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XX Curso de Licenciatura em Enfermagem

HISTÓRIA Frequência

Ver definição de saúde, enfermagem, 5 níveis de intervenção

História da Enfermagem
Paleolítico: muito precária

Mesolítico: tudo mudou com o aparecimento do fogo. A perspetiva sobre a realidade


era sobrenatural, havia a crença de que alguns indivíduos tinham a capacidade
sobrenatural de curar ou por exemplo o poder de tornar o fogo realidade. Eram estes
os Xamãs, Padres ou bruxas.

Neolítico: nesta época os homens iam caçar enquanto as mulheres ficavam a cuidar.
Neste processo, as mulheres com a observação e conexão com a natureza,
basearam-se em alguns comportamentos dos animais como por exemplo lamber as
feridas, começando a lavar as feridas.

Nesta época também iniciaram processos de domesticação de animais trazendo muitas


doenças para os humanos.

A perspetiva era sobrenatural e realizavam vários cultos para a morte.

Egito: este povo possuía grandes conhecimentos anatómicos. Capavam o cabelo para
que não houvesse contaminações por parasitas. Realizavam vários cuidados de higiene.
Possuem conhecimento sobre o ASS, ácido acetilssalicílico, vários óleos e cremes,
tratamentos naturais.

No Papiro de Ebers está reconhecido o papel das parteiras. Também eram muito
utilizadas amas de leite para que mulheres de mais alto posto social, como as rainhas,
não tivessem que amamentar seus filhos e não ficassem amnorreicas, para
continuarem férteis.

Faziam hipnose.

Os médicos, curandeiros eram associados à religião e tinham conhecimentos sobre


cirurgia. Faziam mutilação e circuncisão em algumas épocas.

Palestina: possuem bases no cristianismo e judaísmo, monoteístas. Tem como base o


bem fazer, a caridade e o sacrifício.

A doença era prespetivado no sentido de oportunidade de sacrifio que Deus fornece


para ajudar a evolução e a purificação do individuo.

O aparecimento da quarentena com o surgir da lepra, isolavam as pessoas para não


haver propagação das doenças. O sacerdote é quem cura e examina.

Existem referências de parteiras. Cuidados médicos. Era dado ao sacerdote o poder de


decidir quem tinha ou não doença.
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O cuidar era VOCACIONAL: mulheres solteiras ou viúvas e sem filhos. Esta perspetiva
vocacional do cuidado e das mulheres consagradas prevaleceu durante toda a idade
média, até à chegada de Florence Nightingale.

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Feudo: os mais ricos cediam terras em troca de serviços.

Inicialmente os cuidados eram cedidos aos peregrinos (Roma, Santiago e Jerusalém),


onde a descansar e receber cuidados nos Albergues.

1928-1974: Estado Novo, período Salazarista. As mulheres enfermeiras não podiam


casar, para estarem livres de afazeres.

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Assíria e Babilonia: No código de Hammurabi está descrito a existência de: XIII –


Médicos e veterinários, arquitetos e bateleiros, existiam salários, honorários e
responsabilidade.

Existiam amas-de-leite, estas caso lhes fosse entregue uma criança para amamentar e a
ama amamenta-se mais do que uma criança, se uma das crianças morresse, a ama era
punida com o amputar da mama.

Existia também o tamponamento, cirurgia, cuidados médicos e magia. Existiam pessoas


que prestavam cuidados muito semelhantes ao enfermeiro.

Índia: A ordem religiosa é o budismo. O cuidador prestava cuidados de higiente,


alimentação, tinham que ser dotados de inteligência, ser puros, dedicados e
cooperantes.

As plantas era utilizadas como tratamento de doenças. Como a beladona, canabis.

Utilizavam também a hipnose.

A doença era conciderada uma impureza do corpo.

China: São os percursores do exame clínico: observar, auscultar, interrogar e Palpar.

Também catalogavam doenças. Classificavam como Benignas, Médias e Graves.

Os seus Metodos de tratamento: curar o espírito, alimentar o corpo. Davam


medicamentos. Utilizavam acupuntura e moxa.

As mulheres eram inferiores e tratavam dos enfermos.

Romana: Só os mais ricos tinham acesso aos cuidados de saúde. Os romanos tinham
escravos, muitos deles gregos. Os gregos tinham muito conhecimento sobre a saúde e
medicina. A grande evolução da medicina deu-se neste época, devidos aos gregos.

Asclepíades: trouxe os medicamentos calmantes a música e o canto

Galeno, pai da farmácia, trouxe diversos medicamentos.


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Medicida+Magia+Religião.

Celso: trouxe o processo inflamatório: calor, rubor, tumor e dor.

Musa: trouxe a hidroterapia.

Haviam cuidados de saúde publica, cuidando das águas, para os cidadãos.

Houveram aqui a criação de hospitais militares, pretados cuidados por idosas ou


militares.

Grécia:

Esculápio:principal

Epígona: reconfortadora

Pananceia: Restauradora da saúde

Existiam hospitais de internamento e ambulatório.

Faziam banhos, abstinência de alguns alimentos

Os sacerdotes prestavam cuidados.

Hipócrates de Cós: trouxe a teoria dos humores.

Bílis negra, amarela, sangue e catarro. A saúde era estabilizada com o equilíbrio destes
humores.

Eram utilizadas, sangrias, laceração de veias para retirar sangue. Também


clisters/enemas par limpar o intestino.

Possuiam conhecimentos anatómicos, patológicos e cirúrgicos. Em relação à ética


também desenvolvem um grande trabalho.

Aparecimento da tuberculose, epilepsia e malária.

Vêm o cidadão no seu contexto: Contexto+Físico+Ambiente

Tratamento médico: observar, estudar o cidadão, estudar a doença, avaliar evolução,


ajudar a natureza.

Florence Nigthtingale, inspirando-se do conhecimento de Hipócrates, também tem


como centro estes princípios. Equilibrar o meio físico, criar condições para conseguir
restabelecer a saúde. Alimentação+ Contexto+Higiene.

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Evolução dos cuidados de enfermagem:

Doméstico🡪Vocacional🡪Assistente de médico🡪Enfermeiro como Profissão


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Domestico: mulheres com poder e conhecimento sobre a natureza, até a idade média
(séc. V a XV ).

Vocacional: curar o espírito, doença, sacrifício. Mulheres consagradas, até ao século


XVIII.

Assistente de médico: Existiam os assistentes de médico entre o século XIX e XX.

Enfermeiro como Profissão: corpo de conhecimento de enfermagem.

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Idade Média : V a XVIII

Ordens religiosas;

Cura do Espirito;

Doença como sacrifício e punição de Deus.

Os primeiros hospitais, eram juntos a mosteiros, com cuidados a partir de homens e


mulheres dentro da religião. Mulheres consagradas.

Renascimento : XVI

Nasceu o conhecimento cientifico, ainda com muita ligação ao sobrenatural.

Lutero: a igreja pedia dinherio par pagamento de todos os pecado, Lutero não aceitava
essa realidade, dizia ao povo que não deviam ceder dinheiro algum, porque estar
doente não era pecado.

Surgem as misericordias com o cuidado a mão de freiras .

Revolução Industrial: XVIII

Os cidadãos passaram das zonas rurais para as zonas urbanas. Originando muitas
doenças, pragas, álcool, falta de higiene, saneamento e água, devido tanta gente estar
nas zonas urbanas.

Dando origem assim às primeiras vacinas, antibióticos e mais valor para a higiene das
mãos.

Pós-guerra: 1950 adiante

Houve um grande desenvolvimento do conhecimento. Nasceram as primeiras teóricas


de enfermagem e também da enfermagem como profissão.

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Em Portugal
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Séc. XII : ordens religiosas

Eremitas de Santa Maria de Rocamador

O rei cedia-lhes terras para que elas assistissem cuidados aos peregrinos,
obrigatoriamente /Feudo/. Estas mulheres começaram a ganhar muito conhecimento e
poder. Começaram a não prestar os serviços a que se comprometeram.

Séc. XV : estar bem com Deus – cuidado espiritual

Congregação dos lóios: ordem religiosa de São João de Deus :

Trouxe a humanização dos cuidados aos doentes mentais. Não permitia que os doentes
mentais ficassem enclausurados.

7 principios:

1) Distribuir os doentes por sala de acordo com a doença;


2) Cama individual;
3) Tratavam da limpeza e alimentação;
4) Cuidavam de feridas
5) Proporcionavam medicamentos;
6) Davam carinho e cuidados humanos
7) Resolviam outros problemas

Nascendo assim a ordem hospitalar de São João de Deus.

Teoria humoral – equilíbrio dos 4 humores

Cuidar espiritual: sacrifício para redenção dos pecados

Séc. XVI :

Misericórdias : Dona Leonor – um dos mais importantes nas Caldas da Rainha

Assistência na pobreza

Roda dos espostos: mulheres solteiras deixavam seus filhos a cuidado das misericórdias
a cuidado das freiras.

Séc. XVIII : Vocacional – mulheres consagradas

1ª vez que aparecem escrituras sobre os enfermeiros. 1741, postilha religiosa e arte
dos enfermeiros.

Continua a existir a teoria humoral. Tinturas , clisters/enemas, purgas, intravenosa e


intramuscular.

Apareceu o registo : tábua de visita

Segurança dos medicamentos

Vocação à luz da caridade


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Bom acolhimento

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A importância dos registos: Continuidade dos cuidados + valor legal

O que não foi escrito não foi feito. Caso haja negligencia só assim podemos provar que
foram prestador todos os cuidados possíveis.

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Florence Nigthtingale inspirou-se no casal Findler, no final do século 19. Estes eram
luteranos alemães. Auxiliaram na passagem de Enfermagem Vocacional para
profissional. Defendendo o corpo de conhecimento.

Em 1860, nasce a primeira escola de enfermagem, em Inglaterra com Nigthtingale,


para os Auxiliares de médicos. Esta escola não teve grande sucesso,

Em 1880, Costa Simões, vai a França e percebe que os cuidados precisavam de ser mais
focados no plano físico.

Em 1881, traz a 1ª escola de Enfermeiros, em Coimbra. Um curso técnico para formar


enfermeiros. Disciplinas como, instrução primária, português, tradução língua francesa,
serviço de enfermeira: tarefas para ajudar os médicos. Auxiliares de médicos.
Formavam pessoas de determinado hospital.

Entre 1890 a 1910 – Monarquia

Em 1890 nasce o Hospital do Porto.

Os enfermeiros de cabeceira são os auxiliar de médicos.

Em 1918: dá-se a reforma da legislaão dos hospitais. Nasce o curso profissional de


Enfermagem. Com formação geral, prestação de cuidados e complementar, para cargos
de chefia.

1928/29: nasce a revista do enfermeiro português. Dando visibilidade e divulgação da


ação do enfermeiro.

1937: Irmã Eugénia Tourinho, cria a escola de são Vicente de Paulo, trazendo
experiencias de outra escolas. É um curso de 3 anos, com áreas psicossociais e saúde
mental. ESCOLA DE ENFERMAGEM

Com o primeiro ano completo, as pessoas tornavam-se auxiliares de médicos. Com o


curso completo obtiam um certificado de Enfermagem.

1940: Rockfeller financia a ESCOLA TÉCNICA DE ENFERMAGEM com oncologia e saúde


pública. Um curso de 4 anos. Só para indivíduos da elite, do mais alto estado social

O ministério do interior assegurava a segurança do pais. Como a saúde estava


relacionada com a saúde muitas escolas estavam dentro do ministério do interior.
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Esta escola estava dentro do ministério da EDUCAÇÃO. Sendo que também havia
escolas dentro do ministério Militar.

Como várias escolas estavam sob supervisão de ministérios diferentes, influenciava


muito tanto no ensino como na prática dos cuidados.

No período do Estado novo entre 1926-1974 houve um retrocesso e


desresponsabilização por parte do estado.

Em 1942 Salazar proíbe casamento, por parte das cuidadoras. Isto dá-se até 1973. As
cuidadoras tinham que ser solteiras e religiosas. Mulheres consagradas.

Iniciam-se os cursos especializados como a psiquiatria, puericultura, enfermeiros


chefes, monitores. Também deram a cabo visitam domiciliarias, que foram figuram
importantes durante a década 60, principalmente em zonas rurais. Cuidavam de
crianças e também tinham um papel fundamental no que refere à educação para a
saúde. Na época da vacinação também eram estas que distribuíam pelas escolas e
vacinavam crianças.

1947: Nasce o CURSO GERAL DE ENFERMAGEM, que visava a autonomia, a técnica e


administração. Não havia grande corpo de conhecimento e reconhecimento. Era
obrigatório o 2ºCiclo, o 9 ano, era um curso de 3 anos.

Em 1952 há uma reorganização do ensino:

Para o curso auxiliar era obrigatório o ensino primário, 4 ano.

Para o curso geral era obrigatório o primeiro ciclo, 6 ano.

Para o curso complementar era obrigatório o 2º ciclo, 9 ano.

Ao final dos cursos, os indivíduos tinham que realizar um exame teórico pratico e um
exame de estado.

Também haviam pré requisitos, tinham que ser indivíduos entre os 18 e os 30 anos em
boas condições físicas e moral irrepreensível.

1958: Há a criação do ministério da saúde que toma a tutela da enfermagem.

1961: Criação da direção geral dos hospitais: ficando no centro do sistema

O foco estava na doença, só em 1978 com a conferência que decorreu em Alma Ata
sobre os cuidados primários, na saúde o foco voltou-se para a promoção da saúde e
prevenção da doença.

Nesse mesmo ano o Serviço Nacional de Saúde define saúde como um direito.

A Longevidade e mortalidade são muito influenciadas pelo contexto, ambiente,


alimentação e higiene.

1965: Dá-se uma restauração do ensino: passaram a ser os próprios enfermeiros a


formar outros enfermeiros.
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1967: Surge a definição da estrutura da carreira de enfermagem hospitalar de saúde


pública e ensino.

Formar/pedagogia: os enfermeiros serem mais formados na pedagogia;

Especializações, partos, saúde pública, psiquiatria, ensino e administração. Auxiliares


de enfermeiro e parteira auxiliar.

1968: Nasce a associação portuguesa de enfermagem.

ICN international councel of nursing, representa os enfermeiros até a chegada da


ordem dos enfermeiros.

Ainda existe a revista dos enfermeiros > Enfermagem <

1970: Dá-se a reforma na saúde : Gonçalves Ferreira

Dá-se também a reforma do ensino com a criação de centros de saúde

Em 1974 dá-se a revolução

Em 1973 dá-se uma reforma , onde admitem que o numero de enfermeiros não é
suficiente . 3000enfermeiros e 5000 auxiliares de enfermagem. Estes não conseguiam
dar resposta às necessidades dos cidadãos. Decidem assim abrir em cada cede
formações para auxiliares de enfermagem mas nunca chega a existir porque os cursos
para auxiliares de enfermagem são extintos.

Em 1975 terminam os cursos de auxiliares e nascem o curso de promoção de auxiliares


de enfermagem para enfermeiros

Em 1977: O livro verde: traz um plano de estudo transversal para todas as escolas de
enfermagem. Uniformização da formação.

1978: dá-se o fim dos cursos de auxiliares de enfermagem.

A primeira Bastonária da Ordem dos Enfermeiros foi Mariana Dinis de Sousa

1979: Lei de Bases em saúde –> 1980: Unidades de Saúde

Antes disso o estado não se responsabilizava pela saúde. Não existiam centros de
saúde, nem cuidados sub primários. Eram as misericórdias, casas do povo, médicos
privados, e o dispensário Materno infantil que cuidavam dos cuidados. Era a caixa de
providência que valia a muitos cidadãos.

Viega Simão é o ministro do estado novo.

Nasce o ensino superior politécnico – as escolas só passam a ser integradas no ano


1988.

1982 há a criação de escolas pós-básicas, e também a direção geral de cuidados


subprimários.
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1988: dá-se a dupla tutela , no ministério da saúde e ministério das ciência e


tecnologias do ensino superior. Torna a Enfermagem com mais autonomia cientifica e
pedagógica.

1991: Restruturação da carreira de enfermagem

1992: Criação de mestrados (ICBAS) antes dos mestrados na área de enfermagem , os


enfermeiros que querias prosseguir o ensino, formavam-se noutras áreas, ou da
educação ou da psicologia, entre outras.

1994: CESE - curso estudo superior especializado em enfermagem

1996: REPE – regulamento do exercício profissional de enfermagem

1999: Licenciatura em enfermagem – 4 anos


Regulamento 2005/ 36 c.europeia e2013 55 EU : reconhecimento das qualificações da profissão

Decreto de lei 353/99 de 3 de Setembro e Portaria 799-D/99 de 18 setembro : 36 semanas


pedagógicas mais 4 para exames.

Curso:

O curso de licenciatura de enfermagem visa assegrar a formação cientifica, técnica,


humana e cultural para a prestação e gestão de cuidados de enfermagem gerais à
pessoa, à família e à comunidade, ao longo do ciclo de vida, nos vários níveis de
prevenção.

1 crédito ECTS : 25-30 horas de estudo e normalmente são necessários 60 créditos para
concluir 1 ano académico.

Duração: 4 anos ou entre 4600horas a 4800horas;

Deve ter uma componente de ensino clínico e outra de componente teórica, sendo que
a componente de ensino clínico deve ser de pelo menos metade da carga horária total
do curso.

8 competências que os enfermeiros devem ter

Sai estrutura do curso e mobilidade e saber Duração ECTS e aspetos específicos ->
saber para a frequência .

Processo de Bolonha:

CLE : 1º ciclo min 180 ects, enfermeiro 240 ects

Mestrado: 2º ciclo min 60 ects, enfermeiro 100 a 120 ects

Douturamento: 3º ciclo.

A3ES agencia de avaliação e acreditação do ES:

Avaliação de todos os cursos superiores


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1 a 6 anos processos de avaliação dos cursos.

XXI

2001: tutela do ministério das ciência e tecnologias do ensino superior , trazendo


maior autonomia na formação

Ordem dos enfermeiros : padrão de qualidade nos cuidados de enfermagem, critérios


de qualidade que as instituições devem fazer: para os profissionais e para a
comunidade no sentido de informar sobre o que devem esperar sobre o profissional

Enquadramento:

1) Quadro conceptual: enunciados descritivos, conjunto de conceito que


estruturam a ordem, cuidados de enfermagem. Conceitos essenciais da
profissão

Metaparadigma: atravessa todas as teorias de enfermagem. 4 aspetos que variam de


teoria para teoria. PESSOA; ENFERMAGEM/CUIDADO; AMBIENTE; SAÚDE

A ordem dos enfermeiros não aborda nenhum conceito. Aborda os conceitos de forma
ampla para que consiga abarcar todas as teorias.

2) Enunciados descritivos: 6 padroes


a. Satisfação
b. Promoção da saúde
c. Prevenção
d. Bem-estar e auto cuidado
e. Readaptação funcional
f. Organização dos cuidados de enfermagem

2003: Regulamento das competências dos enfermeiros: mobilização dos


conhecimentos para uma situação concreta.

2004: Plano Nacional de Saúde

Conferencia do México 2000 “cada pessoa deve ter um PNS”

40 planos prioritários

Visão sobre o estado de saúde portuguesa e planos para o futuro para melhoria

Exemplo: obesidade: aumento de taxas de alguns alimentos (medida punitiva);


promover estilos de vida saudáveis (medida positiva)

2009: Reestruturação da carreira de enfermagem : funções , horas de trabalho,


remuneração e progresso. Modelo de desempenho profissional e LINGUAGEM
PADRONIZADA
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2012-2016: extensão 2020 – plano – conjunto de programas prioritários que se


organizam em projetos, definindo metas.

Exemplo: programa envelhecer ativo - projeto relacionado com o envelhecimento.

REPE – regulamento do exercício profissional do enfermeiro - 1996

● Clarifica conceitos
● Especifica competência/ funções
● Clarifica direitos e deveres

Alguns direitos:

1/ usufruir de condições de trabalho que garantam o respeito pela deontologia


profissional;

2/ beneficiar de condições de acesso à formação para atualização e aperfeiçoamento


profissional;

3/ verem respeitado o direito de objeção de consciência nas situações legalmente


protegidas.

Alguns deveres:

1/ respeitar decisão do utente de receber ou recusar a prestação de cuidados que lhe


foi proposta, salvo disposição especial da lei;

2/ assegurar por todos os meios a seu alcance a manutenção da vida do utente em


caso de emergência;

3/ cumprir e zelar pelo cumprimento da legislação referente ao exercício da profissão;

4/ dever do sigilo

● Incompatibilidades

Incompatível com titulares dos cargos: delegado de informação médica e de


comercialização de produtos médicos; Farmacêutico, técnico de farmácia ou
proprietário; proprietário sócio ou gerente de empresa de agência funerária…

REPE : Aplica-se a todos os enfermeiros independentemente ao local que exercem


serviço (público, privado ou autónomo)

Os autónomos não têm carreira, ou seja vencimento, horário de trabalho definido,


progressão.

As carreiras variam nos setores públicos e privados.


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● Artigo 4 : Conceitos

Intervenções autónomas: Identificar; Planear; Executar e Avaliar

Interdependentes: dá continuidade a prescrições de outros profissionais.

● Artigo 5 : caracterização dos cuidados de enfermagem

Ponto 2 – Estabelecer relação de ajuda com o utente - resolução de problemas.

Ponto 3 – Metodologia cientifica – PE

Avaliação inicial – Diagnóstico – Planificação – Execução – Avaliação Final

● Capitulo IV Exercício

Devem adotar conduta responsável e ética.

Níveis de prevenção - Têm como objetivos fundamentais a promoção de saúde, a


prevenção da doença, o tratamento, a reabilitação e a reinserção social.

● Artigo 9 – Intervenções

Autónomas – sob a sua única e exclusiva iniciativa;

Interdependentes – dão continuidade a prescrições de outros profissionais.

Complementaridade: Trabalho em equipa

Tarefas:

Organizam, coordenam, executam, supervisionam e avaliam as


intervenções de enfermagem aos vários níveis de prevenção;

Decidem sobre técnicas e meios a utilizar;

Utilizam técnicas próprias da profissão;

Administram terapêuticas prescritas;

Participam na elaboração e concretização de protocolos referentes a


normas e critérios para administração;

Procedem ao ensino do utente sobre a administração e utilização de


medicamentos ou tratamentos;

Concebem, realizam e promovem trabalhos de investigação que


visem o progresso da enfermagem em particular e da saúde em geral;

Contribuem na área da gestão, investigação, docência, formação e


assessoria.

Diagnóstico de Enfermagem: Necessidades básicas, auto cuidados, decisão clínica


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● Artigo 10 Delegação de tarefas : só podem delegar tarefas a pessoas com a


preparação necessária para as executar, conjugando sempre a natureza das
tarefas com o grau de dependência do utente.

Ordem dos Enfermeiros (Ler estatuto da OE 1º até ao 13º artigos cap. Deontologia /cap. 5.)

Sindicatos: associações que zelam pelos direitos da profissão: condições salariais e


horas de trabalho. Não há obrigatoriedade de pertencer a um sindicato. Visa a
proteção do profissional

Também existem associações profissionais, um conjunto indivíduos que se agrupam


por afinidade científica. Ex. Associação de Enfermeiros de Reabilitação. Também não há
obrigatoriedade de pertencer à associação.

Estatuto:

*O que se espera da ordem;

*Mandato social

*Organização:

Descentrada e com diferentes órgãos. Nacionais e Regionais /Norte, Sul, Açores e


Madeira com os seus presidentes/. A nível nacional a sede é em Lisboa que tem à
frente a bastonária da OE. Ana Rita Cavaco desde 2018.

*Membros:

Todos os enfermeiros no exercício da função que paguem costas: estes têm direitos
podendo eleger e votar. Há também membros honorários, estes não podem eleger.
Podem até nem ser enfermeiros, as eleições são de 4 em 4 anos.

Lei vs Decreto de lei

Lei: assembleia da república é mais importante

Decreto de lei: Governo é mais importante

Cap I . art 3º : Fins e Atribuição

Assegurar o cumprimento de regras deontológicas profissionais.

Cap VI: DEONTOLOGIA PROFISSIONAL:

Articula-se com artigos universais;

*regular o acesso e exercício profissional;

*qualificação profissional ( CLE ou equivalente legal);

*acreditar e creditar formação contínua;


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*jurisdição disciplinar: relacionado com a má prática;

Art 96 : Direitos

*respeito

*objeção de consciência: tomadas de decisão prévia sobre a prestação de


determinados atos na saúde ex. aborto ou eutanásia.

Art 99º Princípios gerais:

As intervenções de enfermagem são realizadas com preocupação da defesa da


liberdade e da dignidade da pessoa humana e do enfermeiro.

São valores universais a observar. Igualdade, a liberdade responsável, a verdade e a


justiça, o altruísmo e a solidariedade, a competência e o aperfeiçoamento profissional;

Princípios orientadores: responsabilidade, respeito pelos direitos humanos, excelência


do exercício na profissão.

Art 106º Dever do Sigilo

🡺 Supremo benefício do cidadão.

Art 7º Inscrição

Art 8º Condições para o exercício:

Obriga: cédula profissional, que esteja inscrita na secção regional, que tenha seguro de
responsabilidade profissional.

Cap. III Art 17º

*órgão – nacionais e regionais (assembleia geral)

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COMPETÊNCIAS

Nível de desempenho da aplicação efetiva de conhecimentos e capacidades.

~ O quadro conceptual dos padrões de qualidade da OE.

Quadro conceptual, conjunto de conceitos e práticas profissionais:

Conceitos do Metaparadigma (sempre presentes nas Teorias de Enfermagem):

Saúde – Pessoa – Ambiente – Cuidados de Enfermagem

2003: Regulamento Competências dos Enfermeiros Gerais:

Mobilização de conhecimentos numa situação concreta. 96 Competências.

1) DOMÍNIO : Responsabilidade profissional ética e legal


*articula com o código deontológico;
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*princípios de beneficência.

a) Desenvolver uma prática profissional com responsabilidade;


a. Mobilização do conhecimento;
b. Exercício seguro;
c. Avaliação sistemática;
d. Decisão Fundamentada;
e. Critérios de competência:
● Aceita a responsabilidade
● Reconhece os limites do seu papel
● Consulta peritos em enfermagem, quando necessário.
● Consulta outros profissionais de saúde e organizações,
quando necessário;
b) exercer a prática profissional de acordo com o quadro ético e deontológico
e jurídico;
a. Deontologia profissional;
b. Referências legais;
c. Analisa e interpreta;
d. Critérios de competências:
● Exerce de acordo o código deontológico;
● Envolve-se de forma efetiva nas tomadas de decisão éticas;
● Atua na defesa dos direitos humanos;
● Respeita o direito dos clientes ao acesso da informação;
● Garante confidencialidade;
● Respeita o direito à privacidade;
● Respeita o direito à escolha;
● Aborda de forma apropriada as práticas de cuidados
garantindo a segurança, privacidade e dignidade;
● Reconhece crenças e valores
● Respeita cresças e valores dos utentes;
● Pratica de acordo com a legislação;
● Pratica de acordo normas e politicas nacionais e locais
desde que estas não colidem com o código deontológico
● Presta cuidados culturalmente sensíveis;
● Identifica praticas de risco e adota medidas apropriadas;
● Reconhece a atua nas situações de infração ou violação da
lei.

2) DOMÍNIO: Prestação e Gestão de Cuidados


- Promover, manter e melhorar as qualidades dos serviços
a) Atua de acordo com os fundamentos da prestação e gestão de
cuidados:

Mobiliza e aplica conhecimentos baseados na melhor evidência cientifica, as que


produzem melhores resultados e consequentes ganhos em saúde.

Competências critérios: 12

Conhecimento e técnicas evidenciadas;


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Incorpora dados de investigação;


Pensamento critico, toma decisões ( negociar; mais benéfico para o cidadão);
Organiza o trabalho gerindo eficientemente o tempo: tomada de decisão:
priorizar.
Apresenta informação de forma clara e sucinta e adapta a linguagem face as
situações.

b) Contribui para a promoção de saúde:

Conhecimento técnico e científico;

Politicas de saúde e sociais;

EPS – informação – conhecimento (atitudes e valores) – execução – mudança de


comportamento.

Projeto de saúde – enfermeiro + cidadão

Critérios de Competência 12

c) Utiliza o processo de enfermagem:


d) Processo Enfermagem:

Diagnostica – Prioriza – Analisa – Establece Objetivos – Plano de Cuidados – Caminho


conjunto com o cidadão – Avalia.

17 critérios de competência

Dados objetivos; Reformulação; Registo…

e) Estabelece uma comunicação e relações interpessoais eficazes:

Comunicação Terapêutica: relações interpessoais eficazes

7 critérios de competência Adequar linguagem; TIC de forma adequada…

f) Promove um ambiente seguro:

5 critérios de competência: IACS; Garantir a segurança da administração terapêutica…

g) Promove cuidados de saúde interprofissionais;


h) Delega e supervisiona tarefas

3) DOMÍNIO: Desenvolvimento profissional


- Formação continua
a) Contribui para a valorização profissional;
b) Contribui para a melhoria continua da qualidade dos cuidados de
enfermagem;
c) Desenvolve processos de formação contínua.
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TEORIAS DE ENFERMAGEM

Teorias são as bases da Enfermagem. Influenciadas por pensamentos vigentes de


determinadas épocas.

Grandes teorias: Muito abstratas, muito variáveis – Por exemplo a teoria do Cuidar.

Teorias de Médio Alcance: mais concretas e práticas, número menos de variáveis – Por
exemplo a Teoria do conforto : partem das necessidades que se apresentam no
momento.

Fornecem:

Conjunto de conhecimento para prática clínica; Formação; Investigação – adaptação e


evolução; Gestão; Dimensão política

Integração de saberes:

Empírico; Experienciais; Pessoais; Políticos; Éticos; Estéticos e Emancipatórios.

Á medida que presto cuidado devo refletir.

1) Ação: peritos: re-interpretar, antecipar com pequenos sinais e resolve-lo de


imediato.

Prever acontecimentos para ser mais eficaz.

“ Praticia Pommer – após 5 anos é que o profissional consegue desenvolver perícia)

FLORENCE NIGTHINGALE – Enfermagem MODERNA


XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

*Alterações do ambiente – ganhos na saúde: <morbilidade; <taxa de mortalidade (na

guerra da Crimeira)

*Mobilização de conhecimento

*Necessidade de Formação.
XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

✔ ERA DO CURRICULO:
Conhecimento – ensino dos Hospitais – Instituição;
✔ ERA DA INVESTIGAÇÃO:
Maior formação, mais diferenciada com a investigação;
✔ ERA DO ENSINO GRADUADO:
Novo conhecimento – doutoramentos
✔ ERA DA TEORIA:
1950 Pepin L. e Virginia Herderson.
Teoria especifica de enfermagem que é fruto das anteriores : graduação –
investigação – fundamentos
✔ ERA MODERNA:
Contexto da prática também pode ser contexto de teoria e investigação
Relação entre a teoria e a prática.

❖ NATUREZA DOS CUIDADOS / Collier

Conservação de Vida – Care e Reabilitação – Cure

Care: cuidados : estimulação, conforto, manutenção de vida, parecer, compensação,


alívio – MANUTENÇÃO E CONTINUIDADE DE VIDA.

Cure: reparação do que se constitui um obstáculo à vida.

--

A essência do cuidado é dar resposta à necessidade do cidadão. Dando sentido às


ações.

CARPER 4 domínios do saber

Empírico – dimensão científica;

Ético – dimensão moral – bem fazer e principio da beneficência;

Estético – Arte de enfermagem – precisão, clareza e arte;

Pessoal – relação, compressão de mim e dos outros;

--

A natureza dos cuidados:

Complexidade – Interação – Contextualização

* Ter em consideração o que o cidadão sente e o valor que esse sentimento tem para o
cidadão.
XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

* O processo centra-se no cidadão e no valor que o cidadão dá ao seu problema. Caso,


ma minha perspectiva o seu problema não for “grande” tenho que ajudar o cidadão a
perceber contudo de forma progressiva e compreensiva.

Disciplina: ajudar o utente a atingir um alto nível de bem – estar.

Ciência: base teórica que orienta cuidados e cria novos conhecimentos.

“Tomas Hemm – Paradigma: corpo de conhecimento práticas e saberes comuns.”

Paradigmas:

* Positivista: Investigação quantitativa: Quantificação; depois do renascimento, séc. XVII :


observar – estudar – laboratório – leis; mundo uniforme – causa/efeito;

* Interpretativa/Compreensiva/Naturalista: Investigação qualitativa: qualificação; O mundo é


subjetivo, cada pessoa atribui diferentes significados;

* Complexidade: Qual o significado.

Modelo Concetual: imagem mental da profissão

Componentes: Postulados, Valor e Elementos (objetos, utente, profissional)

NA ENFERMAGEM (paradigmas)

✔ CATEGORIZAÇÃO: visão recebida e percebida


✔ INTEGRAÇÃO: visão interpretativa
✔ TRANSFORMAÇÃO: visão pós moderna, pós estruturalista; pós colonialista ex:
PEPEIN

Paradigma da categorização /POSÍTIVISTA

● Pessoa: a pessoa é perspectivada como o todo sendo formado pela soma das
partes, isto até à década de 40. Não há psicossomática. Não há perspetiva
holística do ser.
● Ambiente: é considerado exterior à pessoa. O ambiente influencia, para ter
melhor saúde.
● Saúde: a saúde é considerada positiva. A doença é considerada negativa. A
morte quer ser evitada.
● Enfermeiras: conhecimento sustentado por conhecimentos de outras ciências “
Enfermeiros Auxiliar dos Médicos”.

Paradigma da Integração /NATURALISTA

● Pessoa: é visto como formado por dimensões. O todo que se articula.


● Ambiente: sofre processos adaptativos, sendo que há transformação mútua
entre a relação do ambiente e pessoa.
XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

● Saúde: A saúde e a doença interatuam e coexistem, sendo que a saúde é


considerada um recurso para a vida e que está possui dimensões subjetivas e
objetivas.
● Prática de Enfermagem: manutenção da saúde. Significado e valor que esta
prática tem para o cidadão.

Paradigma da Transformação /COMPLEXIDADE

● Pessoa/ Família: cada pessoa ou família são um todo e indissociável. O ser


humano é único em relação consigo e com o universo.
● Ambiente: Composto pelo universo que inclui pessoa e família.
● Saúde: O significado que se dá à doença pode ter resultados benéficos e de
experiencia individual. Construção e identificação de vida.
● Prática de Enfermagem: Centra-se na experiencia de saúde e visa o bem-estar,
conforme a perspetiva dos utentes

RELAÇÕES MULTICAUSAIS

Uma doença tem várias variáveis.

As escolas “arrumam” diferentes teorias de acordo com a afinidade.

6 Escolas de pensamento de enfermagem

1(Necessidades

2(Interação

3(Resultados

4(Aprendizagem /Promoção em Saúde

5(Ser Humano unitário / Padrões

6(Cuidar

FLORENCE NIGHTINGALE (1950)

Pessoa: “Soma das partes”

Ambiente: “ ar, água, luz, limpeza, calor, calma e dieta adequada – ganhos em saúde”

Saúde: ausência de doença

Cuidados de Enfermagem: alterações no ambiente para obter ganhos em saúde.


XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

ESCOLA DAS NECESSIDADES /paradigma da integração

Teoricas : Virginia Herderson, Dorotea Orem, Abedelan

Esta escola sustenta-se nas necessidades básicas de Maslow

Dorotea Orem/1959 – autocuidado – relativo à pessoa mas também ao cuidados.

Pessoa:

Ambiente: é externo ao cidadão

Saúde:

Cuidados: com enfoque no combate ao aspetos que limitam a saúde.

Virginia Herderson/1955 – 14 necessidades humanas básicas

Pessoa: possui 14 necessidades

Ambiente: é externo ao cidadão

Saúde: independente de exercer as 14 necessidades

Cuidados: assistência à pessoa nas necessidades que a pessoa não possa executar, ou
por falta de conhecimento, força ou vontade, a fim de manter ou restabelecer a
independência e satisfação das necessidades.

ESCOLA DA INTERAÇÃO

Centra-se em processos de interação entre enfermeiras e o cliente;

O cuidado é uma ação humanitária;

Enfermeiras devem possuir conhecimento que permitam avaliar necessidades, juízo


clínico e a planificação da intervenção;

Deve manter carácter holístico da pessoa;

A prestação de cuidados deve centrar-se no seu todo integrando no seu contexto.

HILDEGARD PEPLAU/ 1952 – área da psiquiatria


Relação de ajuda – construir relação de confiança – esta relação é essencial.

Pessoa: Ser bio-psico-social-espiritual em desenvolvimento

Ambiente: pessoas significativas que interatuam

Saúde: é dinâmica.
XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

Cuidado: criação da relação terapêutica para que seja possível alcançar os objetivos. 4
fases: Orientação – Identificação – Exploração – Resolução.

● Orientação: clarificação da situação. “fazer um plano de cuidados com o


cidadão.”
● Identificação: o cidadão reconhece necessidade. Dispoe-se a receber cuidado.
Profissional relação de dependência, interdependência ou independência.
● Exploração: enfermeira é uma consultora e um recurso. Nesta fase já existe
uma relação terapêutica.
● Resolução: A necessidade já foi satisfeita. O Cidadão já esta dotado de recursos
para agir por si ou para pedir ajuda.

IMOGENE KING/1968 – consecução de metas

Sistemas abertos e sistemas fechados – (Brunfenberner – mesosistema , exosistema ..)

Ter aporte de outros sistemas para conseguir alcançar os objetivos.

Processo de negociação: fazer plano de cuidados COM o cidadão.

Pessoa: sistema aberto, permeável, social, reativo e intencional.

Ambiente: sistema aberto, permeável, troca de matéria e energia.

Saúde: Ajustamento dinâmico aos stressores internos e externos.

Cuidados: processo de interação com o cidadão e sua família orientado no sentido da


definição do conjunto de objetivos para conduzi-los a um estado de saúde. Negociar
metas para atingir objetivos. Cuidados Primários.

ESCOLA DOS RESULTADOS

Callista Roy e Dorothy Jonhson

Processo de adaptação aos stressores;

Pessoa, família e comunidade são sistemas em busca de Adaptação ou do equilíbrio e


os cuidados de enfermagem visam favorecer o alcance dos objetivos.

Restabelecer o equilíbrio, estabilidade e homeostasia.

CALLISTA ROY/1971
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HISTÓRIA Frequência

Pessoa: ser holístico de adaptação com base em mecanismos reguladores biológicos e


cognitivos. 4 modos de adaptação: fisiológica , autoconceito, função de papeis e
interdependência.

Ambiente: situações – agir sobre o desenvolvimento e comportamento.

Saúde: somos co-responsáveis na gestão do nosso processo de saúde. A adaptação dos


4 modos e agir sobre os determinantes.

Cuidados: ciência e prática promoção de adaptação – 4 modos – intervêm de forma a


alargar as interações que o indivíduo tem com o ambiente – ganhos de saúde e morte
digna.

Os 4 modos:

Fisiológico: biológico, repouso, nutrição, eliminação…

Autoconceito: auto-imagem, relações interpessoais…

Função de papel: padrões de relação com os outros refletido pelos papeis primários
(sexo, idade), secundários (estádio de desenvolvimento) e terciário ( comportamentos
expressivos como hobbies)

Interdependência: comportamentos relacionados com os afetos.

Dorothy Jonhson/1959

Pessoa: 1. Ligação e afiliação; 2. Dependência; 3. Ingestão; 4. Eliminação;


5.Sexualidade; 6.Agressão; 7.Realização.

Ambiente: mecanismos externos de regulação sobre comportamentos;

Saúde: Estado de equilíbrio dinâmico que ocorre durante o processo de saúde;

Cuidados: Arte e ciência que visa a restauração – alcance do equilíbrio dinâmico.

ESCOLA DA APRENDIZAGEM/PROMOÇÃO DE SAÚDE

Otawa e Alma Ata

O cidadão é co-responsável pela sua saúde

Sustenta-se na saúde familiar e saúde comunitária.

5 pilares: politicas, ambientes, empoderamento pessoal, empoderamento social e


reorientação das práticas de saúde

Moyra Allen/1963 – relacionada com o paradigma da transformação – saúde familiar


XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

Pessoa: Família e participante ativo de uma família

Ambiente: contexto social onde ocorre a aprendizagem

Saúde: é um recurso para a vida mesmo estando doente, se tiver a doença controlada
conseguimos obter equilíbrio na saúde.

Cuidados: Promoção da saúde da família e dos seus membros numa parceria


enfermeiro – utente.

Carolyn Clark/1986

Pessoa: perita no seu bem-estar.

Ambiente: contexto de vida da pessoa.

Saúde: plena otimização do potencial da pessoa.

Cuidados: Facilitadores do processo com vista ao bem-estar.

ESCOLA DO SER HUMANO UNITÁRIO/PADRÕES – paradigma da transformação ou


complexidade

Marta Rogers/1970

Seres espirituais – todos somos diferentes com padrões únicos. O processo de doença
é um processo transformador. A saúde e a doença são processos de vida. Expansão da
consciência.

Pessoa: campo de energia unitária e pandimensional.

Ambiente: campo de energia que influencia o cidadão.

Saúde: valor e processo contínuo de trocas energéticas que favorecem a expressão de


um potencial de vida máximo.

Cuidados: Promoção de saúde tal como a pessoa a define. Processo deliberado e


contínuo.

Margaret Newman/1979

Pessoa: é singular e unitário.

Ambiente: campo de energia que tem limites temporais ou espaciais comuns com o
universo e que evolui através da complexidade. a diversidade de crenças
manifestam-se nos padrões rítmicos.

Saúde: padrão de evolução de expansão da consciência, pouco importando a forma ou


a direção.
XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

Cuidados: ciência que reconhece os padrões e favorece a expansão da consciência.

ESCOLA DO CUIDAR – paradigma da transformação

Todo o humano tem o potencial de cuidar;

Cuidar envolve aspetos humanistas, afetivos e científicos.

Conjunto de ações e intuições – identificar pequenos sinais.

Significa: facilitar, orientar a pessoa no que diz respeito aos seus valores, crenças,
modos de vida e cultura.

JEAN WATSON/1979
Pessoa: ser contextualizado. Corpo, alma e espírito

Cuidado: 10 cuidados e 7 pressupostos

Pressupostos do cuidar:

1(interpessoais

2(resposta às necessidades humanas

3(ser efetivo – promove a saúde e crescimento individual

4(aceita a pessoa como ela é

5(permite a escolha em cada momento

6(salutogénico – resiliência – visão positiva face adversidades

7(a prática de cuidados é essencial para a enfermagem

Fatores do cuidar:

1(sistema valores humanístico e altruísta

2(estimulação da fé e esperança

3(culto da sensibilidade para si e para o outro

4(ajuda e confiança

5(expressão de sentimentos positivos ou negativos

6(promoção do ensino e aprendizagem

7(método cientifico – resolução de problemas


XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

8(ambiente mental, físico…

9(auxilio com gratificação das necessidades humanas

10(a aceitação das forças existenciais e fenomenológicas ( significado que as pessoas


atribuem as situações e acontecimentos)

M. Leininger/1978

Sustenta a sua teoria nas questões culturais;

A abordagem em enfermagem deve ser culturalmente sensível.

---- > ----

AFAF MELEIS

Passagem de um estado de equilíbrio para outra de equilíbrio passamos por um estado


de desequilíbrio – transição/adaptação.

Transição: passagem de uma fase para outra.

Processo de mudança nos estádios de desenvolvimento ou alterações circunstanciais


de saúde e sociais.

Processo psicológico que envolve adaptação.

Processo – Esquema de Transições de Meleis, 2009


XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

Natureza ; Condições ; Padrões de Resposta

Natureza:

Tipos:

Desenvolvimento: esperados ao longo do ciclo de vida: ex. Adolescentes


– adultos.

Situacionais: inesperadas: ex. morte de familiar – processo de adaptação


mais complexo.

Saúde/Doença:

Organizacionais: alterações no âmbito social ex. mudança de emprego,


ida para a faculdade.

Padrões:

Simples: 1 vez

Multiplas: mais do que uma transição que pode ocorrer ao mesmo


tempo. Pode ser do mesmo tipo ou de diferentes tipo. Ex. Gravidez

Sequênciais

Simultânea

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XX Curso de Licenciatura em Enfermagem
HISTÓRIA Frequência

Propriedades:

Consciência: do individuo - aceitação

Envolvimento:

Mudança e diferença: a forma como o individuo está no inicio da


transição no fim da mesma, este está diferente. Passou por alguma alteração.

Tempo:

Pontos críticos: passados devido ao processo.

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