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Arte e Humanismo

2021-2022

Sumários

17.02.2022
Visita ao criptopórtico de Aeminium.
A compreensão do modelo urbano à escala imperial.
A importância do forum: a engenharia e os modelos arquitetónicos.
O tratamento escultórico e o realismo estendido ao Império.
A inclusão de culturas alternativas: as práticas funerárias.

24.02.2022
A longa linha do tempo:
À procura dos sinais humanistas nas coleções do MNMC.
A marca humanista nos portais do MNMC: de 1547 a 1610.

3.03.2022
Primeira abordagem ao tempo largo do Renascimento humanista.
As divisões artificiais do tempo. Da Idade Média à Idade Moderna e da cultura paleocristã ao
Renascimento dos séculos XV e XVI.
Os poderes laicos e as Ordens religiosas.
A reforma interna da Igreja.
Dos mendicantes à importância da Ordem de S. Jerónimo na Península Ibérica.

Bibliografia:
ANTUNES, Joana (2017), “«Mais lugar pera se ver a Deos somente»: os cadeirais de coro
manuelinos e a sua (in)visibilidade no espaço monástico”, Equipamentos Monásticos e
prática espiritual (Coord. CRAVEIRO, Maria de Lurdes; GONÇALVES, Carla Alexandra;
ANTUNES, Joana), Lisboa: SNBCI, pp. 47-82.
CHASTEL, André (1963), L’Europe de la Renaissance. L’age de L´humanisme, Paris, Éditions
de la Connaissance, SA.
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2009), A Arquitectura “ao Romano”, Col. Arte Portuguesa da
Pré-História ao séc. XX, nº 9, s/l: Ed. Fubu, pp. 63-73. http://hdl.handle.net/10316/44610
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2017), “O coro alto: O Convento de Cristo no arranque da
Reforma Católica”, Equipamentos monásticos e prática espiritual, Colecção Bens Culturais
da Igreja, nº 7, Lisboa: Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, pp. 149-174.
http://hdl.handle.net/10316/44652
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2011), “Arte, História da Arte e historiografia artística” Artes,
Revista de História das Ideias, vol. 32, Coimbra: FLUC, pp. 219-234.
http://hdl.handle.net/10316/44823
DUBY, Georges (1979), O Tempo das Catedrais. A arte e a sociedade. 980-1420, Lisboa: Ed.
Estampa.
GOMES, Paulo V. (2012), O sistema de coros nas sés portuguesas dos séculos XV e XVI, Lição
para Provas de Agregação apresentada à Universidade de Coimbra, FCTUC.
JONG, J. L. de (2013), The Power and the Glorification: Papal Pretensions and the Art of
Propaganda in the Fifteenth and Sixteenth Centuries, Philadelphia.
LE GOFF, Jacques (1973), Os intelectuais na Idade Média, Lisboa: Estudios Cor.
LOURDAUX, W. (1972), “Dévotion Moderne et Humanisme Chrétien“, The Late Middle Ages
and the Dawn Humanism outside Italy, Leuven/Louvain: Leuven University Press, pp. 57-77.
Disponível em:
https://books.google.pt/books?id=PMPZFX7VFUEC&pg=PA57&dq=Humanisme&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwiN0LbydfZAhXE7BQKHdwPDSs4FBDoAQhUMAY#v=onepage&q=Hu
manisme&f=false
NAUERT, Charles G. (1995), Humanism and the Culture of Renaissance Europe, New York:
Cambridge University Press. Disponível em:
https://books.google.pt/books?
id=oXaa5t5YIIsC&printsec=frontcover&dq=humanism&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUKEwiqmve
409fZAhVGOxQKHQagA0w4ChDoAQhfMAg#v=onepage&q=humanism&f=false
SANTOS, Cândido dos (1980), Os Jerónimos em Portugal. Das origens aos fins do século XVII,
Porto: Instituto Nacional de Investigação Científica – Centro de História da Universidade do
Porto.

3.03.2022
A base conceptual de um circuito político e ideológico, cultural e artístico: Humanismo,
Renascimento e Classicismo.
O sentido humanista na “Baixa Idade Média”. O humanista como intelectual.
O “Renascimento cultural do século XII”: a irradicação do perigo islâmico; a abertura da
Europa a novos mercados; a fixação das fronteiras políticas; os indícios crescentes da
centralização régia e a organização de um sistema administrativo em torno de um corpo
jurídico e legal; a recuperação do Direito Romano com base no Corpus Iuris Civilis de
Justiniano; a revitalização urbana; as alianças com a Igreja; a montagem de um sistema
educativo e formativo de base teológica que conduzirá às escolas catedralícias e ao
desenvolvimento das escolas monásticas.

Bibliografia:
CHASTEL, André (1963), L’Europe de la Renaissance. L’age de L´humanisme, Paris, Éditions
de la Connaissance, SA.
DUBY, Georges (1979), O Tempo das Catedrais. A arte e a sociedade. 980-1420, Lisboa: Ed.
Estampa.
JONG, J. L. de (2013), The Power and the Glorification: Papal Pretensions and the Art of
Propaganda in the Fifteenth and Sixteenth Centuries, Philadelphia.
LE GOFF, Jacques (1973), Os intelectuais na Idade Média, Lisboa: Estúdios Cor.

10.03.2022
Os grandes debates entre a Fé e a Razão: de Santo Agostinho a S. Tomás de Aquino.
O lançamento das universidades; o trivium e o quadrivium.
A reconfiguração política, económica e mental da Europa “medieval”.
O Renascimento, o papel dos intelectuais e a construção do conhecimento.
O desenvolvimento da cultura cristocêntrica: a emergência do Purgatório como
possibilidade de redenção. Os movimentos da Devotio Moderna e Ars moriendi. A
renovação hospitalar e o seu significado.
Os movimentos reformistas e a fragmentação religiosa da Europa.
Bibliografia:
ARASSE, Daniel (2009), Le portrait du Diable, Paris: Les éditions arkhê.
BALACE, Sophie; DE POORTER, Alexandra (Dir. de) (2010), Entre Paradis et Enfer. Mourir au
Moyen Âge, 600-1600, Bruxelles: Fonds Mercator / Musées Royaux d’Art et d’Histoire.
BOCCACCIO, Giovanni (2006), Il Decameron, Roma: Salerno Editrice.
CHASTEL, André (1991), Arte y humanismo en Florencia en la época de Lorenzo el Magnífico,
Madrid: Ed. Cátedra.
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2012), “O Anjo Moderno”, Angelorum. Anjos em Portugal,
Catálogo de Exposição, Guimarães: Museu de Alberto Sampaio, pp. 57-113.
http://hdl.handle.net/10316/47808
CRAVEIRO, Maria de Lurdes, “O século XVI: humanismo, descoberta e espiritualidade”, No
Rasto da Devoção. Escultura em Pedra no Convento de Cristo. Séculos XIV-XVI, capítulo de
Catálogo de Exposição, Lisboa: Imprimatur, 2018, pp. 85-92.
http://hdl.handle.net/10316/47804
CUSA, Nicolau de (2008), A Douta Ignorância, Lisboa: FCG.
DANTE (1981), A Divina Comédia, 3 vols., Lisboa: Círculo de Leitores.
FICINO, Marsilio (2008), De Amore. Comentario a «El Banquete» de Platón, Madrid: Editorial
Tecnos (Grupo Anaya, S.A.).
HENRIQUES, Marisa das Neves (2015), “O corpo como memória do pó da terra – uma leitura
a partir do Orto do Esposo”, DigitAR, Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes, nº
2, O Corpo através da Imagem, Coimbra: Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e
Ciências do Património, Abril de 2015, pp. 161-167. Disponível em:
http://iduc.uc.pt/index.php/digitar/index
LOURDAUX, W. (1972), “Dévotion Moderne et Humanisme Chrétien“, The Late Middle Ages
and the Dawn Humanism outside Italy, Leuven/Louvain: Leuven University Press, pp. 57-77.
Disponível em:
https://books.google.pt/books?id=PMPZFX7VFUEC&pg=PA57&dq=Humanisme&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwiN0LbydfZAhXE7BQKHdwPDSs4FBDoAQhUMAY#v=onepage&q=Hu
manisme&f=false
LLUL, Ramon (2009), O Livro dos Anjos e das Bestas, Sintra: Zéfiro.
MAQUIAVEL, Nicolau (1976), O Príncipe, Lisboa: Publicações Europa-América.
MOURA, Vasco Graça (2004), Os Triunfos de Petrarca, Lisboa. Bertrand Editora.
PAUL, Jacques (1973), Histoire intellectuelle de l’occident medieval, Paris: Armand Colin.
PIMENTEL, António Filipe (2005), A Morada da Sabedoria I. O Paço Real de Coimbra: das
origens ao estabelecimento da Universidade, Coimbra: Almedina.
ROTERDÃO, Erasmo de (1973), Elogio da Loucura, Lisboa: Publicações Europa-América.

10.03.2022
Cultura artística e antropocentrismo.
Conhecimento e práticas artísticas. A revitalização do classicismo e a aproximação entre o
sagrado e o profano.
A ciência como categoria fundamental para o exercício das artes.

Bibliografia:
CAMPANELLA, Tomás (1990), A Cidade do Sol, Lisboa: Guimarães Editores.
GOULÃO, Maria José (2015), “Corpos estranhos: diferenças étnicas e construções raciais na
cultura visual do Renascimento”, DigitAR, Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e
Artes, nº 2, O Corpo através da Imagem, Coimbra: Centro de Estudos em Arqueologia, Artes
e Ciências do Património, Abril de 2015, pp. 65-86. Disponível em:
http://iduc.uc.pt/index.php/digitar/index
MORUS, Tomás (1978), A Utopia, Lisboa: Guimarães Editores.
PACIOLI, Luca (1991), La divina proporción, Madrid: Akal.
SILVA MAROTO, Pilar (Coord. de) (2016), El Bosco, Catálogo de Exposição, Madrid: Museo
Nacional del Prado.

17.03.2022
A matematização do mundo. A ciência e a perseguição das formas geométricas “perfeitas”:
o círculo, o quadrado e o triângulo e o usufruto da harmonia cósmica. A proporção áurea e a
perspetiva.

Bibliografia:
AAVV (2012), A Arquitetura Imaginária. Pintura, Escultura, Artes Decorativas, Catálogo de
Exposição, Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga - INCM.
CHASTEL, André (1991), Arte y humanismo en Florencia en la época de Lorenzo el Magnífico,
Madrid: Ed. Cátedra.
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2011), A Sé Velha de Coimbra, Coimbra: DRCC.
http://hdl.handle.net/10316/44607
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2013), “D. Jorge de Almeida (1482-1543). Renovação espiritual
e reconstrução da Antiguidade na diocese de Coimbra”, in Invenire, nº 6: SNBCI, pp. 6-19.
http://hdl.handle.net/10316/44822

17.03.2022
O estatuto social do artista. Da corporação oficinal à inventio.

Bibliografia:
DIAS, Pedro (1979), “Notas para o estudo da condição social dos artistas medievais de
Coimbra”, Actas das I Jornadas do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro, Coimbra: FLUC.
GONÇALVES, Carla Alexandra (2018), "A formação e a organização do trabalho escultórico",
No Rasto da Devoção. Escultura em pedra no Convento de Cristo Séculos XIV-XVI, Catálogo
de Exposição, Lisboa: Imprimatur, pp. 45-53.
SERRÃO, Vítor (1983), O Maneirismo e o estatuto social dos pintores portugueses, Lisboa:
Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

24.03.2022
As práticas de mecenato. O retrato e a desconstrução de uma cultura artística de
anonimato.

Bibliografia:
FLOR, Pedro (2010), A arte do retrato em Portugal nos séculos XV e XVI, Lisboa: A. & Alvim.
PAIVA, José Pedro (2004), “A diocese de Coimbra durante o reinado de D. Manuel I: o
governo episcopal de D. Jorge de Almeida (1482-1543)”, in D. Manuel e a sua época, vol. II,
Actas do III Congresso Histórico (Guimarães 24 - 27 de Outubro 2001), Guimarães: CMG, pp.
23-41.
SCHNEIDER, Norbert (1997), A Arte do Retrato, Köln: Taschen.
24.03.2022
A tratadística.
Vitruvio e a permanência do De Architectura ao longo da “Idade Média”.

Bibliografia:
AAVV (2012), A Arquitetura Imaginária. Pintura, Escultura, Artes Decorativas, Catálogo de
Exposição, Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga - INCM.
AAVV (2003), Teoria da Arquitectura. Do Renascimento aos nossos dias, Koln: Taschen.
AAVV (2006), Vitruvius. The ten books on Architecture, London: Harvard University Press.
http://www.gutenberg.org/files/20239/20239-h/20239-h.htm
VITRÚVIO (2006), Tratado de Arquitectura, Lisboa: BPI/FCT.

31.03.2022
A tratadística (continuação).
O caso de Villard de Honnecourt e a captação de um sentido humanista no século XIII.

Bibliografia:
ALBERTI, Leon Battista (2011), Da Arte Edificatória, Lisboa: FCG.
CHOAY, Françoise (2007), A Regra e o Modelo. Sobre a Teoria da Arquitectura e do
Urbanismo, s/l: Caleidoscópio.
WIEBENSON, Dora (1988), Los Tratados de Arquitectura. De Alberti a Ledoux, Madrid:
Hermann Blume.
WITTKOWER, R. (1995), Los fundamentos de la arquitectura en la edad del humanismo,
Madrid: Alianza Forma.

31.03.2022
A emergência da tratadística no século XV. Vitruvio e Alberti como referências fundamentais
da cultura arquitetónica dos séculos XV e XVI. Serlio como caso de sucesso em Portugal.
A tratadística, o desenho e a gravura.

Bibliografia:
Ver bibliografia referida nos sumários anteriores.

07.04.2022
Visita à exposição temporária instalada no Museu Nacional de Machado de Castro:
“Resgatar a Ordem. Iconografias (s)em reserva(s)”.
A perceção da continuidade de uma prática religiosa e a captação do sentido humanista nas
artes plásticas, em observação de longa duração.

07.04.2022
Conclusão da matéria da aula anterior.

21.04.2022
Visita ao Museu Nacional de Machado de Castro.
A escultura em pedra e o século XVI na longa duração em Coimbra.
A pintura de Bernardo Manuel em Coimbra na segunda metade do século XVI e o
prolongamento do sentido humanista anterior.

21.04.2022
Visita ao Museu Nacional de Machado de Castro.
A ourivesaria como expressão dinâmica do tempo: de D. Jorge de Almeida a D. João Soares.
A cerâmica e a eficácia de uma rede comercial e artística.

28.04.2022

A tratadística (conclusão).
A “internacionalização” das artes e a movimentação dos modelos e dos artistas.
A identificação dos principais tratados produzidos no século XVI, a partir dos casos principais
de Diego de Sagredo, Serlio, Pietro Cataneo, Vignola, Andrea Palladio ou Philibert De
L’Orme, configurando uma realidade múltipla e complexa na compreensão da eficaz
descodificação de um sentido discursivo nem sempre convergente.
A repercussão dos tratados de arquitetura em Portugal.
A tratadística portuguesa – um contexto indefinido até ao século XVII.

Bibliografia:
AAVV (2012), A Arquitetura Imaginária. Pintura, Escultura, Artes Decorativas, Catálogo de
Exposição, Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga - INCM.
CONCEIÇÃO, Margarida Tavares da (2008), Da Cidade e fortificação em textos portugueses
(1540-1640), Tese de Doutoramento polic., Universidade de Coimbra: FCTUC.
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2009), A Arquitectura “ao Romano”, Col. Arte Portuguesa da
Pré-História ao séc. XX, nº 9, s/l: Ed. Fubu. http://hdl.handle.net/10316/44610
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2012), “Os Tratados”, A Arquitetura Imaginária. Pintura,
Escultura, Artes Decorativas, entrada de Catálogo de Exposição, Lisboa: Museu Nacional de
Arte Antiga - INCM, pp. 47-52. http://hdl.handle.net/10316/47812
PEREIRA, Paulo (2011), A “Fábrica” medieval. Concepção e construção na arquitectura
portuguesa (1150-1550) [texto policopiado], Tese de Doutoramento apresentada à
Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa: UTL.
RUÃO, Carlos (2006), ”O Eupalinos Moderno”. Teoria e Prática da Arquitectura Religiosa em
Portugal (1550-1640) [texto policopiado] 3 vols., Tese de Doutoramento em História da Arte
apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra: FLUC.

28.04.2022
O caso especial de Francisco de Holanda.
A inclusão de Francisco de Holanda num universo científico que implica a circulação de
ideias, modelos e artistas num Portugal em tensão e sistematicamente adaptado e
reconfigurado. O sentido da proximidade portuguesa aos centros nevrálgicos da cultura do
Renascimento italiano.

Bibliografia:
DESWARTE, Sylvie (1992), Ideias e Imagens em Portugal na Época dos Descobrimentos,
Lisboa: Difel.
DESWARTE, Sylvie (1981), “Francisco de Hollanda et les Études vitruviennes em Italie”, A
Introdução da Arte da Renascença na Península Ibérica, Coimbra: Epartur, pp. 227-280.
HOLANDA, Francisco (1984), Da Pintura Antiga, Lisboa: Livros Horizonte.
HOLANDA, Francisco (1984), Diálogos em Roma, Lisboa: Livros Horizonte.
HOLANDA, Francisco (1984), Do Tirar Polo Natural, Lisboa: Livros Horizonte.
HOLANDA, Francisco (1985), Da Ciência do Desenho, Lisboa: Livros Horizonte.

05.05.2022
A centralidade da Flandres e as relações privilegiadas com Portugal.
Os grandes mestres da pintura flamenga, o trabalho oficinal e o confronto com a
plasticidade italiana.
O caso particular de Jan Van Eyck e os ensaios a partir da utilização do óleo. O retábulo do
Cordeiro Místico e a representação da cultura cristocêntrica; a técnica da perspectiva e a
conquista de uma “totalidade”; a carga simbólica e cenográfica da composição e a
valorização do real.
De Rogier Van der Weyden a Pieter Brueghel “o velho”: a importância do retrato no
universo temático religioso; o adensar do naturalismo na representação figurativa; de uma
interpretação humanista do mundo, à contaminação com os valores reformistas e à reflexão
profunda sobre a relação Homem/Deus no espaço cultural da Reforma Católica.

Bibliografia:
AAVV (1997), O Brilho do Norte. Escultura e escultores do Norte da Europa. Época
Manuelina, Catálogo de Exposição, Lisboa: CNPCDP.

ARASSE, Daniel (2008), Le sujet dans le tableau : Essais d’iconographie analytique, Paris,
Flammarion.

BACHECI, Luca; CASTELLANI, Emanuele; CURTI, Francesca (2009), Les chefs d’oeuvres du
Musée du Louvre, Paris: Éditions Place des Victoires, pp. 110-115.

CAETANO, Joaquim Oliveira (2008/2009), “O Retábulo de Évora, algumas considerações


sobre a sua história e iconografia”, Cadernos de Conservação e Restauro, nº 6-7, O retábulo
flamengo de Évora, Lisboa: IMC-MC, pp. 23-34.

DIAS, Pedro (coord. de) (1992), No Tempo das Feitorias. A Arte Portuguesa na Época dos
Descobrimentos, 2 vols., Catálogo de Exposição Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga.

FRÈRE, Jean-Claude (2007), Primitifs flamands, Paris: Terrail.

GSCHWEND, Annemarie Jordan (ed. de) (2017), A Cidade Global. Lisboa no Renascimento,
Catálogo de Exposição, Lisboa: MNAA/INCM.

KAZEROUNI, Guillaume, “La vierge du Chancelier Roulin” in Louvre. Disponível em:


https://www.louvre.fr/oeuvre-notices/la-vierge-du-chancelier-rolin
PEREIRA, Fernando António Baptista; SOUSA, Francisco Clode de (coord. de) (2017), As Ilhas
do Ouro Branco. Encomenda artística na Madeira. Séculos XV-XVI, Catálogo de Exposição,
Lisboa: MNAA/IN.

05.05.2022
A pintura italiana do Renascimento em longa duração.
A diversidade numa produção que reivindica uma atmosfera humanizada.
A pintura como exercício científico e intelectual. Os grandes investimentos na apreensão da
terceira dimensão e o desenvolvimento da perspectiva. A nova escala no tratamento
figurativo, a ligação à natureza e as referências clássicas.

Bibliografia:
ANTAL, Frederick (1989), El mundo florentino y su ambiente social. La república burguesa
anterior a Cosme de Médicis: siglos XIV-XV, Madrid: Alianza Forma.
ARASSE, Daniel (2004), Histoires de peintures, Paris: Éd. Denoël.
ARASSE, Daniel (2009), Le portrait du Diable, Paris: Les éditions arkhê.
ARASSE, Daniel (2010), L’Annonciation italienne. Une histoire de perspective, Paris, Éd:
Hazan.
CAMPBELL, Stephen; COLE, Michael (2012), A New History of Italian Renaissance Art,
London, Thames & Hudson.
CHASTEL, André (1991), Arte y humanismo en Florencia en tiempos de Lorenzo el Magnífico,
Madrid.
PANOFSKY, Erwin (1981), Renascimento e Renascimentos na Arte Ocidental, Lisboa: Ed.
Presença.
PANOFSKY, Erwin (1989), O Significado nas Artes Visuais, Lisboa: Ed. Presença.
SCHNEIDER, Norbert (1997), A Arte do Retrato, Köln: Taschen.

12.05.2022
Andrea Mantegna e o desenvolvimento das potencialidades técnicas: a representação
figurativa em escorço.
Da suavidade no encontro com os temas da mitologia clássica em Sandro Botticelli aos
grandes cenários humanizados e com o recurso à dinâmica da arquitetura em Domenico
Ghirlandaio, Pietro Perugino ou Pinturicchio.
O hieratismo da pintura portuguesa do século XV e o caso isolado de Nuno Gonçalves.
As tapeçarias de Pastrana e a exposição do poder régio.
A justificação da sedução portuguesa pela Flandres nos finais do século XV e inícios do
século XVI. As importações e a presença dos pintores flamengos em Portugal.

Bibliografia:
Para além da bibliografia anteriormente indicada, ver:
AAVV (2010), Primitivos Portugueses 1450-1550. O Século de Nuno Gonçalves, Lisboa:
MNAA/Athena-Babel.
AAVV (1997), O Brilho do Norte. Escultura e escultores do Norte da Europa. Época
Manuelina, Catálogo de Exposição, Lisboa: CNPCDP.
AAVV (1997), Um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I. Francisco Henriques, s/l:
CNPCDP.
CAETANO, Joaquim Oliveira (2008/2009), “O Retábulo de Évora, algumas considerações
sobre a sua história e iconografia”, Cadernos de Conservação e Restauro, nº 6-7, O retábulo
flamengo de Évora, Lisboa: IMC-MC, pp. 23-34.
DIAS, Pedro (coord. de) (1992), No Tempo das Feitorias. A Arte Portuguesa na Época dos
Descobrimentos, 2 vols., Catálogo de Exposição Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga.
DIAS, Pedro (coord. de) (1994), Álvaro Pires d’Évora. Um pintor português na Itália do
Quattrocento, Catálogo de Exposição, Lisboa: ANTT/CNPCDP.
MARKL, Dagoberto (1997), “Francisco Henriques e o Mestre do retábulo da Sé de Viseu.
Fontes comuns”, Um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I. Francisco Henriques, s/l:
CNPCDP.
PEREIRA, Fernando António Baptista; SOUSA, Francisco Clode de (coord. de) (2017), As Ilhas
do Ouro Branco. Encomenda artística na Madeira. Séculos XV-XVI, Catálogo de Exposição,
Lisboa: MNAA/IN.
PIMENTEL, António Filipe (coord. de) (2010), A invenção da glória: D. Afonso V e as
tapeçarias de Pastrana, Lisboa: MNAA.

12.05.2022
Giorgione e Tiziano: a exploração das potencialidades da luz e a construção de uma
espiritualidade crescente.
A luz e a grandiloquência clássica de Correggio e Giulio Romano.
A pintura portuguesa do Renascimento.
Jorge Afonso e a “grande oficina” de Lisboa.
Bolseiros portugueses na Itália, as importações e a vinda de artistas italianos a Portugal. A
tríade Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes.

Bibliografia:
Para além da bibliografia anterior ver:
AAVV (2010), Primitivos Portugueses 1450-1550. O Século de Nuno Gonçalves, Lisboa:
MNAA/Athena-Babel.
CARVALHO, José Alberto Seabra (1999), Gregório Lopes, Lisboa: Ed. Inapa.
DIAS, Pedro (coord. de) (1992), No Tempo das Feitorias. A Arte Portuguesa na Época dos
Descobrimentos, 2 vols., Catálogo de Exposição Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga.
DIAS, Pedro (2003), Vicente Gil e Manuel Vicente. Pintores da Coimbra manuelina, Coimbra:
Câmara Municipal de Coimbra.
FLOR, Pedro (2010), A arte do retrato em Portugal nos séculos XV e XVI, Lisboa: A. & Alvim.
RODRIGUES, Dalila (1995) “A pintura no período manuelino”, História da Arte Portuguesa
(dir. Paulo Pereira), vol. II, Lisboa: Círculo de Leitores.
RODRIGUES, Dalila (2002), Grão Vasco. Pintura Portuguesa do Renascimento c. 1500-1540,
Salamanca.
RODRIGUES, Dalila (2009), A Pintura num século de excepção. 1450-1550, Colecção Arte
Portuguesa da Pré-História ao século XX (coord. RODRIGUES, Dalila), nº 6, s/l: Fubu Ed.

19.05.2022
A pintura italiana do Renascimento (conclusão).
O tempo da genialidade: Leonardo da Vinci, Rafael de Urbino e Miguel Ângelo Buonarroti.
Da serenidade controlada à intensidade dramática da Reforma Católica.
Bibliografia:
FARAGO, Claire (ed.) (1999), Biography and Early Art Criticism of Leonardo da Vinci, New
York & London: Garland Publishing, Inc. Disponível em:
https://books.google.pt/books?
id=XOZdXvzl83oC&printsec=frontcover&dq=leonardo+da+vinci&hl=ptBR&sa=X&ved=0ahUK
Ewj49ObmnfvZAhWNxaYKHQv2BtcQ6AEIPDAC#v=onepage&q=leonardo%20da
%20vinci&f=false
KEMP, Martin (2006), Leonardo da Vinci. The Marvellous Works of Nature and Man, New
York: Oxford University Press.
SGARZINI, Giuseppe (2006), Rafael, s/l: ATS Italia Editrice.
ZÖLLNER, Frank; THOENES, Christof; PÖPPER, Thomas (2007), Michelangelo, 1475-1564: The
Complete Works, s/l: Taschen.

19.05.2022
A escultura italiana do Renascimento.
Lorenzo Ghiberti, Donatello, Andrea Verrocchio ou a oficina Della Robbia na conquista dos
valores plásticos do Renascimento.
A escultura do Renascimento português e a interferência francesa: os casos de Nicolau
Chanterene e João de Ruão.
Miguel Ângelo: do “relevo esmagado” à consagração da “terribilità” e do “non finito”.

Bibliografia:
AAVV (1999), Sculpture. From the Renaissance to the present day, s/l: Taschen.
BILOU, Francisco (2019), Nicolau Chanterene. Um insigne escultor em Évora, 1532-1542,
Lisboa: Edições Colibri.
BORGES, Nelson Correia (1980), João de Ruão. Escultor da Renascença Coimbrã, Coimbra:
FLUC.
CAMPBELL, Stephen; COLE, Michael (2012), A New History of Italian Renaissance Art,
London: Thames & Hudson.
CARVALHO, Maria João Vilhena de; CORREIA, Maria João Pinto (2009), A escultura nos
séculos XV a XVII, Col. Arte Portuguesa da Pré-História ao séc. XX (coord. Dalila Rodrigues),
nº 7, s/l: Ed. Fubu.
CHASTEL, André (1991), Arte y humanismo en Florencia en la época de Lorenzo el Magnífico,
Madrid: Ed. Cátedra.
CRAVEIRO, Maria de Lurdes (2018), “O século XVI: humanismo, descoberta e
espiritualidade”, No Rasto da Devoção. Escultura em Pedra no Convento de Cristo. Séculos
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DIAS, Pedro (1987), A importação de esculturas de Itália nos Séculos XV e XVI, Coimbra:
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DIAS, Pedro (1996), O Fydias peregrino. Nicolau Chanterene e a escultura europeia do
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