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Atividade Avaliativa Modulo 04

Aluna: Maria Eduarda Ferreira Rodrigues da Silva

Questões:

a) Aos longos das últimas décadas, é nítido um maior protagonismo do Poder


Judiciário - e particularmente do Supremo Tribunal Federal - no cotidiano social
brasileiro. Antes visto a partir de uma função discreta e distante aos olhos da
população em geral, o Poder Judiciário passa hodiernamente por um processo
de maior visibilidade de suas decisões. No entanto, essa maior proeminência
trouxe também questionamentos sobre os limites de sua atuação. Dentro dessa
análise, questiona-se: o protagonismo judicial é um fenômeno que traz
desequilíbrio à harmonia dos poderes? A função jurisdicional pode ser vista
como distanciada do substrato legitimador da democracia (soberania
popular) por não ser exarada por representantes eleitos pelo povo? Responda a
ambos os questionamentos fundamentadamente. (Vale 5,0 pontos e a resposta
deve conter entre 250 e 350 palavras)

R: Com base nos textos e aulas do professor durante esse modulo, acredito que
de forma alguma o protagonismo judicial que está acontecendo nos últimos
tempos não desequilibra a harmonia dos nossos poderes, o judiciário está
apenas tendo uma visibilidade necessária de acordo com a atual importância
desse poder, na balança de pesos e contrapesos ele tem um papel
importantíssimo que está cada dia mais visível, equilibrando mais ainda os
poderes com as famosas ADI’s ou ADPF, cobrindo um buraco que estava aberto
antes. Também acredito que com relação a soberania popular, o judiciário não
seja um poder que possa ser escolhido de acordo com o povo, essa forma
indireta de escolha é uma maneira de garantir que as pessoas que ocuparão o
cargo tenham o saber jurídico necessário para exerce-lo, por ser um poder
muito importante e que exige conhecimento em leis, mesmo se existisse a
possibilidade de eleições diretas para o STF, elas teriam que levar em
consideração que só as pessoas com notável saber jurídico poderiam se
candidatar, já só aconteceria em um cenário muito positivista, a maneira como
é decidido os ministros do poder judiciaria em minha opinião é ótima e não é
uma ameaça a soberania popular.

b) O Título IV da Constituição Federal de 1988 ("Da Organização dos Poderes") é


composto por quatro capítulos: "Do Poder Legislativo" (Capítulo I), "Do Poder
Executivo" (Capítulo II), "Do Poder Judiciário" (Capítulo III) e "Das Funções
Essenciais à Justiça" (Capítulo IV). Considerando que o Ministério Público, a
Advocacia (pública e privada) e a Defensoria Pública são alocados nas funções
essenciais à justiça, pode-se afirmar que tais instituições pertencem a algum
dos demais poderes? Ou então podem ser classificados como uma espécie de
"quarto poder" da República? Justifique sua resposta de modo fundamentado.
(Vale 5,0 pontos e a resposta deve conter entre 250 e 350 palavras)

R: Baseando-se no texto disponibilizado pelo professor e na aula gravada,


conseguimos definir que tais instituições são vitais para o funcionamento dos
três poderes, como dito na constituição, Ministério Público e a Defensoria
Pública são essenciais para o função judiciaria, então estão certamente
atrelados ao Poder Judiciário, a Advocacia Pública é de extrema necessidade
para o Poder Executivo, porem também está atrelado ao judiciário, não são
pertencentes, mas os três poderes precisam dessas instituições,
principalmente o Judiciário e o Executivo. Acredito que não se caracterizaria
como um quarto poder, já que está muito bem alocado e é necessário para a
harmonia dos outros, pode se dizer também que é parte do sistema de freios e
contrapesos para que tudo fique em harmonia, mesmo acreditando que eles
têm sim uma independência necessária para o exercício da função designada,
estão bem alocados na Constituição Federal, seria um exagero, em minha
opinião, dizer que eles seriam o quarto poder, já que sem os outros, não seria
um poder de fato.

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