Você está na página 1de 5

Universidade Paulista (UNIP) – Chácara Santo Antônio

Psicologia Social – Circle

Dereck Gustavo – N4715C0

Prof º. Bernadette

SÃO PAULO

2020
Dereck Gustavo – N4715C0

Psicologia Social – Circle

Trabalho referente à disciplina de Psicologia


Social do curso de Formação Específica em
Psicologia, da Universidade Paulista, dado
como trabalho do Profª Bernadette

SÃO PAULO
2020
2
1. Sinopse

50 pessoas acordam em um ambiente desconhecido e percebem que cada


uma está restrita a um pequeno círculo. De minutos em minutos uma delas é
assassinada. A escolha de quem morre e o derradeiro destino daquele grupo causa
uma enorme comoção no local.

3
2. Analise

O filme se ambienta em um cenário com cinquenta atores e ao passo que as cenas


discorrem, levanta questões importantes sobre a nossa sociedade moderna. No centro e
sendo este o causador de toda a trama, um aparelho aponta para quem irá morrer,
executado por um pulso elétrico gerado dentro da câmara. De início, os ataques parecem
aleatórios, porém, logo percebem que a vítima é escolhida por eles, por meio de uma
votação. E é nesse empasse que as críticas sociais, de forma metafórica, começam. O filme
nos faz pensar e analisar o que realmente nos torna humanos, quem somos, o que fazemos
para nos salvar e no que acreditamos – no final, ele nos mostra a humanidade em todos os
seus aspectos.

Ele procura abordar todos os estereótipos, nos trazendo personagens que


costumamos ver durante o dia-a-dia; sendo eles o racista, o homofóbico, o religioso
extremista, a criança, a mãe preocupada, o ladrão e o policial. E é por meio desses
personagens e aspectos que foram fornecidos (raça, sexo, idade, deficiência e sexualidade)
que sofremos tapas na cara constante durante as cenas; todos, em seu íntimo, possuí
algum preconceito e o filme faz questão de ressaltar isso.

Portanto, é algo que nos faz pensar sobre o que rodeia a nossa sociedade e nos
influência, diretamente ou indiretamente. O preconceito e a discriminação que está
enraizada em nós, acaba por fundamentar máscaras sociais em nosso ser. Assim que
tomamos certa percepção e maturidade sobre o mundo, começamos a compreender que
todos temos papéis sociais à desempenhar, e que, em sua maioria, acabamos por mentir ou
deixar algumas verdades, informações e comportamentos de lado para adequar a nossa
convivência ao suportável. Portanto, aprendemos a encobrir nossos defeitos para que a
sociedade goste da gente e nos mostre que está tudo certo.

De um ponto de vista psicológico, podemos citar os arquétipos impostos por Carl


Jung. Arquétipos são modelos de comportamentos, personalidades ou pessoas. Os
arquétipos, acreditado por Jung, vinha diretamente do inconsciente coletivo, sendo assim,
são modelos inatos e universais à humanidade. Sendo assim, alguns dos arquétipos que
corroboram com a mensagem que foi passada do filme são a sombra, animus, persona e o
self. Neste caso, persona é o que mais se encaixa. É a forma que nos apresentamos ao
mundo, persona representa todas as máscaras sociais que usamos entre vários grupos e
situações e que oculta a nossa sombra, sendo esta, representada pela selvageria e o caos
da nossa psique.

Parafraseando Oscar Wilde:


4
‘’As nossas caras são verdadeiras máscaras que nos foram dadas para ocultarem os
pensamentos.’’

A psicologia que foi utilizada no longa, nos traz a crueldade das pessoas, derrubando
as persona que utilizam no dia-a-dia e revelando a sombra de cada uma. A inocência, a
traição, a discriminação e a forma que o sentimento de humanidade é apresentada durante,
é algo que nos faz refletir.

Você também pode gostar