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2) O racionalismo foi uma corrente filosófica que foi defendida principalmente por
Descartes, Leibniz e Espinoza, ela afirma que o único caminho para se chegar à verdade
seria através de um exercício estritamente racional, sem recorrer aos dados da
experiência prática, mas sim ao puro raciocínio por meio da abstração intelectual.
Essa corrente também acreditava na existência de ideias “inatas”, ou seja, verdades
fundamentais ou experiências que trazemos de outras vidas. Dessa forma, a
experimentação não era necessária para aprender algo novo, pois já nascemos com
essas ideias fundamentais e nos caberia apenas despertá-las por meio do exercício da
razão, através da dedução, .
Por outro lado, o empirismo, cujos principais filósofos foram Locke, Hume e Francis
Bacon, argumentava que a realidade e o conhecimento são derivados unicamente de
nossa experiência sensorial, contrastando com os racionalistas. Desse modo, o único tipo
de conhecimento que importa para o empirista é aquele que pode ser formalmente
medido ou verificado.
Ao contrário dos racionalistas que usavam a dedução para chegarem a suas
conclusões, os empiristas utilizavam a indução, um exemplo da lógica indutiva seria:
“Uma árvore cai na floresta e ninguém está perto para ouvi-la, sua queda produzirá
som?”, para um empirista, é impossível saber se a árvore fez barulho ou não, já que não
havia ninguém por perto para ouvi-la. Por sua vez, o racionalista diria que a árvore ao cair
produz som. Afinal, pela experiência, as árvores quando caem fazem barulho por conta do
peso e do choque com outras árvores ao cair no solo.