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MANUAL DE PROCESSOS

TREINAR PROFISSIONAL
PARA USO E/OU MANUTENÇÃO
DE EMH
SUMÁRIO

GLOSSÁRIO (SIGLAS, SIGNIFICADOS) ....................................................................3

CONTROLE DE VERSÕES ...........................................................................................4

CONTROLE DE APROVAÇÕES ..................................................................................4

I. OBJETIVO DO PROCESSO ........................................................................................5

II. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................5

III. ÁREAS ENVOLVIDAS ...........................................................................................5

IV. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ..........................................................................6

V. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL .................................................................................10

VI. ANEXOS .................................................................................................................10

ANEXO 1: Formulário de Solicitação de Treinamento.............................................10

ANEXO 2: Formulário de Solicitação de Treinamento.............................................11

2
GLOSSÁRIO (SIGLAS, SIGNIFICADOS)

EMH – Equipamento Médico Hospitalar

HUF – Hospital Universitário Federal

3
CONTROLE DE VERSÕES

DATA DE HISTÓRICO DE
VERSÃO RESPONSÁVEL
ALTERAÇÃO ALTERAÇÃO

Escritório de
Versão 1.0 07/07/2017
Processos Ebserh

Escritório de
Versão 2.0 30/11/2018
Processos Ebserh

Versão 3.0

CONTROLE DE APROVAÇÕES

Escritório de Processos
EXECUÇÃO
Ebserh

VALIDAÇÃO

APROVAÇÃO

4
I. OBJETIVO DO PROCESSO
Este processo objetiva realizar a capacitação e aperfeiçoamento do corpo clínico do HUF,
em especial a equipe de enfermagem e técnicos em manutenção, no que se refere ao manuseio e
utilização dos equipamentos médico-hospitalares.

II. DESCRIÇÃO DO PROCESSO


Este aperfeiçoamento da equipe de enfermagem e técnicos em manutenção é essencial
tanto para a redução de erros operacionais, quanto para o aumento da vida útil das tecnologias
disponíveis para a assistência aos pacientes e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Esse objetivo somente poderá ser alcançado mediante uma educação continuada dos pro-
fissionais que estão em contato direto com os EMH. O entendimento do HUF não deve ser de
tratar o desenvolvimento das pessoas na organização como algo momentâneo, ou pontual, que
requer apenas o treinamento em determinadas habilidades específicas, mas sim, em contraparti-
da, desenvolver a mentalidade da aprendizagem contínua e de autodesenvolvimento, mantendo
um processo perene de crescimento pessoal e profissional.
Sendo assim, o Setor/Unidade de Engenharia Clínica deve atuar em colaboração com a
Assistência, Ensino e Pesquisa e Divisão de Pessoas, a fim de promover treinamentos periódicos
e/ou pontuais, conforme necessidades apresentadas pelos setores de uso de equipamentos médi-
co-hospitalares.
O treinamento permanente de operadores faz parte das diretrizes para um programa de
gerenciamento de equipamentos para a saúde, sendo normatizado pela ABNT NBR 15943 de
2011. A norma prevê que o hospital deva prover o treinamento permanente para que os agentes
de saúde estejam aptos para suas atividades.

III. ÁREAS ENVOLVIDAS


ATOR PATICIPANTES
Equipe da Área Assistencial ou Equipe de Ensino
Área Assistencial ou Ensino e Pesquisa
e Pesquisa
Engenheiro Clínico; Equipe Técnica de Engenha-
Setor/Unidade de Engenharia Clínica
ria Clínica
Gerência Administrativa Gerente Administrativo
Unidade de Desenvolvimento de Pesso- Equipe da Unidade de Desenvolvimento de Pesso-
as as

5
IV. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
# ATIVIDADE PARTICIPANTES REGRA DE NEGÓCIOS
Anualmente, o Engenheiro Clínico
deverá realizar o levantamento de de-
mandas de treinamento. Para realizar
este levantamento, recomenda-se:

1. Consultar os Setores Assistenciais e


Setor de Ensino e Pesquisa;
REALIZAR levan- 2. Consultar a Unidade de Riscos As-
tamento de deman- sistenciais;
1 Engenheiro Clínico
das de treinamento 3. Consultar indicadores de manuten-
em EMH ção corretiva, observando aqueles cuja
causa da manutenção seja por mau
uso/imperícia ou pelos chamados ‘im-
procedentes’;
4. Consultar a Unidade de Educação
Continuada.

Após concluir o levantamento neces-


sidades, o Engenheiro Clínico irá con-
solidá-las em um Projeto de Treina-
mento. Neste documento gerado deve
conter, no mínimo:
 Objetivo do treinamento;
 Responsável pelo treinamento;
 Categoria do treinamento (poden-
do ser por EMH, tipo de serviço,
por setor, etc.);
 Público-alvo;
Engenheiro Clínico;  Quantidades mínima e máxima de
Equipe da Unidade pessoas por turma;
2
ELABORAR Projeto de Desenvolvimento  Tempo de duração e periodicidade;
do Treinamento de Pessoas e com a  Conteúdo do treinamento (assuntos
Gerente de Ensino e que serão abordados e planejamen-
Pesquisa to de aulas);
 Informações sobre como demandar
pelo treinamento (indicando o que
fará parte do cronograma de reci-
clagem e o que será fornecido sob
demanda).

É importante interagir com a Unidade


de Desenvolvimento de Pessoas e com
a Gerência de Ensino e Pesquisa na
construção dessa proposta, visando
entregá-la o mais completa possível
6
para a avaliação do Grupo de Traba-
lho.

Obs.: É importante definir um crono-


grama de treinamentos obrigatórios,
possibilitando a geração de banco de
horas de treinamentos, permitindo a
emissão de certificados, o que pode
contribuir para sua adesão.

A Equipe da Unidade de Desenvolvi-


mento de Pessoas irá submeter o Pro-
jeto de Treinamento à aprovação do
Grupo de Trabalho, que deverá forne-
cer o despacho, autorizando a aplica-
ção do treinamento.
SUBMETER Projeto
Equipe da Unidade É possível solicitar ajustes no Projeto
de Treinamento à
3 de Desenvolvimento de Treinamento para o Setor/Unidade
aprovação do Grupo
de Pessoas de Engenharia Clínica, caso necessá-
de Trabalho
rio. No entanto, espera-se que, utili-
zando da construção colaborativa jun-
to à Unidade de Desenvolvimento de
Pessoas e Gerência de Ensino e Pes-
quisa (conforme atividade 2), não haja
necessidade.

Caso tenham sido identificadas de-


mandas de treinamento pela área assis-
tencial, após a elaboração do Projeto
de Treinamento (padrão da Ebserh),
SOLICITAR treina- Equipe da Área As-
deve ser feita a solicitação do treina-
4 mento sistencial ou Equipe
mento via preenchimento do Formu-
de Ensino e Pesquisa
lário de Solicitação de Treinamento,
o qual deverá ser enviado para o Se-
tor/Unidade de Engenharia Clínica.

Após a Equipe da Área Assistencial ou


Equipe de Ensino e Pesquisa solicitar
o treinamento, o Setor/Unidade de
Engenharia Clínica deve verificar a
solicitação de treinamento, visando
AVALIAR solicita- identificar a relevância, pertinência e
5 Engenheiro Clínico
ção de treinamento possibilidades de fornecimento do
treinamento.

Caso o treinamento seja improcedente,


ou não tenha sido priorizado pelo Se-
tor/Unidade de Engenharia Clínica, o
7
treinamento não é realizado. Caso seja
procedente, será incluída a demanda
no Projeto de Treinamento, retornando
para a atividade 2.

Caso o treinamento seja improcedente


ou não tenha sido priorizado pela
Equipe Técnica de Engenharia Clínica,
COMUNICAR Área
6 Engenheiro Clínico o treinamento não é realizado e é co-
Assistencial
municado à Área Assistencial o moti-
vo da sua não realização.

Após submeter o Projeto de Treina-


mento à aprovação do Grupo de Tra-
balho, a Equipe Técnica de Engenha-
ria Clínica irá se programar para inici-
ar o planejamento da execução dos
cursos com antecedência suficiente
para que todos eles sejam fornecidos
VERIFICAR garan-
Engenheiro Clínico no período planejado, ou de forma
tia, edital de licita-
(com apoio da Equi- rápida diante de uma situação emer-
7 ção ou contrato de
pe Técnica de Enge- gencial/eventual identificada.
manutenção em vi-
nharia Clínica)
gor
Antes de agendar as datas, o Se-
tor/Unidade de Engenharia Clínica
deverá verificar se o treinamento é
coberto por garantia, contrato de ma-
nutenção ou se não há cobertura con-
tratual.

Caso o treinamento seja coberto por


algum contrato vigente, o Se-
ACIONAR Empresa Engenheiro Clínico
tor/Unidade Engenharia Clínica deve
Especializada em (com apoio da Equi-
acionar a Empresa Especializada em
8 Serviços de Enge- pe Técnica do Se-
Serviços de Engenharia Clínica, vi-
nharia Clínica tor/Unidade de En-
sando realizar um agendamento para
genharia Clínica)
que o treinamento seja fornecido.

Caso o treinamento não seja coberto


por nenhum contrato vigente, o Se-
tor/Unidade de Engenharia Clínica
AVALIAR possibi- deve avaliar a possibilidade de realizar
Engenheiro Clínico
lidade de realizar o treinamento internamente, por meio
(com apoio da Equi-
9 treinamento pela dos Engenheiros Clínicos residentes
pe Técnica de Enge-
equipe interna ou do contrato Setor/Unidade de En-
nharia Clínica)
genharia Clínica.

Caso não seja possível, o Gerente


Administrativo deverá ser acionado.
8
Caso não seja possível realizar o trei-
namento internamente, o Gerente Ad-
ministrativo deverá verificar a possibi-
lidade de realizar a contratação de uma
empresa especializada. O objetivo é
VERIFICAR possi- verificar se há recurso financeiro para
Gerente Administra-
10 bilidade de contrata- subsidiar a contratação. Para tomar
tivo
ção de serviço essa decisão, é importante avaliar jun-
to à Equipe da Unidade de Desenvol-
vimento de Pessoas e ao Gerente de
Ensino e Pesquisa o custo/benefício de
contratar um serviço.

Processo de interface: Caso haja pos-


sibilidade de contratar um serviço de
treinamento, será realizada a contrata-
ção, a qual será subsidiada pelo Se-
tor/Unidade de Engenharia Clínica no
REALIZAR contra- Setor /Unidade de
11 que tange à especificação do treina-
tação de serviço Engenharia Clínica
mento. Após a conclusão da contrata-
ção, o fluxo seguirá para a atividade 8
(acionar a Empresa Especializada em
Serviços de Engenharia Clínica).

Após acionar a Empresa Especializada


em Serviços de Engenharia Clínica, ou
após verificar que é possível realizar o
treinamento pela equipe interna, o
Setor/Unidade de Engenharia Clínica
irá programar o treinamento junto à
Engenheiro Clínico Área Assistencial e com a participação
PROGRAMAR trei-
(em conjunto com a (dependendo do caso) da Assistência
namento a ser reali-
12 Equipe Técnica de Técnica Autorizada ou da Empresa
zado
Engenharia Clínica) Contratada.

Deverão ser repassadas as datas agen-


dadas à Unidade de Desenvolvimento
de Pessoas, o público alvo e o local do
treinamento, para que seja feita a di-
vulgação por vias formais.

Após o Setor/Unidade de Engenharia


Clínica programar o treinamento, a
PUBLICAR pro-
agenda do treinamento será formaliza-
gramação de treina-
13 Engenheiro Clínico da e sua data divulgada para os setores
mento
assistenciais via e-mail ou comunicado
interno (deverá ser copiado no e-mail
pelo menos um responsável da Unida-
9
de de Desenvolvimento de Pessoas).

Caso não seja possível realizar o trei-


namento na Área Assistencial, será
necessário disponibilizar um local para
DISPONIBILIZAR
o treinamento. O Setor/Unidade de
local para o treina-
14 Engenheiro Clínico Engenharia Clínica necessitará do
mento
apoio da Equipe da Unidade de De-
senvolvimento de Pessoas para provi-
denciar o local adequado.

Após a formalização da programação


Engenheiro Clínico
EXECUTAR trei- do treinamento e disponibilização do
(em conjunto com a
15 namento seu local, o treinamento será executa-
Equipe Técnica de
do.
Engenharia Clínica)
Após executar o treinamento, este será
registrado na ata de treinamento, junto
REGISTRAR trei- Equipe da Unidade à lista de presença assinada por todos
16 namento de Desenvolvimento os participantes. A Lista de Presença
de Pessoas e a Ata de Treinamento deverão ser
encaminhadas para a Unidade de De-
senvolvimento de Pessoas.

V. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Equipamentos para estabelecimentos assistenciais de saúde;
planejamento e dimensionamento. Brasília, 1994b, 239p.
 Norma Brasileira ABNT NBR 15943.Diretrizes para um programa de gerenciamento de
equipamentos de infraestrutura de serviços de saúde e de equipamentos para a saúde.
Primeira edição 28/04/2011, válida a partir de 28/05/2011.
 WORLD HEALTH ORGANIZATION, Medical Equipment Maintenance Programme
Overview: WHO Medical device technical series, department of Essential Health Tech-
nologies, 2011.

VI. ANEXOS

ANEXO 1: Formulário de Solicitação de Treinamento


Padronização da DIVGP – Inserir informações sobre os EMH

Elogroup vai verificar junto


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ANEXO 2: Formulário de Solicitação de Treinamento
Padronização da DIVGP

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