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Capitulo I: Introdução.............................................................................................................5
1.1.Objectivos:........................................................................................................................5
1.1.1.Objectivo geral:..............................................................................................................5
1.1.2.Objectivos específicos:..................................................................................................5
2.1.Sociedade..........................................................................................................................6
2.2.Constituição de Sociedades...............................................................................................6
2.2.1.Promotores e Fundadores...............................................................................................6
2.3.1.Sociedade Anônima.......................................................................................................7
2.3.1.1.1. Capital social...........................................................................................................8
2.3.1.1.2.Separação de patrimônio..........................................................................................8
2.3.1.1.5.Perfil Mercantil........................................................................................................8
2.3.4.1.Assembleia Geral......................................................................................................10
2.3.4.2.Conselho de administração.......................................................................................10
2.3.4.3. Diretoria...................................................................................................................10
iii
2.3.4.4.Conselho Fiscal.........................................................................................................10
2.4.2.Certificado de Admissibilidade....................................................................................13
2.6.4.Capital social................................................................................................................16
Os princípios da contabilidade..............................................................................................18
3.1. conclusão........................................................................................................................19
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Capitulo I: Introdução
O presente trabalho abordará acerca de constituição de sociedades, no qual consta no trabalho
oque e uma sociedade, tipos de sociedade, e principais características de cada sociedade subjazida
neste presente trabalho, no que concerne a organização do trabalho, ele está em capítulos no qual
o primeiro consta a introdução, os objetivos pelo qual foi redigido este presente trabalho, no
segundo capitulo tem a revisão da literatura ou seja o material teórico correspondente ao tema
abordado, e por último tem a conclusão as referências bibliográficas.
1.1.Objectivos:
1.1.1.Objectivo geral:
Compreender o assunto relacionado com constituição de sociedades
1.1.2.Objectivos específicos:
Descrever as características de uma sociedade em contabilidade;
Mencionar os principais tipos de sociedades;
Descrever suas vantagens e desvantagens.
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Capitulo II: Revisão da Literatura
2.1.Sociedade
Para Abreu, De Coutinho.(2021), “É um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A
palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros".
O termo sociedade também pode se referir a um sistema institucional formado por sócios que
participam no capital de uma empresa.
2.2.Constituição de Sociedades
2.2.1.Promotores e Fundadores
Segundo Abreu, De Coutinho.(2021):
Designam-se Promotores as pessoas que tomam a iniciativa de constituir a
sociedade, sendo que para esse efeito normalmente procedem à recolha de
informação sobre a atividade que projectam desenvolver por forma a avaliar da
viabilidade do negócio e da possibilidade de reunir os meios necessários em
termos de capital e de recursos humanos.
Designam-se Fundadores as pessoas que formalmente, através de escritura pública, constituem a
sociedade, sendo certo que em regra são as mesmas pessoas dos Promotores, ou parte delas.
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2.3. Exemplo de sociedades:
Sociedade anônima;
Sociedade civil;
Sociedade Simples;
Sociedade Limitada (Ltda.);
Sociedade Limitada Unipessoal;
Sociedade em Nome Coletivo;
Sociedade em Comandita Simples;
Sociedade Comandita por Ações;
Sociedade Anônima (SA);
Sociedade Cooperativa.
Nesta vertente de negócios, uma sociedade é um contrato pelo qual duas ou mais pessoas se
obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício em comum de certa atividade
econômica, a fim de repartirem os lucros resultantes dessa atividade.
2.3.1.Sociedade Anônima
Serens, Nogueira M. C(1997) defende que:
Sociedade Anônima, ou S.A, SA, S/A, é uma natureza jurídica que tem como principal
característica a divisão por ações. Isso quer dizer que a participação e a responsabilidade de cada
sócio, chamados de acionistas, está totalmente vinculada e limitada ao preço de emissão das
ações que adquirir.
A Sociedade Anônima é regulamentada pela Lei 6.404/76, a qual também é conhecida como Lei
das Sociedades Anônimas.
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Separação de patrimônio;
Acionistas com responsabilidade limitada;
Acessibilidade de capital livre;
Perfil mercantil.
2.3.1.1.1. Capital social
O capital social de uma S.A deve ser providenciado pelos participantes da sociedade.
Esses podem contribuir com valores em espécie, e também bens móveis ou imóveis.
2.3.1.1.2.Separação de patrimônio
Em uma Sociedade Anônima o patrimônio pessoal dos sócios fica separado do patrimônio da
empresa. Isso quer dizer que, em caso de dívidas e/ou falências, seus bens não entram como parte
do pagamento.
Na S.A as responsabilidades dos acionistas é limitada ao preço de emissão de suas ações. Ou seja,
eles se responsabilizam apenas pelo correspondente ao montante das ações que lhe pertencem.
2.3.1.1.5.Perfil Mercantil
Uma empresa cuja natureza jurídica é a Sociedade Anônima sempre será mercantil. Isso quer
dizer que o negócio será regido pelas leis do comércio, passível de falência e de recuperação
judicial.
O funcionamento de uma Sociedade Anônima diz respeito à divisão do seu capital social, aos
direitos dos acionistas e às suas participações.
Quanto ao capital social, as ações são divididas entre ordinárias e preferenciais. Desse modo,
acionistas que têm ações ordinárias têm o direito a voto quanto a questões relativas às decisões do
negócio. Já quem tem ações preferenciais não.
Os acionistas de uma S.A, entre todos os direitos previstos na Lei das Sociedades Anônimas
podem, por exemplo:
Vale destacar também que existem diferentes tipos de acionistas dentro desse modelo de
sociedade empresarial, que são:
Acionista majoritário: detentor da maior parte das ações ordinárias (ao menos, 50%)
Acionista minoritário: detentor de menos ações
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Acionista controlador: pessoa, grupo de pessoas ou empresa, definida por votação, que
tem como responsabilidade o controle do negócio.
2.3.4.1.Assembleia Geral
Responsável por reunir os acionistas para tomadas de decisões importantes para o futuro do
negócio, a Assembleia Geral é o órgão com maior poder dentro de uma S.A.
2.3.4.2.Conselho de administração
Formado por, pelo menos, 3 membros escolhidos pela Assembleia Geral, o Conselho de
Administração tem a função de aconselhar a diretoria em tomadas de decisões.
É importante destacar que os membros escolhidos têm prazo de gestão pré-estabelecido e, caso a
empresa não tenha acionistas suficientes para essa formação, o conselho se torna opcional.
2.3.4.3. Diretoria
Composta por, no mínimo, dois diretores escolhidos pelo Conselho de Administração, caso tenha,
ou pela Assembleia Geral, a função desse órgão é administrar e representar a empresa
legalmente.
Os diretores não precisam, obrigatoriamente, ser acionistas da empresa que vão administrar.
2.3.4.4.Conselho Fiscal
“Podendo ser formado por 3 a 5 membros, acionistas ou não, e eleitos pela Assembleia Geral, a
função do Conselho Fiscal é assessorar esse órgão. Seu papel consiste em analisar as contas
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apresentadas, fiscalizar as atividades dos administradores, fazer acompanhamento da gestão do
negócio e votar em assuntos pertinentes à administração da empresa’’ (Nogueira M. C, 1997)
Segundo o artigo 278.º do CSC, a administração e a fiscalização deste tipo de sociedades podem
ser estruturadas tendo em conta três modelos:
À fiscalização das sociedades anónimas que optem pelo modelo latino, compete (artigo 413.º do
CSC):
i. A um fiscal único que deve ser Revisor Oficial da Contas (ROC) ou sociedade de ROC,
ou a um conselho fiscal;
ii. A um conselho fiscal e a um ROC ou a uma sociedade de ROC que não seja membro
daquele órgão
c) O conselho de administração executivo é composto pelo número de administradores
fixados nos estatutos, mas pode ter um único administrador desde que o capital não
exceda os 200 000€ (artigo 424.º do CSC). Caso não sejam designados pelos estatutos os
administradores são designados (artigo 245.º do CSC) pelo conselho geral e de supervisão
ou pela Assembleia Geral.
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d) O conselho geral e de supervisão são compostos pelo número de membros fixados no
contrato de sociedade, mas sempre superior ao número de administradores (artigo 434.º
do CSC). Sem a autorização da Assembleia Geral os membros do conselho geral e de
supervisão não podem exercer por conta própria ou alheia actividades concorrentes da
sociedade nem exercer funções em sociedade concorrente ou ser designados em
representação desta.
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2.4.1. As formalidades a cumprir quando se pretende constituir uma sociedade
Certificado de Admissibilidade;
Cartão da Empresa e da pessoa colectiva;
Depósito do Capital Social da Empresa;
Pacto ou acto constitutivo da sociedade;
Declaração de início de actividade;
Registo Comercial;
Inscrição na Segurança Social.
2.4.2.Certificado de Admissibilidade
Neste primeiro passo tem que se fazer o pedido do Certificado de Admissibilidade ou
denominação da pessoa colectiva.
Declaração de Início de actividade A entrega desta declaração faz parte das obrigações do
sujeito passivo em sede de IRS, de IRC e de IVA
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2.5. Sociedade Civil
A sociedade por quotas é uma forma jurídica de empresa, com responsabilidade limitada,
constituída por dois ou mais sócios, cujo capital social da empresa está dividido por quotas. Uma
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sociedade por quotas também pode ser unipessoal, quando é constituída por apenas um sócio, que
detém a totalidade do capital social.
Nas Sociedades por Quotas o capital está dividido por quotas e a cada sócio fica a corresponder
uma quota correspondente à entrada. A denominação da sociedade deve ter acrescido de
“limitada” ou “Lda.”. Neste tipo de sociedade os sócios respondem solidariamente pelas entradas
convencionadas no contrato social (artigo 197.º do CSC). Só o património da sociedade é que
responde perante as dívidas da mesma, a responsabilidade dos sócios é limitada ao capital social.
Apenas o património da sociedade responde perante os credores pelas dívidas da sociedade.
Segundo o artigo 201.º do CSC “o montante do capital social é livremente fixado no contrato de
sociedade, correspondendo à soma das quotas subscritas pelos sócios”.
O nome da sociedade deve ser formada, com ou sem sigla, pelo nome de um ou todos os sócios,
por denominação particular ou por ambos, acrescido obrigatoriamente pela expressão ‘Limitada’
ou ‘Lda.’. Deve ser administrada e representada por um ou mais gerentes, pessoas singulares com
capacidade jurídica plena. Quem gere a sociedade tem direito a salário, estipulado pelos sócios.
2.6.4.Capital social
O montante do capital social, ou seja, dinheiro que os sócios investem na sociedade - é fixado de
forma livre no contrato de sociedade por quotas, correspondendo à soma das quotas de todos os
sócios, que poderão ter ou não o mesmo valor entre si (não poderá ser inferior a um euro por cada
quota).
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2.7. Sociedade Unipessoal
A sociedade unipessoal é um formato jurídico que foi reestruturado e, hoje, permite a criação de
uma sociedade limitada com um único sócio. Abrir uma empresa de responsabilidade limitada
significa que os sócios não podem ser responsabilizados pelos prejuízos do negócio para além das
suas cotas de participação. Assim, seus patrimônios pessoais ficam protegidos.
A sociedade unipessoal, resolve as limitações dos formatos jurídicos já existentes que poderiam
inviabilizar a abertura de empresas com apenas um sócio. Outras vantagens da sociedade limitada
unipessoal são:
Neste tipo de sociedade existe a possibilidade de haver sócios de indústria, sendo que o valor da
sua contribuição não é incluído no capital social. Este tipo de sócios entram para a sociedade
oferecendo o seu conhecimento, a sua experiência profissional e não respondem pelas perdas
sociais, salvo cláusula em contrário (artigo 178.º do CSC).
Quando não é possível individualizar o nome de todos os sócios na denominação da firma, esta
deve conter o nome de um deles ou da firma seguido de “& Companhia” abreviado ou por
extenso, como se pode encontrar no artigo 175.º do CSC. O conteúdo do contrato encontra-se
explícito no artigo 176.º do CSC:
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Artigo 176.º Conteúdo do Contrato
a) A espécie e a caracterização da entrada de cada sócio, em indústria ou bens, assim como o valor
atribuído aos bens;
b) O valor atribuído à indústria com que os sócios contribuam, para o efeito da repartição de lucros e
perdas;
Princípio da Entidade
Além disso, também diz que a soma de patrimônios de diferentes entidades não cria uma nova
entidade. Por exemplo: se uma pessoa tiver mais de uma empresa e registrar em relatório todos os
seus negócios, seus patrimônios continuam independentes um do outro.
Princípio da Continuidade
Princípio da Oportunidade
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Esse princípio diz que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores
originais das transações, expressos na moeda do país. Quando as transações são feitas com o
exterior, o valor deve ser transformado em moeda nacional no momento do registro, a fim
de homogeneizar os dados do patrimônio da entidade.
Esse princípio se relaciona com o Princípio do Registro pelo Valor Original. De acordo com o princípio
anterior, o patrimônio deve ser registrado pelo valor original, mas esse valor deve ser atualizado de acordo
com as variações de poder aquisitivo da moeda nacional
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Capitulo III: Conclusão e referências bibliográficas
3.1. Conclusão
Depois da elaboração do trabalho, foi possível concluir que o termo sociedade também pode se
referir a um sistema institucional formado por sócios que participam no capital de uma empresa.
E que na vertente de negócios, uma sociedade é um contrato pelo qual duas ou mais pessoas se
obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício em comum de certa atividade
econômica, a fim de repartirem os lucros resultantes dessa atividade. Também foi possível
concluir que existem vários tipos de sociedade dentre as quais temos: Sociedade anônima,
Sociedade civil, Sociedade Simples, Sociedade Limitada (Ltda.), Sociedade Limitada Unipessoal
Sociedade em Nome Coletivo, Sociedade em Comandita Simples, Sociedade Comandita por
Ações, Sociedade Anônima (SA) e Sociedade Cooperativa.
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3.2. Referências bibliográficas
Almedina: Coimbra.
Cordeiro, Menezes.(2022). Direito das sociedades II: Das sociedades especiais. 2 ed.
Serens, Nogueira M. C(1997) Notas sobre a sociedade anonima. 2 ed. Coimbra: Coimbra editora
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