05/03/2020
INTRODUÇÃO
AUDITORIA II – AULA 01
DIREÇÃO DOS TESTES
DE AUDITORIA
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INTRODUÇÃO
Para atingir esse objetivo, o auditor independente necessita
planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de
controle interno relacionado com a parte contábil e
proceder à revisão analítica das contas do ativo, passivo,
despesa e receita, a fim de estabelecer a natureza, datas e
extensão dos procedimentos de auditoria, colher as
evidências comprobatórias das informações das
demonstrações financeiras e avaliar essas evidências.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
O desempenho da atividade de auditoria requer a utilização
de ferramentas de trabalho que possibilitem formar uma
opinião.
Cabe ao auditor identificar e atestar a validade de qualquer
afirmação, aplicando os procedimentos adequados a cada
caso, na extensão e profundidade que cada caso requer, até
a obtenção de provas materiais e persuasivas que
comprovem, satisfatoriamente, a afirmação analisada.
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O objetivo do auditor externo ou independente é emitir
opinião sobre as demonstrações financeiras examinadas,
cujas peças básicas são as seguintes:
• Balanço patrimonial;
• Demonstração do resultado do exercício;
• Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados ou
demonstração das mutações do patrimônio líquido;
• Demonstração do fluxo de caixa;
• Demonstração do valor adicionado;
• Notas explicativas.
INTRODUÇÃO
Os testes de auditoria constituem o processo pelo qual o
auditor reúne elementos comprobatórios.
Podem-se aplicar os testes a todas as transações ou a uma
amostra representativa adequada.
Nesse sentido, o problema do auditor é a maneira de
determinar a natureza e a extensão da verificação
necessária a fim de formar uma opinião definitiva sobre as
áreas auditadas.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que
permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes
e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as
demonstrações contábeis auditadas e abrangem os testes
de observância e os testes substantivos.
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA

Os testes de observância são os procedimentos
empregados pelo auditor, a fim de determinar se cumprem
corretamente certos procedimentos de controle interno
estabelecidos pelo sistema da empresa.
Os testes substantivos visam à obtenção de evidência
quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelo sistema contábil da entidade. São aqueles
empregados pelo auditor para obtenção das provas
suficientes sobre as transações, saldos e divulgações.
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Evidências de auditoria compreende as informações
utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se
fundamentam a sua opinião.
A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos
registros contábeis que suportam as demonstrações
contábeis e outras informações.
Durante todo o processo de formação de um opinião
independente, o auditor vai recolhendo evidências acerca
da fidedignidade das demonstrações contábeis tomadas em
conjunto.

EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA EVIDÊNCIAS QUANTO À FINALIDADE

Para melhor conhecer os diferentes tipos de evidências, os Em razão da finalidade para a qual a evidência é escolhida,
auditores classificam-nas inicialmente em dois grupos: esta pode ser de três categorias diferentes:
• Evidências sobre a continuidade:
• Evidências quanto à finalidade (empresa como um todo); – Indicadores financeiros: CCL, passivo a descoberto (PL negativo),
vencimento de empréstimos, atraso no pagamento dos
• Evidências quanto à natureza (especifica da operação da empresa). compromissos, etc.
– Indicadores de operações: perda de pessoal-chave na
administração, perda de licença, franquia, mercado, etc.
– Outras indicações: descumprimento de exigências legais ou
estatutárias, contingências ou processos legais e
administrativos, descumprimento de normas das agências
reguladoras, etc.
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EVIDÊNCIAS QUANTO À FINALIDADE EVIDÊNCIAS QUANTO À FINALIDADE

Em razão da finalidade para a qual a evidência é escolhida,
esta pode ser de três categorias diferentes:
• Evidências sobre o sistema de controles internos:
verificação se o sistema cria todas as condições para
registro de todas as transações, de modo que possam ser
identificadas desde sua origem até sua conclusão,
formando uma verdadeira trilha ou pista de auditoria.
Em razão da finalidade para a qual a evidência é escolhida,
esta pode ser de três categorias diferentes:
• Evidências básicas:
– De que todas as transações realizadas foram, de fato,
registradas de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade; e
– De que essas transações são legítimas.

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EVIDÊNCIAS QUANTO À NATUREZA
No decorrer do processo de obtenção de evidência, o
auditor poderá encontrar os seguintes tipos de provas, que
servem para validar os registros contábeis:
• Constatação da existência física de bens, pessoalmente,
pelo auditor. Ex. Inventário físico.
• Declaração de fontes consultadas, verbal ou
formalmente escrita. Ex. Circularização de bancos.
• Documentação que comprovem a legitimidade das
transações, elaboração internamente, ou preparados por
fontes externa à empresa. Ex. Notas fiscais, faturas.
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TÉCNICAS DE AUDITORIA
Para colher as evidências que lhe proporcionem atestar a
fidedignidade das demonstrações contábeis, o auditor
emprega vários métodos, chamados de técnicas de autoria.
Técnicas de auditoria são o conjunto de investigações
empregadas pelo auditor para reunir aquelas evidências
citadas anteriormente. As técnicas não são provas em si,
elas proporcionam a obtenção das provas necessárias para
o auditor emitir um parecer bem fundamentado.
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DIREÇÃO DOS TESTES
O saldo de uma conta do balanço patrimonial ou da
demonstração do resultado do exercício pode estar errado
para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado).
Devido a esse risco, todas as contas da contabilidade devem
ser testadas para superavaliação e subavaliação.
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EVIDÊNCIAS QUANTO À NATUREZA
• Repetição, pelo auditor, dos cálculos que produziram
situações ou resultados. Ex. Calculo de impostos,
Depreciação.
• Correlacionamento dos dados examinados. Ex. Volume
de vendas versus Contas a Receber.
• Procedimentos de controle interno. Ex. Manual de
normas e procedimentos, Autorizações, Conferência de
processos.
• Acontecimentos posteriores à data das demonstrações
contábeis. Ex. Provisão de uma dívida com seu
respectivo pagamento posterior.
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TÉCNICAS DE AUDITORIA
As técnicas de auditoria mais usuais são as seguintes:
• Exame e contagem física. Ex. Dinheiro em caixa;
Estoques, Títulos, Imobilizado.
• Circularização. Ex. Bancos, Clientes, Fornecedores.
• Conferência de cálculos. Ex. Depreciação, Juros.
• Inspeção dos documentos. Ex. Documento legal, Registro
da operação, Valor, Data.
• Averiguação. Ex. Perguntas sobre determinados assuntos.
• Correlação. Ex. Compra de mercadorias versus
fornecedores.
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DIREÇÃO DOS TESTES
A experiência tem demonstrado que é mais prático dirigir
os testes principais de superavaliação para as contas
devedoras (ativo e despesas) e os de subavaliação para as
contas credoras (passivo, patrimônio líquido e receita).
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TESTES PARA SUPERAVALIAÇÃO ESCÂNDALOS

No testes para superavaliação, o auditor parte do valor • ENRON – INFLOU OS LUCROS EM
registrado no razão geral para o documento-suporte da APROXIMADAMENTE US$ 600 M.M. EM 04
transação.
EXERCÍCIOS;

TESTES PARA SUBAVALIAÇÃO • PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS;

No teste para subavaliação o auditor parte do documento

para o razão geral, agindo de forma contrária à do teste de • TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS;
superavaliação.
• DISFARCE DE EMPRÉSTIMOS.
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ESCÂNDALOS
• Bernard Madoff – Foi Presidente da NASDAC.
• É responsável pela 2ª maior fraude dos E.U.A.
• Valor US$ 50 bilhões.
• Afetou desde fundações de caridade até
importantes investidores.
• A idéia da fraude é que a geração de dinheiro
dependerá de quantos novos investidores serão
recrutados. Formando a chamada pirâmide.
ESCÂNDALOS
• WorldCom – Crescimento Intenso nos últimos
cinco anos antes da falência em 2002, a partir de
fusões e aquisições;
• Após cada trimestre os números eram revisados
para se adequarem as estimativas dos analistas;
• Contabilização de Operações de Leasing
Operacional como Financeiro.

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ESCÂNDALOS
• Lehman Brothers – Setembro de 2008 -executivos
da instituição esconderam o real estado das
contas. Usavam um recurso contábil chamado
“Repo 105”.
• O recurso tem o objetivo de reduzir ou mascarar
o real endividamento da instituição.
• Repo 105 - É um acordo de recompra.

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