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Questões:
R: Segundo o exposto na aula 02, não tem uma lei que discipline essa eleição
indireta, já que é um caso que nunca aconteceu, e de extrema dificuldade de
acontecer, também acredito que não tenha muito impacto pois é apenas um
‘’mandato -tampão’' sendo assim não há a necessidade do povo se dar ao
trabalho de escolher por algo que vá durar tão pouco, ela é como uma exceção
constitucional, já que deixa em aberto muitas informações que seriam
necessárias para a realização da mesma, porem como foi informado pelo
professor, existe uma tradição do congresso em eleições indiretas, cujas quais
só concorreriam os parlamentares ( deputados e senadores) mas como não é
lei, nem regra, tudo é possível, acredito que mesmo não seguindo as normas e
nem estando sujeita a justiça eleitoral, essa votação deveria ser secreta, e
também com alguma maneira de garantir que não haja compra de votos, não
consigo imaginar muitas coisas sobre o formato de votação do pleito, pois não
sei quais tipos teriam, mas imagino que tenham um leque enorme de
possibilidades para uma votação indireta, principalmente uma que não tem
regulamentação, portanto só espero que não tenhamos tal dupla vacância tão
cedo, ( o que é realmente muito difícil de se acontecer já que é um caso muito
especifico que dois chefes de estado morram ou saiam da presidência do pais
dentro de 2 anos restantes para o termino do mandato). Ou que até lá tenha
uma ementa constitucional ou lei para regulamentar tudo isso. (mesmo até
hoje nunca tendo tido necessidade, o mais próximo que chegamos disso foi em
2017).
b) Os atos de chefia do governo, como por exemplo a nomeação de Ministros de
Estado (art. 84, I, CF/88), são funções típicas atribuídas ao Presidente da
República pela Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, por estarem dentro
do espectro de discricionariedade da administração pública, não podem, via de
regra, sofrer a ingerência de outros poderes em suas decisões. No entanto, dois
casos recentes na ordem jurídica brasileira - a suspensão das nomeações de
Luiz Inácio Lula da Silva, em 2016, e de Wellington Moreira Franco, em 2017, para os
cargos de Ministro de Estado - são paradigmáticos dentro desse contexto.
Destarte, apresente uma análise dos motivos que fundamentaram a
interpenetração do Poder Judiciário na decisão de suspensão da nomeação de
Ministros de Estado como ocorreu nos casos mencionados. (Vale 5,0 pontos e a
resposta deve conter entre 250 e 350 palavras)