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RESUMO DE CIÊNCIAS

CAPÍTULO 1 – MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES

Durante esse 1° Bimestre, as Ciências estarão associadas bastante ao estudo


da Química. Como disse ontem para você, a Química estuda a transformação
da matéria e, para que esse estudo aconteça, precisamos conhecer alguns
conceitos muito importantes, a começar pela matéria.
Podemos definir como matéria tudo aquilo que é formado por átomos e
apresente uma massa e ocupe um lugar no espaço, o que podemos chamar
por volume. Logo, se falou de matéria, lembre sempre que é aquilo que tem
massa e volume.
Entretanto, é necessário que nós conheçamos outros dois conceitos
importantes para os nossos estudos. São eles: corpo e objeto.
 Corpo é a parte limitada da matéria e que dará origem a algum certo
objeto. Vimos, por exemplo, o bloco de madeira.
 Já o objeto é parte do corpo que tem alguma utilidade. No exemplo
acima, o bloco de madeira (corpo) dá origem a uma cadeira (objeto), que
serve para nós nos sentarmos.
OBSERVAÇÃO: Ah, não esqueça!! Se o professor quiser fazer alguma
pegadinha envolvendo o que vimos acima, lembre-se que o AR também é uma
matéria, pois ele ocupa um lugar no espaço e tem massa, mesmo que não
consigamos vê-lo.

Adiante, estudamos algumas transformações de unidades de medida, como foi


o caso da tonelada para o quilograma. Entretanto, antes de colocarmos as
conversões de um para o outro, precisamos saber o que significa grandeza e
medida.
 Grandeza é tudo aquilo que pode ser medido. Alguns exemplos de
grandezas são: a massa, o tempo, a distância de um ponto a outro etc.
 Já a medida é o valor que encontramos quando vamos analisar alguma
determinada grandeza. Por exemplo, a distância da minha casa até a
esquina é de 100 metros.
A grandeza no exemplo é a distância e a medida é exatamente os 100
metros.

Para converter unidades de massa, lembremos que:


De Tonelada (t) para Quilograma (kg) = Multiplica-se por 1000.
De Quilograma (kg) para Grama (g) = Multiplica-se por 1000.
De Grama (g) para Miligrama (mg) = Multiplica-se por 1000.
Para fazer o trajeto contrário, basta somente dividir por 1000.

Para converter unidades de volume, lembremos que:


De metro cúbico (m3) para litro/decímetro cúbico (dm3) = Multiplica-se por
1000.
De litro/decímetro cúbico (dm3) para mililitro/centímetro cúbico (cm3) =
Multiplica-se por 1000.
Para fazer o trajeto contrário, basta somente dividir por 1000.
OBSERVAÇÃO: Não se esqueça que dizer litro ou decímetro cúbico é a
MESMA coisa!! Se aparecer na sua prova para você converter decímetro
cúbico em litro ou o contrário, é só copiar o valor e colocar a unidade de
medida. Lembre-se do exercício que fizemos sobre.

Para encerrar o capítulo, estudamos algumas propriedades gerais e


específicas da matéria. Mas, antes de citarmos algumas propriedades,
precisamos saber diferenciar uma da outra.
 As propriedades gerais são aquelas que todas as matérias têm em
comum, ou seja, são gerais em todas as matérias. Alguns exemplos são:
a massa, o volume, a inércia etc.
 Já as propriedades específicas são aquelas que são diferentes em
cada matéria, ou seja, cada matéria tem a sua propriedade. Lembra do
exemplo que dei sobre você e eu? Nós dois temos características em
comum, mas você tem características que te fazem ser o Felippe e eu
tenho características que me fazem ser a Ellen. As características que
temos em comum, são as nossas propriedades gerais; e as
características que nós temos diferentes, são as nossas propriedades
específicas.

PROPRIEDADES GERAIS
1) Massa e volume;
2) Inércia: é a propriedade que a matéria tem de se manter em repouso ou
em movimento constante, a não ser que uma força atue sobre ela.
Lembra do caso da bola de futebol, está bom?
3) Impenetrabilidade: é a propriedade que determina que uma matéria
não consegue penetrar em outra.
4) Elasticidade e compressibilidade: é a capacidade que a matéria tem
de se esticar (aumentar o seu volume) e de se comprimir (diminuir seu
volume). Um exemplo muito útil que vimos ontem foi o da seringa de
injeção, além da bexiga.
5) Divisibilidade: a matéria é capaz de ser dividida em partes menores.

PROPRIEDADES ESPECÍFICAS
1) Cor, odor (cheiro) e sabor são propriedades específicas;
2) Solubilidade: é a capacidade que algumas matérias têm de se
dissolverem em outras. Vimos ontem o exemplo da água e do óleo, este
que, por sua vez, não se dissolve em água, caracterizando uma
propriedade específica dessa matéria.
3) Dureza: é a resistência que a matéria tem ao ser riscada a outra.
4) Temperatura de Fusão: é a temperatura que o material precisa atingir
para sair do estado sólido e passar para o estado líquido.
5) Temperatura de Ebulição: é a temperatura que a matéria precisa
atingir para sair do estado líquido e passar para o gasoso.
6) Densidade: é a razão entre a massa e o volume. É através da
densidade, por exemplo, que podemos determinar se, quando imerso
em água, o material afunda ou boia.
OBSERVAÇÃO: Quando estávamos estudando ontem, não vimos sobre a
temperatura de fusão e ebulição, mas é bom saber para a hora da prova. São
conceitos supertranquilos e que, com certeza, você guarda rapidinho.

CAPÍTULO 2 – MODELOS ATÔMICOS

O átomo foi descoberto há muito tempo. Entretanto, por um bom período, não
foi estudado e nem fazíamos ideia de como era o modelo de um átomo. Por
agora, estudaremos o passo a passo para que o modelo como conhecemos
hoje chegasse dessa maneira.

O modelo atômico de Dalton


 O modelo de Dalton é também conhecido como bola de bilhar. Para
ele, o átomo era uma esfera maciça, indivisível e indestrutível.

O modelo atômico de Thomson


 Joseph Thomson comprovou que o átomo não era indivisível como
Dalton pressupunha. Para ele, o átomo seria uma massa positiva com
cargas negativas “embutidas”, tendo o átomo um equilíbrio entre
essas cargas positivas e as negativas.
 Foi através de seu experimento com tubos de raios catódicos que
Thomson descobriu a existência de partículas com carga negativas, o
qual deu o nome de elétron.
 Este modelo é também conhecido como modelo de pudim de passas.

O modelo atômico de Rutherford


 Após a descoberta da radioatividade, Rutherford fez uso de partículas de
raios alfa para comprovar que os modelos anteriores estavam
equivocados.
 Foi através de seu experimento que Rutherford chegou à conclusão de
que o átomo possui um núcleo central com carga positiva e, ao seu
redor, elétrons que estão distribuídos em órbitas, o qual recebe o
nome de eletrosfera.
 O modelo de Rutherford assemelha-se ao Sistema Solar.

O modelo atômico de Bohr


 Bohr melhorou o modelo de Rutherford, no qual organizou a eletrosfera
em camadas ou níveis de energia.
 Ao total, são 7 níveis de energia, que vão de K a Q, sendo K o primeiro
nível e Q, o sétimo nível.

Rutherford não conseguiu explicar o porquê o núcleo (positivo) e a eletrosfera


(negativa) não se colidiam, já que cargas opostas se atraem. Foi somente com
a descoberta de partículas neutras, que recebe o nome de nêutrons, que a
problemática foi resolvida.
Abaixo, trouxe uma imagem do modelo atômico de cada um:

Sobre o modelo de Bohr, precisamos considerar uma informação muito


importante e que está presente no nosso dia a dia: os fogos de artifício.
Bohr chegou à constatação que, quando o elétron recebe energia, este salta
da órbita que está para uma mais distante, ou seja, uma mais energética.
Ao retornar a seu nível de energia, o elétron dissipa a energia recebida na
forma de luz. É, dessa maneira, que temos os fogos de artifício.
Saca só na imagem abaixo, ela representa exatamente isso.

CAPÍTULO 3 – ELEMENTOS QUÍMICOS

São muitos os elementos químicos que estão a nosso redor, muitos deles
conhecidos, mas outros, ainda um mistério. Hoje, organizamos esses
elementos na famosa tabela periódica que, atualmente, conta com 118
elementos.
Os elementos nessa tabela estão organizados através de seu número atômico.
Vamos ver o que é isso?
Sabemos que um átomo é constituído por três partículas:
 No núcleo, nós temos os prótons (com carga positiva) e os nêutrons
(sem carga).
 Na eletrosfera, nós encontramos os elétrons (com carga negativa).
Logo, podemos definir que o número atômico (Z) é nada mais que a
quantidade de prótons no núcleo do átomo.
Z = n° de prótons.
Já o número de massa (A) é a soma do número de prótons (ou do número
atômico) com a quantidade de nêutrons (n) no núcleo do átomo.
A=p+n ou A=Z+n
Existem, na natureza, elementos químicos que chamamos de isótopos. Ou
seja, são aqueles que apresentam o mesmo número atômico, mas possuem
o número de massa (A) diferentes.
Isótopos = número de prótons (número atômico) iguais.
Com isso, chegamos a mais um conceito importante (e nesse aqui você precisa
ficar ligadinho porque estava com dúvida, lembra?): Quando falamos de átomo,
consideramos, automaticamente, que este é neutro, ou seja, o número de
prótons é igual ao número de elétrons.
Entretanto, quando o átomo perde ou ganha elétrons, ele deixa de ser neutro e
passa a ser chamado de íon.

Átomo Íon
(neutro)
N° de prótons
N° de prótons =
n° de elétrons n° de elétrons

Quanto ao íon, ainda podemos classificá-lo de duas maneiras:


 Cátion: quando o átomo perde elétrons e se torna mais positivo.
 Ânion: quando o átomo ganha elétrons e se torna mais negativo.

Quanto à tabela periódica, precisamos nos atentar a algumas coisas sobre ela,
a começar pela divisão em períodos e famílias/grupos.
 Períodos: são as linhas da tabela periódica. Ao total, temos 7 períodos
(termos 7 períodos na tabela e 7 níveis de energia na eletrosfera
não são uma coincidência e, é exatamente por isso que, quando
fazemos a distribuição eletrônica, conseguimos achar o elemento
na tabela).
 Grupos ou famílias: são as colunas da tabela. E atenção, algumas
famílias recebem alguns nomes importantes, que estão abaixo.

É importante lembrarmos também que, na tabela, temos diferentes elementos,


que são classificados em:
 Metais;
 Semimetais;
 Ametais; ou
 Gases nobres.
E para encerrar o nosso resumo, trouxe abaixo o Diagrama de Linus Pauling,
e lembremos que:
 São 7 níveis ou camadas de energia e cada uma delas suporta uma
quantidade de elétrons.

 Nós temos 4 subníveis de energia.

Sem Pão Dá Fome.

DICA IMPORTANTE: Para achar o elemento químico na tabela periódica, faça


a distribuição eletrônica. Ao terminar, ache a camada de valência (é a maior
camada da sua distribuição) e veja quantos elétrons ao total há nessa camada.
O número da camada de valência será o período.
A quantidade de elétrons da camada de valência será a família ou o grupo.

Qualquer dúvida, estou à disposição.


Boa prova, garotão!!

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