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Totalitarismo

"O auge do totalitarismo aconteceu nas décadas de 1920 e 1930, na

Europa, e o surgimento desse sistema político está diretamente

relacionado com as consequências do pós-guerra. A Primeira Guerra

Mundial foi um acontecimento marcante na história mundial e, ao fim

desse conflito, o saldo deixado foi de destruição, morte e muita crise

– tanto política quanto econômica”

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/regime-totalitario.htm

Esse totalitarismo é mostrado no livro “1984” de George Orwell onde


revela um futuro dominado pelo totalitarismo do governo,liderado
pelo Grande Irmão( Big Brother) que vigia 24 horas seus cidadãos de
teletelas(televisores).E também no filme “A Onda” onde um professor
faz uma demonstraçao de como seria o totalitarismo na alemanha
hoje porem a demonstraçao sai do controle. Os três grandes regimes
totalitários da história foram o fascismo(Italia), o nazismo
(Alemanha) e o stalinismo (Rússia).

Algumas características dele são:

-líder infalível

-Estado presente em todos os aspectos da vida


-Manipulação de ódio

-Inimigo útil

-Uso da propaganda para disseminar os seus ideais

-Ideologia oficial

-Sociedade militarizadas

-Ufanismo(Ultranacionalismo)

As diferenças
Trotsky discute extensamente com outros socialistas nos EUA que havia

uma grande diferença entre Stalin e Hitler. O motivo da polêmica foi o

pacto entre Stalin e Hitler para dividir a Polônia. Obviamente, este ato foi

uma traição e, ao mesmo tempo, uma estupidez. Stalin esperava que Hitler

realmente cumpriria o acordo de não-agressão.

Pois bem. O nazismo não cumpriu o pacto e continuou seu plano de

dominar toda a Europa, a União Soviética e mais alguns territórios, tudo ao

mesmo tempo, mesmo quando já estava dado que perderia a guerra.

Queiram ou não, Stalin aceitou não explodir o mundo todo com bombas

atômicas e praticamente exterminar a humanidade.

Além disso, as conquistas sociais da Revolução Russa, por mais

distorcidas que foram pelo stalinismo, forçaram muitos outros países a

tomarem medidas semelhantes para evitar revoltas populares. Foi assim


que nasceu o Estado de Bem Estar Social, que garante os direitos mínimos

da população como educação, alimentação e moradia. Como ficou

historicamente comprovado, este é um jeito muito mais eficaz de impedir

protestos gigantescos nas ruas das capitais do que a repressão violenta.

Um exemplo disso foi a entrevista do jogador sérvio Dejan Petkovic por

Ana Maria Braga. Ao ser questionado sobre como era viver numa ditadura,

Dejan respondeu que não era tão ruim. Ana Maria insistiu se não era um

problema não ter o direito de votar e Dejan respondeu que sim, mas, ao

menos, todo mundo tinha um emprego, ninguém passava fome.

Está aí uma lição que a direita, particularmente a brasileira, ainda não

aprendeu. Os coxinhas, os ricos e os mimados não imaginam e nem

sequer querem tentar imaginar o que é viver sem saber se amanhã você

ainda terá comida na mesa, um trabalho e um lugar para morar. Talvez um

dia eles resolvam esse grande mistério: por que alguém escolheria a

segurança de ter um emprego, um lar e comida em vez do direito de votar?

Por outro lado…

Ambos regimes utilizaram extensivamente a repressão e até o extermínio

de quem ousava dizer que pensava diferente. Quem concordava com o

regime, mas já havia demonstrado alguma divergência, também foi vítima.


Julgamentos-espetáculo eram usados por ambos para condenar, com

apoio da opinião pública, pessoas inocentes. Usava-se a imprensa para

divulgar, com muito sensacionalismo, só um lado da história (à moda da

Lava Jato).

A repressão não era feita apenas pelo Estado, mas com apoio de

denúncias de parte significativa da população. Em ambos países, nunca se

sabia se seu vizinho iria denunciá-la. Algumas brigas comuns acabavam

em falsas denúncias. Uma vez feita a denúncia, você iria ser torturada até

confessar — e, às vezes (ops!) falecia no processo.

Um exemplo desta sanha maluca de exterminar a oposição foi o XVII

Congresso do Partido Comunista da URSS, em 1934. Uma minoria

expressiva votou contra Stalin. Nos famosos expurgos de 1936–38, mais

da metade dos delegados deste congresso foi condenada à morte

acusados de trotskismo! Quanta burrice, os trotskistas poderiam ter

ganhado a votação e retirado o Stalin do poder se soubessem contar!

Ironias à parte. Para quem ousou criticar o “grande líder” ou confessou, sob

tortura, ser “contrarrevolucionária” ou o raio que o parta, pouca diferença

fazia se a bala que levaria na nuca era nazista ou stalinista.

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