Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tema:
Sociedades em Nome Colectivo
Faculdade de Engenharia
Curso: Direito
Ano: 3º
Tema:
Sociedades em Nome Colectivo
Discentes:
Alex Sande Guacha
Kelly Fernandes
1.1. Objectivos:
1.1.1. Objectivo geral:
Compreender o que é Sociedade em Nome Colectivo.
1.1.2. Objectivos específicos:
Identificar as características e as responsabilidades dos sócios;
Identificar as vantagens e desvantagens de constituir uma Sociedade em Nome
Colectivo; e
Analisar o modo de constituição e extinção da Sociedade em Nome Colectivo.
1.2. Metodologia
O trabalho foi feito com base nas consultas em manuais, websites e legislação
relacionada com a cadeira do Direito das Sociedades Comercias.
1
2. Sociedade em Nome Colectivo
2.1. Conceito
Segundo A. Ferrer Correia pág. 221, as sociedades em nome colectivo são aquelas que
caracteriza-se pela responsabilidade pessoal, solidária e ilimitada dos sócios perante os
credores sociais.
2.3. Características
Não há um montante mínimo obrigatório para o capital social visto que os sócios
respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais;
Existência mínima de dois sócios, podendo ser admitidos sócios de indústria, nos
termos do art. 254 do C.com;
Os sócios respondem de forma ilimitada e subsidiária perante a empresa e
solidariamente entre si perante os seus credores sociais (vide, o art. 253 n° 1 do
C.com);
A responsabilidade dos sócios inclui o valor das suas entradas e os bens que
incorporam o património pessoal; os sócios que satisfaçam as obrigações da
sociedade podem exigir dos restantes sócios o pagamento da parte que lhes cabe nas
referidas obrigações (conforme, o art. 253 n° 2 do C.com);
2
A denominação da empresa, quando não individualiza todos os sócios, deve conter o
nome ou firma de um ou alguns deles, com o acréscimo " Sociedade em nome
colectivo ou abreviadamente, SNC ", segundo o art. 29 n°1 do C.com.
2.4. Responsabilidades
A sociedade e nome colectivo deverá ser constituída mediante contrato escrito particular
(com assinatura reconhecida presencialmente) ou público, que deverá conter (vide, o art.
90 conjugado com o art. 92 n°1 do C.com):
3
e) A qualidade dos administradores e suas atribuições;
f) A participação dos sócios os lucros e perdas; e
g) A firma.
A parte de um sócio só pode ser transmitida, por acto entre vivos, com o expresso
consentimento dos restantes sócios (art.259 nº 1 do C.com).
Nos termos do art. 260 n° 1 do C.com, a parte de um socio deve ser amortizada nos
seguintes casos:
5
Por execução da parte; e
Por exoneração ou exclusão.
2.11.2. Execução
A parte social não pode ser executada (por dívidas do sócio), mas podem sê-lo o seu
direito aos lucros e à quota de liquidação, embora a sociedade possa provar que o sócio
tem outros bens suficientes para a satisfação da dívida, continuando, nesse caso, a
execução sobre esses bens; conforme o art. 262 do C.com.
2.11.3. Falecimento
2.11.5. Exclusão
Por fim, existe também a hipótese de um sócio ser excluído da sociedade, pelas
seguintes causas (art. 264 n° 1 do C.com):
A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas nos art.
1007 do C.C e do art. 269 c.com. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:
a) O número de sócio ficar reduzido à unidade sem que, no prazo de três meses,
seja reconstituída a pluralidade de sócios ou a sociedade se transforme em
sociedade por quota unipessoal;
b) O consenso unânime dos sócios;
c) A falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de seis meses;
d) Por qualquer outra causa prevista no contrato;
e) Pela realização do objectivo social ou por este se tornar impossível; e
f) Por qualquer outra causa prevista no contrato.
Quando a sociedade é feita apenas por dois sócios, e um deles sai da sociedade o sócio
remanescente tem o prazo três meses para encontrar outro sócio ou então a sociedade
será desfeita.
7
3. Conclusão
Concluímos que a Sociedade em Nome Colectivo é uma sociedade de responsabilidade
ilimitada e subsidiariedade em relação a sociedade e solidariedade entre si. A sociedade
é de responsabilidade ilimitada porque não importa o valor das quotas sociais, cada
sócio responde com todo o seu património pelas obrigações, isto é, alem de
responderem individualmente pelas suas entradas, respondem ainda com os bens que
integram o seu património pessoal. Porém, os sócios só assumem responsabilidade após
o exaurimento do património da sociedade, isto é, os sócios respondem com os seus
bens pessoais em segundo plano, ou seja, só na falta ou insuficiência do património da
sociedade, uma vez excutido o capital social.
8
4. Referências Bibliográficas
Doutrina:
Legislações:
Código Comercial;
Código Civil.