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planejamento tributário
Entendendo os impostos incidentes no
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1 - Introdução:
Para que o contribuinte possa efetuar um planejamento tributário eficaz, é preciso que
ele não contradiga os princípios tributários constitucionais aplicáveis a tal
planejamento. Esses princípios encontram-se elencados na Constituição Federal de
1988 (CF/1988) e têm a função de conter a ação desenfreada do Estado na esfera
tributária.
Desse modo, vemos que tais princípios são instrumentos de defesa dos contribuintes e
que devem obedecer a um padrão estabelecido pela própria Constituição, a fim de que
um tributo não venha ser refutado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob pena de
ser considerado inconstitucional.
Pois ainda que o Planejamento Tributário esteja cada vez mais em evidência
na atualidade, e aparentar ser um termo “novo” para os profissionais da área, este é
um conceito antigo que assumiu diversas vertentes ao longo do tempo. Muitos
empresários questionam o valor de seus impostos, mas não tem um planejamento
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3.1 - O sujeito ativo é aquele que tem a titularidade do crédito tributário, tendo o
direito de cobrá-lo e de arrecadá-lo. É também chamado de capacidade tributária ativa.
Quem detém tal capacidade é o Estado, por intermédio da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos municípios. O direito de cobrar um tributo é indelegável, não
podendo ser transferido. Contudo, pode ser editada uma lei delegando-o.
O que diferencia o imposto de outro tipo de tributo é que ele só será cobrado a partir
da ocorrência de um fato gerador, que dá causa àquela cobrança.
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(Sujeito Passivo), pelo qual o Estado, com base na legislação tributária, possa exigir
uma prestação tributária positiva ou negativa.
Lei 5.172/66 Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma
situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte, veja alguns exemplos no âmbito Federal, Estadual e Municipal:
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d) Taxas:
Lei 5.172/66 Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal
ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador
o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição,
existindo dois tipos de taxas que são:
e) Contribuição especial:
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f) Contribuição de melhoria:
Lei 5172/66 Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
5 - Classificação do Impostos:
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7 - Obrigação Tributária:
7.1 - Obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o
crédito dela decorrente, no caso seria o recolhimento do imposto.
Para saber quando adotar como estratégia cada um deles e executar com eficiência, é
necessário conhecer profundamente todos os setores da empresa, de modo que se
defina os objetivos e as formas em que serão utilizadas para atingir os resultados
esperados.
8.1 - Operacional:
Dessa forma, precisa conter todos os meios necessários para sua implementação, a
metodologia que será utilizada, os objetivos esperados e os responsáveis pela
realização.
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8.2 - Estratégico:
8.3 - Tático:
Portanto, o nível tático é gerencial, e seus agentes, na prática, são responsáveis por
equilibrar os desejos da equipe estratégica e, auxiliar a equipe operacional. A
vantagem de fazer um bom planejamento é evitar perdas de informações entre o
planejamento estratégico e o operacional — ou, em outras palavras, entre a teoria e a
prática
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• Simples Nacional
• Lucro Presumido
• Lucro Real
Ressalta-se que cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos
os procedimentos a serem seguidos pela empresa a fim de definir um enquadramento
mais adequado para o estabelecimento, como veremos a seguir:
10 - SIMPLES NACIONAL
A opção pelo Simples Nacional deverá ser formalizada por meio do Portal do Simples
Nacional na internet, e será irretratável para todo o ano-calendário. Art. 6º da
Resolução CGSN 140/2018.
Esta opção deverá ser formalizada até o último dia útil do mês de janeiro e produzirá
efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, onde o recolhimento
mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos:
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• d) as verbas de patrocínio.
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Resolução 140/2018 Art. 21. Para fins do disposto nesta, considera-se: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 18, caput).
I - alíquota nominal a constante dos Anexos I a V desta Resolução;
II - alíquota efetiva o resultado de: (RBT12 × Aliq - PD) / RBT12, em que:
a) RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração;
b) Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Resolução; e
c) PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Resolução; e
III - percentual efetivo de cada tributo o calculado mediante multiplicação da alíquota
efetiva pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Resolução
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Considerando essa receita bruta acumulada nos últimos 12 meses, para uma atividade
industrial teremos como base o Anexo II na 4º faixa, da Resolução 140/2018,
conforme consta não quadro abaixo:
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Vale lembrar que a partir de Janeiro de 2018 foi adotado o sublimite para fins de ICMS
e ISS, onde as empresas que ultrapassar o sublimite de R$ 1.800.000,00 (um milhão e
oitocentos mil reais) ou R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais),
conforme consta no artigo 9º da Resolução CGSN 140/2018, ficará impedida de
recolher o ICMS e o ISS no DAS.
Este permanecerá nas regras do Simples Nacional somente para o recolhimento dos
tributos Federais, que em cada ano-calendário, as receitas no mercado interno tem o
limite de até R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e,
adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o
exterior, inclusive quando realizada por meio de empresa comercial exportadora ou de
sociedade de propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de
2006, desde que as receitas de exportação também não excedam R$ 4.800.000,00
(quatro milhões e oitocentos mil reais).
Para efeito da exclusão decorrente dos sublimites será observada as seguintes regras:
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11 - LUCRO PRESUMIDO
Neste tipo de regime tributário, o montante a ser tributado é determinado com base na
receita bruta de venda de mercadorias, produtos e/ou da prestação de serviços,
apurada em cada trimestre, mediante a aplicação das alíquotas variáveis em função da
atividade geradora da receita. Podem optar pelo lucro presumido as pessoas
jurídicas atenda os seguintes requisitos:
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O lucro presumido é definido como uma presunção por parte do fisco, do que seria o
lucro de uma empresa caso não existisse a contabilidade. É evidente que algumas
empresas possuem uma escrituração contábil completa, com os rigores das normas e
princípios fundamentais da contabilidade, e mesmo assim acabam por optar pela
tributação baseada no lucro presumido.
Isso ocorre na maioria das vezes por falta de conhecimento dos empresários ou até
mesmo dos próprios contadores, os quais desconhecem ou possuem pouca informação
sobre as demais formas de tributação. E assim se faz necessário o planejamento
tributário, o qual deverá exercer conscientemente a redução da carga tributária
visando a melhor opção para a empresa, seja através do lucro real ou presumido.
A opção pela tributação com base no lucro presumido será manifestada por ocasião do
pagamento da 1ª quota ou quota única do imposto devido no 1º trimestre do ano-
calendário, vencível no último dia útil de abril (Lei nº 9.430/1996, art. 26, § 1º;
RIR/2018, art. 587, § 4º e art. 919; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 214,
§ 2º).
A pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do 2º trimestre manifestará a opção pelo
lucro presumido com o pagamento da 1ª quota ou quota única do imposto devido no
trimestre do início de atividade (Lei nº 9.430/1996, art. 26, § 2º; RIR/2018, art. 588;
Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 214, § 3º).
A pessoa jurídica que efetuar o recolhimento do IRPJ com base no lucro presumido e
que, em relação ao mesmo ano-calendário, incorrer na obrigação de apurar o imposto
pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior, deverá apurar o IRPJ e a CSLL sob o regime de apuração pelo Lucro Real
trimestral a partir do trimestre da ocorrência do fato.
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(Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 214, § 3º-A; Instrução Normativa RFB
nº 1.881/2019, art. 1º).
A opção pelo lucro presumido condiciona que a empresa a permaneça nesse regime
durante todo o ano-calendário.
Contudo, em qualquer ano-calendário subsequente, a empresa terá total liberdade
para se submeter a outro regime de tributação, observadas as condições pertinentes
ao regime escolhido, como por exemplo:
• poderá optar pelo Simples Nacional, caso venha a se enquadrar nas condições e
nos limites previstos para o ingresso nesse regime.
(RIR/2018, art. 587, § 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 214, § 1º).
Por exemplo, a empresa que optar pelo lucro presumido em 2019, mas, nesse ano, a
sua receita bruta superar o montante de R$ 78.000.000,00, está impedida de optar
pelo lucro presumido em 2020, devendo submeter-se à tributação com base no lucro
real ou arbitrado (salvo se houver aderido ao Refis). (RIR/2018, art. 257, I; Instrução
Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 214, caput).
Desde o ano-calendário de 1999, a opção pela tributação com base no lucro presumido
passou a ser definitiva em relação a todo o ano-calendário, ou seja, depois de iniciado
o pagamento do imposto com base no lucro presumido, não será mais admitida a
mudança para o regime do lucro real, em relação ao mesmo ano-calendário
(RIR/2018, art. 587, § 1º).
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(Lei nº 9.430/1996, art. 54; Lei nº 12.973/2014, art. 6º; RIR/2018, art. 593; Instrução
Normativa RFB nº
1.700/2017, art. 219)
Em regra geral, a pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido que, em período de
apuração imediatamente posterior, passar a ser tributada pelo lucro real deverá incluir
na base de cálculo do imposto apurado pelo lucro presumido os ganhos decorrentes de
avaliação com base no valor justo, que façam parte do valor contábil, e na proporção
deste, relativos aos ativos constantes em seu patrimônio.
Porém, a tributação dos ganhos ou das perdas somente poderá ser diferida para os
períodos de apuração em que a pessoa jurídica for tributada pelo lucro real, desde que
sejam evidenciadas em subcontas vinculadas ao ativo ou passivo, conforme o caso, e
sejam observados os procedimentos e requisitos previstos:
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(Lei nº 12.973/2014, art. 16; RIR/2018, art. 396 e 594; Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, arts. 119 e 220).
(Lei nº 9.430/1996, art. 25; Lei nº 12.973/2014, art. 6º; RIR/2018, art. 592; Instrução
Normativa RFB nº 1.234/2012, art. 2º, § 7º, II; Instrução Normativa RFB nº
1.700/2017, arts. 33, § 1º e 215, caput e § 1º; Instrução Normativa RFB nº
1.881/2019, art. 1º).
(Lei nº 9.249/1995, art. 15, § 2º; RIR/2018, art. 592, § 2º; Instrução Normativa RFB
nº 1.700/2017, art. 215, § 2º).
Exemplo de cálculo:
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13 - Deduções permitidas:
(RIR/2018, art. 599; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 221; Instrução
Normativa RFB nº 1.881/2019, art. 1º).
14 - Possibilidade de Compensações:
• Federais (DCTF):
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(Lei nº 9.532/1997, art. 1º; Instrução Normativa SRF nº 16/2001, art. 2º, § 5º;
Instrução Normativa SRF nº 213/2002, art.14; Instrução Normativa RFB nº
1.717/2017, arts. 2º e 23).
O imposto apurado em cada trimestre deverá ser pago, em quota única, até o último
dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de sua apuração ou, por
opção da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando que:
• as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao
de encerramento do período de apuração;
• o valor de cada quota (excluída a 1ª, se paga no prazo) será acrescido de juros
equivalentes à taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir
do 1º dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês
do pagamento. (RIR/2018, art. 919; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017,
art. 55)
17 - LUCRO REAL
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O Lucro Real é definido pelo lucro líquido do período, apurado com observância das
normas das legislações comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações prescritas pelo Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, caput. Estão
obrigadas a optar pela tributação com base no Lucro Real as pessoas jurídicas que
estiverem enquadradas nas seguintes condições:
apuração do lucro real, que é a base para cálculo dos tributos como IRPJ e a CSLL das
empresas que não podem ou não querem optar pelo lucro presumido.
Para que o resultado seja apurado corretamente, o contador deve adotar uma série de
procedimentos corriqueiros no ambiente profissional, como a rigorosa observância aos
princípios contábeis, constituição de provisões necessárias, completa escrituração fiscal
e contábil, preparação das demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial,
Demonstração de Resultado do Exercício – DRE, Balancetes) e livros (Livro de
Apuração do Lucro Real - LALUR, Entrada e Saída e Livro Registro de Inventário).
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real (por opção ou por estarem
legalmente obrigadas a esse regime tributário) podem adotar uma das seguintes
formas de pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição
Social sobre o Lucro (CSL):
Na prática, a maioria das empresas opta pela estimativa (balanço anual), tendo em
vista vantagens de economia tributária e/ou de simplificação de procedimentos, e
também pelo fato de que a pessoa jurídica tem a faculdade de suspender ou reduzir o
pagamento da estimativa de acordo com os resultados que apurar em balanços ou
balancetes levantados especificamente para esse fim.
Vale lembrar que a adoção de uma das formas citadas (lucro real trimestral ou
pagamento por estimativa, com apuração anual) é irretratável para todo o ano-
calendário.
(RIR/2018, arts. 218, 219 e 229; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 54)
O lucro real trimestral é definitivo. A apuração deverá ser feita partindo-se do resultado
líquido de cada trimestre (encerrado nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de
setembro e 31 de dezembro do ano-calendário), determinado por meio de
levantamento de balanço com observância das normas estabelecidas pela legislação
comercial e fiscal.
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Do mesmo modo, a Contribuição Social sobre o Lucro devida em cada trimestre deve
ser determinada com base no resultado trimestral apurado contabilmente, ajustado
pelas adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação
vigente.
• por opção da pessoa jurídica, pagos em até três quotas mensais, iguais e
sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao do
encerramento do período de apuração a que corresponder, observando-se que:
- a primeira quota ou quota única, quando paga até o vencimento, não sofrerá
acréscimos.
Vale ressaltar ainda que a adoção do pagamento trimestral do imposto, a que se refere
este subitem, é irretratável para todo o ano-calendário, o que significa que a pessoa
jurídica fica impedida de optar pelo lucro presumido ainda que não esteja obrigada ao
lucro real.
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Vale lembrar que a pessoa jurídica que tiver parte ou todo o seu patrimônio absorvido
em virtude de incorporação, fusão ou cisão deverá levantar balanço específico para
esse fim, observada a legislação comercial.
(Lei nº 12.973/2014, art. 5º; Lei nº 9.249/1995, art. 21; RIR/2018, art. 219; Instrução
Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 31, § 4º, 47 e 239).
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(Lei nº 9.430/1996, art. 2º, caput; Lei nº 12.973/2014, art. 6º; RIR/2018, arts. 220 e
222; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 33)
O imposto mensal será calculado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo com as
seguintes alíquotas:
(RIR/2018, art. 225; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art. 29, caput e § 1º).
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(RIR/2018, arts. 226, 578, 641 a 647, 648, 649, 652, 658, 675
18.8 - Compensação de IR retido na fonte ou pago sobre receitas
computadas na base de cálculo do imposto mensal:
Pode ser deduzido do imposto mensal o valor do Imposto de Renda pago ou retido na
fonte sobre receitas que integraram a base de cálculo do imposto mensal, que
compreende:
Vale lembrar que do imposto mensal calculado por estimativa, não poderão ser
deduzidos o imposto retido na fonte sobre rendimentos de aplicações financeiras de
renda fixa nem o imposto pago separadamente sobre ganhos líquidos de operações
financeiras de renda variável, pois os rendimentos e ganhos líquidos submetidos a
essas formas de tributação não integram a base de cálculo do imposto mensal.
(RIR/2018, arts. 226, 714, a 723 e 740; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017, art.
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O imposto devido em cada mês deverá ser pago até o último dia útil do mês
subsequente ao mês de apuração.
Vale lembra que se o pagamento for efetuado com atraso, deverá ser acrescido de
multa e juros de mora.
19 – PIS / COFINS
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do
imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado
estão sujeitas à incidência cumulativa.
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do
imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à
incidência não cumulativa, com algumas exceções como por exemplo:
• as instituições financeiras,
• as cooperativas de crédito,
• as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos
imobiliários e financeiros,
• as operadoras de planos de assistência à saúde,
• as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de
valores de que trata a Lei 7.102/1983,
• e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção
agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo).
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20 – ICMS
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A princípio a inscrição estadual deve ser realizada por empresa que tenha
como atividade a comercialização ou prestação de serviços sujeita ao ICMS.
No entanto, algumas empresas ficam obrigadas a fazer o cadastro, por
terem que praticar saídas de mercadorias para utilização na prestação de
serviços. Essa determinação fica a critério do fisco de cada Estado.
( RICMS-SP/2000 , art. 19 )
Como regra geral a base de cálculo do ICMS é o valor da operação, onde sobre esta
base deve ser incluso os seguintes valores:
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Vale lembra que sobre a base de cálculo do ICMS é permitido a dedução dos descontos
incondicionais.
As Alíquotas internas no estado de São Paulo variam de acordo com o tipo de produto
e são de 7%, 12%, 18, 20% e 25% e 30%.
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As regiões mencionadas nas letras "a" e "b" são compostas, para fins do
ICMS, pelas seguintes Unidades da Federação:
O ICMS é não cumulativo, portanto, compensa -se o que for devido em cada
operação ou prestação com o imposto anteriormente cobrado por esta ou
por outra Unidade da Federação, relativame nte à mercadoria entrada ou à
prestação de serviço recebida, acompanhada de documento fiscal hábil,
emitido por contribuinte em situação regular perante o Fisc o.
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• matéria prima,
• produto intermediário,
• material de embalagem,
Assim, uma imunidade tributária para livros é dada pela Magna Carta,
dispensando o pagamento de impostos sobre to das as operações com estes
produtos. E qual o objetivo? Baratear o seu custo, propiciando, assim, mais
fácil acesso aos meios de cultura. É, portanto, um favor q ue beneficia a
toda a cadeia, desde a produção até o consumidor final. É fato que ocorre
antes da previsão de ocorrência do fat o gerador.
Como benefício temos a isenção. É instituída por lei, que, no caso de ICMS,
por exemplo, deve ter como fundamento um acordo entre os Estados,
celebrado por meio de convênio, conforme disposto na Lei Complementar
nº 24/1975 . Trata-se de benefício instituído por lei ordinária e c onsiste em
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O valor do imposto, quando não recolhido no prazo fixado, fica sujeito à multa
moratória, calculada sobre o valor do imposto ou da parcela, observados os seguintes
percentuais:
• 2% até o 30º dia contado da data em que deveria ter sido feito o
recolhimento;
• 10% a partir do 60º dia contado da data em que deveria ter sido
feito o recolhimento; e
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( RICMS-SP/2000, art. 87, art. 96 §1º, 3º e 5º, art. 119; art. 528 e
art. 565 , I, "a" e §§ 1º e 2º)
21 – IPI
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( RIPI/2010 , art. 35 e 36 )
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( RIPI/2010 , art. 69 )
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Exemplo:
Alíquota do IPI: 5%
Vale lembrar que se o dia do vencimento de que tratam os incisos não for
dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o
anteceder.
(RIPI Art. 262)
21.11 - Recolhimento fora do prazo:
Multa:
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A multa de mora deve ser calculada à taxa de 0,33% por dia de atraso, até
o limite de 20%, que incidirá sobre o imposto devido.
Juros:
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22 - ISS:
22.4 - Contribuinte:
22.6 - Alíquota:
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22.4 - Benefícios:
Multa:
Juros:
Os juros moratórios serão calculados à razão de 1% ao mês sobre o
montante do débito corrigido monetariamente, calculados a partir do mês
imediato ao vencimento, observando-se que qualquer fração do mês é
contada como mês completo.
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23 - Exemplo prático:
Assim, você poderá fazer projeções e avaliar em qual das categorias o seu negócio se
enquadra. Com isso, saberá exatamente quais são os impostos que incidem sobre o
seu negócio. Também poderá se programar para fazer os pagamentos, evitar atrasos,
não prejudicar o seu fluxo de caixa e gerar economia.
Teremos como exemplo uma empresa no segmento de confecção têxtil com CNAE
1412-6/01, com as seguintes informações:
Faturamento Acumulado
Janeiro 70.501,00 70.501,00
Fevereiro 71.207,00 141.708,00
Março 72.800,00 214.508,00
Abril 74.501,00 289.009,00
Maio 74.904,00 363.913,00
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886.920,00
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24 - CONCLUSÃO
• Levantamento de Dados
• Margem de Lucro
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• Simulação de cenários
• impactos na lucratividade
Assim conclui-se que um bom planejamento tributário é saúde para o bolso, pois
representa maior capitalização do negócio, possibilidade de menores preços e ainda
facilita a geração de novos empregos, pois os recursos economizados poderão
possibilitar novos investimentos.
Anotações
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