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CONTROLE NERVOSO

RESPIRATÓRIO

Profa. Dra. Dayane Alcântara


CEREBELO
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO
• São produzidos pela contração e relaxamento de
músculos
• Isto acontece em resposta à atividade de
neurônios motores somáticos da medula espinal
– Atividade destes neurônios é controlada por tratos
descendentes de neurônios dos centros de controle
respiratórios localizados no bulbo e no córtex cerebral
RESPIRAÇÃO
• Duas vias principais
– Respiração voluntária
– Respiração involuntária
– O controle rítmico da respiração é influenciado
pela retroalimentação sensitiva de receptores
sensíveis à PCO2, ao PH e a PO2 do sangue arterial
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
• Ponte • Quimiorreceptores
– Centro pneumotáxico – Glomo carótico
– Centro apnêustico – Glomo para-aórtico
• Bulbo • Receptores de
– Grupo respiratório distensão
dorsal • Proprioceptores
– Grupo respiratório
• Córtex cerebral
ventral
CENTRO RESPIRATÓRIO
• 4 áreas
• Ponte (área moduladora)
1. Centro pneumotáxico
2. Centro Apnêustico
• BULBO
– Se comunicam com os
motoneurônios alfa da
medula espinhal que inervam
os músculos respiratórios
3. Grupo respiratório dorsal
(inspiração)
4. Grupo respiratório
ventral (expiração)
CONTROLE BULBAR
CONTROLE RESPIRATÓRIO BULBAR
• GRUPO RESPIRATÓRIO DORSAL
– Durante a respiração, neurônios do GRD produzem
impulsos para o diafragma por meio dos nervos
frênicos e para os músculos intercostais externos por
meio dos nervos intercostais
– Quando ele se torna inativo: há relaxamento do
diafragma e intercostais, possibilitando a retração
passiva dos pulmões e da caixa torácica
CONTROLE RESPIRATÓRIO BULBAR
• GRUPO RESPIRATÓRIO VENTRAL
– O GRV é ativado na respiração forçada
– Inspiração forçada, os impulsos nervosos do GRD
estimulam os músculos do diafragma e
intercostais externos e ativam os neurônios do
GRV a enviar impulsos aos músculos acessórios da
inspiração (esternocleidomastóideo, escalenos e
peitoral menor)
– Possui também neurônios expiratórios: comando
os músculos abdominais e intercostais internos
CONTROLE PONTINO
CONTROLE RESPIRATÓRIO PONTINO
• O grupo respiratório pontino (GRP) é uma
coleção de neurônios na ponte
– Ativos durante a inspiração e a expiração
– Transmite impulsos nervosos para o GRD no bulbo
– Participa tanto da inspiração quanto expiração
– Modificando o ritmo básico da respiração produzido
pelo GRV, como ao exercitar-se, falar ou dormir
CONTROLE CORTICAL
CÓRTEX CEREBRAL
• O córtex cerebral tem conexões com o centro
respiratório: permitindo alteração voluntária do
padrão respiratório
– O controle voluntário é protetor: evitar que água ou
gases irritantes entrem nos pulmões
– No entanto, a capacidade de não respirar é limitada
pelo acúmulo de CO2 e H+ no corpo
– Quando aumenta a pressão de CO2 no sangue, a
concentração de H+ aumenta a um certo nível
CÓRTEX CEREBRAL
• Estimulando o GRD do centro respiratório bulbar
– Impulsos nervosos são enviados pelos nervos frênico
e intercostal à musculatura inspiratória, e a respiração
é retomada
– Se a respiração for suspensa por tempo suficiente
para causar desmaio, a respiração é retomada quando
a consciência é perdida
– Impulsos nervosos do hipotálamo e do sistema
límbico também estimulam o centro respiratório
• Estímulos emocionais alteram a respiração
QUIMIORRECEPTORES
QUIMIORRECEPTORES
• O controle automático da respiração é
influenciado por receptores sensíveis À
composição química do sangue
– pH, PCO2 e a PO2
1. Quimiorreceptores centrais (bulbo)
2. Quimiorreceptores periféricos
No interior de pequenos nódulos relacionados a aorta e às
artérias carótidas. Glomos para-aórticos (arco da aorta) e
Glomos caróticos (carótida comum, no ponto em que ela
se divide)
QUIMIORRECEPTORES
• Quiomiorreceptores periféricos
– Fibras sensitivas do nervo glossofaríngeo (IX):
glomo carótico
– Fibras sensitivas do nervo vago: glomos para-
aórticos (enviam informações sensitivas para a
medula pelo nervo vago X)
– Controla a respiração indiretamente através de
fibras que se dirigem ao bulbo
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
• O ácido carbônico (H2CO3) proveniente da
combinação de CO2 com a água se quebra
rapidamente em H+ e HCO3–
• Assim, um aumento no CO2 no sangue provoca
aumento do H+ intracelular e uma diminuição do
CO2 provoca diminuição do H+
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
• O aumento de dióxido de carbono
(hipercapnia)
– Os quimiorreceptores centrais são estimulados e
respondem vigorosamente ao aumento resultante
no nível de H+
– Os quimiorreceptores periféricos também são
estimulados tanto pela PCO2 elevada quanto pelo
aumento em H+
– Resposta: hiperventilação
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO

• A respiração rápida e profunda


(hiperventilação), possibilita a inspiração de
mais O2 e a expiração de mais CO2 até que a
PCO2 e o H+ sejam reduzidos ao normal
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO

• Se a pressão de dióxido de carbono no sangue


é baixa
– hipocapnia ou hipocarbia
– os quimiorreceptores centrais e periféricos não
são estimulados, e os impulsos estimulantes não
são enviados para o GRD
– Como resultado, os neurônios do GRD definem
seu próprio ritmo até que o CO2 se acumule e a
PCO2 suba
ESTIMULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO POR
PROPRIOCEPTORES
• Assim que você começa a se exercitar, a sua
frequência e profundidade respiratória
aumentam, mesmo antes que haja alterações
nos níveis de PO2, PCO2 ou H+
REFLEXO DE INSUFLAÇÃO
• Receptores de estiramento localizados nas paredes dos
brônquios e bronquíolos
– Quando são distendidos durante a hiperinsuflação dos
pulmões, impulsos nervosos são enviados pelo nervo vago (X)
para o grupo respiratório dorsal (GRD) no centro respiratório
bulbar, inibição do GRD e relaxamento dos músculos
inspiratórios
OUTRAS INFLUENCIAS
• Emoções
• Temperatura
• Dor
• Pressão arterial
• Exercício

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