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Atividade Avaliativa Modulo 03

Aluna: Maria Eduarda Ferreira Rodrigues da Silva

Questões:

a) A previsão contida no artigo 81 da Constituição Federal de 1988 suscita


dúvidas em relação à possibilidade de utilização de um modelo de eleição
indireta para o cargo de Presidente da República. Considerando que um direito
político basilar, insculpido no artigo 14 da CF/88, aduz que a soberania popular
será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, como se explica
a hipótese de realização de uma eleição indireta para o chefe do Poder
Executivo federal? Quais seriam os procedimentos (candidatos elegíveis,
formato de votação do pleito, etc.) adotados em tal eleição? (Vale 5,0 pontos e
a resposta deve conter entre 250 e 350 palavras)

R: Segundo o exposto na aula 02, não tem uma lei que discipline essa eleição
indireta, já que é um caso que nunca aconteceu, e de extrema dificuldade de
acontecer, também acredito que não tenha muito impacto pois é apenas um
‘’mandato -tampão’' sendo assim não há a necessidade do povo se dar ao
trabalho de escolher por algo que vá durar tão pouco, ela é como uma exceção
constitucional, já que deixa em aberto muitas informações que seriam
necessárias para a realização da mesma, porem como foi informado pelo
professor, existe uma tradição do congresso em eleições indiretas, cujas quais
só concorreriam os parlamentares ( deputados e senadores) mas como não é
lei, nem regra, tudo é possível, acredito que mesmo não seguindo as normas e
nem estando sujeita a justiça eleitoral, essa votação deveria ser secreta, e
também com alguma maneira de garantir que não haja compra de votos, não
consigo imaginar muitas coisas sobre o formato de votação do pleito, pois não
sei quais tipos teriam, mas imagino que tenham um leque enorme de
possibilidades para uma votação indireta, principalmente uma que não tem
regulamentação, portanto só espero que não tenhamos tal dupla vacância tão
cedo, ( o que é realmente muito difícil de se acontecer já que é um caso muito
especifico que dois chefes de estado morram ou saiam da presidência do pais
dentro de 2 anos restantes para o termino do mandato). Ou que até lá tenha
uma ementa constitucional ou lei para regulamentar tudo isso. (mesmo até
hoje nunca tendo tido necessidade, o mais próximo que chegamos disso foi em
2017).
b) Os atos de chefia do governo, como por exemplo a nomeação de Ministros de
Estado (art. 84, I, CF/88), são funções típicas atribuídas ao Presidente da
República pela Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, por estarem dentro
do espectro de discricionariedade da administração pública, não podem, via de
regra, sofrer a ingerência de outros poderes em suas decisões. No entanto, dois
casos recentes na ordem jurídica brasileira - a suspensão das nomeações de
Luiz Inácio Lula da Silva, em 2016, e de Wellington Moreira Franco, em 2017, para os
cargos de Ministro de Estado - são paradigmáticos dentro desse contexto.
Destarte, apresente uma análise dos motivos que fundamentaram a
interpenetração do Poder Judiciário na decisão de suspensão da nomeação de
Ministros de Estado como ocorreu nos casos mencionados. (Vale 5,0 pontos e a
resposta deve conter entre 250 e 350 palavras)

R: Segundo o exposto pelo professor na aula 03 e 04 e nos textos


disponibilizados, primeiramente falando da suspensão da nomeação do Ex-
presidente Lula para o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil, essa medida
cautelar tem vários embasamentos teóricos e lógicos e constitucionais, já que
a interpenetração dos poderes tem que sim ser usada quando um poder está se
equivocando, no caso a Ex-presidente Dilma, poderia estar agindo a benefício
próprio ou para proteção judicial de Lula que viola o princípio da moralidade
estampado no artigo 37 da Constituição. Já a respeito da ação ser movida por
partidos políticos, isso estaria previsto no artigo 5º da Constituição que trada
de conceder mandato de segurança quando a pessoa for autoridade publica,
que é o caso da Presidente, e também diz que esse mandato pode ser
interpenetrado por partido político com representação no Congresso Nacional,
que é o caso do PPS e do PSDB, pra afirmar isso tem a Lei 9.096/1995 que
também diz que os partidos políticos tem a finalidade de assegurar a
autenticidade do sistema representativo, defender a constituição, ou seja, ele
também representa os direitos de toda sociedade e não só de seus afiliados. O
mesmo aconteceu quando o Michel Temmer decidiu nomear Wellington
Moreira Franco como Ministro, porém a diferença e que não foi uma medida de
segurança feita por partidos, e sim uma ação popular feita pelo povo, que
também tem embasamento e também está previsto no artigo 5º da
Constituição Federal. E minha opinião pessoal sobre tais interpenetrações são
de que são um ótimo recurso a ser usado em casos como esses que tem um
certo abuso de poder e a possibilidade de afetar uma investigação ou processo
que esteja ocorrendo com tais Ministros que tentaram nomear, é bem obvio
que o cargo de Presidente tem diversas possibilidades de exercer corrupção e
tirar vantagens, e a interpenetração ajuda a diminuir tais possibilidades.

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