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FONOAUDIOLOGIA - 6º PERÍODO
Itaperuna
2022
ARIANE FONSECA SILVA - 2001131
EDUARDA BARROS MACHADO - 0032977
ESTER MACHADO GONÇALVES RIBEIRO - 2000621
JÉSSICA TAVARES DA SILVA E PAIVA - 2001142
JOZIVANE MACHADO VEIGA QUARESMA - 2001422
LARISSA FERREIRA DE SOUZA- 2000652
RENATA DA SILVA NEVES - 2000809
THAMIRIS FERREIRA FIALHO - 2000842
VITÓRIA GARCIA DA SILVA NUSS - 2000957
Itaperuna
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO…………………………….…………………………………………….…4
1.1 JUSTIFICATIVA…………………………………………………………...……………. 5
1.2 OBJETIVOS……………………………………………………………...………………5
1.2.1 GERAL………………………………………………………………………………… 5
1.2.2 ESPECÍFICOS………………………………………………….……………………..5
2 CONCEITO………………………………………………………………………….……...6
3 TIPOS………………………...……….……………………………………………….……6
4 SINTOMAS………..……………………………………………………………….……....8
5 TRATAMENTO……………………………………………………………...………...…...9
6 ATIVIDADES PRÁTICAS PARA A TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA …..…….… 11
7 CONCLUSÃO…………………………...………………………………………………..13
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………….…. 15
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1. INTRODUÇÃO
Em toda tarefa de fala, o indivíduo tem compreensão dos seus erros e busca se
automonitorar. Dessa maneira, a apraxia possui particularidades que a diferem de
outros distúrbios da comunicação como a modificação da fala em execução
voluntária e involuntária. Por exemplo, se um indivíduo apráxico repete uma
expressão já aprendida, como recitar uma oração, contar sequência de números ou
cantar uma música, apresenta precisão articulatória, com discurso sem erros e sem
esforço. Porém, quando é submetido a linguagem oral sob avaliação, de forma
voluntária, não consegue produzi-las ou emite palavras desconexas.
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
2. CONCEITO
3. TIPOS
desajeitadas”, pois costumam quebrar objetos, tropeçar e cair sem motivo aparente.
No entanto, é possível também que se desenvolva nos adultos, especialmente
devido a um AVE ou traumatismo craniano. Dependendo do tipo de movimentos
afetados, a dispraxia pode ser classificada em:
Dispraxia de Fala ou Verbal, ou ainda Dispraxia Oromotora: Há uma
inadequação do planejamento motor para a execução de movimentos dos sons da
fala. A fala dispráxica apresenta inconsistências, possuindo produções diferentes de
um mesmo alvo em diferentes momentos. Ou seja, o sujeito produz sons distintos
para expressar a mesma palavra, apesar de saber o que ele quer dizer é difícil
produzir sons inteligíveis.
Dispraxia Motora ou Ideomotora: É caracterizada por dificuldades para
coordenar os músculos e realizar movimentos, interferindo em atividades do dia a
dia, como por exemplo: vestir, comer, andar, pular, correr, desenhar, pintar, escrever,
usar talheres e escovar os dentes etc. Em alguns casos, também está associada à
lentidão para fazer esses movimentos simples; a principal dificuldade encontra-se no
acompanhamento da cadeia de movimentos necessária à realização dessas ações.
A dificuldade ocorre apenas no nível motor, podendo o sujeito executar a ação
corretamente na imaginação.
Dispraxia Espacial ou Construtiva: Carateriza-se por uma desorganização do
esquema corporal e da relação do indivíduo com o espaço; É um tipo de dispraxia
em que o sujeito tem dificuldades em entender as relações espaciais e agir de
acordo com elas. Por exemplo, um indivíduo terá problemas ao fazer uma cópia de
uma imagem ou organizar essa imagem/ seriação. Ele tem como base dificuldades
visuoconstrutivas, ou seja, as pessoas com esse déficit apresentam falhas para
elaborar desenhos e/ou construções tridimensionais, tarefa que exige habilidades
visuais e planejamento motor.
Dispraxia Postural: O indivíduo expressa dificuldade para manter uma postura
correta, seja estando de pé, sentado ou caminhando, por exemplo, podendo ser
notada a realização de movimentos sem fluidez e pouco ritmado.
Dispraxia Ideacional: É caracterizado pelo fato de que o problema não está apenas
no nível motor, mas que o sujeito apresenta dificuldades em planejar, no nível da
ideia, a sequência de movimentos necessários para executar uma ação específica.
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4. SINTOMAS
5. TRATAMENTO
7. CONCLUSÃO
diferentes tipos e que estará relacionada ao tipo de movimento afetado, podendo ser
dispraxia de fala ou verbal, também classificada em dispraxia oromotora, dispraxia
motora ou ideomotora, dispraxia espacial ou construtiva, dispraxia postural e
dispraxia ideacional.
Aspectos motores, verbais e espaciais são aspectos afetados na dispraxia
como um todo. Os sintomas da dispraxia envolvem pontos dentro dos já citados,
como exemplo, déficits na coordenação motora fina e grossa, problemas na
orientação espacial, dificuldades na fala, entre outros.
No que tange ao tratamento da patologia ressalta-se a importância primordial
de se levar em consideração a particularidade de cada paciente, as características
específicas do transtorno, a ciência do transtorno por parte do terapeuta e os
acometimentos específicos do paciente. Além disso, o tratamento desse transtorno
de fala requer uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogo, terapeuta
ocupacional, psicólogo, fisioterapeuta, entre outros. Possuindo uma abordagem
propriamente motora, a fim de conquistar o controle voluntário da articulação, o
tratamento se baseará principalmente em atividades repetitivas e intensivas, com
evolução lenta, implicando na necessidade de muitas sessões, no caso do
fonoaudiólogo, e principalmente o comprometimento da parte do paciente na
realização dos exercícios propostos.
Destaca-se ao final o papel essencial do fonoaudiólogo como profissional
apto à promoção da comunicação assertiva. O fonoaudiólogo poderá apresentar
propostas terapêuticas envolvendo pistas visuais, táteis, verbais, auditivas,
cognitivas, dentre outros, para enfatizar a organização e planejamento dos gestos
articulatórios, além de propostas terapêuticas que envolvam músicas, jogos para
estimulação da linguagem e habilidades cognitivas assim como bombardeamento
auditivo e visual, focando na repetição.
Em suma, este trabalho tem por objetivo trazer o tema dispraxia focado na
dispraxia verbal, como transtorno de fala, abordando o conceito, tipos, sintomas e os
respectivos tratamentos no que se refere ao papel do fonoaudiólogo e as possíveis
propostas terapêuticas envolvidas na reabilitação do transtorno. Levando
primordialmente em consideração a promoção à saúde e comunicação como um
todo do paciente acometido.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DE LIMA, Gleci Mar Machado; DE OLIVEIRA, Luana Gabrielle Souza; DE ARAÚJO, Marlon
Campos. A INFLUÊNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA APRENDIZAGEM E NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Revista Científica do UniRios, p. 215, 2022.
ORTIZ, Karin Zazo. Distúrbios Adquiridos: Fala e deglutição. 1º ed. Barueri,SP: manole,
2006.
PRESOTTO, Monia; OLCHIK, Maira Rozenfeld. Avaliação da apraxia de fala em idosos com
diagnóstico de doença de Parkinson: estudo de revisão. Ciência em Movimento, v. 13, n.
27, p. 35-45.
SOUZA, Thaís Nobre Uchôa; PAYÃO, Luzia Miscow da Cruz. Apraxia da fala adquirida e
desenvolvimental: semelhanças e diferenças. Revista da sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia, v. 13, p. 193-202, 2008.
https://apraxiabrasil.org/textos-sobre-afi/dispraxia-ou-apraxia-de-fala/
https://doi.org/10.1590/S1413-65382115000300009
https://doi.org/10.1590/S1516-80342008000200015
https://institutoneurosaber.com.br/o-que-e-e-o-que-envolve-a-dispraxia/