Neste Trabalho tem-se como objetivo descrever as características dos psicopatas – portadores da condição de psicopatia – de modo a identificar os padrões comportamentais desses no que diz respeitos à combinação de tais padrões que podem levar à identificação de tais indivíduos. Porém, antes de enumerar as características do comportamento psicopata, deve-se definir a doença. A psicopatia é, em seu princípio, um distúrbio cujo o portador é apático às pessoas a seu redor – não sente nada acerca do outro – podendo variar em graus. Essa escala vai desde graus leves, nos quais os pacientes não têm empatia pelo próximo, a graus mais elevados, podendo o enfermo tomar prazer pelo sádico. Com essas características, é possível identificar traços comportamentais. Entre os principais, destaca-se a racionalidade extrema: sendo o psicopata apático, esse é guiado apenas pela razão, uma vez que não tem um lado passional para contrapor. Além disso, como outra consequência dessa insensibilidade, os portadores da condição não demonstram ansiedade, remorso ou vergonha. Em adição a isso, psicopatas são essencialmente mentirosos patológicos – não conseguem não mentir – levando ao egocentrismo doentio, que faz com que esses sejam incapazes de amar ou de manter relações afetivas com outrem. Portanto, conclui-se que deve-se ficar atento a sinais de psicopatia nas interações com outras pessoas, a fim de preservar a própria integridade física e psíquica. Porém deve-se tomar cuidado com o tratamento dado a esses indivíduos, enfermos, a fim de se evitar a estigmatização do transtorno de psicopatia.