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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL
MÓDULO II

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

ARYADYNY STHEFHÂNY DE PAULA GUEDES


BÁRBARA REGINA MORAES MENESES CARDOSO
JUCÉLIA BORGES DA SILVA
LEIDINÉIA BELÉM FERREIRA
GENILSON NOGUEIRA PIMENTA
WARLLEY SANTOS SOUZA

Manga
2018
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

ARYADYNY STHEFHÂNY DE PAULA GUEDES


BÁRBARA REGINA MORAES MENESES CARDOSO
JUCÉLIA BORGES DA SILVA
LEIDINÉIA BELÉM FERREIRA
GENILSON NOGUEIRA PIMENTA
WARLLEY SANTOS SOUZA

Disciplinas 
Formação Social, Histórica e Política do Brasil;
 Acumulação Capitalista e Desigualdade Social;
 Fundamentos Histórico, Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social I;
 Estatística e Indicadores Sociais;
 Seminário Temático
Semestres
2º flex e 3º regular
Professores
 Juliana Lima Arruda
 José Adir Lins Machado
 Rosane Ap. Belieiro Malvezzi
 Hallynnee Rosseto;  Paulo Sergio Aragão;

Pólo: Manga

Manga
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................04

2 DESENVOLVIMENTO ...............................................................................05

3 CONCLUSÃO ............................................................................................10

4 REFERÊNCIAS ...........................................................................................13
1 - INTRODUÇÃO
O objetivo da proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo
(PTG) terá como temática; “Trabalho e desemprego no Brasil atual”. Escolhemos
está temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos
desenvolvidos nas disciplinas desse semestre e pela atualidade e relevância deste
tema que cerca o ambiente social no Brasil. A proposta de Produção Textual
Interdisciplinar em Grupo terá como temática Reconhecer as relações entre a
filosofia, a ética e a política. Desenvolver, no aluno, a conexão interdisciplinar.
Refletir sobre o caráter das desigualdades. Reconhecer fenômenos sociais e a
leitura crítica dos problemas sociais contemporâneos. Compreender o desemprego
como produto da sociedade capitalista e o seu impacto na subjetividade do
trabalhador.

Até hoje, trata-se de um documento universal que é o mais traduzido do


mundo, de acordo com o Livro dos Recordes Mundial, disponível em todos os níveis
educacionais. Especialistas concordam com a necessidade de sua disseminação
em todos os lugares, independente de aspectos culturais como política ou modelo
educacional adotado no local. Essa igualdade baseia-se no fato de que todo o ser
humano é igual, independentemente de qualquer aspecto individual que o cerque.
Reconhecer o surgimento, a consolidação do pensamento filosófico, político e da
sociedade capitalista, com relação a fenômenos sociais. Estabelecer relação entre a
teoria dos autores, pensadores e filósofos, sobre como refletir a sociedade e o
indivíduo. Despertar um olhar crítico sobre o impacto social de fenômenos sociais,
como o desemprego, na estrutura das relações e nos indivíduos.

Formar profissionais com sólidos conhecimentos teórico-práticos,


compromissados com a contemporaneidade, com formação humanista, que
possuam uma visão integral e abrangente do mercado e sociedade, habilitados a
compreender os desafios presentes no cenário econômico, político e social, dentro
dos limites regional, nacional e internacional, assumindo as responsabilidades
pertinentes à profissão, com uma visão crítica e analítica e o compromisso com a
justiça, a ética e a cidadania.

2 – DESENVOLVIMENTO
No Brasil ainda persiste a ocorrência de trabalhadores em condição
análoga a escravidão. Essa condição é entendida como a sujeição da vítima a
trabalhos forçados e a condições degradantes de trabalho.
Os estados brasileiros com maior taxa de trabalhadores em situação
análoga à escravidão são: Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Paraná,
Tocantins, Maranhão, Ceará e Piauí.
Para que essa situação seja erradicada no Brasil é necessário que
políticas públicas eficientes e adequadas sejam adotadas e que as reincidências
sejam evitadas.
Criada em 2003, a Lista Suja do Trabalho Escravo era mantida a sete chaves dentro do
Ministério do Trabalho. Nesta semana o ministro Alberto Bresciani do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) derrubou a liminar do Ministro Ives Gandra, que
possibilitava ao governo não divulgação dos nomes das empresas e empresários que
mantinham escravos trabalhando em pleno século XXI.

Nós do Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida


(OLMA) realizamos uma pequena síntese deste conteúdo e agora socializamos com você.

RANKING DOS ESTADOS COM MAIOR


NÚMERO DE TRABALHO ESCRAVO:
NÚMERO DE ESCRAVOS
878
900
800
700
600 497
500
400
266
300 206
160 148 132
200 59 45 125 66 76 125 53
100 23 15 38 36 26 5
0
AP PR GO RJ PA SP MG AM TO CE SC MA MS BA AC PI RO MT RS ES
Autor: OLMA (2017)

Como podemos perceber, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Paraná lideram a lista
dos Estados da Federação com maior número de escravos. Dos 26 estados e o Distrito
federal, apenas 7 unidades federativas não são citadas na lista (Alagoas, Distrito
Federal, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe. Isto nos leva a
um primeiro ponto: O trabalho escravo é algo generalizado no Brasil, estando presente
em 74,07% do território nacional.

Outro elemento que chama a atenção é o caráter rural do trabalho escravo: todos os estados
citados, com exceção de São Paulo, os locais de trabalho escravo são em fazendas,
madeireiras e estâncias de pecuárias localizadas em regiões não urbanas. Em São Paulo,
destaca-se particularmente um caráter urbano, referindo-se diretamente a produção têxtil.

Estamos nos referindo a 2.981 pessoas que foram registradas nas esparsas fiscalizações do
Ministério do Trabalho durante os últimos 13 anos,
aproximadamente. A lista é muito deficitária nos
detalhes desta população, não apresenta gênero,
idade, ou qualquer outra característica que nos
auxilie a traçar um certo perfil.

OS 11 MAIORES ESCRAVAGISTAS DO BRASIL


Número de Escravos
348
350
300
250
200
150
150
92 88 86
100
47 60 53 55 55 61
50
0
Outro dado curioso da lista é não informar a localidade, nem os donos do maior
empreendimento escravocrata registrado no pais. A Fazenda um canto de Paz não
conta com nenhum outro tipo de registro referente a região ou donos, apenas o
abismal número de 348 trabalhadores escravizados.

Dando Nomes a alguns bois: A lista oferta, com precariedade alguns nomes de
escravagistas de poder no Brasil
Emídio Alves Madeira – Fazenda Santa Efigênia (MG)
Ednei Oliveira Gomes – Obra de Mineração Conceição do Mato Dentro (MG)
José Telles de Oliveira Filho - Fazenda Porto Alegre (AC)
Sindi Pará Industrias – Fazenda Água Fria (PA)
Sabaraalcool AS (PR) – Frente de Plantio e corte de cana de açúcar
Dedéa pecuária AS – Fazenda São Sebastião (PA)
Fabiano Neiva Eulálio – Povoado Morrinhos (PI)
União Agropecuária Novo Horizonte – Fazenda um Canto de Paz
Wanderley Bozi – fazenda Novo Pará (ES)

Ao analisarmos a lista daqueles que impunimente aprisionam e obrigam pessoas a


trabalhar em regime de escravidão não encontramos o nome de mulheres sequer,
dando, sobre as informações prestadas pela lista, um caráter exclusivamente
masculino para o escravocrata brasileiro. Ademais, digitando os nomes na internet
com facilidade você poderá encontrar fotos e informações sobre as pessoas citadas
na Lista Suja do Trabalho Escravo no Brasil e obviamente, não irá espantar-se ao
encontrar vereadores, deputados, grandes empresários, pessoas públicas e
conhecidas das colunas sociais, mas que na verdade deveriam estar nas colunas
policiais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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