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Universidade Federal do Piauí

Centro de Ciências Agrárias


Prof°: Antônio Aécio de Carvalho Bezerra Data: 14/01/2023
Disc.: Experimentação Animal Período: 2022.2
Alunas: Caren Roberta Alves Vieira, Iana Tavares Favero, Nathaly Cristine Silva
Pereira

PRÁTICA 01 - RESPOSTAS

1) a) H0: não há diferença no efeito das rações no IAC das galinhas.


H1: há diferença no efeito das rações no IAC das galinhas.

b) Foram utilizados os três princípios básicos da experimentação, para garantir


que os resultados tivessem validade científica:

- O Princípio da casualização que exige que os tratamentos sejam distribuídos


aleatoriamente entre as parcelas, de forma a evitar que os resultados sejam
favorecidos ou prejudicados por qualquer fator externo. É essencial para tornar
válida a estimativa do erro experimental.
- O princípio do controle local que formula o protocolo de quando existir
heterogenia entre as parcelas (antes de receberem os tratamentos), elas deverão
ser separadas em grupos, de forma que dentro de cada parcela as condições
sejam iguais. É importante para que os efeitos dos tratamentos sejam
identificados e analisados com base nos critérios estabelecidos na pesquisa.
- O principio da repetição consiste em repetir várias vezes os tratamentos, a fim
de que os resultados sejam os mais precisos e representativos possíveis da
realidade das parcelas, além de minimizar o erro experimental.

c) Parcelas: 16
Galinhas: 32

d) Tratamento é um fator sobre o qual se gera um efeito em um grupo de


componentes. No experimento proposto, o tratamento seria a utilização dos
quatro tipos de rações e seus efeitos sobre o IAC das galinhas nas parcelas.

e) Utilizando a ANAVA encontramos que Fcal > Ftab, portanto a hipótese nula
(H0) foi rejeitada. Isso significa que existe uma diferença significativa entre as
diferentes rações no IAC das galinhas testadas no experimento.

Repetições
Rações Totais Médias
I II III IV
A 2,0 2,7 2,5 2,3 9,5 2,375
B 1,0 1,8 1,2 1,6 5,6 1,4
C 2,4 2,9 2,0 2,8 10,1 2,525
D 1,3 1,5 1,6 1,8 6,2 1,55
(∑ 𝑋𝑖𝑗 )2 ∑ 𝑇𝑖 2
𝑆𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∑ 𝑋𝑖𝑗 2 − 𝑆𝑄𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = −𝑐
𝑟𝑡 𝑟𝑖
(31,4)2 262,06
𝑆𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 66,82 − 𝑆𝑄𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = − 61,6225
4×4 4

𝑆𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 66,82 − 61,6225 𝑆𝑄𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 65,515 − 61,6225

𝑆𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 5,1975 𝑆𝑄𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 3,8925

𝑆𝑄𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 𝑆𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑆𝑄𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜


𝑆𝑄𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 5,1975 − 3,8925
𝑆𝑄𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 1,305

𝑆𝑄 𝑆𝑄𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜
𝑄𝑀𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐺𝐿𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑄𝑀𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 =
𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐺𝐿𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜

3,8925 1,305
𝑄𝑀𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑄𝑀𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 =
3 12
𝑄𝑀𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 1,2975 𝑄𝑀𝑟𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜 = 0,10875

Variação SQ GL QM Fcal Ftab


Tratamento 3,8925 3 1,2975 11,931 3,49
Resíduo 1,305 12 0,10875 - -
Total 5,1975 15 - - -

f) O coeficiente de variação é de 16,80%.


√𝑄𝑀𝑟𝑒𝑠 0,32977
𝐶𝑉 = × 100 𝐶𝑉 = × 100 𝑪𝑽 = 𝟏𝟔, 𝟖𝟎
𝑚 1,9625
√0,10875
𝐶𝑉 = ×1 𝐶𝑉 = 0,16804 × 100
1,9625

g) Parcela XBIII = 1,2


Parcela XAIV = 2,3.

h) O peso médio das galinhas no tratamento A foi de 2,375, no tratamento B foi


de 1,4, no tratamento C foi de 2,525 e no tratamento D foi de 1,55. O peso
médio geral das galinhas no experimento foi de 1,9625.

2) 𝑋𝐶4 = 𝑚 + 𝑡𝐶 + 𝑒𝐶4 𝑡𝐶 = 2,525 − 1,9625 𝑒 = 2,8 − 2,525


2,8 = 1,9625 + 0,5625 + 0,275 𝑡𝐶 = 0,5625 𝑒 = 0,275
𝟐, 𝟖 = 𝟐, 𝟖
𝑋𝐴1 = 𝑚 + 𝑡𝐴 + 𝑒𝐴1 𝑡𝐴 = 2,375 − 1,9625 𝑒 = 2,0 − 2,375
2,0 = 1,9625 + 0,4125 − 0,375 𝑡𝐴 = 0,4125 𝑒 = −0,375
𝟐, 𝟎 = 𝟐, 𝟎

3) Variação do acaso ou variação aleatória são os efeitos de fatores que não podem
ser controlados, tais como pequenas variações nas dosagens de ração pequenas
variações de temperatura, variações de umidade relativa entre outras. Esse tipo
de variação promove diferenças entre parcelas que receberam o mesmo
tratamento, tais efeitos não podem ser conhecidos individualmente e estão
sempre presentes em todos os dados experimentais.

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