Você está na página 1de 22

O DESENHO REVELA UMA VIDA

ARTE E CULTURA
Estudo dos desenhos onde a intenção é interpretar os desenhos feitos pelas
crianças, e saber o que está acontecendo ao seu redor e em sua vida.

ÍNDICE

1. 1. Resumo
2. 2. INTRODUÇÃO
3. 3. OBJETIVOS
1. 3.1 OBJETIVO GERAL
2. 3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
3. 3.3 PROBLEMA
4. 3.4 JUSTIFICATIVA
4. 4. Definição de Arte
5. 5. A Psicologia
1. 5.1 Psicanálise
2. 5.2 Behaviorismo
3. 5.3 Cognitivismo
6. 6. Teorias Sobre o Desenvolvimento do Desenho
1. 6.1 Piaget
2. 6.2 Vygotsky
3. 6.3 Luquet
7. 7. O Desenho
1. 7.1 A Magia do Desenho sob a Criança
2. 7.2 Significados do Desenho no Papel
3. 7.3 Traços
4. 7.4 As Formas Geométricas
8. 8. Temas do Desenho
1. 8.1 Temas Repetidos
2. 8.2 Diversidades de Temas
3. 8.3 Originalidade
9. 9. Significado das Cores
1. 9.1 O Desenho de Apenas uma Cor
10. 10. Componentes do Desenho
11. 11. Arte no Cotidiano
12. 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
13. 13. REFERÊNCIAS

1. Resumo

Na área da Psicologia existem teorias como a Psicanálise, onde seu objetivo é


tratar o desequilíbrio psíquicos, o Behaviorismo, que defende o estudo do
comportamento e não da mente, e o Cognitivismo, que estuda o que leva a
elaboração do conhecimento. Mas o estudo da Psicologia tratado aqui, está ligado
ao estudo dos desenhos onde a intenção é interpretar os desenhos feitos pelas
crianças, e saber o que está acontecendo ao seu redor e em sua vida. Também
existe teorias sobre os desenhos como as de Piaget, onde ele divide as fases do
desenho em cinco partes, a teoria de Vygotsky que divide as fases em quatro
partes, e a de Luquet, que também as divide em quatro partes. Os desenhos das
crianças podem se dizer que são “mágicos”, porque eles são feitos de pura
motivação, inspiração, sentimento e imaginação, por isso se precisa ter todo o
cuidado com a interpretação dos desenhos, pois cada detalhe é importante para se
descobrir mais e mais. O estudo do desenho começa com o papel, onde a criança
já é capaz de mostrar o seu estado de ânimo, e até a orientação em que o desenho
é feito é importante, pois até isso mostra um pouco das características da criança.
Os traços e as formas geométricas no desenho, também são analisados. O estudo
se estende sobre os temas, que podem ser repetidos, diversificados ou originais,
para as cores do desenho, cada qual com seu significado, e que podem ser
diversificadas ou de apenas uma tonalidade, e enfim para os seus componentes,
como a casa, o sol, a árvore, etc. Todos esses componentes do desenho, dizem
um pouco sobre as crianças, por exemplo, o que ela pensa sobre determinado
assunto, o que ela acha sobre o ambiente em que vive, das pessoas ao seu redor,
um pouco sobre as suas características, etc., e ao junta-los, podemos enfim
compreender melhor a criança.

Palavras Chaves: Arte. Psicologia. Criança. Desenho. Interpretação.

ABSTRACT
In Psychology there are several theories like the Psychoanalysis, where your goal
is to treat the psychological imbalance, the Behavorism, witch advocates the
study of behavior and not the mind, and the Cognitivism, witch studies what
leads the development of knowledge. But the study of Psychology dealt here, is
connected to the study of the drawings where the intent if to interpret the
drawings made by children, and know what's going on with her and her life.
There are also theories about the drawings like those of Piaget, where he divides
the stages of the drawing in five parts, Vygotsky's theory divides the stages in
four parts, and Luquet's, which also divided into four parts. Children's drawings
can be said that are "magic", beacause they are made from pure motivation,
inspiration, feeling and imagination, so you need to have great care with the
interpretation of this drawings, because every detail is important to find out more
and more. The study of the drawing begins with the paper, where the child is able
to show your mood, and even the direction in witch the design is done is
important, becaus even this shows up a little of the child's characteristics. Traces
and geometric shapes in the drawing, are also analyzed. The study extends on the
subjects, witch may be repeated, varied or unique, for the colors of the drawing,
each one with their meaning, and can be varied or only one tonality, and lastly
for its components, like the house, the sun, the tree, etc. All these components of
the drawing, say a little bit about the children, for example, what she thinks about
certain subject, what she thinks about the place where she lives, the people
around her, a few things about her characteristics, etc., and after combine them,
we can finally understand better the child.

Key Words: Art. Psychology. Child. Drawing. Interpretation.

2. INTRODUÇÃO

Cada vez mais a arte ganha seu espaço no mundo, sendo utilizada em vários
momentos e profissões, e na psicologia não é diferente. A arte está presente na
nossa vida desde a infância, e através dela mostramos o que estamos sentindo e
pensando, e com a criança não é diferente, mesmo que ela ao desenhar esteja
inconsciente disso. Através da psicologia se faz o estudo dos desenhos, e com ele
se pode compreender melhor a criança, porque ao desenhar, a criança passa para
o papel, o que ela pensa e sente sobre as pessoas, o ambiente ao seu redor, suas
experiências, e também um pouco das suas características como pessoa. Esse
estudo por fornecer a possibilidade de entendimento, ajudar a resolver um
problema, se houver, e a fazer quem sabe, melhorias no ambiente interno e
externo ao redor da criança, para que assim a sua interação melhore na sua vida
particular e social.

3. OBJETIVOS

Mostrar como o desenho, uma coisa que muitos pensam ser irrelevante, mas que
na verdade, na vida da criança é muito importante, porque através dele que ela se
expressa, e demostra seus sentimentos, mesmo sem saber.

3.1. OBJETIVO GERAL

Ajudar os pais e estudantes de Psicologia a entrar um pouco mais no “mundo” da


criança, ajudando eles a entender o desenho feito por ela.

3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

Mostrar que arte esta sempre presente em nossa vida, que mesmo uma coisa
pequena como um desenho, carrega muitos segredos, e entender a influência e a
sua relação com a Psicologia.

3.3. PROBLEMA

O que fazer quando a criança não consegue se expressar? Dizer o que há de


errado? O que está acontecendo ao seu redor, em que ela não quer relatar?
Quando o relacionamento com ela não está muito bom?

3.4. JUSTIFICATIVA

Muitos pais percebem que seus filhos estão agindo estranho, que algo não está
certo, mas as crianças às vezes têm vergonha de se expressar, o que se torna um
problema, e como forma de expressão, a criança desenha e transmite tudo para o
papel, e assim se pode entender qual o problema em questão, o que ela quer
dizer, e o que está acontecendo em sua vida.

O desenho infantil irá revelar detalhes da vida familiar, afetiva, e emocional da


criança, tornando extremamente importante nesse processo de descoberta das
dificuldades e traumas. Basta uma observação reflexiva e minuciosa do desenho
e suas características, para poder ajuda-las.

4. Definição de Arte

Arte é uma manifestação humana, que começou a se desenvolver na Antiguidade.


Ela está ligada a ordem estética, feita a partir de percepções, emoções e ideias,
como o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais
observadores, e cada obra de arte, possui um significado em que pode ser único e
diferente entre os que a veem.

A arte proporciona ao homem a percepção visual como, também a capacidade de


dar significado para as coisas. A arte é uma possibilidade de criar mundos, onde
sua criatividade ganha vida.

Sob a arte, o artista pode passar seus sentimentos e pensamentos através de sua
obra. Com a arte podemos deixar marcado e memorizar um acontecimento, nosso
entendimento e também nosso pensamento sobre ele.

A educadora, Fernanda Saguas acreditava que:

“A arte é uma linguagem que possibilita o


entendimento do mundo sem a linguagem verbal. Ela
faz com que as pessoas entendam conceitos sem
passar pela questão da fala, da oralidade, envolvendo
diretamente o sentimento a subjetividade. ”

5. A Psicologia
A psicologia envolve o estudo científico do comportamento e das funções
fundamentais, geralmente os psicólogos exploram conceitos como percepção,
cognição, emoção, atenção, inteligência, motivação e personalidade. Existem
teorias sobre a psicologia, como:

5.1. Psicanálise

A teoria da psicanálise foi originada por Freud, como objetivo de tratar os


desequilíbrios psíquicos. A teoria foi a responsável pela descoberta do
inconsciente, e assim, começou a abordar esse conhecimento, tentando assim
mapeá-lo, e entender os seus mecanismos, conferindo assim uma realidade no
plano psíquico. A psicanálise analisa o comportamento humano em termos da
mente subconscientemente.

5.2. Behaviorismo

O behaviorismo surgiu como oposição ao funcionalismo e estruturalismo, e é


uma das três principais correntes da psicologia. Essa teoria teve sua origem em
1913 por John B. Watson. Ele defende que a psicologia deveria estudar o
comportamento visível, não o que está interno da mente. Os behavioristas creem
que ao estudar desse modo, é a chave da psicologia.

5.3. Cognitivismo

Especialista no estudo da cognição, ou seja, os processos da mente relacionados


com o conhecimento, ela estuda dos mecanismos que se leva a elaboração do
conhecimento. A teoria aparece como uma evolução da psicologia
comportamentalista, que procura se explicar a partir dos processos mentais. Os
psicólogos que apoiam essa teoria, acreditam que, a pessoa que processa a
informação e entende o mundo a sua volta, é capaz de desenvolver um
determinado tipo de comportamento ou conduta.

6. Teorias Sobre o Desenvolvimento do Desenho


Em consideração das especificidades do desenho infantil, por ser uma forma de
revelar o desenvolvimento cognitivo, emocional e expressivo da criança, tem
sido um objetivo de estudo por diferentes profissionais (incluindo os psicólogos),
e assim diversos teóricos se dedicaram especialmente ao estudo do
desenvolvimento gráfico infantil.

6.1. Piaget

Piaget foi um dos percursores a estudar o desenvolvimento do desenho infantil.


Ele acreditava que os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela
criança, que a aprendizagem se subordina ao desenvolvimento.

Segundo ele, o pensamento aparece antes da linguagem, o que seria uma das suas
formas de expressão. As fases do desenho segundo Piaget são:

Garatuja: Faz parte da fase sensório motora da criança, que ocorre entre zero a
dois anos, e da parte da pré-operacional, que acontece aos dois anos até aos sete
anos de idade. A criança demonstra extremo prazer em desenhar, e a figura
humana nos desenhos ainda é inexistente, há somente os rabiscos.

Pré-Esquematismo: Esta fase faz parte da segunda metade da fase pré-operatória,


que se segue até os sete anos, quando ocorre a descoberta da relação entre o
desenho, pensamento e a realidade.

Esquematismo: Esta é a fase das operações concretas, que ocorre dos setes a dez
anos. Dentro dos esquemas representativos, a criança começa a construir as
formas. É nesta fase em que surgem as grandes conquistas, a criança já se tem
um conceito definitivo quanto a figura humana, no entanto podem surgir alguns
desvios do esquema, como o exagero ou a omissão.

Realismo: Normalmente surge no final das operações concretas, as formas


geométricas começam a aparecer com mais formalismo, e já se sabe distinguir
com maior consciência do sexo, e a criança já começa uma autocrítica.

Pseudo Naturalismo: Faz parte da fase das operações abstratas, que ocorre aos
dez anos em diante. É o fim da arte espontânea, se inicia a investigação de sua
própria personalidade, transferindo para o papel suas inquietações e angústias.
6.2. Vygotsky

Vygotsky foi um pensador importante em sua época, e foi um pioneiro no


conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças, ocorre por causa das
interações sociais e condições de vida.

Ele explica que a imaginação ou fantasia, se mistura com materiais tomados da


experiência vivida da pessoa, ele alega a principal lei à qual se subordina a
função imaginativa. Quanto mais contato com a experiência humana, mais será a
disposição da imaginação, fazendo-se assim uma base sólida para que a criança,
venha desenvolver plenamente sua capacidade criadora. Vygotsky diz: A fantasia
não está contraposta à memória, mas se apoia nela e dispõe de seus dados em
novas e novas combinações (1988).

Vygotsky separa o desenvolvimento da expressão gráfico-plástica infantil nas


seguintes fases:

Simbólica: É a fase dos bonecos que representam as pessoas. Nessa fase


Vygotsky a descreve como, o momento em que as crianças desenham os objetos
chamados de “memória”, sem a preocupação da fidelidade ao desenho feito. As
crianças nesta fase representam de uma forma simbólica, objetos muitos distantes
do aspecto real e verdadeiro.

Simbólico Formalista: É nesta fase que se percebe maior elaboração das formas e
traços do desenho infantil. Esse período a criança, começa a sentir a necessidade
de não se limitar apenas a enumeração dos aspectos concretos do objeto que
representa, em busca de estabelecer um maior número de relações, entre o todo
representado e suas partes. Os desenhos ainda se permanecem simbólicos, mas já
pode identificar um início de uma representação mais próxima da realidade.

Formalista Veraz: Nessa fase, os desenhos da criança são fiéis ao aspecto


observável dos objetos que são representados, onde assim, acaba os aspectos
simbólicos.

Formalista Plástica: Fase onde se observa uma passagem para um novo modo de
se desenhar, porque como um desenvolvimento viso-motor mais acentuado, a
criança caba utilizando técnicas projetivas mais realistas. O desenho deixa de ser
uma atividade, com um fim de si mesmo e se torna um trabalho criador, mas tem
uma diminuição no ritmo em que os desenhos são feitos.

6.3. Luquet

Luquet se dedicou ao estudo do desenho da criança, no que se refere a sua


evolução cognitiva. Em seu estudo buscou entender como a criança desenha, em
sua concepção ele, acredita que o desenho da criança: Não mantém as mesmas
características do princípio ao fim. Portanto convém fazer sobressair o caráter
distintivo das suas fases sucessivas. (Luquet, 1969).

Luquet ainda diz: O desenho infantil, enquanto manifestação da atividade da


criança permite penetrar na sua psicologia e, portanto, determinar em que ponto
ela se parece ou não com a do adulto. (Luquet, 1972). Isso porque, a criança ao
fazer um desenho inspira-se não apenas em modelos em que estão em sua frente,
mas sim, na imagem que tem em seu interior, no momento em que desenha.
Sendo assim, o desenho é uma forma de representação, que pode revelar o
conteúdo da imagem mental da criança.

Já que do início ao fim o desenho infantil é “essencialmente realista”, cada uma


dessas fases será caracterizada por uma espécie determinada de realismo. A
sequência do desenvolvimento para Luquet, são as fases:

Realismo Fortuito: Fase em que se subdivide em desenhos voluntários e


involuntários, onde a criança no desenho faz linhas sem se preocupar com
imagens, porque ainda não se tem a consciência de que as linhas também podem
representar alguns objetos.

Realismo Fracassado ou Incapacidade Sintética: Fase quando a criança começa a


descobrir as formas e objetos, e procura desenha-la. Essa fase acontece entre os
três e quatro anos da criança, nos desenhos eles estão justapostos, em vez de se
estar em um todo. Ao que acha mais importante, dá um destaque maior, fazendo
exageros ou omitindo algumas partes.

Realismo Intelectual: Esta fase acontece entre os dez e doze anos da criança,
onde se caracteriza o fato da criança desenhar objetos, e não aquilo em que vê,
mas sim aquilo que sabe. Por isso a criança usa processos variados, como
descontinuidade, rebatimento, transparência, planificação e a mudança dos
pontos de vista.

Realismo Visual: Fase ocorrente aos 12 anos, que é marcada pela descoberta da
criança da perspectiva e a submissão as suas leis. A criança abandona as
estratégias utilizadas anteriormente, e a transparência se dá lugar a opacidade,
onde a criança desenha apenas os elementos que são visíveis, e o rebatimento e
as mudanças dos pontos de vista se coordenam.

Quanto ao desenvolvimento do desenho, Luquet destaca que os estágios não são


rígidos, porque em cada fase pode se prolongar enquanto a outra está começando.
Entre essas passagens de fase existe uma renúncia de alguns elementos, e uma
reconstrução dos conhecimentos que foram adquiridos, que depende das
interações da criança.

7. O Desenho

O desenho infantil, pode ser uma forma de revelar o desenvolvimento cognitivo,


emocional e expressivo da criança, ele tem sido um objeto de estudo abordado
por diferentes profissionais, tais como, psicólogos, sociólogos, psiquiatras,
educadores, psicanalistas, entre outros especialistas.

O desenho infantil evolui conforme o desenvolvimento da criança. Deste modo, a


medida que cresce, seu desenho tem mais significado, e consequentemente, mais
mensagens do consciente e inconsciente.

O desenho é uma entrada para o mundo da imaginação, autoconhecimento e livre


expressão. É como uma diversão, uma linguagem que a criança usa para se
relacionar com o mundo. Segundo Lowernfeld: O ato de desenhar envolve a
atividade criadora, é através de atividades criadoras que a criança desenvolve sua
própria liberdade e iniciativa e outros o que permitirá. (Lowernfeld, 1970).

7.1. A Magia do Desenho sob a Criança


Através do desenho, as crianças sem saber, nos diz muito a respeito da vida e
personalidade dela. Bédard (1998) diz “O desenho representa, em partes, a mente
consciente, mas também, de uma maneira mais importante, faz referência ao
inconsciente (...)”

Sabemos que o ato de desenhar faz parte da vida de qualquer criança, pois o
desenho manifesta o desejo de representar, mas também, ele é antes de qualquer
coisa, segundo Derdyk (1993, p.51) “alegria, é curiosidade, é afirmação, é
negação. Ao desenhar, a criança passa por um longo processo vivencial e
existencial. ”

O desenho revela o sentimento daquele que o produziu e que este modifica a sua
vontade de representar as suas angústias, tristezas, alegrias, e medos, para
exteriorizar a suas descobertas e suas vivências.

A criança desenha para se satisfazer, ser realizar, sentir prazer e se divertir.


Sendo assim, o ato de desenhar para a criança é: (...) um jogo que não exige
companheiro, onde a criança é dona de suas próprias regras. Nesse jogo solitário,
ela vai aprender a estar só. “Aprender a só ser”. O desenho é o palco de suas
encenações, a construção de seu universo particular. (Derdyk, 1993, p.10)

7.2. Significados do Desenho no Papel

Quando a criança vai desenhar no papel, pode nos dizer qual o seu estado de
ânimos. Se ela começa a fazer um desenho, mas não gosta dele ela risca, e
começa outro com o mesmo papel, revela que a criança tem uma certa
agressividade. Pode acontecer também que a criança apenas limpe o seu desenho,
mostra que ela é disposta a recomeçar, o que deu errado sem problemas.

Algumas crianças preferem desenhar em silêncio, o que indica que ela está
concentrada. Outra cantarolam, o que significa que ela está querendo animar o
ambiente, e também é um pequeno modo de se chamar atenção.

Quando a criança desenha personagens além de elementos que pertencem ao céu


(lua, sol, pássaros, etc.), no canto superior da folha, representa a curiosidade da
criança, a busca por coisas novas, a imaginação. A parte inferior, mostra a
necessidade materiais e até físicas, em que uma criança pode ter.

O desenho ao centro significa, que a criança está situada em tudo ao seu redor, no
momento atual, e assim essa criança se sente segura. Ao lado esquerdo que os
seus pensamentos estão no passado, a criança não pensa no futuro, ao contrario
da que desenha do lado direito, onde tem esperanças ao seu futuro.

7.3. Traços

Com o traço continuo pode se entender uma criança dócil, e uma harmonia
quando o traço não é cortado por outro. A criança busca a paz e respeita o
ambiente.

O traço contrário do continuo é o manchado. A criança começa a desenhar com


entusiasmo, mas logo o perde, e então o começa de novo, o que significa que o
seu desenho não estava indo para a direção em que ela desejava, o que significa
também que há uma certa instabilidade, entre o que deseja, o que pode e o que já
se possui.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)


Com o traço oblíquo, pode se dizer que a criança não vai se desviar da trajetória,
em que foi para ela obter o seu objetivo. Esse traço contempla-se com a pressão
em que a criança o faz, se ele for forte, indica um impulso violento, mas se o
traço for normal, mostra que a criança quer um ambiente harmonioso e
agradável.

7.4. As Formas Geométricas

O círculo como pode ser interpretado de uma forma positiva, ou negativa, o que
será determinado pelo contexto e evolução do desenho. O seu aspecto positivo
pode ser revelado, pela energia e força do seu traço. Traços amplos e grossos,
mostram uma certa preguiça ou falta de motivação, na criança ao fazer o
desenho. Um desenho com vários círculos, pode ser entendido que a criança,
prefere coisas das quais ela já conhece.
O quadrado simboliza a solidão, o poder de decisão e a determinação, mas pode
também significar um comportamento, ou uma atitude rebelde por uma
influência exterior. O quadrado é encontrado nos desenhos de crianças, que se
tem uma grande necessidade de fazer movimentos, ou seja, de queimar energia.
As vezes pode se dizer que crianças assim, precisam de um mais de delicadeza, é
uma criança com um forte caráter, que não muda de opinião com facilidade, sua
força é o espirito de competição, e seu lado ruim, é a falta de compaixão.

O triângulo representa o conhecimento, a criança que desenha o triângulo com


seu vértice para cima, costuma ser uma criança mais sensível, criativa e intuitiva
do que as outras, é uma criança que sempre está ansiosa para mais conhecimento.
O desenho em que o seu vértice está para baixo, indica uma natureza mais física
e material, sendo assim, a criança procura novos conhecimentos, mas algo
relacionado mais com o físico, do que o espiritual, esses conhecimentos iram
ajudá-la a melhorar a sua comodidade, ou a adquirir coisas novas.

8. Temas do Desenho

As vezes as crianças desenham aleatoriamente, mas muitas vezes escolhem um


tema, como por exemplo, uma criança que decide desenhar sua família, o
ambiente a sua volta, um lugar que ache legal e bonito, etc., e a esses temas se
deve prestar bastante atenção.

8.1. Temas Repetidos

Algumas vezes as crianças fazem desenhos repetitivos, aqueles desenhos em


quem o mesmo tema, é sempre feito no desenho seguinte. Nesses casos pode
haver uma mensagem nas entre linhas, mas o mais importante é se assegurar de
que, os pais ou professores da criança, tenham feito uma supervalorização do
desenho feito anterior, porque a criança não vai esquecer tão fácil o que sua obra
causou.

Esse fato pode desencadear um problema, em que a criança começa a acreditar


que sua mãe, pai, etc., só a quer pelo fato do desenho feito, e que ficou muito
bom, e assim vai repetir em seus desenhos o mesmo tema, só com algumas
mudanças.

Se os desenhos repetidos não forem causados por meio dos elogios, podem ser
bastante reveladores, como uma experiência em que a criança foi feliz, ela
procura reproduzir as emoções em que foi experimentada. Mas também o fato do
desenho ser repetitivo, pode ser porque a criança através dele, que nos mostrar o
que está incomodando a ela.

8.2. Diversidades de Temas

Algumas crianças tem uma diversidade de temas tão grandes, que acaba se
tornando difícil realizar uma boa análise, se não se consegue estabelecer uma
relação entre os temas, pode se analisar o desenho com maior profundidade pelas
as cores abordas, a orientação espacial, pelos traços e tamanho do desenho.

Na maioria das vezes, crianças que fazem seus desenhos com temas diferentes
uns dos outros, é bem fácil ser influenciada pelas pessoas, e pelo o ambiente. A
criança passa para o desenho seus sentimentos, como o medo, alegria, etc. Essas
crianças geralmente tem o humor instável, mas não é algo que não se adapte ao
social ou afetivo, mas é mais sensível, o que faz parte do seu temperamento.

8.3. Originalidade

Pode ser considerado um desenho original, quando a criança desenha algo em


que não estamos costumados a ver, e assim a criança provavelmente vai explicar
a sua arte, com alguma brincadeira.

Alguns pais ficam, muitas vezes pensando se os filhos, não vão ter problemas
socialmente no futuro, por não se integrar na realidade, mas a sua originalidade
não é algo com o que se preocupar. A originalidade indica uma capacidade da
criança, de tomar suas próprias opiniões.

Algumas crianças usam sua originalidade no desenho, não para expressar as suas
diferenças, mas sim para mudar alguma coisa em que não a agrada, por isso é
sempre bom vigiar e definir esse tipo de circunstância.
9. Significado das Cores

O significado das cores tem duas interpretações, uma positiva e outra negativa,
que vai ser determinada também pelo estilo do desenho. Mas ao que diz respeito
das interpretações, não está ao todo se referindo no efeito estético ou decorativo,
o que interessa mesmo é a mensagem do consciente, ou do inconsciente no
desenho.

O Vermelho: O vermelho representa o sangue, a vida e o ardor. A criança que


prefere o vermelho no desenho, pode se dizer, que é uma criança enérgica, e que
possui um espirito um pouco desportivo, ou que está vivendo algum tipo de
agressividade.

O vermelho acompanhado do preto, pode mostrar que a criança que


aparentemente não é agressiva, em um outro momento, a angustia e a ansiedade
podem se manifestar de uma maneira explosiva.

O Azul: O azul simboliza a paz, tranquilidade e a harmonia. A criança que utiliza


muito essa cor, pode se dizer que ela é introvertida, e que quer andar pelo próprio
ritmo, uma criança em que não se deve forçar, e nem a fazer mudar os seus
hábitos.

A criança que utiliza o azul, também pode nos fazer compreender que ela está em
um meio desanimado, e que está querendo paz, a energia que a cor passa é
tranquila e suave, sendo uma cor, em que se não deve usar com crianças muito
imperativas, por se tratar do oposto das suas necessidades.

O Amarelo: Essa cor representa o conhecimento, alegria de viver e a curiosidade.


A criança que a utiliza com frequência, é mais expressiva em relação as outras,
ela é de uma natureza otimista, ambiciosa, extrovertida e generosa.

Quando o amarelo está muito excessivo no desenho, se está diante de uma


criança que sem ser hiperativa, gosta de planificar o seu tempo com uma
suficiente antecipação. É uma criança exigente com ela mesma, e com os outros,
o que pode se tornar um pouco esgotante para aqueles ao seu redor.
O Verde: Composto do amarelo e azul, o verde é uma representante da natureza.
A criança tem preferência do verde em seu desenho, mostra uma certa
maturidade, ao aprender as coisas que foram explicadas, a criança experimenta
em si mesma.

Essa criança tem uma natureza sensível e bem intuitiva, ela sabe quando
escondem fatos dela, uma criança onde a sua imaginação compensa a sua
iniciativa, tem constante energia física. Mas se nos seus desenhos ela utilizar mal
o verde, ela se sente ou acredita superior aos outros, e assim seu forte eco pode
ofende-los.

O Laranja: Uma mistura do vermelho e amarelo, o laranja representa uma certa


necessidade de contato social. A criança que prefere o laranja em seus desenhos,
tem uma certa inclinação pela novidade, e coisas que acontecem de um modo
rápido.

A criança é impaciente, gosta de jogos em grupos, mas os não muito dos jogos
em que se exige mais concentração e um sentido de observação, tem um espírito
de equipe e de competência. Sabe se adaptar a qualquer ambiente novo, e sua
linguagem e gestos são rápidos e precipitados.

O Rosa: O rosa é uma cor formada pelo vermelho e branco. A criança que o
utiliza procura ternura e suavidade, quer ter um contato apenas com coisas fáceis
e agradáveis. Essa criança é adaptável e assim se torna fácil ter um contato com
ela, mas ele tem uma vulnerabilidade em situações, que não são muito
agradáveis.

Antigamente o rosa era relacionado com o feminino. A criança que usa o rosa,
mostra que gosta de ser criança, e que deseja permanecer nessa fase o tempo que
for possível, o que pode trazer dificuldades em aceitar responsabilidades.

O Preto: O preto geralmente é interpretado como uma coisa ruim, mas na


realidade a cor preta significa o inconsciente, aquilo em que não vemos. A
criança que usa o preto, transmite que tem confiança em si mesma, é uma criança
que tem facilidade em se adaptar a situações imprevistas.
O preto também pode passar uma mensagem ambígua, ou até nefasta, o que
nesse caso a criança, estaria dissimulando os seus pensamentos, guardando
alguns segredos próprios, como uma forma de autoproteção. Quando o preto é
usado com o azul, a criança pode ser depressiva e se sentir derrotada.

9.1. O Desenho de Apenas uma Cor

Os desenhos de uma cor só, demonstra preguiça ou falta de motivação, que talvez
tenha sido causado por alguém, que tenha obrigado a criança a sentar e desenhar,
para ter tranquilidade e não a incomode.

Os desenhos com apenas uma cor, transmite uma mensagem clara. Esse tipo de
interpretação não há equivoco, é como se a criança não quisesse esconder nada,
ela quer ser descoberta e compreendida. A criança em seu desenho capricha nos
outros elementos, como os traços e formas.

Mas é bom lembrar que na primeira fase, é normal a criança usar apenas uma cor
no seu desenho, mas posteriormente, vai aparecer o desejo de acrescentar mais
cores, e um valor ao tema.

10. Componentes do Desenho

A Casa: A casa é uma das coisas mais desenhadas pelas crianças, e na hora de
avaliar o desenho, deve se levar em conta a sua orientação, tamanho, pressão,
cores, etc. O tamanho da casa também é sempre importante, se a casa for muito
grande revela que a criança, está em uma fase mais emotiva que racional. A casa
muito pequena revela que a criança, está em um estado anímico mais
introspectivo, onde talvez ela estará delineando algumas perguntas.

Outro componente que se deve avaliar é a porta, por exemplo, uma porta pequena
mostrar que a criança, tem uma certa dificuldade em convidar as pessoas para sua
casa, é uma criança seletiva para amigos, e não gosta que lhe fazem muitas
perguntas. Enquanto a criança que desenha a porta grande, gosta de receber
pessoas em casa, é uma criança em que a vida é sempre uma festa.
Figuras Humanas: Na maioria das vezes a figura humana, representa a própria
criança, ou as pessoas ao seu redor, e os traços que mais se deve observar são o
rosto, os braços e os pés.

Os olhos que no desenho são grandes e redondos, mostra que a criança é curiosa,
mas em alguns casos isso pode significar medo. Os olhos pequenos dizem que a
criança, prefere não ver o que está acontecendo ao seu redor.

A falta da boca revela que a criança prefere ficar calada, o que vai mostrar o
motivo, vai ser o restante do desenho. Uma boca acentuada pela abertura e pela
cor, mostra que a criança fala tudo o que pensa. Se no desenho a figura estiver
sem mão, indica que a criança se sente incapaz de dominar a situação em que
vive. Se não tiver pés, ela busca uma estabilidade.

Quando a criança desenha os braços para cima, significa que ela quer ser ouvida.
Se os braços são caídos e pregados ao corpo, pode ser que a criança está
passando por um momento, em que não quer contato social, ao contrário dos
braços na horizontal e abertos, que significam uma certa necessidade de interagir.

O Sol: O sol se for desenhado do lado esquerdo do papel, pode ser a


representação da influência da mãe na vida da criança. Quanto mais forte for os
seus raios, há mais perigo de que a mãe queira impor a sua vontade em controlar
tudo.

O sol desenhado à direita do papel, mostra a percepção da criança com o pai. Os


raios muito radiantes, pode indicar uma certa violência verbal ou física por parte
do pai, mas o sol sem raios, mostra uma perda do entusiasmo.

Quando o sol estiver no centro do papel, ele representa a própria criança, e nesse
caso, a criança quer ser independente, e acredita também, que tem uma
responsabilidade pela sua mãe e seu pai.

A Lua: O desenho da lua está ligado com a doçura, adaptação e intuição. A


criança que desenha uma lua crescente no centro do papel, é uma excessivamente
sonhadora. Geralmente quando a criança desenha uma lua totalmente redonda, se
está diante de uma criança que é agradável, e que detesta ser vigiada.
As Nuvens: A criança que desenha nuvens, é sensível ao ambiente paterno ou
social, a criança mostra que é consciente de que sua vida, contem momentos bons
e ruins. A cor utilizada que vai possibilitar a sua interpretação.

A Árvore: A análise do desenho se divide em três partes: a base e raízes, altura e


espessura, e os ramos e folhagem. A base do tronco se refere a energia física da
criança, e ao seu tipo de estabilidade que lhe traz o meio-ambiente.

Se o tronco for mais amplo, mais firme estará a criança, o que será mais fácil
para ela se carregar de energia. A criança que desenha o tronco com a base mais
estreita, e não pressiona muito o lápis, é uma criança de saúde frágil.

A altura e espessura do tronco indica, a atitude e comportamento da criança, ela


se assemelha ao tronco da árvore que desenha, transporta a sua percepção, e nos
indica o local que está socialmente.

Os ramos e as folhas mostram a imaginação e a criatividade da criança. O


desenho em que a árvore não tem folhas e poucos galhos, pode ser que a criança
esteja triste ou talvez sem motivação. Quando a folhagem é abundante, indica
que a criança tem muitas ideias e projetos.

As Flores: A criança que desenha flores quer agradar, mas se fizer de maneira
repetitiva, pode demonstrar que precisa de uma certa segurança, e talvez o seu
ego precisa ser um pouco alimentado.

O Arco-Íris: O arco-íris simboliza a paz, harmonia, e representa a proteção. Se a


criança o sempre desenha, mostra que sofreu tormentas no passado, e que sem
dúvida não quer voltar a vivê-las.

11. Arte no Cotidiano

A arte envolve muitas coisas, e está presente em vários lugares e coisas, e muitas
vezes nem percebemos, mas se chegar a analisar bem o elemento em questão, vai
acabar percebendo a arte presente.

Com o tempo a arte sofreu mudanças com o seu modo e estilo de fazer, desde as
pinturas rupestres até a arte contemporânea. As pessoas mudaram e suas
percepções também, hoje em dia a arte é bem mais livre, e está mais presente em
nossas vidas.

Em coisas comuns do dia a dia, ela está presente como por exemplo, na dança
nos movimentos dos dançarinos e no figurino, no teatro na composição do
cenário e expressões dos atores, no design das novas tecnologias, em roupas, nas
letras das músicas e a capa de seus álbuns, em comidas como as de restaurantes,
em esportes como a ginastica rítmica, etc.

A arte tem o poder de transmitir as emoções, mostrar uma personalidade, ela


consegue fazer com que as pessoas se identifiquem, e é por isso que ela é
bastante consumida. Muitas vezes as pessoas compram uma coisa, sem saber
exatamente que é arte, compram apenas pela emoção causada. Outras são
apreciadoras de arte, e fazem coleção, desde miniatura a objetos gigantes, o mais
comum são quadros de pintores famosos, e são dispostas a pagar o preço que for
necessário.

Hoje em dia também cresce o seu mercado de trabalho, e por conta disso muitas
pessoas optam por fazer uma especialização em arte, mas mesmo que não esteja
ligado diretamente à área, existem profissões que misturam um pouco de arte em
suas disciplinas. Cada vez mais as pessoas estão se interessando em arte, e
utilizam ela de melhor maneira possível, de um jeito único e especial,
expandindo ainda mais o espaço da arte no mundo.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho percebeu-se que o desenho é uma ferramenta para aquisição do


conhecimento. O estudo à respeito tem grande importância para o
desenvolvimento da criança.

Através das artes podemos decifrar segredos e ler e escrever o mundo. E essa que
é a leitura mais importante para o desenvolvimento cognitivo. E não podemos
chegar a esta conclusão sem fazer uma conexão com o interior e com o mundo ao
seu redor.
Com a composição de todos esses elementos no desenho, analisados e
interpretados, mostram como a criança é, pelo que ela desenhou, e com a junção
deles se pode compreender melhor a criança, e esse método de análise do
desenho é bastante comum, porque assim a criança não sofre nenhum tipo de
“trauma”, e nem se pergunta porque estão lhe fazendo muitas perguntas ou até
mesmo testes, ela apenas tem que fazer um desenho, e com isso resta apenas
analisa-lo.

Entender um pouco do desenho através da psicologia nos levou a conhecer um


pouco do que alguns estudiosos pensam sobre os desenhos, e cada um interpreta
da sua forma. Como Piaget, Vygotsky, Luquet, Derdyk e Bédard entre outros,
nos fazem compreender melhor os desenhos e os sentimentos das crianças. Pois
um rabisco tem seu valor e que nas cores e o modo de desenhar, a criança tem um
propósito de deixar sua marca e isso torna a arte muito importante para a criança,
pois através dela podemos ter um contato maior com o seu sentimento, e para ela
o desenho é o inicio de tudo em sua vida.

13. REFERÊNCIAS

BÉRDARD, NICOLE. Como interpretar os desenhos das crianças. 1.ed. São


Paulo: Isis, 2013.

DERDYK, EDITH. Formas de pensar o desenho: O desenvolvimento do


grafismo infantil. São Paulo: Scipione, 1993.

DERDYK, EDITH. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1993.

FERREIRA, S. Imaginação e linguagem no desenho da criança. Campinas:


Papirus, 2001.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

PILLAR, A. D. P. Desenho e construção de conhecimento na criança. Porto


Alegre: Artes Médicas, 1986.

SALVADOR, A. Conhecer a criança através do desenho. Porto: Porto Editora,


1999.
MOREIRA, ANGÉLICA ALBANO. O espaço do desenho: a educação. 13.ed.
São Paulo: Editora Loyola, 2009.

LUQUET. G. H. Arte infantil. Lisboa: Companhia Editora do Minho, 1969.

PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1969.

PIAGET, J. A formação do símbolo da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

VYGOTSKI, LEVY. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:


Martins Fontes, 2001.

Publicado por: Selma Aparecida Rosa Cardoso

Você também pode gostar