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1 INTRODUÇÃO 3
2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL
2.1 Materiais 4
2.2 Métodos 5
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 5
4 CONCLUSÃO 7
5 REFERÊNCIAS 7
1. INTRODUÇÃO
(1)
Sendo N o número de microrganismos vivos existentes no meio após um tempo t de
aquecimento do sistema a uma dada temperatura constante. A constante k é denominada
constante de velocidade de destruição térmica do microrganismo.
Para um dado microrganismo k dependerá apenas da temperatura. Sendo N0 o número
de microrganismos vivos no instante t = 0, a equação 1 nos dá:
(2)
Costuma-se definir um outro parâmetro: o tempo de redução decimal, indicado por D.
É o tempo necessário para reduzir o número de microrganismos a 1/10 do valor inicial (em
outras palavras, para destruir 90% dos microrganismos vivos existentes). Se na equação 2
substituirmos N = 0,1.N0 , teremos, de acordo com a definição de tempo de redução decimal,
t = D. Logo:
(3)
Logo:
(4)
A aplicação da equação 2 para cálculos de tempos de esterilização não é tão simples
como pode parecer à primeira vista.
(5)
O fato de que os meios de fermentação a esterilizarem não possuem uma única
espécie de microrganismo a ser destruída. Nos meios a esterilizar, as células microbianas a
serem destruídas poderem se encontrar na forma de aglomerados, ou ainda protegidas por
partículas sólidas em suspensão no meio, isso acarreta um verdadeiro aumento da resistência
dos microrganismos à destruição térmica, aumento esse de quantificação muito difícil.
Lembrando que a esterilização é a operação que tem por finalidade destruir todos os
microrganismos vivos existentes no meio, o número final de microrganismos vivos deverá ser
N = 0 e, neste caso, a equação 5 deixa de ser aplicável.
Define-se probabilidade de falha (P) dessa esterilização, para contornar esse limite
matemático, pela relação:
(6)
De um modo geral, sendo P a probabilidade de falha, podemos escrever:
(7)
Sabendo de todos esses parâmetros a prática teve como objetivo determinar a curva de
morte celular, construir o gráfico ln(N)xt, determinar o valor de k em h-1, determinar a
concentração inicial de células vivas, determinar o tempo de redução decimal, calcular o
tempo de esterilização considerando uma probabilidade de falha de 5% e determinar a
viabilidade celular do fermento no tempo T0.
2. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
2.1. Materiais
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
t (min) N (cel/mL) ln N
3 222 5,402677
6 192 5,257495
9 146 4,983607
12 142 4,955827
15 51 3,931826
Com os dados foi possível estabelecer a curva de morte celular ilustrada na Figura 3, a
seguir:
−1
𝑎 = 𝑘 = 6, 4860 ℎ (11)
𝑏 = 𝑙𝑛(𝑁𝑜) = 5, 8793 (12)
5,8793
𝑁𝑜 = 𝑒 (13)
𝑁𝑜 = 357, 56 𝑐𝑒𝑙/𝑚𝐿 (14)
1 1
𝑇= 𝑘
𝑙𝑛(𝑁𝑜/𝑃) = 6,486
𝑙𝑛(357, 56/0, 05) = 1, 36ℎ = 82, 1 𝑚𝑖𝑛
4. CONCLUSÃO
Com o experimento, foi possível compreender como os microorganismos se
comportam quando submetidos à temperatura, um conhecimento extremamente importante
quando se trata de indústrias e laboratórios químicos que precisam utilizar material estéril,
como os de fármacos ou alimentícios.
Calor úmido é uma forma muito eficiente de eliminar microorganismos, pois possui
um alto poder de penetração. Apesar de não se aplicar a qualquer tipo de equipamento, é
amplamente utilizado na indústria pois tem alta eficiência e baixo custo.
5. REFERÊNCIAS
Schmidell, Willibaldo; De Almeida, Urgel; Aquarone, Eugênio; Borzani, Walter -
Biotecnologia Industrial. Volume 11, Brasil, 1983.