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Administração de Recursos Financeiros

Auditoria e Controles Internos


Prof. Ari Ricardo de Almeida
OBJETIVO DA AULA
Apresentar os principais aspectos de auditoria contábil,
seus procedimentos e cuidados;
Orientar os alunos na condução de uma auditoria interna
ou externa, apresentando os principais aspectos de
planejamento da auditoria.
TIPOS DE AUDITORIA
Tipos de Auditoria que podem ser realizados:

1) Contábil
2) Operacional
3) Compliance
4) Sistemas
5) Fiscal e tributário
6) Qualidade e ambiental
CONCEITO
De maneira geral e simplificada, auditoria, seja de qual
tipo for, interna ou externa, significa conferência,
verificação, análise e avaliação e, acima de tudo,
comunicação dos resultados dentro de um
determinado objetivo ao qual a auditoria se propõe
(LINS, 2017).
CONCEITO
Crepaldi (2010) afirma que se pode definir Auditoria, de
forma bastante simples, como o “levantamento,
estudo e avaliação sistemática das transações,
procedimentos, operações, rotinas e das
demonstrações financeiras de uma entidade”.
AUDITORIA CONTÁBIL
AUDITORIA CONTÁBIL
De acordo com a NBC TA 200, o objetivo da Auditoria
das DC é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo
auditor sobre as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável.
NORMAS DE AUDITORIA CONTÁBIL

Fonte: Longo, 2015


NORMAS DE AUDITORIA CONTÁBIL

Fonte: Longo, 2015


AUDITORIA INTERNA X AUDITORIA
EXTERNA
Auditor interno Auditor externo
–É empregado da empresa auditada; –Não tem vínculo empregatício com a
empresa auditada;
–Menor grau de independência; –Maior grau de independência;
–Executa auditoria contábil e operacional; –Executa apenas auditoria contábil;
As principais diferenças entre o auditor interno e o auditor externo
Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA INTERNA X AUDITORIA
EXTERNA
Auditor interno Auditor externo
Os principais objetivos são: –O principal objetivo é emitir um parecer
✓ verificar se as normas internas estão ou opinião sobre as demonstrações
sendo seguidas; contábeis, no sentido de verificar se estas
✓ verificar a necessidade de aprimorar as refletem adequadamente a posição
normas internas vigentes; patrimonial e financeira, o resultado das
✓ verificar a necessidade de novas operações, as mutações do patrimônio
normas internas; líquido e os fluxos de caixa da empresa
✓ efetuar auditoria das diversas áreas examinada. Também, se essas
das demonstrações contábeis e em demonstrações foram elaboradas de
áreas operacionais; acordo com os princípios contábeis.
As principais diferenças entre o auditor interno e o auditor externo
Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA INTERNA X AUDITORIA
EXTERNA
Auditor interno Auditor externo
–Maior volume de testes (tem maior –Menor volume de testes, já que está
tempo na empresa para executar os interessado em erros que individualmente
serviços de auditoria). ou cumulativamente possam alterar de
maneira substancial as informações das
demonstrações contábeis.
As principais diferenças entre o auditor interno e o auditor externo
Fonte: Almeida, 2017
ETAPAS DA AUDITORIA
ETAPAS DA AUDITORIA

PLANEJAMENTO EMISSÃO DE
PROCEDIMENTOS
PARECER
DE AUDITORIA
ETAPAS DA AUDITORIA

✓ Avaliação dos Controles Internos/ Sistemas de


Informação
✓ Avaliação dos riscos da auditoria
✓ Revisão Analítica

PLANEJAMENTO
ETAPAS DA AUDITORIA

✓ Testes de transações
✓ Testes de Saldos

Procedimentos de
auditoria
ETAPAS DA AUDITORIA

✓ Avaliação do Auditor
✓ Emissão do parecer
✓ Relatório de recomendações

Emissão do
parecer e relatório
de recomendações
TESTES DE OBSERVÂNCIA
Testes de observância do sistema de controle interno

Os testes de observância consistem em o auditor se


certificar de que o sistema de controle interno
levantado é o que realmente está sendo utilizado
(ALMEIDA, 2017).
CONTROLE INTERNO
CONTROLE INTERNO
O controle interno representa em uma organização o
conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os
objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis
confiáveis e ajudar a administração na condução
ordenada dos negócios da empresa. Os dois primeiros
objetivos representam controles contábeis e o último,
controles administrativos (ALMEIDA, 2017).
CONTROLE INTERNO
São exemplos de controles contábeis (ALMEIDA, 2017):

✓ sistemas de conferência, aprovação e autorização;


✓ segregação de funções (pessoas que têm acesso aos
registros contábeis não podem custodiar ativos da
empresa);
✓ controles físicos sobre ativos;
✓ auditoria interna.
CONTROLE INTERNO
As normas de auditoria geralmente aceitas, referentes ao
trabalho no campo, estabelecem que o auditor deve
avaliar o sistema de controle interno da empresa
auditada, a fim de determinar a natureza, época e
extensão dos procedimentos de auditoria (ALMEIDA,
2017).
CONTROLE INTERNO

Avaliação do sistema de controle interno e volume de testes.


Fonte: Almeida, 2017
CONTROLE INTERNO
O COSO tem a seguinte definição para controles
internos:

Controles internos são um processo operado pelo


conselho de administração, pela administração e por
outras pessoas, desenhado para fornecer segurança
razoável à consecução de objetivos da organização, nas
seguintes categorias:
CONTROLE INTERNO
O COSO tem a seguinte definição para controles
internos:

✓ Ambiente de controle
✓ Avaliação de riscos
✓ Atividades de controle
✓ Informação & comunicação
✓ Monitoramento
OBJETIVO DA AUDITORIA
OBJETIVO DA AUDITORIA
O objetivo do auditor externo ou independente é emitir
sua opinião sobre as demonstrações financeiras
examinadas, cujas peças básicas são as seguintes:
✓ balanço patrimonial;
✓ demonstração do resultado do exercício;
✓ demonstração do resultado abrangente;
✓ demonstração das mutações do patrimônio líquido;
✓ demonstração dos fluxos de caixa;
✓ demonstração do valor adicionado;
✓ notas explicativas.
TESTES PARA SUPERAVALIAÇÃO
E SUBRAVALIAÇÃO
TESTES DE AUDITORIA

Testes de auditoria
Fonte: Almeida, 2017
TESTES DE AUDITORIA
Teste para superavaliação

No teste para superavaliação, o auditor parte do valor


registrado no razão geral para o documento-suporte da
transação. O registro final representa o último registro
contábil antes do razão geral (ALMEIDA, 2017).
TESTES DE AUDITORIA
RAZÃO GERAL

REGISTRO FINAL

TESTE PARA
SUPERAVALIAÇÃO REGISTRO INTERMEDIÁRIO

REGISTRO INICIAL

DOCUMENTO

Registros contábeis
Fonte: Almeida, 2017
TESTES DE AUDITORIA

RAZÃO GERAL - MATÉRIA-PRIMA REGISTRO FINAL COMPRAS – FEV20X0


DÉBITO CRÉDITO SALDO FILIAL VALOR
8.050.700
JAN 800.300 750.000 8.101.000 A 196.000
FEV 995.000 745.000 8.351.000 B 200.000
MAR 900.000 970.000 8.281.000 C 154.000
ABR 700.000 840.000 8.141.000 D 105.000
MAI 1.000.000 910.000 8.231.000 E 245.000
JUN 980.000 890.000 8.321.000 F 95.000
TOTAL 995.000
TESTES DE AUDITORIA
REGISTRO FINAL COMPRAS – FEV20X0
FILIAL VALOR

FILIAL A – COMPRAS – FEV 20X0


A 196.000
DIA VALOR
B 200.000
02 39.000
C 154.000
03 25.000
D 105.000
08 31.000
E 245.000
15 40.000
F 95.000
21 28.000
TOTAL 995.000
26 33.000
TOTAL 196.000
TESTES DE AUDITORIA
FILIAL A – COMPRAS – FEV 20X0
DIA VALOR
02 39.000
03 25.000 REGISTRO INICIAL - FILIAL A –FEV 20X0
08 31.000 NOTA FISCAL VALOR
15 40.000
21 28.000 0415 10.000
26 33.000 9701 3.000
196.000 3717 15.000
0003 11.000
39.000
TESTES DE AUDITORIA
Teste para subavaliação

No teste para subavaliação, o auditor parte do


documento para o razão geral (ALMEIDA, 2017).
TESTES DE AUDITORIA
DOCUMENTO

REGISTRO INICIAL

TESTE PARA
SUBAVALIAÇÃO REGISTRO INTERMEDIÁRIO

REGISTRO FINAL

RAZÃO GERAL

Registros contábeis
Fonte: Almeida, 2017
TESTES DE AUDITORIA

REGISTRO INICIAL - FILIAL A – VENDAS – REGISTRO INTERMEDIÁRIO – FILIAL


5/03/20X0 VENDAS – MAR.20X0
NOTA FISCAL VALOR DIA VALOR
01 25.000
301 8.000 05 36.000
302 7.000 17 40.000
303 10.000 21 59.000
304 6.000 25 30.000
304 5.000 30 20.000
TOTAL 36.000
TOTAL 210.000
TESTES DE AUDITORIA

REGISTRO INTERMEDIÁRIO – FILIAL


VENDAS – MAR.20X0
REGISTRO FINAL – VENDAS – MAR. 20X0
DIA VALOR
FILIAL VALOR
01 25.000
A 210.000
05 36.000
B 250.000
17 40.000
C 350.000
21 59.000
D 130.000
25 30.000
E 110.000
30 20.000
F 180.000
1.230.000
TOTAL 210.000
TESTES DE AUDITORIA
REGISTRO FINAL – VENDAS – MAR. 20X0 REGISTRO GERAL – VENDAS – FEV 20X0
FILIAL VALOR DÉBITO CRÉDITO VALOR
A 210.000 JAN 1.010.000 1.010.000
B 250.000 FEV 1.000.100 2.010.100
C 350.000 MAR 1.230.000 3.240.000
D 130.000 ABR 1.330.000 4.570.100
E 110.000 MAI 1.250.000 5.820.100
F 180.000
TOTAL 1.230.000
TESTES DE AUDITORIA
Contagem física

Esse procedimento é utilizado para as contas do ativo e consiste


em identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações
financeiras. Exemplificaremos abaixo ativos que normalmente
são submetidos à contagem física pelo auditor (ALMEIDA, 2017):
✓ dinheiro em caixa;
✓ estoques;
✓ títulos (ações, títulos de aplicações financeiras etc.);
✓ bens do ativo imobilizado.
TESTES DE AUDITORIA
Confirmação com terceiros
Esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por
meio de carta, bens de propriedade da empresa em poder de
terceiros, direitos a receber e obrigações, conforme
exemplificado a seguir:
✓ dinheiro em conta-corrente bancária;
✓ contas a receber de clientes;
✓ estoques em poder de terceiros;
✓ títulos em poder de terceiros;
✓ contas a pagar a fornecedores;
✓ empréstimos a pagar.
TESTES DE AUDITORIA
Conferência de cálculos

O contador efetua diversos cálculos em todo o processo de


elaboração das demonstrações financeiras. Evidentemente, um
erro de cálculo ocasiona uma informação errônea nessas
demonstrações. Portanto, o auditor deve conferir, na base de
teste, esses cálculos (ALMEIDA, 2017)
✓ cálculos de valorização de estoques;
✓ cálculos de amortização de despesas antecipadas;
✓ cálculos das depreciações dos bens do ativo imobilizado;
✓ cálculos de variação monetária e cambial de empréstimos a
pagar;
✓ cálculos dos juros provisionados.
TESTES DE AUDITORIA
Inspeção de documentos
Existem dois tipos de documentos: os internos e os externos. Os
documentos internos são produzidos pela própria empresa, já
os externos são fornecidos por terceiros à empresa,
normalmente comprovando algum tipo de transação. Esses
documentos representam os comprovantes hábeis que
suportam os lançamentos contábeis nas contas de ativo,
passivo, receita e despesa. O auditor examina esses documentos
com o objetivo de constatar a veracidade dos valores
registrados (ALMEIDA, 2017)
TESTES DE AUDITORIA
Inspeção de documentos

Existem dois tipos de documentos: os internos e os externos. Os


documentos internos são produzidos pela própria empresa, já
os externos são fornecidos por terceiros à empresa,
normalmente comprovando algum tipo de transação.
Esses documentos representam os comprovantes hábeis que
suportam os lançamentos contábeis nas contas de ativo,
passivo, receita e despesa.
TESTES DE AUDITORIA
Inspeção de documentos

São exemplos de documentos internos:


✓ relatório de despesas;
✓ boletim de caixa;
✓ mapas demonstrativos (apropriação de custos, depreciação,
amortizações etc.);
✓ requisição de compra;
✓ mapa de licitação de compras;
✓ registro de empregado;
TESTES DE AUDITORIA
Inspeção de documentos

✓ São exemplos de documentos externos:


✓ notas fiscais, faturas e duplicatas de fornecedores;
✓ apólices de seguro;
✓ contratos;
✓ escrituras de imóveis;
✓ certificados de propriedade de veículos.
MATERIALIDADE
MATERIALIDADE
Materialidade

A determinação do escopo de testes a serem efetuados no campo passa


necessariamente pela determinação da materialidade. Materialidade
pode ser definida como o valor mínimo para o qual a ocorrência de
um erro não detectado pode vir a causar distorções significativas nas
demonstrações contábeis. Nesse sentido, para todos os valores
considerados materiais serão efetuados análises, testes e ajustes. De
maneira geral, no planejamento da auditoria são definidos dois tipos
básicos de materialidade (LINS, 2017):

• materialidade para análise de contas; e


• materialidade para ajustes e testes.
MATERIALIDADE
São exemplos de materialidade para análise de contas:

• 0,5% a 1% do ativo total;


• 0,5% a 1,5% do patrimônio líquido;
• 1% da receita bruta.

Assim, todas as contas das demonstrações contábeis com valores acima


da materialidade serão analisadas com a abertura de WPs específicos.
Os demais valores abaixo da materialidade poderão ser agrupados em
“outras contas”.

Obs.: WPs = Working Papers – Papéis de Trabalho de Auditoria


MATERIALIDADE
EMPRESA FAT. BRUTO SHARE ET DA CONTROLADA
SOX ELETRIC 4.758.618,50 58,89% 237.930,93
SOX MOTORES 2.337.071,00 28,92% 116.853,55
SOX LOGÍSTICA 333.589,67 4,13% 16.679,48
SOX CONSÓRCIO 375.288,38 4,64% 18.764,42
SOX HOLDING 0,00% -
SOX SERVIÇOS 276.182,00 3,42% 13.809,10
SOX CORPORATION 8.080.749,55 100,00% 404.037,48
Representatividade de cada Empresa em Relação ao Faturamento do
Conglomerado SOX Corporation
Fonte: Pizo, 2018

Materialidade de 5% - Significa que empresas com


faturamento acima de 5% terão suas contas avaliadas.
MATERIALIDADE
Fator quantitativo para materialidade

Resultado Gerencial SOX Eletric ind. Ltda Materialidade


Faturamento Bruto 4.758.618,50 de 5% - Erro
tolerável de
Representatividade 58,9% 237.930,93
Materialidade das contas contábeis
Fonte: Pizo, 2018 10.901,00 é
Fator menor que o
Saldo da erro tolerável. O
Conta Quantitativo
Conta valor não é
Relevante
Bancos Movimento 10.901,00 NÃO relevante.
Aplicações Financeiras 664.108,00 SIM 664.108,00 é
maior que o
Materialidade das contas contábeis erro tolerável. O
Fonte: Pizo, 2018
valor é
relevante.
MATERIALIDADE
Fator qualitativo para materialidade

Estoque ou
Alto volume
Provisão atividades Cenário de
Conta de
/Estimativa não Mercado
Transações
operacionais
Bancos Movimento 10.901,00 SIM NÃO NÃO SIM

Fatores Qualitativos para materialidade e mapeamento de processos das contas contábeis


Fonte: Pizo, 2018
MATERIALIDADE
Tabela de tomada de decisão para mapeamento de contas contábeis
TABELA DE TOMADA DE DECISÃO
1 PONTO – NÃO MAPEAR
2 PONTOS – NÃO MAPEAR
3 PONTOS – MAPEAR PARCIAL
4 PONTOS – MAPEAR INTEGRAL
5 PONTOS – MAPEAR INTEGRAL
Tabela para tomada de decisão sobre mapeamento de processos de contas contábeis
Fonte: Pizo, 2018
MATERIALIDADE
Fator qualitativo para materialidade
Fator
Fator Qualitativo
Quantitativo
Estoque
Alto
ou Cenário
volume Provisão
atividades de Pontua Resulta
Conta Relevante de /Estimati
não Mercad ção do
Transaçõ va
operacion o
es
ais
Dividend Mapear
674,00 NÃO SIM NÃO SIM SIM 3
os Parcial
Outros
Não
dividend 32,00 NÃO NÃO NÃO SIM SIM 2
Mapear
os
Controlad
Mapear
as/coliga 694.292,00 SIM SIM NÃO SIM SIM 4
Integral
das
Fatores Qualitativos para materialidade e mapeamento de processos das contas contábeis
Fonte: Pizo, 2018
EVIDÊNCIAS E RISCOS DE
AUDITORIA
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Evidências de Auditoria (NBC TA 200)

Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para


fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de
auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às
demonstrações contábeis e outras informações. Para fins das NBCs TA:

(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade da evidência


de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela
avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade
de tal evidência;
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de
auditoria;
(iii) isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento de suporte às conclusões
em que se baseia a opinião do auditor.
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
O risco de um trabalho de asseguração é o risco de que o
auditor expresse uma conclusão inapropriada nas
circunstâncias, ou seja, o auditor emite um relatório
sem ressalva, quando seria necessária uma
qualificação ou vice-versa. Os componentes do risco
de que a informação contenha distorção relevante
consistem em (LONGO, 2015):
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Os riscos de auditoria podem ser classificados da
seguinte maneira:

✓ riscos inerentes;
✓ riscos de controle;
✓ riscos de detecção.
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Riscos inerentes

Risco inerente é aquele comum a qualquer atividade empresarial.


Apresenta-se com ênfase na parte operacional. Para Boynton et al.
(2002), risco inerente é a possibilidade de afirmação de um erro ou
classificação indevida relevante, supondo que não haja controles
internos que com ele se relacionem.
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Risco de controle
Risco de controle refere-se à possibilidade de ocorrência de um
erro material em um saldo ou conjunto de transações que não
possa ser evitado pelos controles internos preventivos e/ou
detectado pelos controles internos detectivos do cliente
auditado. Por exemplo, a empresa auditada não aplica a
segregação de funções em todas as suas áreas. No
planejamento da auditoria esse e outros problemas relativos
aos controles internos do cliente precisam ser verificados e
devidamente avaliados.
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Risco de detecção
No caso do risco de detecção, o ponto está na possibilidade de os
procedimentos executados pela auditoria não serem capazes de
detectar um erro material em um saldo ou conjunto de
transações. Por exemplo, o auditor não circularizou
adequadamente todos os fornecedores selecionados para
testes ou utilizou indevidamente de critérios direcionados –
maiores valores, principais fornecedores etc. – para a seleção
aleatória desses fornecedores.
REVISÃO ANALÍTICA
REVISÃO ANALÍTICA
O objetivo da revisão analítica é detectar e analisar
situações anormais e significativas constatadas nas
demonstrações contábeis, mais precisamente nas
contas do balanço patrimonial e nas da demonstração
do resultado do exercício (ALMEIDA, 2017).
REVISÃO ANALÍTICA
20X1 20X0 % DE VARIAÇÃO
ATIVO CIRCULANTE
Disponível 201.300 136.938 47%
1
Contas a receber 1.303.277 390.855 233%
Estoques 456.147 175.897 159% 2
Valores e bens 97.200 67.034 45%
Despesas Antecipadas 51.000 34.527 48%
2.108.924 805.251
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Valores e bens 684.680 684.680
Direitos a receber 54.942 34.189 61% 3
Investimentos 71.208 47.472 50%
Ativo Imobilizado 4.111.493 2.195.985 87% 4
Ativo Intangível 207.200 137.219 51%
5.129.523 3.099.545

TOTAL 7.238.447 3.904.796


Revisão analítica do Balanço Patrimonial
Fonte: Almeida, 2017
REVISÃO ANALÍTICA
Revisão analítica – observações do Auditor (ALMEIDA, 2017)

1) Acréscimo em função do aumento das vendas em 122% e da


dilatação do prazo de vencimento das duplicatas de 60 para 90 dias.
2) Acréscimo em função do lançamento de novas linhas de produtos
(os custos também aumentaram nesse mesmo percentual).
3) O saldo dessa conta representa aplicações em terrenos. A diretoria
da Alfa S.A. tem intenção de aliená-los em 20X3.
4) A flutuação deve-se ao fato de a companhia ter adquirido máquinas
no final de 20X1, visando à produção e ao lançamento em 20X2 da
linha de produtos T.
REVISÃO ANALÍTICA
20X1 20X0 % DE VARIAÇÃO
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 182.459 72.692 151% 5
Empréstimos
Imposto de renda a pagar 445.797 211.318 111%
6
Outros Impostos a pagar 127.101 57.253 122%
Salários e encargos sociais a pagar 47.301 30.128 57% 7
Provisões e outras contas a pagar 81.237 55.641 46%
883.895 427.032 107%
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Empréstimos 1.900.000 1.060.000 79%
8
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social 2.407.064 1.825.853
9
Reservas de capital 1.415.857 581.211
Reservas de lucros 631.631 10.700 10
Lucros acumulados - -
6.354.552 3.477.764 11
TOTAL 7.238.447 3.904.796
Revisão analítica do Balanço Patrimonial
Fonte: Almeida, 2017
REVISÃO ANALÍTICA
Revisão analítica – observações do Auditor (ALMEIDA, 2017)

5) Em função do fato comentado no item 2.


6) Devido ao aumento do lucro contábil nesse mesmo percentual.
7) Aumento dos impostos em função do acréscimo nas vendas.
8) Em função de a companhia ter tomado um empréstimo de R$
840,00, em julho de 20X1, para o capital de giro.
9) O total em 31/12/20X1 representa o saldo inicial acrescido de R$
581.211 (aumento de capital com reserva de capital) (ALMEIDA,
2017)
AUDITORIA DO CONTAS A
RECEBER
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
As contas a receber são contabilizadas de acordo com o
pronunciamento técnico CPC 47 (Receitas), sendo que
na venda de bens a principal exigência é a
transferência para o comprador do controle dos bens,
e no caso de serviços quando da efetiva prestação dos
serviços. (ALMEIDA, 2017).
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
As contas a receber representam direitos adquiridos por
vendas a prazo de bens ou serviços relacionados com o
objetivo social da empresa. Além disso, as seguintes
transações são classificadas também como contas a
receber (ALMEIDA, 2017):
✓ adiantamentos (férias, viagens, 13º salário etc.) e
empréstimos a empregados, administradores, acionistas
e empresas controladas e coligadas;
✓ impostos a recuperar (ICMS e IPI);
✓ conta retificadora (provisão para devedores duvidosos);
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER

Lançamentos contábeis aplicados no contas a receber


Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER

Lançamentos contábeis envolvendo a conta de provisão para devedores duvidosos


Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
Teste de avaliação do contas a receber de clientes

A empresa auditada fornece um mapa demonstrativo das


contas a receber por idade de vencimento.
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER

Exercício
Duplicatas a De 1 a 30 De 31 a 60 De 61 a 90 De 91 a Mais de
social findo Valor Total
Vencer dias R$ dias R$ dias R$ 180 dias 180 dias
em

31/12/19X1 44.835.000 9.608.000 4.483.000 2.562.000 1.921.000 641.000 64.050.000

31/12/19X0 22.085.000 4.732.000 2.208.000 1.262.000 946.000 317.000 31.550.000

Contas a receber de cientes por idade de vencimento


Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
Código Descrição Saldo em 31/12/20X0 Saldo em 31/12/20X1

004 Contas a Receber Clientes 31.550.000 64.050.000


005 (951.000) (2.420.000)

006 Outras contas a receber 1.731.000 3.640.000

32.330.000 65.270.000
Exemplo de papel de trabalho do auditor para contas a receber
Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
Exercício
Duplicatas a De 1 a 30 De 31 a 60 De 61 a 90 De 91 a Mais de
social findo Valor Total
Vencer dias R$ dias R$ dias R$ 180 dias 180 dias
em

31/12/19X1 44.835.000 9.608.000 4.483.000 2.562.000 1.921.000 641.000 64.050.000

31/12/19X0 22.085.000 4.732.000 2.208.000 1.262.000 946.000 317.000 31.550.000

Código Descrição Saldo em 31/12/20X0 Saldo em 31/12/20X1

004 Contas a Receber Clientes 31.550.000 64.050.000


005 (951.000) (2.420.000)

006 Outras contas a receber 1.731.000 3.640.000


32.330.000 65.270.000
Exemplo de papel de trabalho do auditor para contas a receber
Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
Circularização do saldo de clientes
OBTER LISTA DOS SALDOS
1 INDIVIDUAIS OU O RAZÃO ANALÍTICO
DE CLIENTES

VERIFICAR SE O TOTAL CONFERE


2 COM O SALDO DA CONTA DO RAZÃO
GERAL DE CLIENTES

SELECIONAR CLIENTES PARA SEREM


3 CONFIRMADOS

DECIDIR SE SERÃO UTILIZADAS


4 CONFIRMAÇÕES POSITIVAS OU
NEGATIVAS
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
CARTA DE SALDO EM NÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO RESPONDIDAS
CONFIRMAÇÃO 31/12/20X1 RESPONDIDAS
7Casas Souza S.A. 3-4 1.700.000,00 1.700.000,00
8Indústria Total S.A. 3-5 650.000,00 650.000,00

Mercearia Tô querendo 3-6 3.100.000,00 3.100.000,00


31 S.A.

3-7 1.550.000,00 1.550.000,00


71Química do Norte S.A.
111Tintas Moderna S.A. 3-8 980.000,00 980.000,00

Indústria de Plásticos 3-9 2.350.000,00 2.350.000,00


411 S.A.

3-10 4.300.000,00 4.300.000,00


501Indústria de Sucos S.A.
Indústria de Serras 3-11 550.000,00 550.000,00
607 Ltda.
1231Cimetal S.A. 3-12 750.000,00 750.000,00
Listagem de saldo de clientes do contas a receber
Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
CARTA DE SALDO EM NÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO RESPONDIDAS
CONFIRMAÇÃO 31/12/20X1 RESPONDIDAS
1271Indústria Mecânica S.A. 3-13 2.390.000,00 2.390.000,00

1532Casas Pernanbucanas 3-14 1.750.000,00 1.750.000,00

1721Lojas Mexicanas 3-15 2.050.000,00 2.050.000,00

1783Tapetes Árabes Ltda 3-16 960.000,00 960.000,00

1824Fama 3-17 1.430.000,00 1.430.000,00

1855Souza Cruz 3-18 1.290.000,00 1.290.000,00

TOTAL CIRCULARIZADO 25.800.000,00 23.310.000,00 2.490.000,00

TOTAL NÃO CIRCULARIZADO 38.250.000,00

TOTAL GERAL 64.050.000,00


Listagem de saldo de clientes do contas a receber
Fonte: Almeida, 2017
AUDITORIA DO CONTAS A RECEBER
CARTA DE SALDO EM NÃO
CÓDIGO DESCRIÇÃO RESPONDIDAS
CONFIRMAÇÃO 31/12/20X1 RESPONDIDAS
1271Indústria Mecânica S.A. 3-13 2.390.000,00 2.390.000,00
1532Casas Pernanbucanas 3-14 1.750.000,00 1.750.000,00
1721Lojas Mexicanas 3-15 2.050.000,00 2.050.000,00
1783Tapetes Árabes Ltda 3-16 960.000,00 960.000,00
1824Fama 3-17 1.430.000,00 1.430.000,00
1855Souza Cruz 3-18 1.290.000,00 1.290.000,00
TOTAL CIRCULARIZADO 25.800.000,00 23.310.000,00 2.490.000,00
TOTAL NÃO CIRCULARIZADO 38.250.000,00
TOTAL GERAL 64.050.000,00

Procedimentos Alternativos

Para as cartas não respondidas ou com divergências, procedimentos alternativos de


Auditoria devem ser aplicados, por exemplo, Inspeção de pedidos de compra, notas
fiscais e comprovantes de embarque das mercadorias. Verificar a data da venda
anterior a 31/12/20X1 (ALMEIDA, 2017).
AUDITORIA DO CAIXA
E BANCOS
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Caixa e bancos são classificados na primeira linha do lado
do ativo no balanço patrimonial, ou seja, é o ativo de
maior liquidez. São registrados no grupo de caixa e
bancos os recursos disponíveis para aplicação nas
transações da empresa, como (ALMEIDA, 2017):
✓ dinheiro em caixa;
✓ dinheiro em contas-correntes bancárias;
✓ recebimentos não depositados.
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Contagem de caixa

Essa contagem normalmente é aplicável para as empresas que efetuam as suas


vendas a vista (concessionárias de estradas que cobram pedágio, lojas etc.),
e que, consequentemente, poderiam ter uma quantia significativa de
recursos no seu caixa na data do balanço patrimonial (ALMEIDA, 2017).

✓ Em conjunto com o responsável pela auditoria estabeleça os caixas que


serão contados.
✓ Faça contagem simultânea de todos os caixas e valores mobiliários, caso
haja possibilidade de substituições (encoberta de fraudes).
✓ A contagem de caixa deve ser surpresa.
✓ Conte na presença do responsável pelo caixa e não assuma
responsabilidade por ele em sua ausência.
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Contagem de caixa (ALMEIDA, 2017)

✓ Esteja atento para situações anormais (cheques antigos, cheques pessoais do


responsável pelo caixa, comprovantes de desembolso de caixa sem data ou com
data antiga etc.).
✓ Para recebimentos não depositados (normalmente cheques) acompanhe-os até o
depósito no banco (inspeção de recibo de depósito autenticado e crédito no extrato
bancário). Recebimentos depositados, mas não incluídos na contagem, fica em
aberto a possibilidade de eles terem sido utilizados para encobrir falta de caixa.
✓ Quando cheques de funcionários fazem parte do saldo de caixa, verifique que não
são pós-datados e que são depositados prontamente.
✓ Inspecione os comprovantes incluídos no saldo de caixa quanto à aprovação e
autenticidade.
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Circularização dos saldos bancários

✓ Procedimento de confirmação dos saldos bancários para os bancos


que nos quais a empresa apresenta sado;
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Teste de reconciliação bancária

A reconciliação é elaborada tomando como base o último


dia do mês e consiste em eliminar as transações que
aparecem em ambos os registros (extrato bancário e
razão analítico). As transações que sobram
representam itens pendentes (ALMEIDA, 2017)
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Data Histórico Valor
14/03/X5 Saldo Anterior 8.460,67 ✓
15/03/X5 Cheque compensado 1338 -770,00 ✓
15/03/X5 Conta de Energia -1.107,46 ✓
15/03/X5 Depósito recebido 5.599,83 ✓
16/03/X5 Pagamento duplicata 452 -1.000,00 ✓
16/03/X5 Depósito em cheque 526,33 ✓
16/03/X5 Tarifa bancária 1.934,33 ✓
17/03/X5 Conta telefônica -45,00
17/03/X5 Depósito em dinheiro -270,00
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Data Histórico Valor
17/03/X5 Depósito em cheque 559,27
17/03/X5 Cheque compensado 1339 2.200,00
17/03/X5 Cheque compensado 1340 -1.934,33
17/03/X5 Aplicação financeira 380,00
18/03/X5 Depósito em dinheiro 500,00
18/03/X5 Depósito em cheque 600,00 ✓
18/03/X5 Cheque compensado 1339 -2.400,00 ✓
18/03/X5 Cheque compensado 1340 -720,00
18/03/X5 Aplicação financeira -5.000,00 ✓
18/03/X5 Saldo final 6.753,64 ✓
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
Bancos
8.460,67
770,00 ✓
1.107,46 ✓
1.000,00 ✓
✓ 526,33
✓ 1.934,33
589,27
✓ 2.200,00
✓ 5.599,83
380,00 ✓
2.400,00 ✓
830,00
✓ 500,00
✓ 600,00
5.000,00 ✓
1.015,00
7.907,97
AUDITORIA DO CAIXA E BANCOS
O cheque de nº 441333 no valor de R$ 100.000 foi emitido, contabilizado
e entregue a seu beneficiário em 29 de dezembro de 20X0, entretanto
esse cheque só foi apresentado no extrato bancário em 3 de janeiro
de 20X1. Considerando esse cheque o único item pendente, a
reconciliação bancária para 31 de dezembro de 20X0 seria
demonstrada da seguinte forma (ALMEIDA, 2018).

Extrato Razão Analítico

Saldos em 31-12-20X0 1.201.105 1.101.105


Cheque n 441333, de 29-12-20X0, não
(100.000,00)
apresentado
Saldos ajustados 1.101.105,00
AUDITORIA DE
ADIANTAMENTOS
AUDITORIA DE ADIANTAMENTOS
Aspectos contábeis

✓ As despesas antecipadas são classificadas no ativo circulante


ou no ativo realizável a longo prazo, dependendo de seu prazo
de realização.

✓ As despesas antecipadas que irão realizar-se no exercício social


seguinte são classificadas no ativo circulante, já as que irão
realizar-se após o exercício social seguinte são classificadas no
ativo realizável a longo prazo.
AUDITORIA DE ADIANTAMENTOS
Aspectos contábeis

✓ As despesas antecipadas não são realizadas em dinheiro, e sim


pela apropriação nas contas de resultado. A seguir
apresentaremos alguns exemplos de despesas antecipadas.
FORMAÇÃO DE OPINIÃO
O item A1 da NBC TA 705 traz a tabela a seguir
apresentada, que facilita a compreensão dos
parâmetros de julgamento do auditor para os assuntos
que geram modificação.
FORMAÇÃO DE OPINIÃO
JULGAMENTO DO AUDITOR SOBRE A
SISSEMINAÇÃO DE FORME GENERALIZADA
NATUREZA DO ASSUNTO DOS EFEITOS OU POSSÍVEIS EFEITOS SOBRE AS
QUE GEROU A DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
MODIFICAÇÃO
Relevante mas não Relevante e
generalizado generalizado
As demonstrações contábeis
OPINIÃO COM
apresentam distorções OPINIÃO ADVERSA
RESSALVA
relevantes
Impossibilidade de obter
OPINIÃO COM ABSTENÇÃO DE
evidência de auditoria
RESSALVA OPINIÃO
apropriada e suficiente
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria – Um curso
moderno e completo. São Paulo: Editora Atlas, 2017.
LINS, Luiz Santos. Auditoria, 4ª edição. São Paulo: Editora
Atlas, 2017.
LONGO, Claudio. Manual de Auditoria e Revisão de
Demonstrações Financeiras: Novas Normas Brasileiras
e Internacionais de Auditoria, 3ª edição. São Paulo:
Editora Atlas, 2015.
PIZO, Frank. Mapeamento de Controles Internos Sox. São
Paulo: Editora Atlas, 2018.

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