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07/03/2023, 09:20 Unicesumar - Ensino a Distância

ATIVIDADE 1 - SSOC - DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL - 51/2023


Período:27/02/2023 08:00 a 17/03/2023 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,00
Gabarito:Gabarito não está liberado!
Nota obtida:

1ª QUESTÃO

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Leia um trecho da notícia.

1/3 das crianças que vivem em abrigos tem até seis anos de idade

Do contingente de aproximadamente 30 mil crianças em situação de acolhimento em abrigos ou em


famílias acolhedoras no país, 33,8% possuem idade entre 0 e 6 anos. O dado revelador de que pouco mais
de um terço está na primeira infância joga luz sobre esse tema sensível, explicitando a necessidade de
políticas públicas e cuidados específicos direcionados a recém-nascidos, bebês e crianças pequenas em
formação e desenvolvimento.

Esse é um dos resultados da pesquisa “Unidade de Acolhimento e Famílias Acolhedoras”, produzida pelo
Conselho Nacional de Justiça com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O levantamento, divulgado em 29 de abril de 2022 no Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância,
compõe, juntamente com outras quatro pesquisas, um amplo e inédito diagnóstico sobre o tema da
primeira infância no Brasil.
Nos dados específicos sobre acolhimento, o levantamento verificou a situação em que esse serviço de
assistência foi oferecido nos anos de 2019 e 2020 para o segmento da primeira infância, com o foco do
estudo nas condições de infraestrutura e gestão dos serviços e perfil das crianças. Uma das responsáveis
pelo trabalho, Natália Barbieri explicou que as informações foram apuradas a partir de 100 análises feitas
por uma equipe multidisciplinar a partir dos dados coletados.

A metodologia levou em conta as informações do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do


CNJ, do Censo do Serviço Único de Assistência Social (Suas), de uma pesquisa de campo em 18 comarcas
abrangendo 239 interlocutores e do mapeamento das legislações sobre o serviço de famílias acolhedoras
nos estados e municípios. Trecho extraído do link < https://www.conjur.com.br/2022-mai-05/13-criancas-
vivem-abrigos-seis-anos-idade>

Veja que o texto descreve uma situação preocupante, considerando que muitas são as crianças que
necessitam de acolhimento e a morosidade de um processo de adoção, até mesmo a diminuição do número
de abrigos faz com que se torne ainda mais difícil seu acolhimento. Considerando as informações
apresentadas, analise o caso a seguir:

Por conta do período no qual precisamos nos adaptar em razão da pandemia do COVID 19, muitas ações
judiciais também precisaram se adaptar ao período de isolamento, não sendo possível o seu trâmite legal,
considerando que as famílias não puderam receber as crianças e adolescentes e mesmo os centros de
acolhimento tiveram dificuldades para atendê-los com o intuito de proteger os que lá já se encontravam.
Após o período de isolamento, e agora que todo o processo pode acontecer em segurança para todos,
imagine que você atua na Vara da Infância e Juventude do seu município como assistente social.
Como visto, o assistente social tem um papel importante fazendo o acompanhamento tanto das famílias,
quanto das crianças e adolescentes, emitindo relatórios de acompanhamento das visitações realizadas.
Num certo dia é direcionado a você a visitação para a casa de Martina e Marcos, que estão realizando o
processo de adaptação dos irmãos Carlos, Antonella e Bianca, com 7, 4 e 3 anos, respecitivamente. Você
observa que a casa possui três quartos, tendo uma suíte como principal, é bem arejada, possuindo sala de
jantar, sala de estar, três banheiros (contando com o da suíte), uma ampla cozinha estilo americano, quintal
com espaço para brinquedos externos bem como outras brincadeiras para as crianças, e uma piscina.
Contudo, observa que a residência, por mais acolhedora que seja, ainda não possui segurança o suficiente
para as crianças, podendo colocá-los em situações de perigo. A piscina não tem a proteção correta, facas
ficam no alcance de Bianca, bem como outros objetos ponteagudos. Fora isso, percebe que o casal têm
carinho pelas crianças e que a relação é recíproca.
Elaborado pela Professora, 2023.

Considerando o contexto e o caso apresentado, coloque-se como um/uma profissional do Serviço Social e,
faça um relatorio da visita que foi realizada no ambiente familiar, tenha como parâmetro para seu relatório
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os pontos descritos a seguir e o material de apoio indicado.

Orientações para que você faça o relatório leve em consideração os seguintes pontos:
- Como é a casa da família (descreva em linhas gerais, apresente os pontos positivos e os que precisam ser
tratados, de acordo com sua percepção, para que seja um ambiente seguro para as crianças);
- De que forma as crianças são tratadas pelo casal;
- Se, por mais que ainda estejam em fase de adaptação, como todos estão se adaptando na relação familiar?
quais os pontos que você destacaria como ppsitivos ou a ser melhorados?
- Qual (is) recomendação (ões) daria para que o ambiente ficasse mais seguro.
- Texto: O que deve conter em um relatória de visita do assistente social para verificação da adaptação entre
adotado e adotante. https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/sua-protecao/cooperacao-
internacional/adocao-internacional/arquivos/relatorios-e-respectivos-modelos/modelo-elaboracao-de-
relatorio-pos-adotivo-reuniao-organismos-marco-2020.pdf
- Elabore no formato de um texto dissertativo contemplando todos os pontos descritos acima, trazendo
referências da importância da fase de adaptação entre adotados e adotantes, considerando que já existe
uma ampla referência sobre o assunto.
- Não esqueça de referenciar a atividade.

Boa reflexão.

ALTERNATIVAS

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