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Professor: Amilton Campos Logística - Relatório de case Grupo Boticário Aluno: Jakes Reis Data: 30/01/2023

O Case - O Boticário - S&OP e o processo de organização da cadeia cadeia supply, GORD (gestão de ordem PCP puro), execução, DRP
no cenário Covid-19 – mostra a estrutura hierárquica de abastecimento pontos de venda.
planejamento antes e pós iniciação do cenário Covid-19,
O S&OP/OE previa demanda e planejava vendas para cada
mostrando o processo de planejamento estratégico, tático e
unidade de negócio, por motivos de complexidades individuais;
operativo desta empresa Holding desde 2010. Grupo Boticário
quando se trata de planejar a operação e discutir cenários então
que é empresa multimarcas mantem uma rede de fornecedores e
engloba o Grupo Boticário e consolida ações. Sempre mantendo a
Supply Chain enorme/complexa, e que, sendo multimarcas,
comunicação de planos e execução acordando o que farão com
multicanais, e-commerce tem de mantem uma particularidade
ambas as partes. O Sell-in e Sell-Out usa-se muita tecnologia, pois
para cada operação, com informações diferentes, como
trata-se das vendas e fornecedores e pontos de vendas, os canais.
comportamento de consumo, ressuprimento e os mixes de
Portanto, necessário que os fornecedores passem pelo que
produtos, já que trabalha com franquiados, venda direta e e-
chamaram de Plano Capacity, que nada mais é que (capacitados
comm.
ou não), planos de ação corretivos, e restrições e
O Grupo Boticário mantinha um planejamento de vendas e condicionamentos.
operações com método S&OP e S&OE (O Sales and Operation
O planejamento do Grupo Boticário usando S&OE curto prazos
Planning (S&OP), em português Planejamento de Vendas e
horizontes pequenos, práticos, sempre visando a retomada
Operações, é um processo de planejamento integrado que está
levando considerações sempre do consumidor, consumo em si. E
revolucionando a logística das empresas.) Seus produtos são bens
com o S&OP Médio e Longo prazo estruturou uma cadeia muito
de consumo, com +5.500 SKU’s em diversas categorias, com 40%
prática e estável que permitiu uma reação eficaz.
de produtos inovadores ao longo do ano, estes, com
comportamentos de consumo e ressuprimento diferentes,
necessitária de um planejamento estratégico, tático e operacional
O Cenário COVID-19 – Iniciando com o acompanhamento, já que
de longo prazo e com multivariadas previsões. E o S&OP fornecia
a integração com fornecedores era um padrão, obteve-se
isto, como ferramenta de planejamento de Produtos e Horizontes,
informações de cenário para o fornecimento, recursos, visão de
de 9 meses podendo ir a 5 anos, onde visa Planejamento de
retomada, como se estava comportando as cadeiras “lá fora” e
Categorias – PEC, PE Abastecimento e BP operação e produção. O
então pegou-se estas informações e aplicou-se um fórum
Grupo já dispunha de uma cadeia de FootPrint (fábricas, cd,
estratégico para Trade-off. O que realmente ocorreu-se foi a pausa
maquinários, e melhorias contínuas), CCDA configuração da
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e decrescente no consumo físico e aquisições físicas, em lojas e sendo reduzido, mas mantendo abastecido a necessidade do
PDV, assim como a dimensão que a covid-19 atingiu no cenário mercado e do consumidor se eleva ou mantem a receita com
recurso humano para empresas, onde deu-se a contingência de produtos específicos, e os fornecedores que se adequa a esta
colocar equipes em home office e o fechamento de lojas. realidade focando em certos fornecimentos e maior eficiência
mantinha-se na cadeia e seu caixa. E isto é visto como um elo de
Nos elos da cadeia houve-se mudança de consumo, mudança de
mesma estrutura hierárquica de capacidade e planejamento.
mix de produtos procurados, instalações sendo remodeladas para
produção de produto específico, higienizantes e sanitizantes, que Mesmos processo maior intensidade.
seria o “bom” para produção e capitação, e uma enorme
A tecnologia da integração sempre sendo o diferencial.
adaptação de EPI aos colaboradores. Colocando em prática a
produção nacional e de países próximos para que o fluxo de caixa
de tais empresas e do Grupo se mantivesse, visando a saúde dos
colaboradores de supply, priorizando informações em cenário de
incerteza, e organizando o atendimento.
O E-commerce foi o aliado para os estoques já existentes, insumos
e P.A, a retomada dos fornecedores em 100% de capacidade, o
não engessamento do horizonte visando a flexibilização de
produção, produtos, fornecedores, processos. Para tudo se foi
usado o S&OP, com uma pequena grande mudança, diminuindo a
rodada de horizonte.
Usando uma matriz de curva ABC para priorizar o que vender, com
cada negócio e levando sempre a consideração de que a
complexidade da cadeia determina a prioridade de continuação
do produto, ou seja, se a cadeia é complexa, cenários monetários
absurdos e a produção, então retirava-se da lista, ficando como
‘’se der entregamos’’ “se der fabricamos”, e os itens de prioridade
ABC baixa e média complexidade seria mantido pelo fato de ter
procura e manter uma maior receita. Ou seja, o mix de produtos

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