhos perdendo seu
calor. "Você com certeza está me perguntando sobre algo trivial."
"Para quê vocês dois estão se esgueirando?" Temari tinha um olhar de dúvida em
seu rosto. "Vocês parecem suspeitos."
"Bem... você..." Shikamaru ficou afobado enquanto Temari virava seu olhar para
ele.
Ele não poderia dizer algo como "seria irracional de mim se eu lhe perguntar
sobre o planejamento de uma lua de mel, certo?". Não havia escolha senão ser
franco sobre isso.
"... Eu estive pensando sobre isso, mas, para uma lua de mel, onde você acha
que é melhor?"
"O quê foi?!" Surpreendeu-se com a reação dela, Shikamaru conseguia olhar em
seu rosto agora, encarando.
Viu, ele estava certo, afinal, perguntar para ela era rude e ofensivo. Claro que
Temari seria perturbada se ele lhe pedisse para ajudar com a escolha do presente
de casamento de Naruto e Hinata. Mesmo Shikamaru tinha tido problemas com
ele, e Naruto era seu colega de classe...
Ugh, Chouji, você não deveria ter se intrometido. Shikamaru olhou para o homem
com vários comentários relutantes em sua língua. Chouji fingiu não
perceber e desviou o olhar para ver uma vitrine.
O resultado final foi que o estrago já tinha sido feito, então era melhor ouvir a
sua opinião.
"Po- por que perguntar sobre is- isso para mim?" Temari parecia
incrivelmente confusa e perturbada. Era perfeitamente compreensível.
"Bem, eu acho que seja porque eu pensei que perguntar-lhe seria melhor..."
Bem, ele não poderia dizer "qualquer um serve contanto que seja uma
mulher " quando ela parecia estar considerando isso
seriamente. Seria incrivelmente rude. Mesmo Shikamaru sabia disso.
"Eu acho que seria bom relaxar em uma pousada com fontes termais, mas o que
você acha? Não soa muito à moda antiga?"
"Tudo bem, ótimo. Estou feliz. Uma parada pelas fontes termais com boa comida é
o melhor, huh."
Temari, por outro lado, parecia como se sua compostura tivesse sido perturbada.
"Não me diga que você ainda tem que tratar de alguns negócios...?" Ele
perguntou.
Isso era provável. Temari tinha vindo aqui a negócios depois de tudo. Ela
provavelmente estava incomodada porque ele a mantinha
ocupada com esta conversa.
"Ah, não, eu acabei tudo por hoje... Eu estava prestes a ir para casa."
"...?"
"Isso é verdade." Shikamaru assentiu. "Seria melhor ir e dar uma boa olhada o
mais rápido possível."
"Ainda é muito cedo, por isso até indo hoje mesmo iria dar certo, não?"
"Então", Chouji disse, "Eu estou indo comer algumas castanhas doces,
então vocês dois devem ir dar uma olhada."
"Cho- Chouji...! O que quer dizer que você não está vindo com... ?!"
Enquanto eles continuavam trocando respostas, Shikamaru olhou para Temari. Ela
provavelmente estava zangada com o comportamento egoísta repentino
de Chouji também, porque seu rosto estava lentamente ficando vermelho
brilhante.
Oi, oi, oi5, esta não é hora para piadas. Chouji, mude de ideia. As mulheres
não são feitas para ficar com raiva, vai sempre acabar se transformando em
uma situação problemática, eu aprendi isso quando eu era criança!
"Você estão verificando para uma lua de mel, então seria melhor se você dois
fossem por si mesmos."
Chouji disse tal coisa com um sorriso largo.
Ele estava cheio de razão demais para Shikamaru argumentar contra. Qualquer
um concordaria que faria mais sentido para um homem e uma mulher irem
verificar uma pousada previamente, em vez de dois homens. Dessa forma,
você tem o ponto de vista da noiva e do noivo.
Mas, agora, com Temari reagindo de maneiras que Shikamaru não entendia, e seu
rosto parecendo vermelho brilhante que tinha que ser raiva, ir sozinho com
ela seria...
"Bem, então, eu vejo vocês dois mais tarde." Disse Chouji, começando a
andar. "Eu estou indo ."
"Ah..." No momento em que Shikamaru pôde fazer um som, já era tarde demais.
Chouji apenas olhou por cima do ombro para seu amigo, acenou com a mão, e
depois desapareceu na multidão.
Por quê Chouji...? Por que você quer tanto comer castanhas...? Mesmo que você
tenha comido tudo aquilo de sorvete, por quê...? Será que o
seu estômago não tem fim...?
"Uh..." Sua boca se moveu contra sua vontade. "Como é que eu... o que você quer
fazer...?"
Eu sou um idiota.
"... Podemos ir." Temari disse calmamente, sem olhar para ele.
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Como a atmosfera ficou assim?
Em pouco tempo, Shikamaru e Temari tinham feito seus caminhos para onde a
cidade termal de Konoha era.
Shikamaru tinha tentado começar uma conversa para ver como ela reagiria,
mas as respostas de Temari tinham sido curtas e breves, e a
atmosfera inquietante entre eles continuou.
Shikamaru desviou os olhos para a frente, para que ele não encontrasse com os
olhos de Temari, sentindo o suor em sua testa. Ele tentou analisar objetiva e
calmamente a situação.
Para começar, não era incomum para ele e Temari estarem sozinhos juntos. Pelo
contrário, era comum. No passado, ele guiou-a ao redor da aldeia, e eles tinham
ido às reuniões do trabalho juntos. Ele tinha mesmo ido fora de
seu comportamento normal e chamou-a para um encontro.
Bem, ele disse encontro, mas no final eles haviam feito as mesmas coisas
que faziam de costume, falando de coisas leves até que de alguma
forma começaram a falar sobre o trabalho sem perceber. Mas, naquela época, as
coisas não tinha estado nem perto do quão tenso estavam agora.
Pelo contrário, todo o dia de seu encontro não tinha sido ruim, afinal.
Apesar de tudo isso, por que as coisas estavam tão tensas hoje? Por que a
atmosfera sentia tão tensa? Por que Temari não estava falando com ele?
A causa mais provável era que, no fundo, Temari sentia-se farta de ser arrastada
para coisas problemáticas. Ele havia perguntado a ela sobre seus planos para o
resto do dia, e depois de dizer que ela não tinha nenhum, não havia
nenhuma maneira para ela educadamente recusar a vir, então agora ela
estava irritada com os problemas que ela teve que passar. Era por isso que as
coisas estavam diferentes hoje. Era por isso que ela não estava falando muito.
Mas, se você olhasse para o começo de tudo, isso era tudo culpa
de Chouji. Chouji e seu súbito, inexplicável desejo de seu estômago por castanhas
doces. E, além disso, era culpa de Chouji por trazer à tona a
sugestão intrometida "seria melhor se vocês dois fossem por si mesmos" e, em
seguida, desaparecer. Se ele não tivesse feito essas coisas, então neste momento
ele e Shikamaru, ou apenas o próprio Shikamaru, estariam fazendo o "check
up" em uma pousada aleatória.
Isso deve ter sido aquele ditado sobre como "shinobi devem olhar debaixo
do embaixo", mas isso era algo que ninguém poderia ter imaginado. Poxa vida, o
mundo estava além de previsão.
A origem era o cinto vulcânico no qual Konoha estava localizada no topo. Uma
boa quantidade de fontes termais estavam presentes nesta área, tanto que nos
velhos tempos as fontes termais eram conhecidas como uma área de cura
para shinobi feridos. Agora era um ponto turístico para atrair pessoas de
dentro e fora da aldeia.
A maioria dos turistas geralmente estavam vestidos com yukata, com sandálias
geta de madeira ou com sola de couro e roupas que tinham o nome da pousada ou
instituto em que eles estavam se hospedando. Esse parecia ser o código de
vestimenta geral da cidade. Era bom para visitar as fontes termais, ou apenas
andar.
"Sim..." Shikamaru calmamente concordou. Então, ele se virou para ela. "...Ei, nós
passamos toda a dificuldade para vir até aqui, então que tal nós darmos uma
passada nas lojas da cidade?"
Temari finalmente havia falado por vontade própria quando ela comentou sobre a
paisagem. O belo cenário da cidade parecia ter diminuído a
tensão. Shikamaru queria tirar proveito disso e se livrar da
tensão completamente. Eles haviam passado toda a dificuldade para vir
aqui, depois de tudo. Não é como se eles estivessem prestes a ser punidos pelos
céus por visitarem uma loja ou duas.
"Você está certo". Disse Temari, olhando em volta. "Então... que tal essa loja?"
A loja que ela estava apontando para era pequena, com um cartaz que dizia "tiro
ao alvo" na frente. Parecia o tipo de lugar que tinha três kunai de madeira
para você jogar e atingir vários prêmios em prateleiras, e se você conseguir
derrubar um prêmio, então você pode tê-lo.
Eu realmente não entendo, mas parece que os espíritos dela estão de volta ao
normal...
Temari já havia pego a kunai de madeira e a jogado. Ela mal raspou o lado do
prêmio-alvo, escapando para a escuridão atrás dele. Ela pegou uma outra, e
atirou mais uma vez. Desta vez, sua mira foi bem pior, nem mesmo chegando
perto.
"Oi, oi, o que aconteceu?" Ele perguntou. "É raro você errar um alvo."
Ah, eu vejo que elas são leves demais. Muito diferentes das de
sempre. Seria difícil jogar isso.
Ele jogou a kunai de madeira. Ele jogou-a com muito mais força do que em
sua kunai normal.
"Hm?"
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Depois que o tiro ao alvo tinha terminado, os dois voltaram a procurar a pousada.
Mas pensar que depois de todas essas tentativas, apenas estes dois
pequenos prêmios foram obtidos. Shikamaru não pôde deixar de sentir que
aquele custo-efetividade da loja estava em questão.
Shikamaru sentiu pena de todos os casais na loja que ele tinha visto, deixando
escapar sons como "kyaa!" e "awww", enquanto eles miravam para prêmios que
eles nunca seriam capazes de atingir.
Se elas apenas fossem um pouco mais pesadas... bem, para resumir, as kunai de
madeira eram tão distantes de kunais reais que era quase impossível de
derrubar qualquer coisa com elas.
Se possível, Shikamaru teria gostado de jogar uma kunai real.
No lojista.
Mas de qualquer forma, visto que ele não tinha permissão para usar
uma kunai real, ele tinha pensado que seria melhor acertar o que podia, em vez
de continuar a mirar para o impossível e ir embora sem nada.
"O que podia" seriam a pequena estatueta de gato e daruma. Eles eram os
menores prêmios da loja. Suas perdas não eram qualquer grande golpe
no estoque do lojista. O lojista realmente tinha uma estratégia brilhante.
"Desculpe..." Ele disse para Temari, "Eu não conseguiria outra coisa
senão essas..."
Falando nisso, seria muito ruim se ele tivesse ficado tão acostumado a jogar uma
leve kunai de madeira que sua mira com kunai reais fosse afetada.
Pensando bem, ela estava certa. O número de prêmios estava certo. Mas, isso
trouxe à tona uma questão... entre Gaara e Kankurou, a quem seria
dado o daruma e a quem seria dada a estatueta de gato? Ele não tinha
certeza, mas de qualquer forma, seria algo para sorrir caso visse.
Temari estava sussurando algo sob sua respiração enquanto olhava para os
prêmios em suas mãos. Parecia que ela estava de bom humor.
"Tudo bem então... devemos dar uma volta para escolher uma pousada, certo?"
Disse Shikamaru. "Oh, que tal aqui?"
Do lado de fora, tudo parecia bom, mas o foco principal de sua visita
eram as fontes termais e as refeições. Seria um problema se tudo
apenas parecesse decente, mas fosse na realidade de má qualidade.
"Yup, melhor entrar e dar uma olhada." Shikamaru balançou a cabeça. Apenas
uma análise geral rápida seria suficiente.
Ele se virou para ir para a pousada, mas naquele exato momento, os passos de
Temari pararam.
"O que há de errado?" Ele olhou por cima do ombro para ver como ela estava.
"Ah- bem- depois de tudo- como dizer isso..." Temari estava olhando para
baixo e inquieta.
Mais uma vez? Justamente quando ele pensou que a Temari de sempre tinha
retornado. O que raios estava acontecendo?
Se um lugar de classe tão alta tivesse preços que eram muito altos para
ele pagar, então é claro que Shikamaru iria desistir. Ele pensaria que era uma
vergonha, mas ele o faria. Mas eles jamais saberiam sem entrar e verificar o
lugar. Quer sua decisão seja ir em frente ou deixar de lado, ele ainda tinha que
olhar os quartos e fontes termais. Ele não tinha nenhuma maneira de voltar atrás
nisso. Ia ser um problema se eles apenas desistissem bem na frente das portas
do lugar.
"Temari, por agora, que tal nós apenas entrarmos, e depois você pode pensar
sobre isso. Ok?"
"Va- vai ser tarde demais para pensar, uma vez que entrar. Eu poderia ser
levada pela atmosfera, então..."
O que raios estava acontecendo? A atmosfera? Ela quis dizer a atmosfera à moda
antiga da pousada? Ser levada? Varrida? Ela estava falando sobre a lagoa? Ele
não entendia nada.
Ele colocou a mão na testa de Temari. Ela soltou um som assustado, todo o seu
corpo tremendo com um sobressalto. Provavelmente era porque sua mão estava
fria.
A testa de Temari sentia um pouco quente. Mas, não se parecia com uma
febre. Por outro lado, ela ficou vermelha até as orelhas.
Shikamaru tinha dito isso porque ele estava preocupado com a Temari,
mas parecia que ele tinha dito algo quenão deveria, porque Temari de repente
começou a correr para longe dele com potência máxima.
Bem, pelo menos ela parecia bem de saúde depois de tudo. Mas espere, ele tinha
que alcançá-la!
Ele tinha finalmente sido capaz de chegar até aqui com ela, se eles voltassem para
as portas da pousada, então não teria tido nenhum
ponto. Ele tinha definitivamente que conseguir conselhos de Temari sobre o
que permitiria uma melhor viagem de lua de mel.
Afinal de contas, não era apenas para Naruto, era para Hinata também. Apenas
o ponto de vista de um homem não seria o suficiente. Ele tinha que ter ponto de
vista de uma mulher. Ele tinha que ouvir a opinião do lado das
mulheres sobre spa, yukatas, o serviço prestado às mulheres, todos os tipos
de coisas que um homem não poderia julgar por conta própria.
Isso não vai dar certo se eu estiver sozinho, isso não vai dar certo por si só...!
A mão de Shikamaru atingiu seu alvo. Ele conseguiu pegar Temari pelo braço.
Temari tinha forçadamente parado, e agora olhou por cima do ombro para ele. Por
alguma razão, seus olhos pareciam um pouco molhados.
Talvez ela tenha se acalmado, porque seu rosto não estava mais vermelho. Seu
rosto, iluminado pela luz emitida pelas lanternas, parecia mais maduro do que o
normal.
"Sim, não vai funcionar se não for você!" Ele disse seriamente, "Afinal, eu não
posso entrar no lado das mulheres da fonte termal!"
"...ha?" Por um breve momento, a mandíbula de Temari caiu. "Uhm...? O que você
está dizendo...?"
Shikamaru estava confuso com o olhar que ela estava dando a ele, como se ela de
repente estivesse desconfiada dele. Era uma reação estranha a sua
resposta. Mas, por agora, era melhor verificar o que ambos estavam pensando.
"Não importa como você olhe para isso, eu não vou ser capaz de ir para o lado das
mulheres da fonte termal, certo?"
"Obviamente!" Ela parecia um pouco indignada. "O que você está de repente..."
"Eu não posso ir para o lado das mulheres. Já que sou um homem. Então,
eu preciso de você para ir para o lado das mulheres. Pois você pode entrar. Como
você disse, é óbvio. Quando você sair do lado das mulheres, eu preciso que
você me diga o estado em que está, apenas em poucas palavras. Isso é tudo
o que é necessário. Okay? É uma coisa realmente simples de se fazer, certo?"
O que foi tudo isso? Ele explicou isso de modo simples e claro, mas ela ainda não
entendeu. Shikamaru não sabia como consertar isso.
"Para começar", disse Temari. "Sobre o que, exatamente, nós estamos falando?"
Era aquele o começo? E pensar que todas as coisas que ele esteve dizendo não
atingiram ela, afinal...
"O que quer dizer com o quê?" Perguntou Shikamaru. "Nós estamos falando sobre
a seleção de uma pousada para uma lua de mel para um casamento, não é?"
Temari era de uma excelência superior a das outras pessoas. Ela iria ouvir o início
de uma explicação, e imediatamente deduzir o resto. Ele não teria que dizer isso
em voz alta para ela perceber que eles tiveram um mal-entendido também,
ela compreendeu tão rapidamente quanto ele.
"Hmm, então isso é o que tudo aquilo era...", Disse Temari. Ela estava sorrindo,
calma e em paz.
"Não, mas espere, então...Ah!!" Shikamaru sem querer deixou escapar uma
exclamação.
Quando ele perguntou aquilo, Temari silenciosamente tirou seu tessen de suas
costas, segurando-o na mão.
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Quando isso aconteceu? Num piscar de olhos, naruto subiu até o número um na
lista de Coberturas Populares. De crianças a adultos, pessoas de todos os tipos e
idades amavam naruto.
Mais naruto seria servido em pratos, e, em seguida, antes que você percebesse o
que aconteceu, eles teriam terminado e acabado.
Ichiraku Ramen foi aberto em Konoha há muitos anos atrás. Naquela época, um
bom número de pessoas estavam gratas pelo ramen barato e rápido, mas o
volume de negócios mal era suficiente para Teuchi ficar fora do vermelho. Ele
pensou que ele iria continuar assim até o amargo fim.
E naquela época...
Cada um deles eram fortes concorrentes para o lugar de cobertura número um.
Shinobi pareciam ter uma certa inclinação para algas. Algas não se destacavam, e
nunca se mostravam.Agarravam às paredes do recipiente, ou flutuavam
em grupos na sopa. Era como uma sombra.
E pensar que naruto tinha finalmente superado a alga- não, não apenas algas,
mas brotos de bambu, costeletas de porco e ovos também. Ele os
havia superado, agora ficando no topo da placa Coberturas Populares.
O Naruto não tinha sido popular até agora, mas essa tendência mudou, e no
presente, naruto era misteriosamente e profundamente apreciado
por shinobi. Havia algum tipo curioso de destino entre shinobi e naruto. Pode-se
dizer que naruto era um alimento que parecia ter sido feito especificamente
para shinobi comer.
Mas quanto a questão de por que naruto estar subitamente tão amado por
tantos shinobi, bem, isso foi tudo graças
a outro Naruto. Seu cliente regular, Naruto.
Uzumaki Naruto... ele esteve frequentando a loja de Teuchi desde que era uma
criança, um frequentador entre os frequentadores.
Teuchi tinha sido convidado para sua cerimônia de casamento. Embora Naruto lhe
tenha dito que ele estava se casando, Teuchi não imaginava que ele até mesmo
seria convidado para o casamento. Ele tinha que pensar em um bom
presente de casamento.
Isso realmente fez ele ficar bem consciente de como o tempo continuava
fluindo e passando.
As memórias de Teuchi o levaram de volta para a primeira vez que Naruto tinha
vindo para sua loja...
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Teuchi tinha chamado com um sorriso no rosto, mas o menino sacudiu, todo o
seu corpo tremendo.
Era porque em todas as vezes que Teuchi o viu, a criança estava sozinha.
Esses pensamentos passaram pela mente de Teuchi, mas não perguntou nada
para a criança. Ele apenas o observou enquanto ele comia. Parecia que ele estava
gostando da refeição.
Pouco tempo depois, a criança tinha levantado a grande tigela aos lábios com
suas pequenas mãos, inclinando-a para comer toda a sopa que podia e não deixar
uma única gota para trás.
"Você come muito bem", ele disse, "Tudo bem, rapaz. Eu decidi que vai ser um
brinde da loja para sua refeição de hoje."
Quando Teuchi disse aquilo, o sorriso da criança ficou ainda mais brilhante. Ele
disse obrigado, e se apresentou.
O nome do garoto era Uzumaki Naruto. Teuchi tinha pensado consigo mesmo
que era um nome com um agradável destino compartilhado com ramen.
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Foi assim que ele conheceu Naruto.
Depois daquele dia, Naruto muitas vezes apareceu para vir e comer na loja
de Teuchi. Teuchi ouviu de seus outros clientes o fato de Naruto não ter
família. Ele também ouviu sobre o tratamento desagradável que Naruto recebia
da maioria dos moradores.
Então era isso o porque de seu constante e nervoso vai-e-vem na frente da loja.
"Por que você deixa aquele garoto na loja? Todas as outras lojas o afastam. Suas
vendas vão sofrer prejuízos. Você vai perder dinheiro, estou lhe dizendo.
Oh, ele não sabia nada sobre o mundo shinobi, isso era verdade, disse ele
ao cliente. Ele entendeu que deveria haver muitas circunstâncias ao redor
da situação de Naruto.
Mas por que raios ele iria se afastar de alguém que gostava de ramen, que
veio todo o caminho até sua loja, na esperança de encher seu estômago?
Para aquela criança sem pais ou irmãos, era muito possível que a loja
de Teuchi fosse o único lugar em que poderia comer uma refeição quente feita só
para ele.
É possível que poderia ter sido pretensioso pensar dessa maneira, talvez dando
mais importância do que o devido à existência de sua loja do que para Naruto,
mas tudo se resume a isto:
Teuchi pode não saber nada sobre o mundo dos shinobi, mas o mundo
do ramen era um que ele entendia perfeitamente.
Assim, uma criança que achava aquela bacia de ramen tão deliciosa, que
comia sua comida parecendo tão ridiculamente feliz- como
poderia possivelmente Teuchi mandá-lo embora? Não era possível. Qualquer loja
eficiente de ramen diria o mesmo.
Você deveria sentar e comer a tigela de ramen à sua frente, Teuchi retrucou para o
cliente. As circunstâncias da pessoa sentada ao seu lado não importam. A
pessoa sentada ao seu lado era apenas alguém que tinha vindo para
comer ramen, assim como todos os outros. Era tão simples, então o que era
exatamente o problema?
"-e se tem alguém que não gosta de nossa loja por causa disso, então eu ficaria
contente se eles se perdessem." Teuchi disse enquanto terminava o discurso que
ele tinha desencadeado em seu cliente regular.
"Eu sinto muito, Teuchi." O frequentador lhe disse, "não... não foi isso que quiz
dizer..."
"Entendo. Você disse isso porque estava preocupado com o estado de minha loja,
certo? "Teuchi lhe deu um sorriso amigável. "Volte sempre, certo?"
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Teuchi disse a si mesmo que era uma estranha série de incidentes que tinha a ver
com uma situação complicada. É por isso que Naruto não pôde vir.
Naruto, que viria para almoçar ao meio-dia e, em seguida, voltar para jantar à
noite.
Esse era o tipo de pessoa que Naruto era, e contudo, um dia, de repente parou de
vir.
Alguém que sempre viera de repente estava ausente. Alguém que deveria estar
presente, estava longe de ser encontrado.
A razão era que, enquanto ele servia ramen para muitos moradores, ele
também tinha um monte de clientes que eram shinobi.
Claro, era um pouco idealista da parte dele, ignorar o fato de que, se ele não
cobrar as segundas refeições deles, ele teria dificuldade em pagar as contas para
os ingredientes da referida refeição.
Mas no final das contas, Teuchi havia passado muitos anos em suas lojas onde os
clientes shinobi de repente paravam de vir. Eles não iam quase todos os
dias como Naruto, mas eles ainda vinham com freqüência ao longo do ano.
"Eu tenho uma missão depois disso. Quando a minha missão terminar, eu gostaria
de voltar e comer seu ramen novamente. "Eles diziam com um sorriso, e saíam.
Teuchi esperou por meses. Ele esperou por anos. Eles não apareceram.
Teuchi não entendia nada sobre o mundo shinobi. Mas ele sabia que a
morte perseguia cada um deles.
Foi assim que Teuchi continuou fazendo ramen, dia após dia.
Ele sentiu uma onda de alívio passando por ele desde o fundo do seu coração.
Era verdade que na última vez que Naruto tinha passado pela loja, ele
mencionou algo sobre fazer uma viagem longa. Teuchi tinha assumido que
era para uma missão de algum tipo, mas ele não poderia ter imaginado que
Naruto estaria longe por tanto tempo.
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Quando Naruto voltou de sua viagem de treinamento de dois anos, ele ficou mais
alto e parecia com um homem adulto. Era engraçado, como Teuchi não teria
percebido essas mudanças drásticas se ele tivesse o visto todos os dias como
costumava.
Teuchi não falou sobre um monte de coisas. Ele apenas colocou uma tigela
de ramen na frente de Naruto para ele comer.
Naruto pode ter crescido, mas o sorriso brilhante que ele deu para Teuchi depois
de comer seu ramen não mudou, depois de tudo.
Por alguma razão, esse fato fez Teuchi tão feliz que ele retribuiu com um sorriso
ainda maior.
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Todos shinobi e kunoichi que frequentavam sua loja e diziam coisas como serem
os protetores da aldeia, estes iriam sair e serem perseguidos pela morte em
missões cruéis quase todos os dias. Era da natureza humana querer o conforto
de amuletos, que iriam protegê-los.
Sim, aquele incidente foi em uma noite fria, fria no meio do inverno. Aquela noite
foi quando Teuchi tinha decidido abrir sua primeira loja, a noite em que tinha
experimentado a mais recente tentativa de sua vid-
Ah, o caldo em seu caldeirão tinha começado a ferver. O vapor subia junto com o
som borbulhante, e puxou Teuchi de fora de suas lembranças.
Era o suficiente viver cada dia uma bacia de ramen por vez.
Ambos Naruto(a pessoa) e naruto(a cobertura) tinham ajudado muito Teuchi. Ele
queria mostrar a sua gratidão em troca, mas infelizmente as coisas que ele
podia fazer eram limitadas. O que Teuchi poderia é o que ele sempre fez: ramen.
Desde que Teuchi era assim, e Naruto era assim, já estava claro que o
único presente que ele poderia dar era ramen, certo?
Teuchi estendeu a mão até o bloco de anotações que ele mantia por
perto, e escreveu três palavras sobre ele:
Era um cupom que iria deixar Naruto comer todo ramen que ele
quisesse de Ichiraku gratuitamente. Certamente, ele ficaria feliz com este presente.
Presentes de casamento eram todos bons, mas isso não significava que o
dinheiro crescia em árvores. Teuchi temia que sua loja acabasse desaparecendo a
partir da tensão de macarrões não pagos se ele exagerasse demais.
De qualquer forma, Naruto ficaria encantado com este presente, uma vez que ele
poderia comer todo o ramen ele amava. Ele amava muito ramen, então ele
provavelmente viria todos os dias.
Ele traria sua esposa e diria: "Certo, eu vou comer ramen até que cada célula do
meu corpo seja feita de ramen!"
"Um ano... é muito tempo..." Ayame sussurrou, uma grande lágrima caindo pelo
seu rosto.
Bilhete para Ramen Gratuito - Válido por Um Ano Meio Ano Um Mês
Bilhete para Ramen Gratuito - Válido por Um Ano Meio Ano Um Mês Uma
Semana
"Uma semana inteira ?! Tudo bem, então é melhor eu comer dez tigelas
de ramen todos os dias!"
Teuchi colocou o bloco de notas longe dele. Como ele poderia pensar que essa
era a solução? Bilhetes só trazem miséria e destruição. Iria causar estragos sobre
ele e sua filha.
"Ohhh... oh não..." Teuchi estava chorando nas imagens horríveis que sua
imaginação trouxe para a vida.
Ayame, como você pôde fazer isso comigo? Se casar com o filho de um
fabricante de macarrão de trigo mourisco! Você não tem o direito de me chamar de
"pai". Saia. Saia da minha vista ou eu vou despejar ramen sobre ambas as nossas
cabeças!
Um bilhete gratuito era impossível. Se ele fizesse isso, ele não seria capaz de se
sutentar.
Então, o que ele deveria fazer? Ele teria que colocar um limite de tempo ou
número limite de bacias, caso contrário, seria um desastre. Mesmo que
ele dissesse para Naruto "apenas coma o tanto que o senso comum permite", o
senso comum de Teuchi e o senso comum de Naruto não eram a mesma coisa.
Dito isto, qualquer presente que ele pudesse dar que não fosse ramen parecia não
ter qualquer significado. Era uma situação impossível.
"Boa tarde", Teuchi gritou para um novo cliente que acabou de chegar.
"Uma grande porção de ramen, por favor." O cliente disse, "Ah, e naruto extra."
Parecia que o lugar de naruto no topo da lista Coberturas Populares estava seguro
por um bom tempo.
"Aqui está, pedido pronto!" Teuchi deslizou o ramen em direção ao seu cliente, e
voltou a se preocupar.
Ele puxou o bloco de notas, abrindo uma nova página em branco. O cliente
estava feliz mastigando o naruto em seu ramen. Estava tudo bem mesmo se
ele pedisse mais porções da cobertura. Teuchi tinha uma montanha toda deles, já
cortados e prontos.
Teuchi olhou para a montanha de naruto cortados que ele organizou em uma
bandeja em sua área de trabalho.
E depois...
Antes que ele sequer percebesse o que estava fazendo, Teuchi tinha escrito essa
frase no bloco de notas. Ele soltou a caneta. Então, tão rapidamente quanto soltou,
pegou-a de volta.
Isso não funcionaria também. Era um presente muito pequeno, ele estava se
preocupando demais. Teuchi continuou tentando pensar em uma opção de
presente que não deixasse que seus piores temores viessem à vida.
O que ele precisava era algo com equilíbrio perfeito. Tinha que ser algo
que carregasse um profundo amor ao ramen, mas também algo que não fosse
colocar a loja em risco de falência, algum tipo de presente esplêndido que
combinasse esses dois fatores.
É graças a Naruto (a pessoa) que naruto (a cobertura) é tão popular. Então, nesse
caso...
Teuchi encontrou a sua determinação, e escreveu uma nova frase no seu bloco de
notas.
Aquele sorriso de Naruto era injusto. Era desonesto. Qualquer proprietário de uma
loja de ramen iria virar papa vendo isso.
Sempre que pensava nesse olhar, Teuchi não podia deixar de pensar:
"Tudo bem." Teuchi acenou com a cabeça satisfeito. Ele tinha finalmente
encontrado o presente de casamento certo.
Todo o naruto que Você Conseguir Comer, Durante o Tempo que Quiser!! .
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Ela esteve procurando por presentes dentro de sua loja de moda favorita quando
seus olhos pousaram sobre uma maravilha: uma moldura de foto exclusiva e
única.
Ahh, se eu pudesse, eu realmente gostaria de decorar meu quarto com isso. Ela
não podia deixar de pensar, se eu tivesse algo bonito como isso em meu quarto,
eu ficaria ansiosa para voltar para casa todos os dias...
Mas, honestamente, a maior razão por Sakura ter gostado da moldura era porque
era exclusiva. Não havia outras duplicatas. Ela era a única no mundo, algo que
ninguém mais teria.
Mesmo se acontecesse de alguém dar ao casal uma outra moldura, não teria o
mesmo design que essa, e seu presente ainda seria superior em sua
singularidade.
Do mesmo jeito, até onde ela sabia, ninguém estava pensando em comprar uma
moldura para o casal.
Capitão Yamato, por exemplo, tinha o hobby de ler livros sobre design de
arquitetura e construção.
"Móveis para combinar com a nova casa deles..." Yamato tinha murmurado com
sua habitual expressão vazia em seu rosto, "Ou, não, talvez seja a própria
nova casa que eu deveria..."
Ela, na verdade, correu até Sai esta manhã. Ela aconteceu de vê-lo de
pé absolutamente parado no meio da rua, olhando entorpecido, com horror para
o o rolo branco em suas mãos. Sua arte tinha desaparecido completamente.
"Sakura..." Sai disse atordoado. "O pássaro voou para longe... para o céu..."
Como raios seu chakra acabou derramando em sua tinta? Sai esteve um
pouco entusiasmado demais, se você perguntasse a Sakura.
De qualquer forma, no final das contas todos estavam escolhendo presentes que
refletiam seus próprios hobbies ou habilidades. Então Sakura decidiu comprar uma
lembrança elegante como presente, algo que iria combinar com sua natureza
feminina. E assim, seus olhos tinham vindo para encarar a moldura de foto acima
mencionada.
Por alguma razão, só pensar naquilo fez Sakura se sentir feliz também. Suas
bochechas se curvaram com um sorriso.
Encontrou outra mão que havia pousado no outro lado da moldura fotográfica.
Sakura tentou bruscamente puxar o quadro das mãos da outra pessoa com um
grande puxão. No entanto, a outra parte tinha tentado fazer a mesma coisa, ao
mesmo tempo.
A moldura tremeu entre eles, sem se mover de direções iguais, mas opostas.
Os olhos de Sakura seguiram a mão do intruso para olhar para o rosto de seu
dono.
"Ino, solte isso...!" Sakura rangeu entre os dentes, puxando com toda a força.
"Solte você, Sakura...!" Ino estava puxando com toda sua força também.
Sakura e Ino eram amigas muito próximas. Desde que eram crianças, elas tinham
sido amigas, e elas tinham sido rivais.
Ainda no outro dia, elas foram colocadas em uma missão como uma equipe. Tinha
sido uma tarefa muito repentina, mas elas trabalharam juntas perfeitamente,
com uma cooperação sem falhas. Elas praticamente respiravam em sincronia.
Mas pensar que elas tinham ido para a mesma loja, ao mesmo tempo, e
estenderam a mão para alcançar o mesmo item no mesmo instante... era como se
o destino estivesse pregando uma peça nelas. Elas não conseguiriam ter escolhido
melhor o tempo se tivessem planejado de antemão.
Se elas fossem um homem e uma mulher, elas poderiam muito bem ter se
apaixonado. Talvez corações minúsculos estariam estalando e batendo em torno
delas.
Levou apenas um olhar para o rosto de Sakura para perceber que suas
intenções eram as mesmas que as dela própria. As mulheres eram boas
em perceber esse tipo de coisas. Ino tinha provavelmente percebido isso também.
"Eu fui- mais rápida- obrigada...!" Sakura respondeu, colocando toda a força
que tinha em puxar.
Sempre que ela e Ino ficavam assim, ela não podia deixar de sentir a concorrência
feroz de sua amizade de infância flamejando à vida.
A moldura começou a tremer entre elas a partir da pressão igualmente forte sendo
exercida em ambos os lados.
"Shannaro¹!" Sakura gritou, e colocou toda a sua força em sua mão direita. A
moldura escorregou das mãos de Ino em um movimento suave.
"Ahh! o q- que você está fazendo?! Me dê isso de volta!" Ino ferozmente protestou.
Mas Sakura era uma mulher adulta. Ela ignorou as reclamações estridentes de
Ino com um ar de compostura maduro.
Falar sobre elas serem rivais ou qualquer coisa era passado distante agora. Agora,
Sakura tinha ultrapassado Ino em tudo. Sakura segurou a moldura em suas
mãos e sentiu o brilho da vitória inchar em seu peito.
"Você é tão bruta!" Disse Ino, "Uma idiota com força bruta!
"H- haha. Ino, você sabe que eu sou a melhor ninja médica em toda a aldeia,
certo? O jutsu médico de alta qualidade que eu uso requer controle de
chakra muito preciso. Me chamar de idiota seria um pouco indevido... é porque
eu me sobressaio tanto no controle de chakra que eu posso apresentar ter uma
resistência superior aos outros. Minha força comprova o quanto de
um terrivelmente excelente ninja médico eu sou. Mas bem, Ino, eu suponho que,
mesmo se você usasse o jutsu shintenshin e entrasse no meu corpo, você nunca
seria capaz de conseguir esse nível de controle de chakra, hein?"
"Ugh..." Ino deu um passo para trás, fazendo um som irritado no fundo de sua
garganta.
Eu ganhei. Sakura pensou, Isso mesmo Ino, é melhor você recuar agora.
Sakura virou as costas para Ino para ir até a caixa registadora, e nesse momento-
"O qu-?!" Sakura parou em seu caminho, virando para olhar para Ino, sem pensar.
Mas, no minuto em que viu o sorriso malicioso no rosto de Ino, Sakura viu através
dela completamente.
Sakura estava familiarizada com as táticas usuais de Ino. Ela estava degradando a
moldura de modo que sakura decidisse não comprá-la. Ino tinha visto que ela não
conseguiria ganhar contra a força bruta de Sakura, então agora ela estava
tentando ganhar com palavras.
No entanto, esse movimento não iria funcionar.
"O que você está dizendo?" Sakura retrucou. "Você estava desesperada para
comprar isso apenas um minuto atrás!"
Fraca. Realmente fraca, Ino. Você é sempre assim, se alguém aponta uma
mínima falha no que você disse, você fica toda perturbada imediatamente.
Ino tinha miseravelmente ficado presa em uma armadilha feita por ela mesma.
"Is- isso é... lixo, sim, lixo. Eu pensei que era algo que alguém tinha jogado fora e
queria jogá-lo no lixo!"
"Que desculpa esfarrapada! Por favor, como se fosse ter um lixo em uma
prateleira no meio de uma loja?!"
"Uhm, honrados clientes," O funcionário falou educadamente, "Eu sinto muito, mas
vocês estão perturbando os outros clientes..."
"E-eu sinto muito..." Sakura cutucou o lado de Ino com o cotovelo. "Vamos, Ino, se
desculpe também. Graças a você, temos sido um incômodo..."
"Como é? A culpa é sua por fazer um tumulto e gritar, não é?! Ino empurrou as
costas de Sakura de volta. "Cuidado com o que diz!"
Ironicamente, este foi o único momento onde Sakura e Ino se deram bem.
Um silêncio mortal caiu sobre a loja. Parecia que o tempo havia parado.
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Mas... só porque elas foram expulsas, isso não significava que sua discussão tinha
parado.
"Olhe o que você fez! Eu não posso acreditar que eu realmente fui expulsa para
fora da loja!"
"Olhe o que você fez! Mesmo que eu finalmente tenha encontrado um bom
presente de casamento!"
Sakura e Ino estavam discutindo com vozes elevadas no meio da rua, sem se
importar com quaisquer olhos curiosos que iriam parar para ver sobre o que era a
confusão.
"Como é?! Ter um coração não tem nada a ver com isso! Faça-me um favor e pare
de dizer coisas aleatórias só porque eu ultrapasso você em tudo!"
"Como é?! O que quer dizer, você me ultrapassar em tudo? Quando se trata
de qual de nós é mais feminina, eu sou definitivamente quem te ultrapassa!"
Uma veia latejava na testa de Sakura. Mas, ela não tinha perdido ainda.
"Eh? Oh, eu sinto muito, Sakura. Eu não disse isso sobre você em particular, mas
eu acho que eu acidentalmente acertei o alvo, hein? Eu vou pedir desculpas se
eu ferir seus sentimentos ~ "
"Você..."
Talvez Ino trouxera um assunto tão incrivelmente sensível, já que sua discussão
era originalmente sobre presentes de casamento, mas isso era longe
demais. Era um golpe baixo.
"Mas bem," Ino continuou. "Eu acho que é meio óbvio que apenas uma
boa cabeça e força bruta não são suficientes para garantir que você vai ser uma
noiva."
"Perdão? Sakura, você não pensa seriamente que alguém como você pode me
vencer na cozinha, não é?"
Presentes de casamento, a moldura fotográfica, todo o resto foi jogado para fora
da janela e esquecido completamente. Nem se importaram com como as coisas
tinham chegado a isso.
A única coisa que alimentava as duas mulheres era fazer tudo ao seu alcance para
limpar aquele sorriso presunçoso do rosto de sua rival.
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Sakura e Ino.
Não seria um exagero dizer que o número de diferentes tipos de pílulas de ração
militar eram iguais ao número de pessoas que as faziam. Isto era
porque os ingredientes utilizados nas pílulas de ração militar, bem como o
seu tamanho, variavam de fabricante para fabricante.
Pílulas de ração militar eram um tipo de alimento cujo conteúdo foi alterado
por muitos, muitos fatores. A tradição da família para a
receita, preferências, condição física, táticas, comprimento da missão, as
condições meteorológicas... todos esses fatores influenciavam na fabricação
de uma única pílula de ração militar.
Era por isso que Ino e Sakura tinham decidido que a pílula seria o prato
para sua competição.
Era rápido de fazer, e fácil de comer. A grande variedade receitas também permitia
que Sakura e Ino exibissem suas diferentes personalidades
e habilidades, e rapidamente e facilmente determinar qual era superior.
Ela derramou todos os seus ingredientes nas tigelas, e colocou toda a sua
concentração em triturará-los com um pilão de madeira. Primeiro,
haviam sementes de gergelim, amêndoas e nozes. Todos os ingredientes
que eram comumente usados em Konoha.
"Só espere e veja!" Ela murmurou enquanto moía os ingredientes virando pó. "Eu
vou te mostrar que quando se trata de cozinhar, a minha habilidade é
definitivamente maior!"
Ino havia brilhado dentro de aula de culinária, sempre realizando suas receitas ao
pé da letra.
Naquela época, Sakura tinha olhado com anseio de aspiração para a Ino sempre
popular.
"Ino... na cozinha, e em qualquer outra coisa que entre no meu caminho, prepare-
se para dar uma boa olhada nas minhas costas!" Sakura disse furiosamente, cheia
de espírito de luta quando ela moía com o pilão de madeira.
Ino tinha dito que ela nunca iria se tornar uma noiva- bem, Sakura não estava
disposta a ser rebaixada assim. Ela absolutamente não podia se dar o luxo
de perder nesta batalha. Em primeiro lugar, Ino estava apenas se deixando
levar na a felicidade de estar se dando bem com Sai recentemente. Sakura não
ia perder contra essa alegria inconstante.
Cozinhar pode ser um pouco diferente do assunto que tinha provocado sua
raiva, mas de qualquer forma era uma vitória. E Sakura tinha preparado um plano
que garantiria sua vitória.
Sakura tinha o associado com Ino desde a infância. Ela sabia tudo sobre o grande
amor de Ino por pudim. Na verdade, ela sabia todos os gostos e desgostos de Ino.
Para shinobi, informação era tudo. Não era arrogante por parte de Sakura pensar
que ela ia ganhar, quando ela tinha perfeito conhecimento dos gostos de Ino.
Tudo o que restava após isso era moldar a massa em uma bola de tamanho
adequado e desidratar.
Em um curto espaço de tempo, a pílula de ração militar doce especial com sabor
de pudim de Sakura estava completa.
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Ino já estava de pé no lugar que elas tinham prometido se encontrar, em uma das
principais ruas de Konoha.
"Então você apareceu, afinal, Sakura." Ino disse, "E aqui estava eu começando a
pensar que você percebeu que não era páreo para mim e fugiu."
"A vitória vem para aqueles que tomam seu tempo." Disse Sakura enquanto ela
encarava Ino. Sua compostura era magnífica, e ela estava totalmente confiante em
sua vitória iminente.
"Tudo bem então, a nossa partida começou." Disse Ino serenamente. "Então, para
garantir que o jogo seja justo, vamos levar nossas pílulas de ração militar a
uma terceira pessoa que vai julgar qual é a mais deliciosa."
O raciocínio de Ino era perfeito. Sakura teve um ponto cego. E pensar que Ino não
iria comer a pílula de ração militar... sair de seu caminho para
comprar pudim foi inútil. Ter todo o trabalho de fazer a pílula do sabor favorito de
Ino foi agora completamente, totalmente inútil.
Agora isso foi demais. Como Ino poderia duvidar de sua própria melhor amiga?
"Eu me pergunto..." Ino disse, "Bem, de qualquer maneira, tudo bem. Então,
eu acho que deveríamos ter Chouji como juiz."
Soou como se Chouji estivesse colocando alguma resistência para o cargo de juiz.
"Espere, Ino." Ele estava protestando, "Eu desci até aqui para comer sorvete."
"Tudo bem, tudo bem. Você sempre diz que tem um estômago separado
para sobremesas, não é?"
"Então, Ino," Sakura disse, "Qual pílula vamos dar a ele primeiro?"
Sakura esperava que Chouji diria algo como "Oh droga, você estava
nessa também!" Mas em vez disso, ele ficou manso.
"Oh, bem, acho que tenho um estômago separado para pílulas de ração
militar também..." Chouji disse tal coisa soando muito confiável.
Além disso, mesmo se Ino não comesse a pílula, isso não mudaria o fato de que o
pudim iria fazê-la ter um gosto doce e delicioso. Ela ainda seria capaz
de vencer. Sakura apertou os punhos com força.
"Ok então, Chouji, você pode comer ambas as pílulas e nos dizer qual é a
mais deliciosa?"
Ino entregou para Chouji a pílula que tinha feito, e Sakura o fez também.
Chouji olhou para as pílulas de ração militar que ele segurava em ambas as mãos,
os olhos cintilando de uma para a outra. Ele levou a de Sakura para a
boca primeiro, e deu uma mordida. Ele estava julgando, então ao invés de comer a
pílula inteira, ele só mordeu metade.
"Is... isto é..." Os olhos de Chouji ficaram arregalados, lembrando pratos de jantar.
Chouji estava tão encantado, ele imediatamente jogou a outra metade não
consumida da pílula em sua boca. Ele não parou por aí, mesmo arrancando as
pílulas de ração militar extras que Sakura tinha feito das suas
mãos, e devorando alguns delas também.
Dê uma boa olhada, Ino. Esta é uma exibição das minhas habilidades reais!
A reação positiva do Chouji tinha sido obviamente inesperada. Ino estava olhando
para ele com um olhar horrível no rosto, e Sakura podia ouvir os molares da
mulher rangendo.
"Que tal?" Sakura perguntou a ela, "Talvez você deva apenas aceitar a minha
vitória agora?"
Ele jogou mais três, quatro das pílulas extras de Ino também. Talvez fosse para
que ele pudesse provar corretamente, uma vez que algumas das pílulas de ração
militar de Sakura ainda estavam em sua boca.
"Hmm... elas são ambas realmente doces e deliciosas, por isso é realmente difícil
de dizer qual delas é melhor." Chouji murmurou. Ele inclinou a cabeça para o
lado, confuso, cruzando os braços enquanto mastigava.
Uma após a outra, mais das pílulas extras de Ino e Sakura foram jogadas em
sua boca, sendo cuidadosamente mastigadas e julgadas.
"Sim, eu acho que elas são ambas boas. Elas são ambas doces e
deliciosas. Sim, realmente delicioso. Delic- geugh." As pernas
de Chouji dobraram embaixo dele, e ele desmaiou. Sangue estava escorrendo de
suas narinas.
"Oh não!"
"Veneno!" Ela gritou. "Ino, você! Você colocou veneno nela, não é?!"
"Como se eu fosse fazer isso! Que tipo de pessoa você acha que eu sou?!"
"De-de qualquer forma, precisamos dar-lhe ajuda médica! Chouji, volte aos seus
sentidos!"
"O que está acontecendo?! A sua vida está passando diante de seus olhos?!"
"Nããããããããoooo, Chouji, não morra!" Ino gritou, "Sakura, rápido, faça alguma
coisa!"
Ino estava chorando, mas Sakura nem sequer entendia como Chouji tinha
ficado assim. Examinando Chouji, ele parecia estar em perfeita saúde. A
única causa possível para seu estado era inconfundivelmente as pílulas de ração
militar que havia comido.
"Não... não me diga ..." Sakura engoliu em seco. "Um veneno... desconhecido...?"
"Isso é mau! A vida de Chouji está passando diante de seus olhos outra vez!"
"Não temos tempo para discutir...!" Disse Sakura para si mesma, e juntou
sua determinação.
"Eu preciso descobrir o que tem nisso, e isso é o melhor para se fazer",
disse Sakura, e cuidadosamente puxou a pílula mais perto para pressioná-la
contra sua língua. "Se houver algum veneno nisso, então a minha língua,
provavelmente, ficará dormente..."
"...É delicioso."
"...Sim."
"O que é isso... esse sabor, é incrivelmente delicioso!" Sakura não conseguia
sequer tentar esconder sua surpresa enquanto mastigava.
"A minha também, eu amo este sabor!" Ino não conseguiu esconder a sua
surpresa, também.
Não havia nenhum veneno, afinal. Em vez disso, a pílula de Ino era do sabor
favorito de Sakura: bolas brancas de anmitsu. Em outras palavras, era apenas um
doce, o mesmo que a de Sakura era.
Assim que Sakura estava pensando isso, Chouji subitamente voltou a ficar de pé.
"Ahh, isso me surpreendeu." Disse Chouji, limpando o sangue que derramou pelo
nariz. "Meu açúcar do sangue subitamente aumentou... Huh, e pensar que eu até
mesmo tive um sangramento no nariz."
Então, isso é o que foi aquilo: açúcar no sangue. Agora que Chouji disse,
Sakura entendeu também.
Era verdade que ambas as pílulas eram incrivelmente doces. E isso servia para
apenas uma pílula individualmente. Chouji tinha comido grandes quantidades
de ambas, e tudo isso de uma só vez, acima de tudo. Não é de admirar que
o açúcar repentino em seu sistema o tenha afetado mal.
E ele mencionou ter comido sorvete antes disso, também. Não importa o
quanto de um grande comedor Chouji era, receber muito mais açúcar do que ele
precisava, de uma só vez, ia definitivamente o afetar de modo ruim.
"Ahhhhh, eu estou tão feliz, então foi isso o que aconteceu..." Ino soltou
um enorme suspiro de alívio. Sakura olhou para ela, e a mulher parecia como se
todo o peso do mundo tivesse sido tirado de seus ombros.
"Sim, foi isso o que aconteceu. Mas sabe, depois de comer essas pílulas de ração
militar, eu realmente sintocomo se tivesse comido pudim e bolas brancas de
anmitsu reais. Hmm, depois disso, talvez eu vá comer algumas castanhas doces?"
"Está tudo bem." Chouji respondeu. "As coisas que eu acabei de comer já
foram digeridas agora."
"Mas ei, Ino." Sakura se virou para perguntar à mulher. "Por que você teve
o trabalho de fazer a pílula do meu sabor favorito?"
Ino era quem tinha dito que elas deviam fazer uma terceira pessoa provar
as pílulas, para ser justo, então o que raios era isso? Sakura estava muito curiosa
para a resposta.
Ino tinha pensado as mesmas coisas que Sakura, e deu à pílula o mesmo
sabor da comida favorita de seu oponente.
Assim, no final das contas, a sua discussão que tinha começado por pegar a
mesma moldura fotográfica tinha terminado com elas tramando exatamente a
mesma estratégia para cozinhar.
Pensando na coincidência absurda, Sakura não pôde deixar de começar a rir.
"Ahahahaha, o que se passa com isso? No final, você até teve exatamente
a mesma estratégia que eu."
Ambas estavam de frente uma para outra e rindo tão forte que elas estavam se
esbarrando. Eventualmente, Sakura se acalmou, e esfregou os dedos em
suas calças.
"Ok, então, como alguém que pensa da mesma forma que você, eu posso dizer
algo?"
"O Quê?"
Ino sorriu com a visão. "Honestamente, Sakura... você realmente se tornou uma
força a ser reconhecida." Ela estava olhando para Sakura com um
olhar melancólico e de repente sério em seu rosto. "Você costumava
ser uma chorona nos velhos tempos... As pessoas estavam sempre chamando
você de 'menina da testa' ou 'revolução da testa', e você começava a
chorar imediatamente em todas as vezes..."
"Espere um pouco, Ino!" Exclamou Sakura. "O que você quer dizer com 'revolução
da testa'?! Não faça de repente um nome do qual uma pessoa nunca foi
chamada! Pensando nisso, você acabou de inventar esse nome, não é?!"
Sakura e Ino.
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Até que você seja capaz de ter esse pensamento com orgulho surgindo através
de seu peito, então a sua vida não era verdadeiramente feliz. Isso era porque um
trabalho era algo que você escolhia viver pelo seu próprio bem, assim como o bem
dos outros.
Ou, pelo menos, essa era a maneira que Umino Iruka pensava.
E, agora, Iruka estava extremamente feliz. Seu peito estava explodindo de orgulho
quando ele pensava sobre isso.
Apenas olhar para ela fez Iruka imediatamente pensar sobre o futuro casamento
de Naruto e Hinata, e antes que ele percebesse, foi dominado pela emoção.
Não porque ele, com a sua velhice, era facilmente levado às lágrimas. Era
porque a emoção sobrecarregando Iruka era provavelmente algo muito próximo
de amor e carinho de pais.
E uma certa coisa aconteceu para fazê-lo ficar ainda mais sobrecarregado.
No outro dia dia, Iruka tinha estado na sala dos professores da Academia, como de
costume, trabalhando através de alguns documentos. Naruto tinha vindo vê-lo com
um olhar extremamente respeitoso em seu rosto. Ele disse que tinha algo a
perguntar para Iruka, algo sobre o casamento.
Iruka já tinha deixado Naruto saber que ele iria definitivamente ao casamento,
então ele não tinha a menor idéia do que ele queria perguntar.
No segundo que Iruka ouviu isso, um sorriso gigante espalhou pelo seu rosto. Ele
respondeu imediatamente: Deixe comigo!
Em todos os seus anos como professor, nada mais tinha o feito se sentir tão feliz.
O caminho que eu escolhi não estava errado, Iruka pensou enquanto chorava, as
lágrimas transbordando, aparentemente sem fim.
E agora, mesmo quando ele estava apenas vendo a palavra "naruto" escrito no
Ichiraku Ramen, Iruka sentiu seus olhos começando
a arder novamente. Ele chegou até mesmo a pedir outra cobertura de naruto.
Era porque Naruto era um muito amado, aluno especial para Iruka.
Claro, Iruka não era o tipo de professor que dava tratamento especial para um
aluno acima dos outros. Ele nunca tratava alguns como favoritos. Mas, dito isso,
Naruto não era apenas seu aluno mais querido. Mesmo entre todas as
pessoas que Iruka conhecia, Naruto era uma existência especial para ele.
Sempre que Iruka olhava para o rosto de Naruto, os rostos de seus pais
mortos nunca iriam deixar de vir à mente também.
Iruka era um excelente shinobi. Seus pais tinham sido excelentes, também, e isso
era parcialmente o porquê de, quando Iruka ainda era jovem, eles saíram para o
campo de batalha e nunca mais voltaram.
E desde então, Iruka vivera o resto de sua adolescência sem ninguém para elogiá-
lo, sem ninguém para reconhecê-lo. Toda vez que ele voltava para uma
casa completamente escura com mais ninguém lá dentro, ele pensava em seus
pais.
Mesmo que ele entendesse isso... apesar de muitos anos terem passado e
ele dever ter sido capaz de aceitar isso... a cabeça compreendia, mas seu coração
estava descomposto.
Seu pai tinha sido um homem silencioso e severo. Sua mãe tinha sido uma
mulher composta, confiável e voltada para a família. Eram jounins, e muitas
pessoas confiavam profundamente neles.
Sempre que Iruka saía com seus amigos, ele nunca parava de falar sobre seus
pais com um profundo brilho de orgulho. Ele queria crescer rapidamente e se
tornar um bom shinobi também, para que ele pudesse apoiá-los.
Sua mãe havia se ferido tentando protegê-lo. Seu pai tinha toda polegada
dele coberta de sangue, mas ele ainda estava se esforçando para tentar lutar.
Era um pesadelo que ele veria de vez em quando, desde quando ele era jovem.
Mas depois de Naruto ser feito seu pupilo, Iruka começou a ver aquele mesmo
pesadelo todas as noites.
Naruto iria constantemente fazer travessuras, e isso fazia seus outros colegas não
gostarem dele.
Mas Iruka não conseguia fazer nada. Tudo o que podia fazer era observar.
A dor de viver dia a dia sem ninguém para te elogiar, sem ninguém para te
reconhecer– eu conheço essa dor melhor do que qualquer um, então por que eu
não percebi isso até agora?
Após de perceber isso, Iruka nunca se viu evitando Naruto novamente. Logo, seus
pesadelos desapareceram também.
Iruka acreditava que era graças a Naruto que ele escapou desse destino.
Não seria um exagero dizer que Naruto era o motivo de Iruka ter
decidido trabalhar como professor enquanto ele vivesse. Isso é o quão importante
a existência de Naruto era para Iruka.
Naquele momento-
O nome do homem: Mizuki. Ele tinha sido um homem que tinha notas altas, e foi
abençoado com um talento para ninjutsu.
Mizuki era alguém que Iruka conhecia desde a infância. Eles tinham se
aplicado para o exame de professores juntos, trabalharam como
professores juntos, e ajudaram uns aos outros. Mizuki tinha sido sempre sorridente
e de fala mansa, ao contrário de Iruka e sua tendência à implicância, por isso
ele sempre tinha sido um professor popular entre os estudantes.
Mas, Mizuki tinha um outro lado, diferente do rosto sorridente que ele mostrava
para seus alunos.
Ele era cheio de ciúme profundo, um homem que não conseguia acreditar em si
mesmo.
Mizuki apenas deixava essas palavras derramarem pelos seus lábios quando perto
de Iruka.
Em poucas palavras, Mizuki era outra pessoa que estava preocupada porque não
tinha ninguém que iria reconhecê-lo.
Mizuki, Iruka pensou, quando se trata de ser um professor, não há tal coisa
como resultados imediatos.
Quaisquer resultados de seu ensino serão vistos em cinco ou dez anos- não, para
alguns casos, eles podem precisar de ainda mais tempo. Depende de como as
crianças são ensinadas e criadas, e que tipo de adultos que serão. O resultado
do ensino é ver as vidas dos nossos alunos quando eles crescerem.
Mas, se você não pudesse ver nem isso, é claro que você não entenderia.
Agora, Naruto era tão famoso que não havia uma única pessoa da aldeia que não
soubesse seu nome. Todo mundo o reconheceu.
Naruto, que havia sido intimidado e zombado desde que era uma criança, quem
viveu seus dias isolado de todos os outros. Naruto.
Será que Mizuki teria sido capaz de prever esse futuro para Naruto? Não, ele
não teria.
Alguém que não havia passado seus anos como professor nunca seria capaz de
ver o que Iruka estava vendo agora, o futuro de um estudante que se desenrolava
diante de seus olhos. Este sentimento, essas emoções, ninguém mais
poderia compreendê-los.
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O presente de casamento que ele comprou para Naruto e Hinata estava dentro do
bolso da frente do colete. Era bom sentir o peso de algo tão importante contra seu
peito.
Ele pensou que ele realmente era um homem feliz. Não era
apenas Naruto que ainda sentia carinho para com Iruka depois de se formar,
mas muitos de seus outros alunos também. Não havia um sentimento mais feliz no
mundo do que isso.
Naruto em especial iria freqüentemente vir para ver Iruka, perguntando se eles
poderiam ir e comer ramen juntos. Mas, no futuro, Hinata provavelmente
faria refeições para ele em casa, então se Naruto ainda saísse para comer com
tanta frequência, ela provavelmente iria ficar brava com ele.
Pensando nisso, Iruka não pôde deixar de rir. Seu bom humor continuou na
viagem para casa.
Havia uma única escova de dentes no copo ao lado de sua pia. Ele pensou
que poderia ter que substituí-la em breve.
Iruka percebeu que tinha esquecido de trazer sua roupa para dentro, de
onde ele pendurou para secar, e foi trazê-las de volta. Sua roupa íntima, em
particular, estava agora fria congelante de ficar pendurada no ar da noite.
Houve um "splash" fraco enquanto uma gota de água caía da torneira da pia da
cozinha.
Talvez seja a hora que eu deva começar a seriamente procurar uma parceira de
vida também...
Por alguma razão, o pensamento que entrou em sua mente sentia particularmente
forte hoje.
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Quanto ao que aconteceu com esse assunto, vamos deixar isso para Iruka para
descobrir.
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Sai tinha se desintegrado num lugar enquanto ele olhava para o céu.
Iruka tinha estado cantarolando enquanto pendurava suas roupas para secar.
Nem uma única pessoa tinha notado o minúsculo inseto voador perto deles.
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Era um inseto muito pequeno, tão pequeno que ninguém prestou atenção nele. E
mesmo se alguém se tornasse ciente dele, eles logo o perderiam de
vista no tempo limpo, iluminado e ensolarado. Era difícil continuar observando um
pequeno inseto que estava voando voltas e voltas sem descanso.
Porém...
De repente, o inseto parou de se mover. Ou melhor, para ser mais exato, ele tinha
dado uma pausa para descansar suas asas.
Quando um inseto para o seu movimento em qualquer lugar perto de você, torna-
se muito mais fácil de vê-lo.
Quando ele fez isso, o inseto na ponta do dedo desceu para a palma da mão e, em
seguida, calmamente e naturalmente desapareceu na manga de Shino.
Um inseto tinha acabado de entrar dentro de suas roupas, mas Shino não
estava perturbado. Em vez disso, ele tinha um olhar muito calmo em seu rosto.
A razão era que Shino era um shinobi que tinha nascido no clã Aburame, uma
linhagem de usuários de insetos. As pessoas de seu clã permitiam insetos
chamados Kikaichuu residir dentro de seus
corpos. Depois eles comandariam esses insetos como quisessem, e em
troca permitiriam que os insetos se alimentem do chakra de seus corpos. É assim
que seu contrato continuava.
Era muito natural que Shino tenha permanecido calmo, porque tudo o
que aconteceu foi que o inseto havia retornado ao seu lado.
E, neste dia, Shino estava usando uma das técnicas discretas de seu clã para
espionar as atividades de seus companheiros. Quanto ao porquê de ele fazer tal
coisa, a razão residia no homem que estava em pé perto de Shino.
"Então, como foi?" Inuzuka Kiba perguntou enquanto ele brincava com o
cachorro ninja, Akamaru.
"Como esperado, parece que todo mundo está trabalhando para obter presentes
de casamento..." Shino respondeu de onde ele estava, um terreno elevado que lhe
permitia uma visão ampla da aldeia.
"A maioria deles ainda não. Parece que eles estão em sua maioria se
encontrando para consultar um ao outro."
Kiba soltou um grito na resposta de Shino. "Yahoo! Assim como eu queria!"
Kiba soltou uma risada, "Eu sei disso. Certo, Akamaru?" Disse Kiba, batendo
no ninken¹ cujo comprimento era mais longo do que a própria altura de Kiba.
Kiba nascera no clã Inuzuka que era um clã de usuários de cão ninja, assim,
para ele, Akamaru era um parceiro que ele esteve comendo e dormindo ao lado,
desde a sua infância. Era o mesmo para Akamaru, e mesmo agora, quando
ele tinha passado dos 10 anos de idade, Akamaru ainda continuava
a acompanhar Kiba em missões todos os dias.
"Sim, está certo." Disse Kiba. "Nós vamos encontrar um presente que ninguém
mais tenha dado, aquele que vem somente do Time Oito."
Seus pensamentos estavam voltando para o dia em que ele tinha sido colocado no
mesmo time que Kiba.
Eles eram companheiros que tinham treinado juntos, apoiado uns aos outros, e
sempre estiveram juntos.
No entanto, enquanto a madura Hinata tinha sido uma coisa, Kiba tinha
sido violento, imprudente e extremamente propenso a pegar a liderança para si
mesmo. Quando Shino tinha sido colocado na mesma equipe que Kiba, ele achou
que seu caráter diferente e o modo de pensar eram extremamente tediosos, e
tinha passado todos os dias suspirando para si mesmo e lamentando o
futuro difícil que estava, sem dúvida, reservado para ele.
"Eu não acho que serei capaz de me dar bem com você. A razão é que nós-"
Kiba realmente fora grosseiro desde os velhos tempos, sempre falando em voz
alta como um idiota.
"No primeiro dia...?" Perguntou Kiba, "Ah sim, aquele dia quando
estávamos almoçando nos campos de treinamento."
"Certo, foi... 'apenas a minha lancheira tem insetos nela' ou alguma coisa assim-"
O que raios? Esqueça lembrar, Kiba tinha até mesmo fabricado uma
memória falsa sem sentido em seu lugar. Shino fixou seu olhar sobre Kiba,
sentindo a sensação de ansiedade que ele tinha naquela época ainda
sobrando em suas entranhas.
"O qu-o quê? Não foi isso que você disse?" Kiba parecia perturbado pelo olhar
de Shino por um momento, antes de se recuperar," Bem, esqueça os pequenos
detalhes. Os presentes de casamento são mais importantes. Certo?"
Kiba sorriu largamente assim seus caninos apareceram. Shino achava que a
capacidade de Kiba de mudar rapidamente o humor não era uma boa, mas uma
má qualidade.
Naquele momento:
"É como se esta última missão tivesse sido dada." Continuou Kiba. "Como se
talvez Kakashi-sensei tenha especialmente organizado isso para este fim?... Ou eu
poderia estar apenas pensando demais..."
Kiba parou de falar e desviou o olhar, rindo como se estivesse envergonhado.
Shino entendia o sentimento de Kiba tanto que doía. Era porque ele tinha tido os
mesmos sentimentostambém.
Ninguém mais poderia estar envolvido. Isso era algo que apenas as pessoas que
tinham estado em sua equipedesde que eram jovens, que tinham passado através
de toda a felicidade e tristeza com eles iriam entender.
Kiba e Shino, e Akamaru também... Era definitivamente algo que ninguém, mas o
Time Oito poderia fazer.
Era por isso que Shino tinha enviado seu Kikaichuu para voar e investigar
os estados de seus outros companheiros. Então, Shino e Kiba poderiam dar um
presente mais magnífico do que o de qualquer outra pessoa. Então eles
poderiam fazer Hinata feliz.
Kiba ficou em silêncio. Ele estava olhando para nada em particular, sem dizer
uma única palavra.
Ele tinha dito tudo isso, mas no final ele não tinha nada, mas o seu
entusiasmo, para mostrar. Como esperado, Kiba seria sempre Kiba. Este lado
dele não tinha mudado desde os velhos tempos.
"Por agora, nós temos que pensar apenas em coisas que Hinata gosta. Não pode
ser além das coisas que ela gosta. A razão é que se nós lhe darmos algo que, por
exemplo, nós não sabíamos que ela não gostava e em seu dia de seu casamento
tão esperado, a atmosfera ficará ruim."
Eles passaram por missões com Hinata por muitos anos. Foi o suficiente
para dizer que eles eram companheiros que tinham comido da mesma panela. Não
havia dúvida de que eles sabiam do que Hinata gostava melhor que qualquer
outro.
Shino pensou sobre isso. Era verdade que Hinata definitivamente amava aquela
sopa feita de feijão vermelho Azuki. Sempre que eles estavam fazendo uma
pausa no treinamento ou em uma missão e eles passavam em uma loja de chá, os
olhos de Hinata brilhavam se visse qualquer zenzai.
"E então há... sim, flores prensadas." Kiba disse, "Ela realmente gosta de
fazer flores prensadas. Cara, ela temhobbies tão simples."
"Ah, espere, está certo. Naruto, ele sempre gosta de comer ramen, certo? "
Disse Kiba de repente.
"Sim", disse Shino. "Ramen é algo que ele come frequentemente, não é?"
"E, sabe," Kiba disse, "Isso é algo realmente surpreendente que nem todo mundo
sabe, mas, Naruto realmente gosta de Oshiruko."
"Oh, então era isso? Agora que você mencionou, eu o vi beber aquela
sopa de uma lata antes."
"Certo? Há algo ainda mais surpreendente do que isso. Naruto tem um hobby
de regar as plantas. E não é apenas regá-las também." Kiba tinha um
olhar alegre em seu rosto enquanto baixava a voz para murmurar. "Naruto, ele
gosta de falar com as plantas, enquanto ele as rega. Claro, só quando está
sozinho na sala. Só aconteceu de Akamaru e eu estarmos andando pela frente de
sua casa quando ouvimos ele, conversando com uma, enquanto regava. Ele
tem um lado estranho, falando com plantas. Certo, Akamaru?"
"Mas sabe," Kiba disse, "Quando você pensa de novo nisso tudo, é incrível."
"...O que é?"
"Mm? O quê?"
Desta vez foi Kiba quem tinha sido incapaz de suportar o silêncio.
"Todo mundo está perguntando para todos os outros também, certo?" Kiba disse,
"Vamos fazer isso também... sim?"
Onde é que o Kiba, que estava com tanto entusiasmo falando sobre a última
missão do Time Oito, foi?
Isso é o que Shino pensou enquanto olhava para a linha de formigas marchando
perto de seus pés.
Ele pensou, mas ele não disse isso, porque Kiba já tinha lhe dado uma idéia muito
melhor.
"Eu suponho que nós também temos nenhuma escolha a não ser ir e consultar
alguém..."
"Bem! Então, a quem vamos perguntar? Seu pai? Eu estou dizendo isso só por via
das dúvidas, mas a minha mãe e irmã não vão servir, sabe? Eles são de
tipos completamente diferentes em comparação com Hinata." Kiba disse, ficando
de pé.
"Há alguém que é muito adequado para a última missão do Time Oito."
Disse Shino. "Se você perguntar quem, então essa pessoa é-"
"Entendi, aquela pessoa é quem você quer dizer! Tudo bem, vamos Akamaru!"
Kiba tinha imediatamente entendido o que Shino quis dizer antes mesmo que
pudesse terminar de falar. Ele rapidamente começou a
correr com Akamaru. Ambas as figuras deles começaram a lentamente
ficar pequenas com a distância.
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"Oh hey, você está atrasado." Disse Kiba, uma xícara de chá na mão.
Assim que o fez, uma criança veio correndo de outro quarto, jogando-se em cima
de Akamaru.
"Eu continuo te dizendo, eu sou Kiba, e ele é Akamaru." Kiba disse com
um tom como se tivesse sidoexplorado. Parecia que eles tinham repetido essa
conversa muitas vezes.
"Agora você está misturando os nomes, juntando eles, hein... Por favor, me
poupe, Mirai..."
O nome da criança era Sarutobi Mirai. Ela era a filha do falecido Sarutobi Asuma.
"Por que você é assim...? Será que é porque o pelo do Akamaru³ é branca, então
você está confusa ...?" Kiba murmurou, lançando um olhar sério e
pensativo em Mirai, que havia apertado seu seu rosto carinhosamente contra o
de Akamaru.
Era verdade que Akamaru era completamente diferente de seu nome, com
aquele seu pelo branco. Kiba havia lhe dado o nome "Akamaru" porque depois de
comer a pílula de ração militar que Kiba inventou, Akamaru se tornaria coberto de
sangue dos outros em batalha.
Se ela não os tivesse visto muitas vezes, então seria normal Mirai não
lembrar seus nomes, mas isso não se aplicava a Kiba e Akamaru. E, no
entanto, Mirai misturava seus nomes.
Era mais provável que fosse porque Kiba e Akamaru eram tão próximos e estavam
juntos tão frequentemente que ela fazia isso. Na verdade, Shino esperava
sinceramente que fosse esse o caso.
"Parece que ela ainda não se lembra da diferença, mesmo que você venha
brincar com ela tantas vezes." Shino não pretendia realmente que tais
palavras saíssem, mas elas saíram.
"Eu... eu sou o irmão mais velho inseto..." Disse Shino, incapaz de esconder a
sua agitação. "A razão é que eu ainda sou muito jov-"
"Eu ouvi o que está acontecendo de Kiba," uma voz atrás dele disse.
Shino virou a cabeça para ver uma mulher com cabelo preto brilhante. A mãe
de Mirai, Sarutobi Kurenai havia entrado com chá e um pouco de comida.
Ela havia passado pela gravidez e parto, e agora estava fazendo tarefas
domésticas e cuidando da criança, mas para Kiba, Shino e Hinata, ela sempre
seria sua professora que havia estado encarregada do Time Oito.
Shino e Kiba tinham ambos pensado que se eles quisessem pedir um conselho a
alguém sobre a última missão do Time Oito, então seria ela. Foi por isso que eles
vieram aqui. Mas...
"Nós pensamos que poderia ser melhor... não envolver membros de sua
família..." Kiba desajeitadamente tentou falar em uma maneira educada, coisa que
ele não estava acostumado com.
Apesar de eles terem ido à casa Hyuuga algumas vezes para se encontrar
com Hinata e tal, nem Kiba nem Shino tinham se encontrado com Hanabi fora
dessa. Seria estranho ir de repente e pedir-lhe conselhos sobre presentes de
casamento. Além disso, como Kiba disse, se envolvessem membros de sua
família, então haveria a chance de que a conversa de presentes de
casamento chegasse aos ouvidos de Hinata.
Havia outra razão para Kiba ficar tão chateado quando o assunto "Hanabi" foi
mencionado. Shino sabia um pouco sobre isso. O incidente aconteceu no dia em
que eles haviam ouvido a notícia inacreditável sobre a lua estar
possivelmente caindo.
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Foi uma equipe montada para encontrar o esconderijo do cérebro assim como
para salvar Hanabi.
Uma missão como essa era a especialidade de Kiba, já que ele era um
usuário de cão ninja e ainda havia seu próprio olfato aguçado. Ele estava cheio de
confiança, dizendo o quão provável era que ele seria escolhido devido a sua
ligação com Hinata através do Time Oito.
Mas, o nome de Kiba não estava na lista dos selecionados para a missão.
Por que ele se lembra disso? Provavelmente porque Kiba tinha ignorado.
Era uma importante missão que só foi possível justamente por causa do olfato
aguçado de Kiba e Akamaru.
E Shino também tinha sido enviado como parte da equipe salva-vidas, juntamente
com Kiba. Foi porque os seus insetos eram capazes de passar por pequenas
fendas nos escombros que as pessoas e os cães
não conseguiriam passar. Enquanto Shino e Kiba corriam ao redor da
aldeia montando nas costas de Akamaru, eles tinham conseguido salvar muitas
pessoas que não conseguiram escapar antes dos meteoros caírem.
E, além disso, Kiba não tinha tomado refúgio em abrigos, em vez disso ficou do
lado de fora para ajudar as pessoas que ainda acreditavam que o amanhã viria,
o shinobi da vila, bem como proprietário do ramen Ichiraku, Teuchi, estava
preparando ingredientes para o ramen de amanhã. Ele até se vangloriou sobre
como ele destruiria com seu novo jutsu qualquer meteorito que estivesse caindo
em direção à loja. Ele colocava uma quantidade impressionante de esforço
em suas atividades.
O golpe de má sorte de Kiba foi que o único a ver os seus esforços tinha
sido Shino que estava constantemente ao seu lado. E Shino nunca tinha contado a
ninguém sobre o que aconteceu naquele dia. Shino achava as boas ações como
essa não eram do tipo que deveriam ser exibidas para o mundo.
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Shino estava olhando atentamente Kiba bruscamente rasgando sua carne seca.
Shino pensou que era provável que a memória amarga de Kiba de não
ser escolhido para a Equipe de Resgate de Hanabi havia ressurgido quando
ouviu o nome dela.
Ele sabia que quando a situação ficava crítica, Kiba era um homem de
confiança. Ele sabia que Kiba foi correr ao redor da aldeia com Akamaru e
salvou a vida de muitas pessoas. Ele sabia que Kiba tinha até protegido Ramen
Ichiraku enquanto ele estava lá.
Aquilo já não estava bom? Embora Shino realmente não tenha sido capaz
de ouvir o nome do novo jutsu de Kiba quando ele usou, uma vez que o som do
meteorito sendo destruído estava muito alto, mas ainda assim, estava bom deixar
as coisas dessa forma, não estava ?
Kurenai era famosa por amar álcool desde os velhos tempos. Em cima disso, ela
amava as coisas fortes, e bebia muito delas. Ela era uma bebedora pesada.
Era impossível para Shino imaginar beber como um hobby, já que ele não tocava
em nem uma gota do próprio álcool.
"Senjuu? Eu acho que eu ouvi esse nome na aula de história..." Kiba inclinou
a cabeça em dúvida, puxando seu cavanhaque.
"Ah, sim! Não, claro que eu sabia disso, sabe?" Disse Kiba.
"Ver você dois conversarem assim me faz lembrar dos velhos tempos", disse ela.
Ver o rosto sorridente de Kurenai fazia Shino pensar dos velhos tempos também.
Forte de espírito... era uma palavra rude para se usar, mas ela era um
usuário de genjutsu extremamente sensível.
"Ah, sim. o clã Senjuu da floresta, assim como seu nome indica, vive na
floresta", disse Kurenai, soltando as bochechas de Kiba. "Há ursos nas florestas,
certo? E você sabe como ursos vão derrubar colméias para tentar chegar
ao mel que está dentro, certo? As pessoas dizem que o vinho de mel tem origem
nessas colmeias derrubadas que aconteceram de ter água da chuva misturada
com mel. Ela foi encontrada em tempos antigos pelo clã Senjuu que vivia na
floresta. Era uma bebida maravilhosa para eles, algo que tinha a nutrição de mel e
os fazia energéticos. Então, naturalmente, depois disso, a fabricação de vinho de
mel tornou-se lentamente parte de sua cultura".
"Bem, para começar, era porque naquela época a receita para o vinho de mel não
era perfeita, por isso era rara. Mas o mais importante, era por causa do alto valor
nutritivo. A teoria era que o mel era abundante, por isso, os
bebedores dele iriam partilhar a sua fertilidade. De qualquer forma, tudo se
resume ao fato de que o álcool sempre foi usado para comemorar ocasiões
felizes desde os tempos antigos."
"Ele não deveria estar morto agora?" Disse Kiba, que era um
comentário ótimo, considerando que Kiba não comia nada, mas carne. Você não
podia deixar de pensar que Hinata teria que fazer alguma coisa.
"Mas bem, de qualquer modo, vinho de mel pode ser usado como um
medicamento, e usado na culinária também. Se é Hinata, então eu tenho certeza
que ela seria capaz de encontrar um bom uso para ele. Além disso,
ela provavelmente não iria utilizá-lo imediatamente. Não é uma idéia maravilhosa e
romântica ela abrir um frasco de vinho de mel um dia e lembrar de seu dia de
casamento?"
Vinho de mel era uma idéia que tinha chegado da amante de álcool Kurenai-
sensei. Shino e Kiba não tinham pensado nisso por si mesmos. Mas, não importa o
quão desinteressado Shino era quando se tratava de álcool, ele tinha uma
compreensão básica da variedade de álcool vendido nas lojas e bares de Konoha.
"Hey Shino, vamos se apressar e sair para comprá-lo!"
Kiba estava animado, mas Shino não se lembrava de ter visto vinho de mel em
nenhum lugar da aldeia.
"Uma coisa dessas é vendida?" Shino murmurou, "Eu estou ouvindo sobre
isso pela primeira vez na minha vida..."
"Huh?" Kiba soltou uma voz com sonoridade idiota com o comentário de Kurenai.
"Esse vinho de mel lendário é algo que eu só consegui provar uma vez, há muitos
anos. Isso é tudo que posso dizer."
"Ah não..."
"O vinho de mel que eu bebi me foi dado por um comerciante viajante. Era
realmente delicioso, então eu perguntei a ele de onde ele veio. Eu estava
pensando em ir e comprá-lo também. E, o que você acha que ele disse como
resposta?" Kurenai fez uma pausa, seu rosto ficando sombrio. "Ele disse que
comprou-o no Soraku."
"Para ser mais exata, o comerciante disse que ele tinha conseguido o vinho de
mel de um apicultor que vivia em Soraku."
"Eu não era capaz de encontrá-los, mas vocês são o Time Oito, especializados
em caçar pessoas, não é?" Kurenai disse com um sorriso maldoso no rosto. Ela
parecia bem séria sobre isso.
Mirai observou Akamaru deixá-la, e disse em uma voz que mostrou o quão ela
estava relutante a dizer adeus:
"Ei, Shino..." Kurenai disse em uma voz muito baixa para que ninguém
mais ouvisse. "Kiba não tem muito bom senso. Você entende o que quero dizer,
certo?"
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Shino, Kiba e Akamaru estavam saindo da aldeia como um time para obter o
presente de casamento de Hinata. Pouco tempo depois, eles já tinham colocado a
distância de uma montanha entre eles e Konoha.
Kiba estava vestindo uma jaqueta por cima do colete ligeiramente melhorado
de Konoha. Era uma jaqueta projetada grosseiramente, com pelo do lado de
dentro. Shino usava seu longo casaco favorito sobre seu próprio colete, e tinha
levantado o capuz unido a ele sobre sua cabeça.
Este era seu traje habitual para as missões.
O surpreendente era que eles eram mais leves do que os antigos coletes,
mas mais duráveis. Tal coisa teria sido impensável durante os velhos tempos. Era
um sinal de progresso incrível em tecnologia. Isso realmente te fazia se
sentir ciente de que o tempo estava passando. A vila, as pessoas e as
coisas também, todas elas estavam mudando uma por uma.
Pensar que ele tinha chegado a uma idade onde ele podia sentir que os tempos
estavam mudando fez Shino se sentir um pouco triste. E então ele pensou sobre a
próxima geração de Konoha, o que o fez pensar em Mirai. O que o fez pensar no
que Mirai disse.
Kiba olhou por cima do ombro para ele no meio do ar. Akamaru tinha ido à frente
deles, então era só eles dois que estavam pulando através das árvores. De certa
forma, eles quase pareciam estar voando no ar. Eles escolheram este método
de transporte ao invés de correr no chão porque era mais rápido. Com
cada salto, seus arredores borravam e eram rapidamente deixados para trás. Por
um tempo, eles se moveram em silêncio, até Kiba perceber o que Shino havia dito.
"Oi, oi, não seja incomodado por coisas assim." Ele deu um sorriso
largo. "Tio inseto."
Esse era o tema de sua conversa enquanto voavam sobre as árvores. O cheiro
de terra e vegetação era forte, e os insetos estavam se movendo em todos os
lugares. Era um dia agradável, com tempo limpo. Era surpreendente e incrível,
muito melhor do que ele esperava, passar pelos ventos fortes de ontem à
noite. Borboletas bonitas estavam dançando em volta na paz da manhã.
"Eu não sou velho o suficiente para ser chamado de tio ainda, mas se eu sou
chamado de um, então você deve ser chamado de um também, Kiba, porque nós
somos colegas de classe da mesma idade..."
"Bem, bem, olha isso. Em comparação com quando éramos crianças, você
ficou muito mais honesto".
Shino deliberadamente olhou para o outro lado quando ele disse, "Eu estou
perguntando para você porque nós nos conhecemos há muito tempo. Então, eu
realmente pareço tão vel–"
"Você está realmente sério sobre isso! Perguntando duas vezes! Tudo bem,
eu já entendi. Você está bem! Você olha direto para a sua idade!" Kiba passou a
mão pelo seu cabelo, sua voz ficando mais forte. "Você é mais alto que eu, e você
está sempre calado e usa esses óculos de sol o tempo todo, então é claro
que você parece maduro! Pensando nisso, para uma criança pequena daquele
jeito, todos nós parecemos velhos!"
"Você é tão persistente... Olha, você nem precisa mais usar óculos de sol. Você
ficou muito bonito. Nem mesmo só um pouquinho, definitivamente com
uma aparência bem melhor do que a cara estúpida de Naruto, então não se
preocupe!" Kiba disse sem recuar, em seguida, confiantemente apontou o polegar
para si mesmo, "Bem, é claro que quando se trata de boa aparência, você
vem em segundo depois de mim e Akamaru."
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1-Cão ninja.
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"É a Última Missão do Time Oito! Vamos, rapazes." Kiba ruidosamente ergueu a
voz como se estivesse bradando um grito de guerra.
Após uma longa viagem, Shino, Kiba e Akamaru tinham finalmente chegado à
entrada de Soraku.
Nem Kiba nem Shino sabiam como Shino Soraku tinha chegado neste estado, ou
para onde seus antigos moradores tinham ido.
Não havia dúvida de que ali costumava ter acontecimentos que não eram
diferentes dos de Konohagakure.
Todo o bairro estava quieto. Não havia um único som. Mas, ocasionalmente, você
podia ouvir o som do vento. Era mais provavelmente o som de correntes de
vento soprando através das janelas quebradas e do interior dos edifícios.
Parecia que o vento que soprava tão inutilmente na quietude do silêncio era o som
feito pela cidade abandonada gritando.
As vicissitudes da vida. Essa frase veio à mente de Shino.
Mas então, era realmente aceitável resumir algo assim com aquela simples
frase? Ele hesitou, porque a visão parecia muito triste para essas palavras.
"É um lugar desolado." Shino murmurou. "Alguma pessoa realmente vive aqui...?"
O nariz de Kiba contraiu, se movendo. "Não há nenhum erro..." Ele disse. "Há
definitivamente umas poucas pessoas aqui, de alguma forma."
"Fede a mofo aqui", Kiba comentou da frente dele, "Este lugar com certeza
é deprimente."
Naquele momento-
"Mas que... ?!" Kiba estava descomposto pela súbita aparição do gato. Era porque
ele não tinha sido capaz de senti-lo com seu nariz.
O gato estava falando. Não parecia haver quaisquer outros gatos ao redor. Tinha
principalmente pelo cinza, com pelo branco na ponta do seu
nariz, e boca. Ele estava olhando para eles com os olhos brilhando.
"Um fede a cão. Um fede a inseto. Um é um cão." Depois de olhá-los por toda
parte, um por um, o gato murmurou tal linguagem abusiva. "Sério, miau, vocês
são um bando de inúteis."
Mas Kiba não se importou, depois de tudo. Ele estava olhando para o gato
e regando-o com palavras de elogio.
"Essa é uma surpresa." Kiba disse, "Completamente sem cheiro. Este gato é
grande coisa...!"
Ele parecia como qualquer outro gato que você encontraria em qualquer
lugar. Seus movimentos eram muito parecidos com os de um gato também.
Soraku tinha um outro lado, como um paraíso para gatos. Muitos gatos vinham
morar na cidade abandonada. A maioria deles eram gatos normais que não
conseguiam falar a linguagem humana, mas entre eles haviam estes
gatos ninja milagrosos que tinham aprendido a falar como humanos e
usar ninjutsu.
Era graças aos gatos ninja que esta região permanecia segura.
"Nós não somos pessoas suspeitas." Disse Shino, "Nós estamos procurando
por alguém. Estamos apenas à procura de informações."
"Um homem que usa óculos de sol, um casaco comprido, e um capuz que cobre
seus olhos...! Você é certamente suspeito, miau."
"Bem, você tem um ponto..." Por alguma razão, Kiba concordou com a gato.
Shino se sentiu um pouco irritado com isso, e levantou a sua voz. "Você não
pode chamar as pessoas de suspeitas só porque elss usam um capuz e óculos de
sol. A razão é que eu não sou alguém suspeito. E, além disso, as pessoas que
você realmente deve suspeitar de são os tipos que tentam esconder a
sua natureza suspeita por não parecer nada suspeito e..."
"Calma, Shino." Disse Kiba. "Levantar a sua voz para o gato não vai ajudar em
nada."
"Eu realmente não posso suportar o quanto você fede a cão, miau. Isso me
faz querer vomitar."
"Heeeh, tudo bem para mim. Nós podemos obter nossa informação do mesmo
jeito, amarrando ele, não podemos? "Kiba olhou para o gato com olhos
penetrantes. Ele estalou os dedos, então virou o pescoço,
ligeiramente soltando seu corpo. E depois-
"Vamos, Akamaru!" Kiba pulou do chão, e Akamaru correu para a frente quase
exatamente ao mesmo tempo.
"Seu humano tolo, miau." O gato olhou para o teto, sem parecer nem um pouco
particularmente preocupado. Ele moveu sua pernas para trás uma por uma
para alongá-las, e rolou a articulação de seu próprio pescoço também.
"Ohh, então eles são pulgas..." Ele disse. "Você enviou pulgas como um
ataque. Como esperado de alguém que leva o nome de um gato ninja. Isto é
realmente raro. Eu acho que você poderia chamá-lo de
algo como Ninpou: Shuriken de pulgas..."
Conforme fazia isso, as pulgas que tinham coberto Kiba e Akamaru saltaram para
as teias de chakra azuis, reunindo dentro delas. A técnica de coleta de
insetos funcionava assim como o nome sugeria, atraía os insetos para perto
do usuário e os reunía em um só lugar. Era uma técnica fundamental para o Clã
Aburame que cada um de seus membros conseguia fazer.
Assim, essa tinha sido originalmente uma técnica utilizada para a coleta
de insetos na investigação da ecologia.
"Es-estamos salvooos..." Kiba deve ter passado por muita dor. Ele estava
tentando equilibrar sua respiração desordenada quando ele se levantou.
Akamaru parecia estar ainda se sentindo enojado com a situação, balançando todo
o seu corpo como ele faria se tivesse ficado molhado.
"Em pensar que vocês não conseguem vencer nem mesmo contra pulgas. Há um
limite para o quão patético se pode ser, seus vira-latas, miau."
"Seu gato maldito, nos olhando de cima...!" Kiba se lançou em direção ao gato
que esteve calmamente os observando.
"Te peguei!"
"O que?!"
Pedras? Não, não era isso. Eram pedaços crocantes de comida de gato. O
gato tinha estado ali definitivamente há um momento atrás. Quando raios tinha ele
mesmo trocado de lugar com um falso feito de ração de gato...?
"É realmente a hora de vocês irem embora, miau." O gato falou de um lugar
de dentro da passagem, seus olhos brilhando no escuro, "Mesmo um gato só
vai dar a outra face três vezes. De agora em diante, vai ser a hora de pôr as garras
para fora, miau."
Era assim que os gatos ninja afastavam intrusos. Pelo bem de proteger a cidade e
o clã de Comerciantes do Mercado Negro. No entanto, provavelmente, se um
comerciante aparecesse ali, não mandaria todos embora. Isso é o
que pensava Shino pensava.
No entanto, ele não sabia o que iria fazer os gatos pararem de rejeitá-los.
"Ugh, dane-se!" Kiba gritou irritado, "Nós não conseguimos pegar o gato, não
conseguimos obter informações do gato, não há nada que possamos fazer!"
"Se você deseja obter informações, então você pode trocá-las por Matatabi¹. Mas
isso é impossível, já que vocês não têm nenhum Matatabi. Você entende
agora? Você realmente fede a cão, então nós realmente queremos que vocês se
apressem e saiam."
Então era isso. Matatabi podia ser trocado por um passe para entrar. Eles não
haviam pensado muito. Seu adversário era um gato, afinal.
"Isso é ruim, Kiba..." Disse Shino. "A este ritmo, vamos fazer nenhum processo. A
razão é que nós não trouxemos nem mesmo um pouco de Matatabi... "
Shino se inclinou para mais perto Kiba, sussurrando para que o gato ninja não
pudesse ouvir. "Uma vez que as situações ficaram assim, eu vou usar
meus insetos para-"
Kiba tirou uma pílula de ração militar da bolsa em seu cinto, e a jogou para
o gato ninja. "Tudo bem, gato. Vou te dar isso. Vamos fazer uma troca. Isso pela
informação sobre a localização do apicultor."
"Você está me fazendo de tolo? Não importa como você olha para isso, não
é Matatabi, miau. Matatabi é..." O gato parou de falar,
parando suas reclamações quando próximo da pílula. Ele começou a lamber a
pílula de ração militar, sua língua rosa aparecendo e desaparecendo. "O Quê? O
que é isto? Isso tem Matatabi?"
"Então, que tal?" Kiba sorriu largamente. "Nós podemos fazer o negócio agora,
certo?"
As pílulas de ração militar especiais do Clã Inuzuka eram normalmente para cães.
Ele nunca havia pensado que uma dessas pílulas tinha coisas que gatos
também gostavam. Como esperado, Kiba era um homem confiável.
"Gnnn." O gato parecia vexado mesmo em seu estado
atordoado induzido pela pílula. "E pensar que eu enrolaria no chão assim por
causa de um idiota fedendo a cão, miau. Meu orgulho não pode
perdoar isso, miau."
"O qu- EI! VOCÊ NÃO VAI NÃO VAI ROUBAR DE MIM! SEU GATO DE MERDA!"
O gato saiu correndo como uma lebre, ou talvez ele devesse dizer, como um
gato? De qualquer maneira, Kiba tinha corrido atrás do gato fugitivo em velocidade
máxima.
Shino tinha acabado de fazer outra curva no caminho, quando viu Kiba na frente
dele. Ele estava congelado, completamente parado. Shino bruscamente parou em
sua corrida para não correr para cima dele.
Shino olhou ao seu redor e viu que havia uma mulher em pé na frente de Kiba. O
gato ninja de antes estava sendo segurado em seus braços.
Ela era uma mulher jovem, com bonitos cabelos castanhos, e encantadores olhos
largos. Sua idade parecia estar em torno da deles.
"Espere, eu definitivamente não sou uma pessoa suspeita..." Shino falou antes de
ela poder dizer alguma coisa, sendo mais rápido que até a própria suposição. "Eu
sou o companheiro do Kiba aqui."
Vendo isso, Shino perguntou, "Será que você é... dona desse gato?"
A mulher parecia surpresa enquanto respondia. "Sim. Uhm, o nosso gato fez
alguma coisa...? Ouvi uma voz muito alta."
"Nós estamos procurando por alguém." Shino disse, "Nós demos uma pílula de
ração militar como pagamento, mas o gato pegou sem dizer nada."
"Ahh, entendi. Tsk, eu sempre digo a eles para fazerem negócios corretamente."
"Me desculpe se eu não farei negócios com alguém que fede a cachorro, miau." O
gato sibilou enquanto lutava.
"Fede a cachorro...? Esta pessoa?" A mulher virou-se para olhar para Kiba.
Shino virou-se para examinar o estado de seu amigo também. Por alguma
razão, Kiba esteve em pé duro como uma estátua com a boca aberta faz um
tempo.
"Uhm, eu sinto muito. Nosso gato tem sido incrivelmente rude..." A mulher
disse, "Ah, meu nome é Tamaki. Nós possuímos uma loja de armas. E
este pequeno é Momo. Ele está sempre me protegendo."
O que raios era uma coincidência? Shino estava preocupado por não saber qual
componente na conversa fazia isso ser uma coincidência.
Foi então que Kiba começou a agir de modo incrivelmente estranho. Ele ficava
inquieto. Ele olhava para esquerda e direita. Passava a mão
pelo cabelo. Puxava seu cavanhaque.
"Não, bem, heh, eu não sou grandes coisas..." disse Kiba, "Ah- sabe, vê, incrível é
uma coisa diferente, certo? Tipo como eu estou em um nível onde eu poderia ser
considerado um candidato para o próximo Hokage, assim".
"O que uma pessoa tão incrível está fazendo aqui?!" Tamaki ficou espantada.
Akamaru abaixou a cabeça e soltou um ganido que soava triste.
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Akamaru parecia estar chateado com alguma coisa, mas quando Shino o
acariciava, o cão parecia se sentir melhor, olhando para Shino com seus
olhos enrugando. Shino nunca teria imaginado que apesar de ser um usuário de
insetos ele acabaria gastando tanto tempo com um cão e aprendendo a
ler seu coração.
Parecia que a conversa de Kiba e Tamaki tinha terminado. Ela iria guiá-los.
"É fácil se perder nesta cidade", Tamaki disse com um sorriso irônico enquanto ela
e Kiba caminhavam lado a lado à
frente. Shino e Akamaru seguiam silenciosamente.
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Eles caminharam por um caminho muito complexo. Shino pensou que eles
estavam indo para fora, mas eles estavam dentro de um edifício de novo. Então
ele pensou que eles estariam fora, mas desta vez eles se dirigiram para um
beco que tinha mais prédios com aparência semelhante.
"Então, este apicultor," Kiba perguntou: "Que tipo de homem ele é?"
Ele estava muito agradecido por ela estar os guiando. Se eles não
tivessem perguntado para um moradormostrar como percorrer estas
ruas complexas da cidade, então, mesmo com o nariz de Kiba e os insetos de
Shino, eles teriam passado tempos difíceis encontrando seu alvo. E desde há um
tempo atrás, tudo que eles encontravam eram gatos, e nem um único ser humano.
Quando você olhava para os gatos, eles estavam ou deitados ou lambendo suas
patas, mas eles certamente nunca deixavam Shino ou os outros de fora de sua
vista.
Esta cidade abandonada, e os gatos que viviam aqui, sob o sol... Quase sentia
como se um dia, todos os outros seres humanos subitamente desapareceram da
face da Terra.
Akamaru estava esquivando-se dos olhares resolutos dos gatos enquanto andava.
Esta não era uma questão trivial, Shino pensou consigo mesmo, e reuniu
sua concentração. Ele focou em observar cuidadosamente seus arredores.
À frente dele, Kiba e Tamaki continuavam a conversa frívola. Mesmo que logo eles
estariam chegando, algo estava diferente sobre o humor de Shino e o humor entre
os dois na frente dele.
Enquanto se perguntava o que diabos sua avó tinha feito, Shino parou também.
Essas eram umas palavras ambíguas de alguém que disse que iria guiá-los.
"O que você quer dizer com 'deve ser'?" Perguntou Kiba.
"Então como é que você sabe que este é o lugar onde ele mora?"
"Está correto." Tamaki disse, "As pessoas vêm aqui e colocam uma oferta, coisas
como vegetais e similares, perto da estátua. Quando eles voltarem no dia seguinte,
as ofertas terão desaparecido, e um pequeno recipiente de mel ou vinho de mel
estará em seu lugar. E então, nós chamamos a pessoa que deixa o mel, seja lá
quem for, o "apicultor '."
A possibilidade de que quem vive aqui não seja alguém íntegro era de 200% por
cento. Enquanto essa pessoa fizesse o seu negócio corretamente sob a
vigilância dos gatos, então ninguém se importaria se eles fossem viajantes
ou fugitivos.
"Como você pode dizer pelo Divindades Guardiãs dos Viajantes, estas
são terras sagradas. Mas as pessoas que vivem em Soraku não se dão o
trabalho de olhar em volta. Nós não temos nenhum negócio aqui depois de
tudo." Tamaki disse com uma risada.
O fato de que o apicultor estava vivendo em terras sagradas não parecia ser
um transtorno.
Como esperado, o povo de Soraku tem uma maneira única de pensar que é um
pouco diferente da dos outros.
"Mas nós, na verdade, temos negócios aqui, sabe..." Kiba disse,"Nós não
podemos apenas sentar desnorteados por quem sabe quantos dias enquanto
esperamos as nossas oferendas serem trocadas por vinho de mel."
"De qualquer forma, vocês idiotas não serão capazes de encontrá-lo, miau. Mesmo
os gatos se perdem nesse bosque de bambu, miau." Momo deu uma
risada sádica.
Ele pensou que o gato tinha finalmente decidido dizer algo que vale a pena apenas
para algo como aquilo sair da sua boca.
"Somos shinobi. Nós não vamos nos perder." Ele dirigiu as palavras para Momo, e
depois se virou para ir aos bosques de bambu envoltos pela névoa.
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Shino virou a cabeça e olhou para trás. O resto da cidade já estava fora de vista na
neblina. Então, isso é o que Momo quis dizer com se perder. Se este era o estado dos
alimentos, não é de se admirar que Tamaki e Momo e as outras
pessoas de Soraku nunca tinha vindo aqui.
De qualquer maneira, uma vez que eles estavam procurando por alguém cujo
rosto era desconhecido, seria uma tarefa impossível de realizar, se você não
tivesse shinobi com altos sentidos de percepção como Kiba e Shino. Este não era um
lugar para não-shinobi como Tamaki estarem.
Mas, dito isto, era possível que este não era um lugar para shinobi estarem também.
Essas estátuas de Divindades Guardiãs dos Viajantes foram colocadas como um
marcador para separar o mundo que os seres humanos viviam do mundo que os
deuses viviam. Em outras palavras, eles estavam agora caminhando em
território que não pertencia aos seres humanos, mas deuses.
Eles já não eram capazes de ver bem nesta névoa, mas Shino sentia com se ela
tivesse ficado ainda mais densa.
"Tudo bem... este deve ser um bom lugar para o primeiro." Disse Kiba, e jogou
uma kunai em uma próxima vara de bambu.
Ele estava fazendo isso para colocar um marcador perto da entrada do bosque de
bambu. Ele faria isso de novo depois de terem se aprofundado um pouco
mais. Eles repetiriam isso por um tempo enquanto continuavam. Dessa forma, eles
seriam capazes de encontrar sua saída quando forem embora, sem se
preoucupar muito com isso.
Kiba ficou incrivelmente nervoso. Ele estava gritando suas negações utilizando
uma voz muito mais alta que a de costume.
"Com licença? Eu não tenho idéia do que você está dizendo! O que quer dizer com
você vai ficar sozinho?!"
Já que Kiba estava ladrando, agitado, Akamaru olhou para o dono e latiu também.
"Woof!"
"Mas que- Akamaru?! Por que você está dizendo coisas assim, também?! E deixe
meu cavanhaque fora disso!"
Mesmo que Akamaru só tenha dado um latido, parecia que ele tinha transmitido uma
longa seqüência de palavras. Kiba estava reclamando de volta, seu rosto ficando
vermelho até os ouvidos.
"Sério... o cheiro forte de bambu faz com que encontrar as coisas seja difícil, ugh!"
Parecia que ele estava muito mais irritado agora do que ele estava um tempo atrás.
Mas, Shino ficou satisfeito ao vê-lo, porque Kiba era muito mais fácil de entender
quando ele estava assim. É claro que, enquanto ele podia
estar satisfeito agora, isto era apenas "agora".
Quando ele conheceu Kiba, houve muitas vezes em que ele tinha ficado irritado
com sua personalidade que era o oposto completo da de Shino.
Durante o recreio na Academia, Shino deixava seus insetos fazerem caminhadas no
topo de sua mesa, enquanto Kiba corria em torno dos corredores e playgrounds com
outros colegas, gritando em voz alta. Em sala de aula, Shino silenciosamente ouvia o
professor, enquanto Kiba estaria ou dormindo ou fazendo uma confusão.
Para resumir, Kiba só perdia para Naruto quando se tratava de... esqueça "perdia",
afinal, o menino em questão nunca tinha sido o tipo que se
contenta com segundo lugar... Kiba estava no nível de Naruto quando se tratava
de causar um tumulto. Ele tinha sido uma criança completamente problemática.
Naquela época, Shino queria se juntar a um time que tivesse qualquer pessoa,
mas ele.
Por alguma razão, Shino não parava de pensar dos velhos tempos enquanto andava.
Seu campo de visão ainda estava prejudicado pela neblina. O cenário nunca parecia
mudar, sempre o mesmo. Aglomerados de bambu com névoa densa pairando entre
eles. Shino achava que seus arredores agora pareciam uma pintura.
Claro, Shino não conseguia cheirar tudo o que Kiba podia. Era um cheiro fraco.
No entanto, Shino notou imediatamente uma coisa muito estranha bem na frente
de seus olhos.
Era a kunai que Kiba tinha jogado como um marcador perto da periferia da cidade por
onde haviam entrado.
Muito tempo tinha passado desde que eles haviam colocado esse marcador, e
eles continuaram caminhando unicamente para a
frente. Eles não deveriam estar vendo o marcador.
"É um genjutsu...?"
Enquanto se sentia apreensivo, Shino mudou o fluxo de chakra dentro de seu corpo,
fazendo os insetos dentro dele desconfortáveis. Ele mudou seu chakra pelo bem de
quebrar o genjutsu.
Normalmente, a kunai deveria estar uma longa distância atrás deles. Mas ela
ainda estava na frente deles.
"Droga, não conseguimos sair dele... O que é isso?" Kiba baixou a voz,
olhando acentuadamente em torno de seus arredores, "Técnica do Afeto Manhoso da
Mente?"
"É uma sensação semelhante à Ilusão Demoníaca: Técnica do Arredor Falso também,
mas... não é nenhum dos dois..."
Eles eram uma dupla que tinha sido criada sob Kurenai, a melhor usuária
de genjutsu em Konoha. Para ser honesto, eles estavam confiantes de que seu
conhecimento em genjutsu era maior do que o dos outros ninjas. Claro, isso
incluía quebrá-los também.
Mas, eles nunca tinham ouvido falar de um genjutsu como este. Para começar, se
fosse um genjutsu, então ele deveria ter sido cancelado por agora. O que significa que
era algo diferente de, mas semelhante a um genjutsu que seria... o que seria isso?
"Nós não temos escolha, hein." Kiba disse, "Por enquanto, que tal continuarmos com
Amakaru e eu usando a técnica da Presa Giratória de Presa?"
KIba encontrou uma solução muito simples. Ao invés de seguir um caminho já definido
enquanto desviavam dos bambus, eles só iriam ignorar isso e andar em linha reta.
Kiba começou a incansavelmente virar sua cabeça para direita e esquerda. Shino
procurou em seus arredores também, apertando um pouco os olhos para olhar através
da neblina que os cercava.
Mas não importa o quanto eles procuravam, mesmo estando bem perto deles apenas
um momento atrás, Akamaru estava em lugar nenhum. Akamaru desapareceu sem
qualquer barulho ou rastro.
"Isso não pode estar certo...Akamaru! Ei, Akamaru! O qu-O que é isso?! O cheiro do
Akamaru se foi!"
Kiba perdeu completamente a cabeça. Ele pulou pela neblina, ainda gritando.
Shino correu atrás de Kiba, que estava em pânico. Enquanto Kiba corria, chamando
Akamaru, a neblina ficou mais densa em volta de sua imagem. Ele deveria estar bem
próximo dali, mas Shino não conseguia dizer graças ao nevoeiro.
Shino correu, e correu, mas ele não conseguia alcançar Kiba. E logo, Kiba
desapareceu de sua visão, também.
"Shino...esse cheiro está realmente forte." A voz de Kiba flutuava até ele do meio da
neblina. "Você deve entender o que isso é também. É cheiro de mel...esse cheiro
doce...sem duvida é...!"
"Kiba...!"
Ele balançou ambos os braços, Kikaichuu saindo de dentro de seu corpo em todas as
direções. Alguns voaram para o céu, outros encheram seus arredores, e seus
Kikaichuu pareciam fazer um amontoado quase tão denso quanto a névoa.
Mas todos os Kikaichuu que haviam sido lançado não se comportaram da maneira que
Shino esperava.
Eles imediatamente voltaram para ele, reportando que não conseguiram achar nada.
Ele tentou uma segunda vez, uma terceira, mas não importa quantas vezes ele os
liberava, acontecia a mesma coisa
Os Kikaichuu iam através das fendas entre os bambus que haviam nascido onde ele
estava, mas eles sempre voltavam sem achar nada.
Seus Kikaichuu respodiam a chakra. Para eles não estarem achando nada significava
que Kiba, quem estava aqui há apenas um momento, realmente e totalmente
desapareceu. Não era que ele apenas não conseguia vê-lo na névoa densa.
Isso é impossível...
Shino freneticamente tentou pensar. Ele relembrou as últimas coisas que Kiba disse.
Ele falou sobre um cheiro doce ficar mais forte, e disse que era o cheiro de mel. Ele
disse que Shino deveria ser capaz de saber o que era também, o que significava que
era muito forte.
Mas, não importava o quanto Shino se esforçava, ele não conseguia nem um pouco
sentir o cheiro de mel doce.
Ele repentinamente olhou para cima, e viu várias figuras voando na névoa. Elas eram
enormes comparadas aos seus Kikaichuu
Vespas. E elas estavam voando na direção dele em linha reta, mirando direto em
Shino.
Ele imediatamente usou seu insetos para defender si mesmo e cortar as vespas. Seu
enxame de Kikaichuu tomou a forma de uma espada preta, voando livremente através
do ar.
Conforme o líquido envolvia seus Kikaichu, grandes gotas de um líquido grosso caíram
ao redor de Shino também.
Mel...?
O cheiro doce dele misturado com a neblina, assim como Kiba disse. Pela primeira vez
desde que entraram, Shino conseguiu finalmente sentir o cheiro também. Em fato, o
cheiro estava costantemente ficando mais forte.
As vespas se arrumaram para atacar Shino mais uma vez. Ele usou seus insetos para
se defender de novo.
Se ele apenas tivesse mais um tempo, ele poderia esmagar o bambu em segundos.
Foi no momento em que Shino deu sua atenção a elas que aconteceu.
Esse não era um ferrão normal de vespa. O veneno da vespa foi especialmente
preparado para ser forte o suficiente para acabar com dois shinobi de uma vez.
Quando Shino se convenceu que conhecia a verdade sobre o inimigo que não
conseguiam ver, ele desmaiou naquele lugar.
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Depois de um tempo, o apicultor apareceu do meio da névoa sem qualquer som.
Você não conseguia ver seus rostos, porque estavam cobertos por uma máscara da
anbu com a forma de uma abelha. E não era só o rosto que você não conseguia ver.
Tudo do apicultor, a não ser o rosto mascarado estava coberto por um enxame de
abelhas.4
Não, ao invés disso, seria mais fácil para você imaginar se fosse dito que era quase
como o corpo inteiro do apicultor era feito de abelhas.
"Clã Aburame de Konoha..." Eles murmuraram, enquanto olhavam para o caído Shino.
Suas vozes eram baixas, mas claras. Soava como um jovem garoto, mas ao mesmo
tempo, como um frágil jovem homem. Também soava como uma calma mulher. Era
uma misteriosa, andrógena voz.
O Shino que desmaiou no chão se espalhou. Era um kage bunshin de insetos feito de
milhares deles.
"E pensar que você me enganou... o apicultor disse, "Você é alguém raro..."
O apicultor não tinha qualquer emoção particular em sua voz enquanto olhava ao
redor.
Os insetos que fingiram ser Shino se juntaram ao resto de seus Kikaichuu, e em quase
tempo nenhum, o apicultor estava coberto pelos insetos de Shino.
As abelhas no menino do apicultor zumbiram e se esbarravam em agitação, sentindo
que seu dono estava em perigo.
O apicultor estava falando sobre como Shino deveria ter sido picado pelas vespas e
ficado sob o efeito do veneno.
A verdade era que Shino de fato foi picado. Ele se deixou ser picado, porque sabia
que seu inimigo nunca iria se mostrar se ele não estivesse "derrotado".
E foi por isso que se deixou ser picado pelo ferrão venenoso. Ele tinha confiança e fé
em si mesmo o suficiente para fazê-lo.
"Eu estava envenenado." Shino confirmou. "Mas isso não era um problema. A razão é
que essa quantidade de veneno não vai me matar."
Graças aos insetos dentro de seu corpo, venenos de até certo nível poderiam ser
neutralizados.
Por isso que para Shino era possível neutralizar venenos fortes em meros momentos.
Você poderia dizer que era algo que ele herdou de Torune, que foi criado ao seu lado
quando era jovem, e foi como um irmão para ele.
Talvez fosse por Kiba não estar por perto, mas o silêncio parecia muito silencioso.
"Você viria para minha casa...?" O apicultor perguntou,virando sua cabeça mascarada.
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Em suma, acharam que Shino era um dos perseguidores do apicultor, e foi por isso
que o apicultor o atacou.
"Kiba e Akamaru..." Shino disse, "Um humano adorante de cães e seu amado
cachorro, eles estavam aqui, mas, o que aconteceu com eles...?"
"Não se preocupe, eles estão seguros. Eles estão apenas vagando na névoa." O
apicultor respondeu. Eles estavam conversando enquanto se dirigiam para a casa do
apicultor.
"Porque se você não atacar primeiro contra um usuário de insetos, você estará em
problema depois."
"Vejo."
"Aqui está..."
O apicultor parou, e Shino podia ver uma pequena casa aparecer na névoa densa da
frente deles. Era uma casa simples com telhado de palha. O jardim era provavelmente
a área de criação das abelhas. Tinha um cesto feito de bambu perto dele.
A atmosfera sentia como um desses refúgios de ninjas que você ouvia em histórias.
Na verdade, um nukenin5 estava de fato vivendo secretamente aqui, então um refúgio
ninja era exatamente o que era isso.
Enquanto Shino esteve olhando para a casa, o apicultor trouxe vinho de mel.
Enquanto ele o passava para Shino, o brilhante líquido âmbar balançava gentilmente
dentro do recipiente.
"Obrigado. Quanto...?
"Eu não preciso de dinheiro." O apicultor calmamente respondeu, "Não seria útil para
mim mesmo se aceitasse, então..."
Parecia como se eles sempre estiveram vivendo nesse lugar sozinhos. Eles pareciam
ter adotado um estilo de vida que era completamente independente, sem qualquer
necessidade de dinheiro.
Shino soltou outro curto "Vejo..." e colocou o vinho de mel no saco que o apicultor deu,
"O que me lembra, eu ficaria muito grato se você pudesse me ensinar o caminho para
a saída. A neblina está realmente densa..."
"Não há um."
"Me desculpe, mas ele não pode ser desfeito. É um jutsu que eu amarrei em mim
mesmo..." O apicultor não parecia muito arrependido sobre isso. Sua voz era sem
emoção, como sempre foi. Você poderia dizer que era calma, mas era mais como se
fosse completamente vazia.
"Por exemplo, mesmo se você me matasse, o jutsu não seria desfeito..." O apicultor
continuou, olhando para o céu. "Essa névoa foi originalmente feita com ingredientes
únicos que fazem humanos ficarem confusos e perderem seus caminhos. Eu usei só
um pouco da essência da neblina para criar o jutsu..."
Shino olhou para a névoa brumosa. E pensar que ela tinha um tipo de ingrediente...
Era isso realmente possível? Bem, ele não podia dizer que era impossível.
Ele não conseguia sentir nenhuma hostilidade por parte do apicultor, nem das abelhas
que se acumulavam perto deles.
Kumogakure era aparentemente a dona de uma misteriosa cachoeira. Era gigante, seu
pai dise, caindo ferozmente e
emitindo enormes ondas de gotas d'água Aparentemente se você a encarasse, seu eu
interior, seu eu verdadeiro seria refletido.
Naquele tempo foi difícil de acreditar, mas havia de fato tal lugar no mundo. Nesse
caso, não era tão estranho se uma neblina que fazia humanos perderem seu caminho
existisse. Não era um genjutsu, mas o nevoeiro que era o culpado por tudo.
Como um exprimento, Shino andou em linha reta, seus insetos voando em sua volta.
Ele logo se encontrou chegando na casa do apicultor mais uma vez.
Seus insetos não podiam ajudá-lo. Não havia saída. Ele não conseguia achar Kiba e
Akamaru. Ele estava realmente em uma situação apertada.
"Todas as pessoas estão perdidas." O apicultor disse, "Não só eu. Sejam shinobi ou
mercantes, homens ou mulheres, todos. E isso inclui você. Você está perdido também.
Por isso que você está vagando, confuso, pela névoa assim." Ele destacou.
Quando a boca de Shino ficou tão seca? Shino engoliu, e prendeu a respiração.
Lembrou-se dos dias de missões que ele tinha feito sob a supervisão de Kurenai.
Ele tinha finalmente tinha feito um amigo em Hinata. Kurenai tinha o entendido mesmo
que ele fosse quieto.
Mas...
Hinata iria se casar em breve. Mesmo agora, ela estava ocupada preparando a
cerimônia de casamento.
Eles nunca seriam capazes de voltar para como o Time Oito costumava ser. Nunca
mais.
Shino tentou continuar calmo, mas começou a ficar ofegante. O nevoeiro estava
enchendo seus pulmões.
Hinata e Kurenai, e todos, eles estavam em direção aos seus próprios caminhos, mas
Shino era o único que restava no início, onde começou. Esse era o sentimento em
qual caiu.
Ele não estava indo para lugar nenhum, e não havia se fixado em lugar nenhum. Ele
sentia como se fosse o oscilante nevoeiro, sempre sendo a única coisa deixada para
trás.
Eram esses sentimentos uma mentira criada pela neblina...? Não, não era.
Antes de virem para este lugar, e antes disso também. Ele sempre esteve se sentindo
perdido...
E, um pensamento lhe veio à cabeça. De algum pequeno canto de seu coração. Ele
nunca havia percebido por si mesmo, mas ele pensou...
Ele queria voltar, só uma vez, para esses dias onde todo mundo ficava junto como
Time Oito.
"Você nem percebeu...que se sentia perdido, não é...?" O apicultor disse, olhando para
Shino.
Shino estava paralisado. Ele não conseguia dar nem um único passo para frente. Não
importa o quanto ele tentasse se mover para frente, ele não seria capaz de alcançar a
saída de qualquer modo, então para que se preocupar? Ele não conseguia nem
mesmo ver alguma coisa na frente dele dele mesmo, graças ao nevoeiro.
"Você não precisa continuar se empurrando para frente." O apicultor disse. "Você pode
apenas abandonar tudo, e viver aqui, e vai estar tudo bem..."
Se ele não conseguia ir para frente, e se nada estivesse para frente mesmo que ele
fosse, então ele só queria ficar aqui e viver seus dias sem mudar nada. Isso poderia
muito bem virar sua felicidade.
O apicultor estendeu a mão. As abelhas que cercavam seu braço afastaram-se para
revelar uma mão branca cor de leite.
"Se você quiser," o apicultor disse, "Então você poderia ficar aqui comigo."
E então, de repente...
Ele de repente lembrou das palavras de Kiba. Este grito de guerra ressoava na mente
de Shino.
"Eu não posso apenas parar em um lugar como este. Eu tenho que me apressar e
voltar para a vila. A razão é que eu tenho absolutamente que comparecer a um
casamento de um precioso amigo...!"
Debaixo de seus óculos de sol, os olhos de Shino estavam resolutos enquanto
olhava firmemente para frente.
Naquele momento, ele subitamente notou uma vara de bambu nas proximidades
com uma kunai presa nela.
Era sem dúvida a kunai que kiba jogou no bambu perto da cidade. Ele não havia a
notado até agora. E o fato de ela estar significa que...
Shino virou a cabeça, e com certeza, conseguia enxergar a entrada para o bosque de
bambu na frente dele. Ele conhecia até mesmo ver ligeiramente a pedra Divindades
Guardiãs dos Viajantes. Era definitivamente o lugar pelo qual Shino e os outros
entraram.
"A entrada...não a saída está aqui..." Ele disse para o apicultor, apontando.
"...? Eu não vejo nada...não há nada, mas neblina..." O apicultor inclinou a cabeça
para um lado.
O tom de voz dele soou como se ele genuinamente não conseguisse ver a saída.
Mas, isso era somente no caso de você estar fugindo do seu passado e jogou seu
futuro fora.
Assim como o apicultor disse, não importa quanto alguém treina como shinobi, não
importa quantos anos alguém vive, qualquer pessoa que vivia vida tinha momentos
que se sentia perdida. Mas para esses que não desistiam e continuam indo em frente
e acreditando no futuro, essa névoa não tinha poder algum.
Shino deu um sorriso irônico. Ele não podia deixar de pensar que, de certo modo, a
neblina era bem parecida com a vida.
"Vejo...Então você viu a estrada e a Divindades Guardiãs dos Viajantes..." o apicultor
inclinou a cabeça.
Mas, algo sobre ele parecia solitário enquanto sentava na grande rocha. Ou talvez
Shino estivesse pensando demais.
A razão de ele entender era que Shino se escondia também, em seu casaco longo e
capuz.
Era por isso que ele hesitava sobre ele dever ou não passar dos limites da barreira de
uma pessoa.
As pessoas se perdem até por coisas como essa. Mas...
Se ele só deixasse o apicultor para trás na névoa densa, ele não seria um shinobi. O
apicultor era um shinobi companheiro que também havia nascido num clã de usuários
de insetos. Se Shino se contesse por pensar que estava ultrapassando seus limites ou
se intrometendo nos negócios de outra pessoa, e só virasse suas costas para ela e
fosse embora, então ele sabia que iria definitivamente se arrepender.
Em momentos assim, ao invés de lamentar o que você não tentou, era melhor você
testar sua sorte e ver. A razão era que...
"Você disse que está vivendo no presente." Shino disse, "Mas eu não posso deixar de
imaginar se essa não é a escolha errada."
"Uma pessoa pode mesmo viver no presente quando está fugindo de tudo?" Shino
perguntou. "Alguém que é costantemente arrastado por seu passado e incapaz de ver
o futuro, está ele realmente vivendo no presente? Hoje vai estar algum dia no
passado, e uma pessoa que vive eternalmente nesse presente nunca será capaz de
ver seu futuro, não é? Pelo menos, é isso o que penso..."
Shino balançou o saco em suas costas cheio de vinho de mel que o apicultor deu. Até
agora, ele nunca havia se ressentido por ser mau com palavras.
Quando ele estava perdido na neblina, ele realmente havia pensado que seria capaz
de viver dia por dia à toa.
"Você é realmente uma jóia..." o apicultor finalmente falou depois de ouvir a palestra
se Shino. "Realmente inesperado. Eu pensei que você fosse um homem realmente
quieto, mas acabou que você pode não mostrar em suas palavras ou expressões
faciais, mas você é muito entusiasmado por dentro...Eu sinto como se tivesse tido uma
palestra de um professor ansioso."
O apicultor estava falando calmamente. Seu tom era monótono como sempre foi, e
graças à sua máscara, Shino não conseguia ver o olhar em seu rosto.
"Um professor, huh...Eu nunca realmente pensei sobre isso, mas meu parceiro é uma
criança problemática depois de tudo..." Shino respondeu, os rostos de seus
companheiros vindo à mente, "Vários dos meu companheiros eram crianças
problemáticas. Um reclamão constante, um grande comilão e um jovem
travesso...Quem se comportava adequadamente era sempre eu. Mesmo assim, cada
um desses colegas de classe agora viraram adultos esplêndidos. Eles viviam
ansiosamente o presente sem fugir, e é por isso que eles conseguiram chegar nesse
futuro..."
Shino parou, e fez um gesto em direção ao saco de vinho de mel que ele carregava.
"Obrigado por isso. Eu vou ir embora agora."
"O que você vai fazer sobre aquela criança amante de cachorros...?" O apicultor
perguntou de trás dele, "E se, diferente de você, ele não conseguir sair...?"
"Aquele é muito mais honesto do que eu." Shino disse, "Ele não vai perder seu
caminho."
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Quando Shino saiu da névoa, o amplo céu azul o saudou. Ele colocou as mãos nos
bolsos do casaco, e esperou na frente da pedra Divindades Guardiãs dos Viajantes.
Uma fila de formigas estava marchando perto do seu pé, e ele as observava para
passar o tempo.
Depois de um tempo, ele ouviu uma voz do meio do bambuzal.
A voz foi imediatamente seguida por um latido com som bem familiar.
"Você está atrasado..." Disse Shino, quando um Kiba coberto de lama saltou. "Kiba."
"O QU-" Kiba pulou para trás com surpresa quando viu Shino subitamente em pé ao
lado dele, "Eu sei que é você pelo cheiro, mas você podia pelo menos dar um aviso
antes de aparecer de repente!"
Kiba pegou uma toalha de mão para limpar a lama em seu rosto, resmungando sobre
como o aparecimento abrupto de Shino tinha quase lhe dado um ataque cardíaco.
Kiba era alguém que gostava de agir de modo durão. Ele era fácil de entender.
Ele deve ter se perdido também, à sua própria maneira. Assim como Shino, Kiba
provavelmente encarou suas preocupações e ansiedades para o futuro, também,
naquele bosque de bambu que parecia um genjutsu. Mas, Kiba mesmo assim chegou
aqui.
Sobre o que raios Kiba estava preocupado? Para que tipo de futuro ele estava indo em
direção...?
Shino ficou um pouco curioso, então quis incitar para achar respostas.
Kiba era realmente um homem muito fácil de se entender. Mas, esse era um de seus
pontos positivos.
"Ouça, você está totalmente errado! Você sabe, Shino, você realmente
não entende... É provavelmente porque você não é super popular. Ouça, um
homem não pode ser muito ganancioso."
Kiba estava tentando parecer legal tanto quanto possível, mas seu rosto ainda
estava vermelho.
"'Parece ser'...?"
Kiba devia estar muito afobado, apelando para Akamaru para obter
ajuda. Akamaru desviou os olhos.
"De qualquer forma, o mais importante, nós temos que ir e achar aquele vinho de
mel." Kiba mudou de assunto. "O sol vai ir embora em breve!"
"Você está brincando, né?! Eu nem sequer consegui fazer alguma coisa!"
Shino deu ao abismado Kiba um olhar para trás antes de começar a caminhar de
volta. Akamaru olhou para Kiba, que congelou em estado de choque, deu um
latido, e bruscamente seguiu Shino.
Parecia que o único que sabia pelo que Kiba passou na névoa era Akamaru. O
próprio Akamaru parecia estar mantendo os lábios selados, então ele provavelmente
não irira falar sobre isso.
Imaginando sobre o que ele estava gritando, Shino virou a cabeça para olhar para trás
e...
Na visão completa, o bosque de bambu não era tão grande depois de tudo. Apenas de
tamanho normal, como qualquer outro bosque de bambu.
"Droga, o que é isso, por que é que está limpando só agora... Eu fiquei tão perdido lá
dentro..."
Kiba havia aparentemente esquecido sobre como ele havia blefado sobre tudo estar
bem dentro do bosque de bambu, reclamando abertamente agora. Então ele havia se
perdido de seu próprio jeito.
"Hein?" Kiba começou a piscar. "Eu estou vendo coisas...? Isso é estranho..."
Shino virou as costas para ele e continuou andando. "Nós temos que nos apressar. A
razão é que Kurenai-sensei está esperando por nós."
Kiba se apressou para alcançar Shino, e então apertou os olhos para ver o sol e dizer
quanto tempo passou baseado em seu ângulo.
"Obviamente. Eu, você, e Akamaru, todos nós alcançamos esse presente trabalhando
juntos, afinal.
Como esperado, os gatos apareceram para ficar de olho neles. Eles provavelmente
decidiram que Shino e o resto não eram uma ameaça e foram embora.
Isso, ou eles o viram andando com Tamaki e Momo, e decidiram aprovar suas
presenças.
De algum modo, parecia que a própria cidade abandonada deu a eles sua aprovação.
Por precaução, ele disse para este inseto memorizar o complicado caminho de volta.
Eles seguiram o inseto enquanto ele voava pelas estradas sem hesitar nenhuma vez.
"E com isso," Shino murmurou, "A Última Missão do Time Oito...está completa...!"
Por alguma razão, ele queria que ele mesmo dissesse essas palavras. Ele não queria
ouví-las de outra pessoa. Ele queria ouví-las saindo de sua própria boca.
É claro, se ele fizesse isso, o auto-proclamado líder do Time Oito -também conhecido
como Kiba- não ia deixar passar
"Por que é você quem está declarando isso? E sabe, a missão não vai estar terminada
até chegarmos na vila!
“Me tornei?”
“Não acho que serei capaz de me dar bem com você. A razão é que nós–”
Naquela época, ele estava cheio de nada, a não ser ansiedade sobre o futuro. Todos
os dias, ele se sentia deprimido com isso.
Agora mesmo, Shino tinha um parceiro no qual confiava mais do que qualquer outra
pessoa caminhando ao seu lado.
Ele tinha um melhor amigo que escutava o que ele tinha a dizer.
Se ele fosse capaz de dizer ao seu eu passado sobre como as coisas iriam acabar,
que tipo de expressão seu eu passado iria fazer? Ele iria provavelmente pensar que o
futuro não era tão ruim assim, no final das contas.
Mesmo se ele seguisse um caminho diferente no futuro, as memórias deste tempo não
desapareceriam.
“Dito isso, Kiba…você disse que estava sendo considerado um candidato, mas
quando exatamente vai acontecer sua cerimônia de inauguração Hokage?”
“Ca-cale a boca! Eu vou trabalhar duro para isso acontecer!!”
Sob o olhar atento dos Hokages passados esculpidos na montanha, muitas pessoas
se juntavam no centro da aldeia.
Todos estavam em seus trajes formais, suas roupas um pouco mais adultas que o
normal.
Kakashi pediu para Yamato alguns favores. Mas de algum jeito, antes de Yamato
perceber o que estava acontecendo, ele acabou sendo sobrecarregado com muitas
tarefas cansativas.
Kakashi disse "eu estarei contando com você" com um sorriso, apesar disso, então
Yamato não tinha ressentimentos.
Em vez disso, Yamato, cuja expressão facial era geralmente tão invariável junto
com seu caráter maduro, estava excessivamente em bom humor, realizando suas
tarefas com um sorriso satisfeito. Ele tinha aquele olhar em seu rosto,
porque Kakashi era um senpai¹ que Yamato respeitava do fundo do seu coração.
Lee e Gai apareceram com halteres, e deixaram todos ao seu redor em um grande
estado de choque.
Eles estão treinando mesmo em um dia como este... Todos pensavam, meio-
escandalizados. Ninguém sabia ainda que eles não tinham trazido os
halteres para treinar com eles.
Tenten estava agindo como se ela fosse a guardiã dos dois homens de sangue
quente, repreendendo-os sobre como se comportar ao fazer isto ou aquilo. Ela
estava resmungando reclamações como se ela tivesse sido sobrecarregada ao ter
que cuidar deles, mas no fundo de seu coração, ela estava se divertindo.
Shikamaru estava conversando com Temari sobre algo. Parecia ser uma complicada
discussão sobre trabalho, mas ambos rostos estavam brilhantes e alegres, e de vez
em quando, seus risos se misturavam juntos no ar. Eles estavam sorrindo
naturalmente, espontaneamente, e ver eles ficarem lado a lado não perecia nada fora
do lugar. Eles eram um casal bem-combinado.
Enquanto pensava que não queria perturbar o bom humor em que esses dois
estavam, ele também estava preocupado com uma outra coisa dentro de sua cabeça.
Chouji estava procurando por uma solução para seu dilema: como ele iria comer cada
um dos muitos pratos colocados no local.
Ele pensou que precisaria de um plano secreto, algo parecido com o que Shikamaru
iria inventar, mas não importa o quanto ele pensava e pensava, nenhuma estratégia
incrível vinha à cabeça. Chouji decidiu ficar com a ideia na qual ele só iria começar de
uma lado do banquete e ir todo o caminho até o outro. Depois de chegar a essa
conclusão, ele sorriu novamente.
Falando em bom humor, Ino e Sai estavam desse jeito também. Eles entraram no
lugar de mãos dadas. Mesmo enquanto todos em volta os provocavam, todos como
"As coisas estão esquentando!", os dois pareciam extremamente felizes.
Perto deles, Kiba esteve constantemente perguntando coisas para Kurenai já faz um
tempo.
Kiba irrompeu no lugar triunfantemente segurando o vinho de mel, se gabando de
como "nós trouxemos algo para Naruto da história do clã Senjuu". Mas, parecia que
verdadeiro conhencimento de Kiba sobre a história era vago, e agora estava
incomodando Kurenai com constantes perguntas sobre isso.
Parecia que Kurenai havia finalmente decidido dar a ele uma aula de história
improvisada. Kiba escutava atentamente enquanto ela falava, anotando as coisas em
um bloco de notas, provavelmente para ele poder usar as informações
adequadamente depois.
Por perto, Mirai estava toda arrumada e montando em cima de Akamaru, brincando.
Um por um, o lugar estava se enchendo lentamente com mais e mais rostos familiares
e amigáveis.
O dono do Ichiraku Ramen veio, assim como sua filha Ayame, que era uma atração
para os convidados virem para a loja de ramen.
Era um belo dia, como se os próprios céus estivessem dando sua bênção.
E, é claro…
.
.
.
Neji nii-san...
Olhando para fora da janela da sala de espera, ela podia ver o céu azul livre de
quaisquer nuvens.
Irei me casar.
Ela sussurrou estas palavras dentro de seu coração, e virou-se para olhar para o
jovem homem em pé ao lado dela.
Olhando para o olhar intenso em seu rosto, seu coração começou a bater sem
querer. Mesmo que ela tenha sempre estado olhando para ele, apenas estar com ele
assim fazia sua pulsação aumentar como havia no dia em que ela o conheceu.
Os olhos resolutos de Naruto estavam observando o Monumento Hokage, os rostos
dos Hokages anteriores esculpidos na rocha.
Ou melhor, para ser mais exato, ele estava olhando para o rosto
esculpido de Namikaze Minato. Seu pai.
Só de olhar para ele enquanto fazia isso, Hinata se sentia tão cheia de emoção que
seu peito poderia estourar.
Enquanto o fazia, talvez ele tenha percebido que ela estava olhando, porque
seus olhos se voltaram para encontrar os dela.
Ele lhe deu um sorriso envergonhado também. O olhar sério sobre o seu rosto se
transformou em um outro, inocente como o de um um jovem garoto. Ela
adorava cada uma de suas expressões faciais.
Seu pai, Hiashi, e sua irmã mais nova, Hanabi, entraram na sala de espera.