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DOENÇAS

OC U P ACIO NA IS Beatriz Vendicto, Isabela So


usa,
João Pedro Pierucci, Lara Cu
nha
Fialho, Pedro Bergler e Reif M
orais
01
BASES LEGAIS
Introdução ao campo da
Saúde do Trabalhador
A SAÚDE DO TRABALHADOR
OBJETIVOS
Assegurar os direitos
do trabalhador

MEIOS TRABALHADORES
Órgãos de proteção e Compõem a população
vigilância dos direitos do economicamente ativa -
trabalhador papel na economia
O PAPEL LEGAL DA EMPRESA

ASSISTÊNCIA CONTROLE FISCALIZAÇÃO


À vitima de acidente E prevenção de E controle das etapas do
de trabalho riscos processo trabalhista

CAPACITAÇÃO REVISÃO GARANTIA


E informar o trabalhador a Checar condições psicológicas De defesa e ação dos
respeito de seus direitos e físicas dos trabalhadores
sindicatos
02
SITUAÇÃO NO BRASIL
A saúde do trabalhador
brasileiro
SITUAÇÃO DIFÍCIL NO BRASIL

● Mosaico de múltiplas situações de


trabalho em diferentes níveis
tecnológicos gera inconsistência
ao analisá-las.
REESTRUTURAÇÃO POSITIVA
“DIREITOS FLEX.’
Ascensão do Toyotismo e
o Capitalismo Flexível CONSEQUÊNCIAS
Sem poder de reivindicação
de direitos - saúde do
SINDICATOS trabalhador em risco
Ação neutralizada pela
informalização do trabalho

Fonte: http://read.adm.ufrgs.br/read05/artigo/garay.htm
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
FORDISMO TOYOTISMO TAYLORISMO
Trabalho segundo a Trabalho sob Trabalho segundo
eficiência da demanda sem o rendimento do
maquinaria estoques trabalhador

Trabalhadores Trabalhadores Trabalhadores


com função única com função única com múltiplas
funções
OUTROS FATORES
INSTABILIDADE VARIÁVEIS
Trabalhador perdendo A saúde no trabalho
espaço para tecnologia engloba diversos aspectos
sociais

RISCOS
TECNOLOÓGICOS VIOLÊNCIA DESLOCAMENTO
Indústrias de ponta: Relação entre empregado e Acidentes de trânsito,
nucleares, biotecnológicas, patrão e Criminalidade x acidentes rurais
de saúde, aeroespacial Desemprego
REGULAMENTAÇÃO E ÓRGÃOS COMPETENTES
MINISTÉRIO DA
SAÚDE
Lista de doenças Relacionadas ao
Trabalho

PREVIDÊNCIA E
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Provedor dos benefícios de direito do
trabalhador regulamentado
03
A REDE DE SAÚDE DO
TRABALHO
Entidades, órgãos e organizações
responsáveis
OS RESPONSÁVEIS
EM GERAL
A saúde ocupacional se
liga à saúde da população
em geral - Estado

SEMSTs PROBLEMAS
Serviços especializados Controle dos SESMSTs,
em Engenharia de esfera financeira,
Segurança e Medicina ineficiência do Estado
do Trabalho
A REDE PÚBLICA DE SAÚDE
MEDIDAS TOMADAS:
Proteção ao Trabalhador
Urbano na década de 80 e Ações
sindicais reivindicando direitos
pela Saúde Ocupacional

VIGILÂNCIA DOS DIREITOS:


Ministérios do Trabalho e
Emprego, Previdência e
Assistência Social e Ministérios
Públicos
CRSTs E O SUS
CRST
Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador

FUNÇÃO PROBLEMAS
Oferecer, assistência, Deficiência em material
vigilância e educação e pessoal, falta de
preventiva reconhecimento do SUS
na vigilância
E L D O
O PAP IONAL
O FI S S
PR D E
DA S A Ú
A SAÚDE DO TRABALHADOR
EXIGE EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR
Incluindo especialidades como
Medicina do Trabalho, Terapia
Ocupacional, Enfermagem,
Fisioterapia em ação conjunta
CONHECENDO ESTAS ÁREAS
TERAPIA OCUPACIONAL
Auxílio na recuperação de
doenças psicomotoras e
psicossociais

FISIOTERAPIA SMT
Recuperação intensiva de Prevenção de doenças
acidentes e distúrbios ocupacionais
motores
04
AS DOENÇAS OCUPACIONAIS
Alguns exemplos recorrentes
DOENÇAS DE
TRABALHO X DOENÇAS
OCUPACIONAIS
L.E.R E DORT
AFETA MOVIMENTO
Acomete músculos e
tendões
LESÃO LOCAL
Esforço repetitivo -
Distúrbios
Osteomusculares
INFECÇÕES E PARASITOSES
INSALUBRIDADE OUTROS FATORES
Gera presença de Relação da ocorrência
agentes etiológicos com endemias

VIGILÂNCIA MEDIDAS MAIOR RISCO


Fiscalização e manutenção Desinfecção do ambiente, Áreas rurais, hospitais,
do ambiente de trabalho delimitação de espaço, laboratórios, locais com
são necessários melhor saneamento animais
ASMA OCUPACIONAL E ANTRACOSE
PULMONAR
CAUSA
Partículas de poeira
suspensas no ambiente de
trabalho - inalação de
fumaça
CONSEQUÊNCIAS GRAVIDADE
Pode levar a Obstrui as vias
afastamento do respiratórias, mais
trabalho grave que asma comum
DERMATOSE OCUPACIONAL E CONTAMINAÇÕES
VIA ORAL OU NASAL
Importante o uso do
EPI para prevenir
EXPOSIÇÃO
A variadas substâncias
tóxicas
GRAVIDADE
Pode ser abrupta ou
gradativa, podendo ter
efeitos crônicos
DOENÇAS PSICOSSOCIAIS
BURNOUT
Majoritariamente
associada à pressão do CAUSAS
ambiente de trabalho
Podem ser diversas, mas
atreladas à associação do
DEPRESSÃO valor humano com
Doença emocional que eficiência no trabalho
acomete uma grande parte
da população.
OUTRAS DOENÇAS
PROBLEMAS DE
COLUNA
Causados por falta
de ergonomia e
períodos estendidos
parado

CÂNCERES
Exposição a
substâncias tóxicas,
trabalho afetando
estilo de vida, etc.
MEDIDAS PREVENTIVAS
EPIs e EPCs
Para evitar contaminação e
proteger a integridade do corpo
B
RECONHECIMENTO
E posterior descontaminação
C
04
BASES TÉCNICAS
Aqui você pode inserir uma
legenda sobre o tópico
ETAPAS DE CONTROLE DE RISCO
Identificação das Discussão e definição
condições de risco das medidas e
alternativas

Caracterização e Implementação das


Quantificação dos medidas.
riscos
FATORES DE RISCO
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS MECÂNICOS e
e ACIDENTES
PSICOSSOCIAIS
RUÍDO O Agentes comuns Vírus, Fatores de Relacionados à
Ã
RA Ç nos processos bactérias e influência manutenção dos
de trabalho equipamentos e
parasitas postural: capacitação
ambiente
Também
PO A HOS IT IS causados pelos
PA ÍCU EL B relacionamentos
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
BURNOUT
Síndrome de esgotamento
relacionada ao trabalho
RISCOS “OCULTOS’
Riscos que passam
despercebidos VISTORIAS DE
AMBIENTe
Necessárias para a
manutenção da salubridade
e segurança
PROCEDIMENTO PÓS-IDENTIFICAÇÃO DE RISCO
EVITAR ISOLAR
Evitar a liberação do Isolar ou diluir o agente
agente/exposição dos de risco
trabalhadores

CONTENÇÃO PROTEGER
Confinar/conter o agente Bloquear as vias de entrada do
agente de risco no organismo
de risco de maneira
(respiratória/cutânea, etc.)
adequada
PREVENINDO LER E DORT

CONTROLE PARTICIPAÇÃO ENRIQUECIMENTO


Das atividades que o Do trabalhador nas Nas atividades do
trabalhador realiza decisões hierárquicas trabalhador

ESTÍMULO CONFIANÇA COOPERAÇÃO


Para manter a mente No relacionamento com Melhoria das relações
do trabalhador ativa empregador e em si de trabalho
mesmo
05
O ADOECIMENTO DO
TRABALHADOR
E a relação entre trabalho e
trabalhador
PERFIL DE ADOECIMENTO DO TRABALHADOR

Doenças comuns: não Doenças que se


relacionadas com o agravaram com o
trabalho trabalho

Doenças comuns cujo Doenças


quadro modificou-se especificamente
devido ao trabalho causadas pelo trabalho
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
GRUPO 1
Trabalho é a causa necessária da
doença A
B
GRUPO 2
Trabalho é um fator de risco, mas
não causa necessária C

GRUPO 3
Trabalho agrava doença
pré-existente ou provoca distúrbio
latente
INVESTIGANDO AS RELAÇÕES

ANÁLISE DE CONDIÇÕES
ANAMNESE MENTAL
O profissional de saúde deve Avaliação das condições de Entender as impressões
questionar sobre o trabalho organização/higiene/segurança do trabalhador e
sentimentos

LITERATURA DIAGNÓSTICO PREVENÇÃO


O profissional deve associar Mais preciso com o Deve fazer parte da
os relatos com a técnica conhecimento do contexto recomendação médica
do paciente
REAÇÃO CASUAL DOENÇA-TRABALHO
PROBLEMAS
Imprecisões e omissões, relações
conflituosas empregado-empregador,
demanda de caso de maior capacidade
do que a oferecida (como dificuldade de
monitoramento)

FERRAMENTAS
Relatos do trabalhador, conhecimento
do local de trabalho, exames como o
toxicológico, análise de evidências
epidemiológicas
Fonte: Resolução/CFM nº 1488/1988 art. 2º

REQUISITOS PARA O DIANGÓSTICO


01 02 03
HISTÓRICO ESTUDO DO LOCAL DADOS E LITERATURA
Clínico e ocupacional Do local de trabalho e sua Dados epidemiológicos do
organização paciente e literatura
atualizada

04 05 06
OCORRÊNCIA DE QUADRO IDENTIFICAÇÃO DE DEPOIMENTOS
CLÍNICO RISCOS E conhecimento básico das
Em trabalhador exposto a Químicos, físicos, biológicos,
ergonômicos, psicossociais, práticas do paciente
condições agressivas
mecânicos
● https://bvsms.saude.gov.br/bvs/p
ublicacoes/doencas_relacionadas
_trabalho1.pdf
● http://read.adm.ufrgs.br/read05/a
REFERÊNCIAS rtigo/garay.htm
● Resolução/CFM nº 1488/1988
art. 2º
● https://bvsms.saude.gov.br/terapia-ocupacional-4/
#:~:text=O%20Conselho%20Federal%20de%20Fisio
terapia,dist%C3%BArbios%20gen%C3%A9ticos%2
C%20traum%C3%A1ticos%20e%2Fou
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