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GESTÃO DE

CUSTOS
INDUSTRIAIS

Gustavo Antoni
Análise horizontal e vertical
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Elencar os aspectos importantes da análise das demonstrações


contábeis.
„„ Diferenciar a aplicação da análise horizontal e da análise vertical.
„„ Analisar relatórios mediante o uso das técnicas de análise horizontal
e vertical.

Introdução
Você sabe como analisar os demonstrativos contábeis divulgados por uma
empresa? Essa é uma dúvida comum, mas a análise de demonstrativos é
uma tarefa cotidiana para aqueles que trabalham com investimentos em
companhias, ou que trabalham em auditoria contábil, ou ainda aqueles
que se dedicam ao estudo desta área.
Existem diversas técnicas para analisar relatórios contábeis, porém,
este capítulo vai abordar a análise horizontal e a análise vertical. São
técnicas simples, aplicadas diretamente nos demonstrativos divulgados,
que permitem observar o comportamento das contas de uma empresa
ao longo do tempo, assim como também permitem avaliar a composição
dos relatórios e a representatividade das principais contas.

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Análise das demonstrações contábeis


Em uma análise de demonstrações contábeis, você pode avaliar os elementos
patrimoniais de uma organização sob diversos níveis de aprofundamento, mas
as principais perspectivas de análise são a econômica e a financeira (ÁVILA,
2006). A situação econômica informa o rendimento do capital investido, o
resultado das operações sociais e o reinvestimento desses resultados (DINIZ,
2014). A situação financeira informa sobre a liquidez da empresa, ou seja,
sua capacidade de honrar seus compromissos no curto prazo. Dá-se atenção
à solvência dos compromissos (ÁVILA, 2006).

A análise de demonstrações proporciona elementos que possibilitam aos empresários


e administradores o planejamento e o controle do patrimônio da empresa e das
atividades sociais (DINIZ, 2014).

Uma condição fundamental para a análise é que ela deve ser feita utili-
zando demonstrativos de dois ou mais exercícios (ÁVILA, 2006). Além disso,
a análise, a comparação e a interpretação das informações não se aplicam
somente a uma situação estática da empresa, como o balanço patrimonial,
mas também à situação dinâmica da empresa, como a DRE, na qual lucros e
prejuízos são apurados (ÁVILA, 2006).
A análise das demonstrações contábeis exige a preparação de informações
úteis aos seus usuários, de modo que suas necessidades sejam consideradas
previamente à elaboração (ÁVILA, 2006). A preparação das demonstrações
contábeis deve passar por uma análise minuciosa das contas patrimoniais
e, após isso, devem ser padronizadas, com o objetivo de facilitar a análise e
permitir, de uma forma visível, a separação dos bens, direitos e obrigações
da empresa (ÁVILA, 2006).
A análise de demonstrações busca, basicamente, mostrar ao administrador
interno uma avaliação do seu desempenho geral, como forma de identificar as
consequências das decisões financeiras tomadas. Já para um analista externo,
uma avaliação mais específica da empresa é apresentada, dependendo da
posição deste, se credor – liquidez e capacidade de pagamento – ou investidor
– retorno do investimento e criação de valor (MARTINS, 2017).

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Segundo Diniz (2014):

Através da análise da situação econômica e financeira, possibilitará aos


administradores, empresários, investidores e credores avaliarem o acerto
da gestão econômico-financeira, a necessidade de correção nessa ges-
tão, o retorno e segurança dos investimentos, a garantia dos capitais
emprestados e o retorno nos prazos estabelecidos.

Conforme Martins (2017), a análise feita por público externo, baseada


basicamente em demonstrações publicadas pela empresa, apresenta algumas
dificuldades de avaliação, em função das informações limitadas contidas
nos relatórios publicados. Uma das técnicas mais simples de aplicação, capaz
de gerar informações pertinentes sobre o desempenho empresarial, refere-se
à análise horizontal e vertical.

Análise horizontal
A análise horizontal avalia a evolução dos componentes das demonstrações
contábeis ao longo do tempo. Logo, para esta análise, são necessárias, no
mínimo, demonstrações de dois exercícios consecutivos (ÁVILA, 2006). A
análise horizontal demostra se houve crescimento da empresa, além de acom-
panhar o desempenho individual de cada conta – ou cada componente – de
uma demonstração analisada.
A finalidade da análise horizontal é observar a evolução ou involução dos
componentes das demonstrações, pois, ao analisar períodos consecutivos de
uma demonstração contábil, é possível verificar a ocorrência de disfunções em
contas patrimoniais (LIMEIRA et al., 2010). Pode-se verificar em uma análise
horizontal, por exemplo, o aumento excessivo em uma despesa administrativa
ou uma redução expressiva no lucro da empresa (ÁVILA, 2006).
Veja no Quadro 1 os dados do balanço patrimonial da empresa fictícia
Estrela Solitária S/A referentes aos exercícios de 2009 e 2010, que servirão
de base para o exemplo da aplicação da análise horizontal.

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Quadro 1. Balanço patrimonial da empresa Estrela Solitária S/A (Análise Horizontal).

Ativo 2010 % 2009 % Passivo e PL 2010 % 2009 %

Ativo 16.600 133 12.500 100 Passivo 15.800 146 10.800 100
circulante Circulante

Disponível 900 150 600 100 Empréstimo/ 5.400 174 3.100 100
financiamentos

Aplicações 2.700 113 2.400 100 Fornecedores 5.600 133 4.200 100
financeiras

Clientes 7.200 131 5.500 100 Provisões 2.500 108 2.300 100
sociais/
tributárias

Estoques 5.800 145 4.000 100 Dividendos 2.300 192 1.200 100

Ativo não 27.200 118 23.000 100 Passivo não 5.000 106 4.700 100
circulante circulante

Realizável a 2.000 111 1.800 100 Empréstimo/ 2.800 112 2.500 100
longo prazo financiamentos

Investimentos 11.100 116 9.600 100 Debêntures 2.200 100 2.200 100

Imobilizado 10.000 119 8.400 100

Intangível 4.100 128 3.200 100 Patrimônio 23.000 115 20.000 100
líquido

Capital social 12.000 100 12.000 100

Reservas 11.000 137 8.000 100


de lucro

Ativo total 43.800 123 35.500 100 Passivo e 43.800 123 35.500 100
PL total

Fonte: Limeira et al. P. 140.

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Análise horizontal e vertical 135

Com a demonstração apresentada no Quadro 1, você pode realizar análises


comparativas sobre a variação dos valores de cada conta ao longo dos períodos
analisados (ÁVILA, 2006). Para realizar tais análises, tome como referência
os valores das contas de um período, chamado de ano-base (de praxe, é o ano
anterior às demonstrações apresentadas e apresentado na coluna de dados da
direita da demonstração).
Aos valores do ano-base, atribui-se o valor de 100% e, partir destes, veri-
ficamos se houve aumento ou redução, na forma percentual, dos itens do ano
seguinte (UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL, 2009).
O cálculo da variação por análise horizontal (AH) é feito da seguinte forma:

Por exemplo, no Quadro 1, no ativo circulante, a conta estoques tinha em


2009 um valor de R$ 4.000. Em 2010, apresentou um valor de R$ 5.800. Ao
valor de estoques em 2009 atribui-se o valor de 100%, e o valor de 2010 é
calculado por:

A partir deste valor, pode-se afirmar que, de 2009 para 2010, a empresa
teve um aumento nos seus estoques de 45%.
Da mesma forma que analisamos o balanço patrimonial, podemos analisar
a demonstração de resultados do exercício (DRE), desde que tenhamos, pelo
menos, demonstrações de dois períodos consecutivos. Veja a DRE da empresa
fictícia Modelo S/A mostrada no Quadro 2.

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Quadro 2. Demonstração do resultado do exercício da empresa Modelo S/A.

DRE 20_3 % 20_2 % 20_1 %

Receita bruta 119.000 108 117.000 106 110.000 100

(-) Deduções e (13.000) 130 (11.600) 116 (10.000) 100


abatimentos

= Receita 106.000 106 105.400 105 100.000 100


líquida de
vendas

(-) Custo das (44.000) 110 (46.000) 115 (40.000) 100


mercadorias

= Lucro bruto 62.000 103 59.400 99 60.000 100

(-) Despesas (17.900) 119 (18.000) 120 (15.000) 100


operacionais

= Lucro 44.100 98 41.400 92 45.000 100


operacional

(-) Provisões (4.600) 66 (4.500) 64 (7.000) 100

= Lucro 39.500 104 36.900 97 38.000 100


líquido do
exercício

Fonte: Adaptado de Ávila (2006), P. 173.

No Quadro 2, o ano 20_1 está definido como ano–base. Aos valores de-
monstrados nele, atribuímos o valor de 100%. Analisando a DRE, podemos
notar que o lucro líquido do exercício diminui 3% no ano 20_2 e, depois, cresce
4% em 20_3, sendo que ambos os valores tomam como base o ano de 20_1.
Se tivéssemos à disposição somente os anos 20_2 e 20_3, a análise horizon-
tal seria feia de forma diferente, pois o ano 20_2 seria tomado como ano-base
e, aos seus valores, atribuiríamos 100%. O lucro líquido de 20_3, neste caso,
seria analisado da seguinte forma:

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A partir desta análise, é possível afirmar que a empresa teve um crescimento


no seu lucro líquido de 7,04%, somente mudando o ano-base.
É comum empresas apresentarem crescimento expressivo após períodos de
crise, como no exemplo dado. Porém, se tomarmos como base os resultados
de um exercício anterior ao período de crise, podemos avaliar se a empresa
já se recuperou totalmente do período de recessão.
Segundo Limeira et al. (2012), além das comparações com os exercícios
anteriores, as análises podem ser comparadas com outros parâmetros, incluindo
externos à companhia, como:

a) variações históricas da própria empresa;


b) taxas de crescimento da economia;
c) taxas de crescimento do setor ao qual a empresa pertence;
d) taxa de variação da inflação;
e) resultados dos concorrentes.

Outras metodologias de análise de demonstrações contábeis são apresentadas no livro


Gestão contábil para contadores e não contadores, de Carlos Alberto de Ávila.

Análise vertical
Ávila (2006) define a análise vertical como aquela na qual comparamos os
valores individuais das contas patrimoniais em relação ao valor total deste
grupo, o que mostra o percentual de participação de cada conta no valor total
do grupo. Para esta análise, utilizamos os dados de um único exercício, pois
avalia-se a representatividade de cada componente das demonstrações para
poder identificar aquelas que contribuem de forma mais significativa para o
resultado (LIMEIRA et al., 2012).
Segundo Ávila (2006), a análise vertical, quando aplicada ao balanço pa-
trimonial, avalia a qualidade da estrutura de contas, ao passo que, quando
aplicada à DRE, conforme Perez-Júnior e Begalli (2009 apud LIMEIRA et
al., 2012), possibilita avaliar a composição percentual das receitas e despesas
de forma que seja possível evidenciar as maiores influências na formação do
lucro ou prejuízo.

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Para o balanço patrimonial, o cálculo da análise vertical é feito da seguinte forma:

Observe o Quadro 3, que traz o balanço patrimonial da empresa fictícia


Estrela Solitária S/A.

Quadro 3. Balanço patrimonial da empresa Estrela Solitária S/A (Análise Vertical).

Ativo 2010 % Passivo e PL 2010 %


Ativo 16.600 37,9 Passivo 15.800 36,1
Circulante Circulante
Disponível 900 2,1 Empréstimos e 5.400 12,3
financiamentos
Aplicações 2.700 6,2 Fornecedores 5.600 12,8
financeiras
Clientes 7.200 16,4 Provisões 2.500 5,7
sociais e
tributárias
Estoques 5.800 13,2 Dividendos 2.300 5,3

Ativo não 27.200 62,1 Passivo não 5.000 11,4


circulante circulante
Realizável a 2.000 4,6 Empréstimos e 2.800 6,4
longo prazo financiamentos
Investimentos 11.100 25,3 Debêntures 2.200 5,0
Imobilizado 10.000 22,8
Intangível 4.100 9,4 Patrimônio 23.000 52,5
Líquido
Capital social 12.000 27,4
Reserva de 11.000 25,1
lucros
Ativo total 43.800 100,0 Passivo e 43.800 100,0
PL total

Fonte: Limeira et al. (2012). p. 137.


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No balanço apresentado, podemos avaliar o seguinte: o total do ativo é


de R$ 43.800. Deste valor total, podemos notar que 38% está no ativo circu-
lante – caixa, aplicações, valores a receber e estoques – e 63% está no ativo
não circulante – bens imobilizados e investimentos de longo prazo. No ativo
circulante, o valor a receber de clientes representa 16,4% do ativo total, porém,
se considerarmos apenas o ativo circulante, esta conta representa 43,3%.
Para realizar a análise vertical da demonstração do resultado do exercício
(DRE), os percentuais são calculados sobre a receita líquida total. O Quadro
4 mostra a você a DRE da empresa fictícia Modelo S/A, empregada aqui para
exemplificar a análise vertical.

Quadro 4. Demonstração do resultado do exercício da empresa Modelo S/A.

Receita operacional 110.000 -


bruta

(-) Deduções e (10.000) -


abatimentos

= Receita líquida 100.000 100%


de vendas

(-) Custo das (40.000) -40%


mercadorias vendidas

= Lucro bruto 60.000 60%

(-) Despesas (15.000) -15%


operacionais

= Lucro operacional 45.000 45%

(-) Provisões (7.000) -7%

Lucro líquido 38.000 38%


do exercício

Fonte: Adaptado de Ávila (2006) P. 171.

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Os cálculos dos percentuais para a análise vertical da DRE são feitos da


seguinte forma:

Na análise vertical da DRE, podemos notar que o custo das mercadorias


vendidas representa 40% do faturamento líquido, as despesas operacionais
representam 15%, e o lucro líquido do exercício foi de 38% do faturamento
(ver Tabelas 1, 2 e 3).

Tabela 1.

Realizado Ano 2 Ano 1


Receita líquida 200.000 300.000
de vendas
Custo das mercadorias 146.000 210.000
vendidas
Lucro bruto 54.000 90.000
Despesas comerciais 26.000 35.000
Despesas administrativas 9.300 15.000
Outras despesas 5.100 9.800
operacionais
Lucro operacional 13.600 30.200
Despesas financeiras 1.000 6.200
Receitas financeiras
Lucro antes dos 12.600 24.000
impostos
Provisão para 1.890 3.600
Imposto de Renda
Contribuição social 1.010 1.920
sobre o lucro
Lucro líquido 9.700 18.480

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Análise horizontal e vertical 141

Tabela 2.

Realizado Ano 2

Receita líquida de vendas 200.000

Custo das mercadorias vendidas 146.000

Lucro bruto 54.000

Despesas comerciais 26.000

Despesas administrativas 9.300

Outras despesas operacionais 5.100

Lucro operacional 13.600

Despesas financeiras 1.000

Receitas financeiras  

Lucro antes dos impostos 12.600

Provisão para Imposto de Renda 1.890

Contribuição social sobre o lucro 1.010

Lucro líquido 9.700

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Tabela 3.

Balanço patrimonial (valores expressos em milhares de reais)


Ativo Passivo
Nota 31/12/2016 31/12/2015 Nota 31/12/2016 31/12/2015
Ativo circulante Passivo circulante

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Caixa e equivalentes de caixa 4 5.063.383 5.648.080 Fornecedores 2.743.818 3.629.788
Gestão de custos industriais

Aplicações financeiras Empréstimos e 13 4.458.220 2.387.237


financiamentos
Títulos para negociação 4 1.024.411 1.270.760 Impostos e contribuições 16 341.190 349.674
sociais a recolher
Contas a receber de clientes 5 3.576.699 4.587.426 Impostos de renda/ 74.458 140.449
contribuição social a recolher
Estoques 6 6.332.730 8.781.113 Salários a pagar 464.494 480.430
Créditos tributários 7 504.429 673.155 Benefícios a empregados 19 409 18.535
Imposto de renda/ 623.636 724.843 Provisão para passivos 20 17.737 27.736
contribuição social ambientais
a recuperar
Dividendos a receber - - Perdas não realizadas com 15 6.584 -
instrumentos financeiros
Ganhos não realizados com 15 2.557 37.981 Outros passivos circulantes 514.599 829.182
instrumentos financeiros
Outros ativos circulantes 668.895 454.140 8.621.509 7.863.031
17.796.740 22.177.498 Passivo não circulante
Ativo não circulante Empréstimos e 13 15.959.590 23.826.758
financiamentos
Crédito tributário 7 56.703 77.990 Debêntures 14 165.423 246.862
Imposto de renda/ 8 3.407.230 4.307.462 Partes relacionadas 18 - 896
contribuição social diferidos

(Continua)

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(Continuação)

Tabela 3.

Ganhos não realizados 15 10.394 5.620 Impostos de renda e 8 395.436 914.475


com instrumentos contribuição social diferidos
Partes relacionadas 18 57.541 54.402 Provisão para passivos 17 2.239.226 1.904.730
tributários, cíveis

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e trabalhistas
Depósitos judiciais 17 1.861.784 1.703.367 Provisão para passivos 20 66.069 136.070
ambientais
Outros ativos não circulantes 447.260 490.583 Benefícios a empregados 19 1.504.394 1.687.486
Gastos antecipados com 19 56.797 140.388 Obrigações com FIDC 21 1.007.259 853.252
plano de pensão
Investimentos avaliados 9 798.844 1.392.882 Outros passivos 401.582 690.766
por equivalência não circulantes
Ágios 11 9.470.016 15.124.430 21.738.979 30.261.295
Outros intangíveis 12 1.319.941 1.835.761 Patrimônio Líquido 22
Imobilizado 10 19.351.891 22.784.326 Capital social 19.249.181 19.249.181
36.838.401 47.917.211 Ações em tesouraria (98.746) (383.363)
Reserva de capital 11.597 11.597
Reserva de lucros 3.763.207 6.908.059
Ajustes de avaliação 1.102.897 5.900.327
patrimonial
Atribuídos a participação dos 24.028.136 31.685.801
acionistas controladores
Participações dos acionistas 246.517 248.582
não controladores
Patrimônio Líquido 24.274.653 31.970.383
Total do ativo 54.635.141 70.094.709 Total do passivo e do 54.635.141 70.094.709
patrimônio líquido
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ÁVILA, C. A. Gestão contábil para contadores e não contadores. 20 ed. Curitiba: IBPEX,
2006.
DINIZ, F. Análise das demonstrações contábeis: análise horizontal e vertical de balanços.
09 jul. 2014. Disponível em: <http://www.cienciascontabeis.com.br/analise-demons-
tracoes-contabeis-analise-horizontal-vertical/>. Acesso em: 05 abr. 2017.
MARTINS, S. Saiba como aplicar as análises horizontal e vertical nas demonstrações
financeiras. 09 jan. 2017. Disponível em: <http://blog.maxieduca.com.br/analise-
-horizontal-vertical/>. Acesso em: 05 abr. 2017.
LIMEIRA, A. L. F. et al. Gestão contábil financeira. Rio de Janeiro: FGV, 2012. (Gestão
Empresarial).
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL (Org.). Estrutura e análise das demonstrações
contábeis. Curitiba: IBPEX, 2009.

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