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FICHAMENTO 

- Assunto: DIREITOS HUMANOS E
RESPONSABILIDADE ÉTICA NO EXERCÍCIO DA PSICOLOGIA
Nome:
Faculdade:

FERRERO, A. Direitos humanos e responsabilidade ética no exercício


da psicologia. In JACÓ- VILELA, AM., and SATO, L., orgs. Diálogos em
psicologia social [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas
Sociais, 2012. p. 123-134. ISBN: 978-85-7982-060-1. Disponível
em: <http://books.scielo.org>.

Ao longo da história da humanidade, vários pensadores e estudiosos


escreveram e teorizaram sobre ética, incluindo: Sócrates, Platão e Aristóteles, Kant,
Kierkegaard, Marx e Nietzsche. Por ser tão importante, o profissional ético apresenta
uma imagem de credibilidade, traz grandes possibilidades de ascensão profissional,
sendo respeitado e homenageado em seu trabalho. Na psicologia, a ética tem papel
fundamental, pois profissionais com tais características ganham maior credibilidade
na profissão; e não só isso, o profissionalismo passa para seus pacientes e clientes,
credibilidade e confiança, principalmente; são considerados fundamentais porque é
revelador da importância dos direitos humanos e a ética. O papel dos psicólogos é
buscar entender os problemas humanos e ter empatia com eles, quando realizada
corretamente, a ética traz benefícios tanto para o praticante quanto para o
destinatário. O Conselho Federal de Psicologia é o órgão responsável por orientar e
fiscalizar as atividades desenvolvidas pelos psicólogos, além de zelar pela ética e
fomentar o setor. A psicologia brasileira, embora historicamente diversa, se
estabelece na sociedade contemporânea como uma psicologia oficial. Essa
constatação norteia o presente trabalho, que tem como foco a análise da psicologia
brasileira regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia, órgão federal
responsável pelo controle da profissão por meio da edição de normas legais. Além
dos princípios gerais, os códigos deontológicos de caráter vinculante da psicologia
contam com artigos específicos que também se relacionam com os direitos humanos
dos consultante. Por exemplo, o dever de respeitar o segredo profissional e a
confidencialidade assenta no respeito pelo direito à privacidade, e a necessidade de
consentimento informado relaciona-se com o respeito pelo princípio da autonomia e,
por conseguinte, com o direito à livre decisão. As responsabilidades nas relações
profissionais apontam para a defesa dos direitos fundamentais dos consultores face
às assimetrias de papéis existentes. É possível, então, perceber como as obrigações
profissionais consagradas no código moral da psicologia estão indissociavelmente
ligadas ao respeito aos direitos dos indivíduos e das comunidades, sejam eles seus
colegas, seus orientadores ou membros da comunidade em geral.

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