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1.

Introdução
2. Breve historiada evolução das sociedades comerciais
2.1 Sociedade em nome colectivo – As SNC surgiram na Idade Média de forma natural
e ampla no amago da família medieval dentro compunha-se dentro dos princípios
apenas dos membros de uma unidade familiar, as dificuldades materiais inerentes a
muitas das famílias da época obrigaram, inclusive por muitas gerações, seus a uma vida
e uma casa em comum. Sem a noção de conta individual, pois todas as receitas e
despesas eram comuns, quando perecia o chefe da família perecia o património
mantinha-se indiviso. Numa evolução mais lenta e contínua, surgiu a responsabilidade
colectiva do núcleo familiar por delitos, em que era obrigatório o cumprimento por um
todo, pela reparação de por exemplo um assassínio cometido por um membro familiar.
Tipo de sociedade medieval em que os negócios eram feitos em nome da colectividade
e seus membros eram pessoalmente responsáveis pelas dívidas do grupo caso essa não
as honrasse. É dessa evolução surgiu um tipo societário de vínculo familiar e com
fundamento na mais alta confiança entre os seus membros.
2.2 Sociedade em comandita – A S.C.S – acredita-se que o contrato de comenda,
muito utilizado na Idade Média tenha sido a semente que fez nascer o tipo
societário, praticado especialmente nas cidades italianas. O contrato consistia na
entrega de dinheiro ou mercadoria por um dos contratantes (comendador,
posteriormente denominado comanditário, a outra parte na avença ( tratactor ou
comanditarius) comanditado geralmente dono de uma navio( armador) a quem
incumbia negociar os bens a eles confiados, seja vendendo ou comprando
mercadorias com o dinheiro que lhe era confiado. Os lucros resultante do
empreendimento, no inicio uma única viagem marítima comercial, eram repartidos
entre comendador e tratador, correndo o comendador o risco da perda dos bens
entregues, o tratador por sua vez corria todo o risco relativo a viagem, essa
diferenciação da responsabilidade entre o investidor e o negociante deu inicio a
limitação da responsabilidade nas sociedades comerciais. Mas alguns factores
contribuíram para que o contrato se desenvolvesse na forma de contrato, com
efeito gradualmente de um contrato marítimo que se extinguia com o regresso da
viagem e pela partilha dos resultados da mesma, a comenda passou a ser
empreendida no comercio terrestre. passando a ser explorada com frequência
abrangendo várias operações.
2.3 Sociedade anónima – As primeiras sociedades anonimas surgiram no seculo XVII
propriamente dita as sociedades coloniais de navegação, entre elas as celebres
companhias Holandesas das Índias orientais e Ocidentais, ligadas ao estado, entre
eles Holanda, Inglaterra, França, Espanha e Portugal. Com o passar da idade média,
O negócio no qual necessitava de uma espécie de negócio diferente das que já
existiam a grandiosidade dos negócios que se aproximavam, a responsabilidade
ilimitada dos sócios nas S.N. C e nas sociedades em comandita não ofereciam um
grau de segurança que os novos negócios exigiam, por outra, o volume de capital
ficaria aquém do necessário. Sendo que a velha máxima de que o mal
administrador deve pagar com os seus bens pessoais pelo fracasso da empresa foi
substituída por uma teoria mais condizente com a realidade do seculo XVII,
segundo a qual a responsabilidade limitada para alem de ser a condictio sine qua
non para as sociedades em que não eram administrada pela totalidade dos sócios
era também indispensável para estimular certas actividades de risco. Por outra era
necessário que surgisse uma nova sociedade que transcendesse a pessoa do socio,
que ficasse imune dos riscos que porventura os atingisse. Era necessário a entrada
de outros sócios sem que houvesse a anuência da demais, ademais, a possibilidade
de se retirar pela simples transferência das suas acções a outrem quando lhes
aprouvessem e os títulos representativos do seu capital poder circular livremente.
Por último, era necessário uma sociedade em que a gestão poderia não caber a
todos os sócios ou a nenhum possibilitando a sua gestão a pessoas estranhas ao
capital social ou seja por profissionais qualificados na administração da empresa
cabendo apenas a estes a inspecção e controle. As S.A, surgiram como grande
fruto do mercantilismo.
2.4 Sociedade por quotas - surgiu na Alemanha em 1892, com a necessidade de se
criar uma sociedade que correspondesse aos pequenos negócios, sociedade criada
para alavancar o desenvolvimento económico fonte de criação de riqueza, tipo
societário mais flexível e com um peso administrativo menor que a da sociedade
anonima, mas que contemplava uma das sua características mais importante que é a
limitação dos sócios pelas dívidas sociais.
3. Sociedade comercial e empresa
As sociedades comerciais são a estrutura típica das empresas nas economias de mercado,
embora a empresa possa revestir outras formas jurídicas. As sociedades são as empresas
no sentido subjectivo, interpretação que se retira da acepção da empresa como
actividade, art.º 230 do código comercial.
Conceito de empresa
A empresa é a célula base da economia moderna.
A disposição fundamental para a determinação do conceito de empresa em Direito
Comercial é o art.º 230º C.Com.
Do elenco de empresas apresentado neste artigo ressalta a conjugação de factores de
produção – pessoas e bens – o exercício de actividades económicas nos diversos sectores,
e a existência de um complexo organizacional estável.

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